Gordura no fígado: sintomas e como tratar

A gordura no fígado (ou esteatose hepática) é uma condição silenciosa, ou seja, que não dá muitos sinais de que esteja ocorrendo. Por isso, seus riscos são ainda maiores, já que só são percebidos em estágios avançados.

Condição que atinge 18% dos brasileiros e 30% da população mundial, pode levar a complicações graves, inclusive com risco à vida, caso não seja tratado a tempo.

Veja a seguir o que é esse problema, suas causas, riscos, tratamentos e como se proteger. Boa leitura!

Afinal, o que é gordura no fígado?

A “gordura no fígado”, também conhecida como esteatose hepática, refere-se à acumulação excessiva de gordura nas células do fígado. 

Em condições normais, o fígado armazena pequenas quantidades de gordura. No entanto, quando há um acúmulo significativo de gordura, a função hepática pode ser afetada. 

A esteatose hepática é classificada em dois tipos: esteatose hepática não alcoólica (NAFLD) e esteatose hepática alcoólica (ASH), dependendo da presença ou não de consumo excessivo de álcool como fator contribuinte. 

Este problema é considerado uma condição hepática comum e pode variar em gravidade, desde formas simples até casos mais avançados que podem levar a complicações mais sérias.

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Por que esse problema surge?

A esteatose hepática, ou acúmulo de gordura no fígado, pode surgir por diversas razões, e sua causa exata pode variar entre os indivíduos. Algumas das principais razões para o desenvolvimento desse problema incluem:

✅ Consumo excessivo de álcool: O consumo crônico e excessivo de álcool é uma das principais causas de esteatose hepática. O álcool pode levar ao acúmulo de gordura no fígado, causando inflamação e danos hepáticos.

✅ Esteatose hepática não alcoólica: Esta forma de esteatose hepática ocorre em pessoas que não consomem álcool em excesso. Fatores como obesidade, resistência à insulina, diabetes tipo 2, dietas ricas em gordura e estilo de vida sedentário são associados ao desenvolvimento da esteatose hepática não alcoólica.

✅ Obesidade: O excesso de peso, especialmente quando há acúmulo de gordura na região abdominal, está fortemente associado à esteatose hepática. A obesidade contribui para a resistência à insulina, o que pode levar ao acúmulo de gordura no fígado.

✅ Resistência à insulina: A resistência à insulina, uma condição em que as células não respondem eficientemente à insulina, pode resultar em um aumento da produção e liberação de gorduras pelo fígado, contribuindo para a esteatose hepática.

✅ Diabetes tipo 2: O diabetes tipo 2, frequentemente associado à resistência à insulina, é um fator de risco para o desenvolvimento da esteatose hepática.

✅ Síndrome metabólica: A esteatose hepática muitas vezes faz parte da síndrome metabólica, uma condição que inclui obesidade abdominal, resistência à insulina, hipertensão arterial e níveis elevados de triglicerídeos.

✅ Rápida perda de peso: Perder peso rapidamente, seja por meio de dietas extremas ou cirurgia bariátrica, pode desencadear a liberação de gordura do tecido adiposo, sobrecarregando o fígado.

✅ Outras causas: Algumas condições médicas, como hepatite C, certos medicamentos, desnutrição e distúrbios genéticos, também podem contribuir para a esteatose hepática.

É importante notar que a esteatose hepática pode ser assintomática em suas fases iniciais, sendo muitas vezes descoberta durante exames de rotina. 

Veja também: Doença arterial coronariana (DAC): o que é, sintomas, causas e diagnósticos!

Quais os seus riscos?

A esteatose hepática, quando não tratada ou controlada, pode apresentar riscos significativos para a saúde. Alguns dos principais riscos e complicações associados a este problema incluem:

Inflamação hepática

Em alguns casos, a esteatose hepática pode progredir para uma forma mais grave chamada esteato-hepatite não alcoólica (NASH), caracterizada por inflamação no fígado. A inflamação pode levar a danos mais graves ao órgão.

Cirrose hepática

A progressão contínua da inflamação e danos ao fígado pode resultar em cirrose hepática, uma condição em que o tecido hepático normal é substituído por tecido cicatricial. A cirrose é irreversível e pode levar à falência hepática.

Câncer de fígado

A cirrose hepática aumenta o risco de desenvolver câncer de fígado (carcinoma hepatocelular).

Doença cardiovascular

A esteatose hepática está frequentemente associada a fatores de risco cardiovascular, como obesidade, diabetes tipo 2 e dislipidemia, aumentando a probabilidade de doenças cardíacas.

Complicações metabólicas

A esteatose hepática está ligada à resistência à insulina, o que pode contribuir para o desenvolvimento ou agravamento de diabetes tipo 2.

Síndrome metabólica

A presença de esteatose hepática é frequentemente um componente da síndrome metabólica, uma condição que envolve uma combinação de fatores de risco cardiovascular e metabólico.

Insuficiência hepática

Em casos extremos, a esteatose hepática avançada pode levar à insuficiência hepática, uma condição séria que requer intervenção médica urgente.

Eventos cardiovasculares

Pessoas com esteatose hepática têm um risco aumentado de eventos cardiovasculares, como ataques cardíacos e derrames.

Mortalidade geral aumentada

A presença de complicações hepáticas e condições associadas pode resultar em uma maior taxa de mortalidade.

É crucial reconhecer e gerenciar a esteatose hepática, especialmente em suas fases iniciais, para prevenir a progressão para condições mais graves.

Como tratar gordura no fígado?

O tratamento da esteatose hepática geralmente envolve uma abordagem multifacetada, visando controlar os fatores de risco, melhorar a saúde hepática e prevenir complicações. Aqui estão algumas estratégias comuns de tratamento:

Estilo de vida saudável

Adotar uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras. Reduzir a ingestão de gorduras saturadas e evitar alimentos processados e ricos em açúcares.

Além disso, incorporar atividade física regular, como caminhadas, corridas, natação ou outros exercícios aeróbicos, para promover a perda de peso e melhorar a saúde geral.

Perda de peso gradual

Uma perda de peso gradual, se necessário, pode reduzir a acumulação de gordura no fígado e melhorar a sensibilidade à insulina. No entanto, é importante que esse processo de perda de peso seja conduzido com auxílio profissional e feito de forma equilibrada, sem processos agressivos.

Controle de outras condições

Como dito acima, a gordura no fígado pode ser resultado de outros problemas de saúde. Por isso, tratar e controlar condições relacionadas, como diabetes tipo 2, resistência à insulina e síndrome metabólica pode ser necessário.

Evitar o consumo de álcool

Caso a esteatose hepática esteja relacionada ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas, a abstinência passa a ser uma medida fundamental para prevenir danos hepáticos adicionais.

Medicamentos

Em casos específicos, o médico pode prescrever medicamentos para ajudar a controlar a esteatose hepática. Isso inclui medicamentos para diabetes, controle de lipídios e antioxidantes.

Intervenções endoscópicas ou cirúrgicas

Em casos mais avançados, quando há complicações como cirrose, o médico pode considerar intervenções endoscópicas ou cirúrgicas, como transplante de fígado.

Monitoramento regular

Realizar exames médicos regulares para monitorar a função hepática e outros fatores de risco cardiovascular é um dos cuidados indispensáveis nesses casos, já que o fígado tem a característica de ser um órgão “silencioso” e não dar sinais claros, tornando-se indispensável o acompanhamento médico com consultas e exames.

É importante destacar que o tratamento é personalizado, com base na gravidade da esteatose hepática, presença de complicações e fatores de risco individuais. A abordagem mais eficaz muitas vezes envolve mudanças sustentáveis no estilo de vida e uma colaboração contínua com profissionais de saúde. 

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Dor no pescoço e problemas nas carótidas: existe relação?

As artérias carótidas são vasos sanguíneos fundamentais para o bom funcionamento do cérebro. Por isso, problemas nessas estruturas podem gerar riscos graves, inclusive com ameaça à vida.

Pela sua localização, é comum a dúvida de se existe relação entre dor no pescoço e problemas nas carótidas.

A seguir nós esclarecemos essa dúvida e trazemos dicas sobre como reduzir os riscos de problemas nessa região. Acompanhe!

O que são as carótidas?

As carótidas são um par de grandes artérias localizadas no pescoço, uma de cada lado, que desempenham um papel crucial no fornecimento de sangue para o cérebro.

Elas são responsáveis por transportar o sangue rico em oxigênio e nutrientes da parte superior do corpo para o cérebro, permitindo o suprimento vital para as funções cerebrais. 

Essas artérias originam-se na base do pescoço, onde se ramificam a partir da aorta, a principal artéria do corpo que transporta sangue do coração para o resto do organismo.

O trajeto das artérias carótidas é geralmente dividido em três segmentos principais:

Artérias carótidas comuns (direita e esquerda) – Porção inicial da carótida, localizada no pescoço, e se divide posteriormente em duas ramificações: a artéria carótida interna e a artéria carótida externa.

✅ Artérias carótidas internas (direita e esquerda) – São responsáveis por fornecer sangue ao cérebro. Ela percorre um caminho mais direto em direção ao crânio e fornece sangue para as estruturas cerebrais.

✅ Artérias carótidas externas (direita e esquerda) – Fornecem sangue para as estruturas fora do crânio, incluindo os tecidos do pescoço, o rosto e o couro cabeludo.

Essas artérias são vitais para o adequado funcionamento do cérebro, uma vez que o órgão é altamente dependente de um suprimento sanguíneo contínuo para receber oxigênio e nutrientes essenciais. 

Qualquer redução significativa ou obstrução no fluxo sanguíneo para o cérebro, como pode ocorrer em casos de estreitamento (estenose) ou bloqueio (oclusão) das artérias carótidas, pode levar a sérios problemas de saúde, como acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico. 

Portanto, a saúde e a função adequada das carótidas são essenciais para a saúde geral do sistema vascular e para a prevenção de eventos cerebrovasculares.

Dor no pescoço e problemas nas carótidas: existe relação?

Sim, dores no pescoço podem estar relacionadas a problemas nas artérias carótidas, embora as causas da dor no pescoço sejam variadas e nem sempre relacionadas diretamente a questões vasculares. 

Confira, a seguir, alguns cenários em que as dores no pescoço podem estar relacionadas às artérias carótidas:

Estenose carotídea

A estenose carotídea refere-se ao estreitamento das artérias carótidas, devido ao acúmulo de placas de gordura (aterosclerose). Em alguns casos, isso pode levar à redução do fluxo sanguíneo para o cérebro. Quando ocorre estenose significativa, pode haver dor no pescoço, especialmente durante a realização de atividades que exigem um aumento no fluxo sanguíneo, como virar a cabeça.

Angina carotídea

A angina carotídea é uma condição na qual a pessoa sente dor no pescoço devido à diminuição temporária do fluxo sanguíneo para o cérebro. Isso pode ocorrer durante certas atividades que aumentam a demanda de oxigênio para o cérebro, resultando em dor.

Dissecção da artéria carótida

A dissecção da artéria carótida é uma condição na qual há uma separação das camadas da parede arterial. Isso pode causar dor súbita e intensa no pescoço. Embora nem sempre seja causada por aterosclerose, a dissecção pode afetar as artérias carótidas.

Espasmo da artéria carótida

Espasmos nas artérias carótidas podem ocorrer, levando a uma redução temporária do fluxo sanguíneo. Isso pode causar dor no pescoço e na área ao redor.

É crucial notar que nem toda dor no pescoço está relacionada às artérias carótidas. Lesões musculares, hérnias de disco, tensão muscular e outras condições podem causar dores no pescoço de origem não vascular.

Se alguém experimentar dores no pescoço persistentes, especialmente se houver outros sintomas preocupantes, como tontura, alterações na visão ou fala, é essencial procurar atendimento médico imediatamente. 

Veja também: Falta de Ar: O que pode ser e como aliviar?

O que fazer para se prevenir?

Para prevenir problemas nas artérias carótidas e promover a saúde vascular em geral, é possível adotar várias medidas de estilo de vida. Aqui estão algumas recomendações:

Alimentação saudável

Mantenha uma dieta balanceada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Reduza o consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas e trans.

Controle do peso

Mantenha um peso corporal saudável para reduzir o risco de desenvolver condições que possam afetar as artérias, como aterosclerose.

Atividade física regular

Pratique exercícios regularmente para promover a saúde cardiovascular. Atividades como caminhada, corrida, natação e ciclismo são benéficas.

Controle da pressão arterial

Mantenha a pressão arterial sob controle, pois a hipertensão é um fator de risco significativo para problemas vasculares.

Controle do colesterol

Monitore os níveis de colesterol e triglicerídeos. Mantenha níveis saudáveis por meio de uma dieta adequada, exercícios e, se necessário, medicação sob orientação médica.

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Evitar o tabagismo

Não fume e evite a exposição ao tabagismo passivo. O tabagismo é um importante fator de risco para aterosclerose.

Moderação no consumo de álcool

Se consumir álcool, faça-o com moderação. O consumo excessivo pode aumentar o risco de hipertensão e outros problemas vasculares.

Controle do açúcar no sangue

Mantenha os níveis de glicose no sangue sob controle, especialmente se tiver diabetes. O diabetes mal controlado pode aumentar o risco de aterosclerose.

Gerenciamento do estresse

Adote técnicas de gerenciamento do estresse, como meditação, ioga ou atividades relaxantes, para reduzir a resposta do corpo ao estresse, que pode afetar negativamente as artérias.

Consulta médica regular

Faça check-ups regulares e consulte um profissional de saúde para monitorar fatores de risco e discutir estratégias preventivas.

Evitar estilo de vida sedentário

Evite um estilo de vida sedentário. Levante-se regularmente, alongue-se e movimente-se para promover a circulação sanguínea.

Sono adequado

Mantenha um padrão de sono adequado. A privação de sono pode contribuir para problemas de saúde, incluindo a saúde vascular.

Adotar essas práticas saudáveis pode contribuir significativamente para a prevenção de problemas nas artérias carótidas e promover a saúde geral do sistema vascular. 

É importante discutir qualquer preocupação com a saúde vascular com um profissional de saúde, que pode realizar avaliações e oferecer orientações personalizadas com base nas necessidades individuais.

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Tontura: o que pode ser? Como tratar?

Sintoma que, na maioria das vezes, não significa nada preocupante, a tontura também pode ser algo preocupante, a depender de suas características.

Como se trata de um quadro que pode ter inúmeras causas, uma avaliação médica cuidadosa geralmente é necessária para definir a causa e consequentemente o melhor tratamento.

Logo abaixo você vai conhecer quando uma tontura é algo preocupante, os principais fatores responsáveis e saber o que pode ser feito para resolver.

Siga a leitura!

Quando a tontura é preocupante?

A tontura ocasional é algo comum e muitas vezes não é motivo de preocupação, podendo ser causada por fatores benignos, como desidratação, mudanças na pressão arterial ou mesmo movimentos bruscos, como levantar-se rapidamente.

No entanto, existem situações em que a tontura pode ser um sintoma de um problema mais sério e exigir atenção médica imediata. Aqui estão alguns sinais de que a tontura pode ser algo preocupante:

Tontura repentina e grave

Se você experimentar uma tontura súbita e intensa, especialmente se for acompanhada por outros sintomas como dor no peito, falta de ar ou confusão, pode ser um sinal de uma condição médica grave, como um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral.

Tontura associada a lesões na cabeça

Se a tontura for consequência de algum trauma na cabeça, mesmo que aparentemente menor, é crucial procurar atendimento médico imediatamente, pois pode ser indicativo de uma lesão cerebral traumática.

Tontura persistente ou recorrente

Se a tontura persistir ou ocorrer regularmente, independentemente da posição ou atividade, pode ser um sinal de problemas de equilíbrio, distúrbios neurológicos ou outros problemas de saúde subjacentes.

Tontura em pessoas idosas

Em idosos, a tontura pode ser um sinal de queda iminente. Idosos que experimentam tontura, especialmente se estiver associada a fraqueza ou instabilidade, devem buscar avaliação médica.

Tontura com perda de consciência

Se a tontura for acompanhada por perda de consciência, convulsões ou outros sintomas neurológicos, isso pode indicar uma condição séria, como epilepsia ou distúrbios neurológicos.

Tontura associada outros problemas

Tontura associada a problemas cardíacos, como arritmias, ou a distúrbios vasculares, como aterosclerose, pode indicar uma condição médica que requer atenção urgente.

Tontura com zumbido

Caso o quadro de tontura esteja acompanhado de zumbido nos ouvidos ou a perda súbita de audição, pode indicar problemas no sistema auditivo ou outros problemas médicos.

Se você experimentar tontura com algum desses sintomas ou se sentir preocupado com a gravidade do seu quadro, é essencial procurar atendimento médico. Um profissional de saúde pode realizar uma avaliação completa, incluindo exames e testes, para determinar a causa da tontura e recomendar o tratamento apropriado.

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Quais as possíveis causas?

A tontura pode ser causada por uma variedade de fatores, desde situações benignas até condições médicas mais sérias. Aqui estão algumas possíveis causas para a tontura:

✅ Desidratação – A falta de líquidos no corpo pode levar à redução do volume de sangue, afetando a pressão arterial e causando tontura.

✅ Hipoglicemia – Baixos níveis de glicose no sangue podem resultar em tontura, especialmente em pessoas com diabetes ou em jejum prolongado.

✅ Hipotensão ortostática – Mudanças rápidas na posição do corpo, como levantar-se rapidamente, podem causar queda temporária da pressão arterial, resultando em tontura.

✅ Labirintite – Inflamação no ouvido interno, conhecida como labirintite, pode causar tontura, vertigem e desequilíbrio.

✅ Infecções de ouvido – Infecções no ouvido, como otite média, podem afetar o equilíbrio e causar tontura.

✅ Enxaqueca – Algumas pessoas experimentam tontura como parte de uma enxaqueca, muitas vezes acompanhada de dor de cabeça.

✅ Problemas visuais – Distúrbios visuais, como presbiopia ou astigmatismo, podem contribuir para a sensação de tontura.

✅ Efeitos colaterais de medicamentos – Certos medicamentos, como anti-hipertensivos, antidepressivos e sedativos, podem causar tontura como efeito colateral.

✅ Ansiedade e estresse – Situações de ansiedade, estresse ou pânico podem desencadear tontura em algumas pessoas.

✅ Distúrbios neurológicos – Distúrbios neurológicos, como a doença de Menière ou neuropatia periférica, podem causar tontura.

✅ Problemas cardíacos – Distúrbios cardíacos, como arritmias, insuficiência cardíaca ou doença coronariana, podem resultar em tontura.

✅ Problemas de circulação – Problemas circulatórios, como trombose, embolia pulmonar ou aterosclerose, podem afetar o fluxo sanguíneo e causar tontura.

✅ Anemia – A falta de glóbulos vermelhos e, consequentemente, de oxigênio no corpo pode levar à tontura.

✅ Distúrbios metabólicos – Distúrbios metabólicos, como hipotireoidismo ou hipertireoidismo, também podem causar tontura.

Essas são apenas algumas das muitas possíveis causas de tontura. A avaliação médica é crucial para determinar a causa específica em cada caso, especialmente se a tontura for persistente, recorrente ou associada a outros sintomas preocupantes. 

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Como tratar?

O tratamento da tontura dependerá da causa identificada por meio da avaliação médica. Aqui estão alguns possíveis tratamentos, dependendo da origem do problema:

✅ Hidratação – Se a desidratação for a causa da tontura, a ingestão adequada de líquidos pode ser suficiente para aliviar os sintomas.

✅ Ajustes na dieta – No caso de hipoglicemia, ajustes na dieta, como comer refeições balanceadas e fazer lanches regulares, podem ajudar a manter os níveis de glicose estáveis.

✅ Medicamentos – Em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos para tratar condições subjacentes, como infecções do ouvido, distúrbios neurológicos ou ansiedade.

✅ Reabilitação vestibular – Para distúrbios do equilíbrio, como a labirintite, a reabilitação vestibular pode ser recomendada para melhorar a função do sistema vestibular.

✅ Fisioterapia – Em casos de tontura relacionada a problemas musculares ou posturais, a fisioterapia pode ser útil para melhorar a estabilidade e o equilíbrio.

✅ Tratamento da enxaqueca – Se a tontura estiver associada a enxaquecas, tratamentos específicos para enxaqueca, como medicamentos preventivos e analgésicos, podem ser indicados.

✅ Gestão do estresse e ansiedade – Técnicas de gestão do estresse, terapia cognitivo-comportamental e medicamentos ansiolíticos podem ser recomendados para tratar a tontura relacionada à ansiedade.

✅ Medicamentos para distúrbios circulatórios – Em casos de problemas circulatórios, medicamentos para melhorar a circulação sanguínea podem ser prescritos.

✅ Ajuste de medicamentos – Se a tontura for um efeito colateral de certos medicamentos, ajustes na dosagem ou mudanças na medicação podem ser considerados.

✅ Tratamento de distúrbios metabólicos – O tratamento de distúrbios metabólicos, como hipotireoidismo, pode envolver a administração de hormônios tireoidianos.

✅ Controle de problemas cardíacos – Em casos de tontura relacionada a distúrbios cardíacos, o tratamento será direcionado para a condição cardíaca específica, podendo incluir medicamentos, intervenções ou procedimentos cirúrgicos.

É crucial ressaltar que o tratamento específico dependerá da causa da tontura, e a orientação de um profissional de saúde é fundamental para determinar o plano de tratamento mais adequado para cada situação. 

Se você está experimentando tontura persistente ou preocupante, é aconselhável procurar por uma avaliação médica o quanto antes.

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Os riscos do diabetes para o coração

Você provavelmente já sabe o que é o diabetes e como ele está relacionado à alimentação, principalmente ao consumo de doces e carboidratos.

Mas você conhece (mesmo) os riscos do diabetes para o coração?

Neste conteúdo mostraremos todos os danos que esse problema pode causar à saúde em geral e, especialmente, ao sistema cardiovascular.

Confira!

Quais riscos o diabetes traz para a saúde?

O diabetes é uma condição crônica (sem cura), que ocorre quando o corpo não produz insulina suficiente ou não consegue utilizar a insulina de maneira eficaz. Esse problema pode levar a uma série de complicações e riscos para a saúde do corpo todo, como:

Doença renal (nefropatia diabética)

O diabetes é uma das principais causas de doença renal crônica. Uma das formas como isso ocorre é por prejudicar os glomérulos (grupo de finos vasos sanguíneos dos rins), que são responsáveis pela filtração. Com isso, substâncias nocivas permanecem no corpo, em vez de serem eliminadas, causando inúmeros problemas. 

Tudo isso pode levar à insuficiência renal e à necessidade de diálise ou transplante renal.

Retinopatia diabética

Danos e/ou obstrução dos vasos sanguíneos na retina podem resultar em retinopatia diabética, uma das principais causas de cegueira em adultos. Em resposta ao dano nos vasos sanguíneos, o corpo pode tentar compensar, formando novos vasos sanguíneos. No entanto, esses novos vasos são frágeis e propensos a sangramento, o que pode afetar a visão.

Neuropatia diabética

Danos nos nervos, devido ao diabetes, podem causar neuropatia diabética, levando a sintomas como dormência, formigamento e dor nas extremidades.

Problemas de circulação e feridas de difícil cicatrização

A má circulação sanguínea, associada ao diabetes, pode resultar em feridas que cicatrizam lentamente, aumentando o risco de infecções e complicações. 

A neuropatia e a má circulação podem contribuir para o desenvolvimento de úlceras nos pés (pé diabético), que podem levar a infecções graves e, em casos extremos, amputações de membros.

Complicações bucais

O diabetes aumenta o risco de problemas bucais, incluindo gengivite e periodontite.

Complicações na gravidez

Mulheres com diabetes têm maior probabilidade de complicações durante a gravidez, incluindo parto prematuro e problemas de saúde para o bebê.

Além de todas essas complicações, o diabetes traz riscos também para a saúde cardiovascular, como veremos a seguir.

Os riscos do diabetes para o coração?

O diabetes está fortemente associado a um aumento significativo no risco de doenças cardiovasculares, que incluem:

Doença arterial coronariana (DAC)

Pessoas com diabetes têm um risco aumentado de desenvolver doença arterial coronariana, que pode levar a angina (dor no peito) e aumenta significativamente o risco de ataques cardíacos. Saiba mais sobre DAC acessando este outro artigo.

Ataque cardíaco (infarto do miocárdio)

O diabetes é um fator de risco independente para ataques cardíacos. A presença de diabetes aumenta a probabilidade de um evento cardíaco agudo.

Saiba mais e conheça os principais sintomas do infarto neste outro conteúdo.

Acidente vascular cerebral (AVC)

O diabetes é um fator de risco significativo para acidente vascular cerebral, aumentando as chances de ocorrência de AVC isquêmico ou hemorrágico. 

Além dos danos causados pela doença às estruturas dos vasos sanguíneos cerebrais, pessoas com diabetes têm maior probabilidade de desenvolver aterosclerose, um processo em que placas de gordura se acumulam nas artérias

Isso pode levar à formação de coágulos sanguíneos, que podem bloquear o fluxo sanguíneo para o cérebro, desencadeando um AVC.

Dislipidemia

Pessoas com diabetes frequentemente apresentam dislipidemia, ou seja, níveis elevados de triglicerídeos e baixos níveis de HDL (colesterol bom), o que aumenta o risco cardiovascular.

Insuficiência cardíaca

O diabetes aumenta o risco de insuficiência cardíaca congestiva, uma condição em que o coração não consegue bombear sangue eficientemente para atender às necessidades do corpo.

Veja também: Falta de Ar: O que pode ser e como aliviar?

Diabetes: como se proteger?

No caso do diabetes tipo 1 – em que a pessoa já nasce com o problema – não há formas conhecidas de prevenção. Já no caso do diabetes tipo 2 – desenvolvido ao longo da vida – a adoção de um estilo de vida saudável e a gestão de fatores de risco são medidas muito importantes. Aqui estão algumas recomendações para se proteger do diabetes:

Alimentação saudável: Opte por uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Reduza o consumo de alimentos processados, açúcares adicionados e gorduras saturadas.

✅ Controle do peso: Manter um peso saudável é crucial para prevenir o diabetes tipo 2. A perda de peso, mesmo moderada, pode ter benefícios significativos.

Atividade física regular: A prática regular de exercícios ajuda a controlar o peso, melhorar a sensibilidade à insulina e manter níveis saudáveis de glicose no sangue. A Organização Mundial da Saúde recomenda 300 minutos de atividade física moderada ou 150 minutos de atividade física intensa por semana.

Monitoramento da glicose: Se você estiver em risco de diabetes, pode ser útil monitorar os níveis de glicose regularmente, conforme recomendado pelo seu médico.

Controle da pressão arterial: Mantenha a pressão arterial dentro dos limites saudáveis. A hipertensão arterial é um fator de risco para o diabetes e complicações relacionadas.

✅ Controle do colesterol: Mantenha os níveis de colesterol sob controle, incluindo LDL (colesterol ruim) e triglicerídeos. Consulte o médico regularmente para exames de sangue.

✅ Não fume: O tabagismo aumenta o risco de diabetes e complicações associadas. Parar de fumar beneficia não apenas a saúde geral, mas também reduz os riscos relacionados ao diabetes.

✅ Consumo moderado de álcool: Se optar por consumir álcool, faça-o com moderação. O consumo excessivo de álcool está associado a um maior risco de diabetes.

✅ Sono adequado: A falta de sono ou a má qualidade do sono podem afetar negativamente a sensibilidade à insulina. Mantenha um padrão de sono regular.

Além desses cuidados, para se proteger dos riscos do diabetes para o coração é fundamental manter uma frequência regular de consultas com cardiologista, acompanhada da realização de exames regulares.

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Somos especializados em acompanhamento cardiológico, dispondo de todos os recursos necessários para investigar e acompanhar a saúde do seu coração, além de contar com um time de profissionais altamente qualificados e atenciosos.

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Sedentarismo aumenta (mesmo) o risco de problemas no coração?

Sabemos que vários fatores influenciam a saúde do coração, desde tendências genéticas até hábitos do dia a dia.

Mas e quanto aos exercícios físicos? Será verdade mesmo que o sedentarismo aumenta o risco de problemas no coração, ou isso não tem tanto peso assim?

Logo abaixo você encontra a resposta a essa dúvida tão comum, além de dicas sobre como ter um coração saudável por toda a vida. 

Confira!

Afinal, sedentarismo aumenta o risco de problemas no coração?

Sim, o sedentarismo está associado a um aumento significativo no risco de problemas no coração. A falta de atividade física regular pode contribuir para diversos fatores de risco cardiovascular, impactando negativamente a saúde do coração. 

Aqui estão algumas razões pelas quais o sedentarismo aumenta o risco de problemas cardíacos:

Aumento do peso corporal

A falta de atividade física pode levar ao ganho de peso excessivo ou à dificuldade em manter um peso saudável. O excesso de peso está associado a um maior risco de doenças cardíacas, pois pode contribuir para o desenvolvimento de condições como hipertensão arterial e diabetes tipo 2.

Pressão arterial elevada

A atividade física regular ajuda a manter a pressão arterial em níveis saudáveis. A falta de exercício pode levar à hipertensão arterial, um fator de risco significativo para doenças cardiovasculares.

Níveis elevados de colesterol

A inatividade está relacionada a níveis mais baixos de colesterol HDL (colesterol “bom”) e a uma maior propensão ao acúmulo de colesterol LDL (colesterol “ruim”) nas artérias. Isso aumenta o risco de aterosclerose, uma condição em que as artérias ficam estreitas e endurecidas, prejudicando o fluxo sanguíneo.

Resistência à insulina

A atividade física ajuda a melhorar a sensibilidade à insulina, mas a falta dela pode contribuir para a resistência à insulina, um fator que pode desencadear o desenvolvimento de diabetes tipo 2, associado ao aumento do risco cardiovascular.

Inflamação crônica

A inatividade está associada a níveis mais elevados de inflamação no corpo. A inflamação crônica está ligada ao desenvolvimento de doenças cardíacas, uma vez que pode contribuir para o estreitamento das artérias e formação de placas.

Má saúde do coração

A atividade física regular fortalece o músculo cardíaco, melhora a circulação sanguínea e promove a eficiência cardíaca. A falta de exercício pode levar à má saúde cardíaca, aumentando a probabilidade de eventos cardiovasculares.

Estilo de vida global

O sedentarismo muitas vezes está associado a um estilo de vida global menos saudável, incluindo padrões alimentares inadequados e outros comportamentos prejudiciais à saúde.

Ao adotar um estilo de vida ativo, as pessoas podem reduzir significativamente o risco de problemas cardíacos, melhorando a saúde cardiovascular e gerenciando efetivamente os fatores de risco associados ao sedentarismo.

Quais os melhores exercícios para o coração?

Uma combinação de exercícios aeróbicos, treinamento de resistência e flexibilidade é geralmente recomendada para promover a saúde do coração. Aqui estão alguns dos melhores tipos de exercícios para proteger a saúde cardiovascular.

Entre as opções mais recomendadas pelos cardiologistas estão os exercícios aeróbicos ou cardiovasculares, como caminhadas rápidas, corrida ou corrida intervalada, ciclismo, natação e danças aeróbicas.

Outra categoria de exercícios são os treinamentos de resistência, como levantamento de pesos (musculação), que fortalecem os músculos e contribuem para a saúde óssea, e exercícios com o próprio peso corporal, como flexões, agachamentos e pranchas.

Finalmente, um tipo muito interessante de exercício físico para a saúde cardiovascular são os chamados HITs (exercícios intervalados de alta intensidade), que são aqueles que alternam períodos de exercício intenso e períodos de descanso.

Lembre-se de que a chave para uma saúde cardiovascular sustentável é a consistência.

A Organização Mundial da Saúde recomenda ao menos 150 minutos por semana de atividade física aeróbica moderada (30 minutos, cinco vezes por semana), combinados com exercícios de fortalecimento muscular em dois ou mais dias por semana. 

Antes de iniciar um novo programa de exercícios, é aconselhável consultar um profissional de saúde, como um cardiologista. Sobre o qual falaremos a seguir.

Veja também: Falta de Ar: O que pode ser e como aliviar?

O papel do cardiologista na saúde cardiovascular

O cardiologista desempenha um papel crucial na saúde do coração, sendo um médico especializado no diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças cardiovasculares. 

Aqui estão algumas das principais funções e contribuições de um cardiologista:

Diagnóstico preciso

O cardiologista realiza avaliações detalhadas para diagnosticar condições cardíacas, como doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, arritmias e valvulopatias. Isso pode envolver a interpretação de exames como eletrocardiogramas (ECG), ecocardiogramas, testes de estresse e monitoramento ambulatorial da pressão arterial.

Gestão de condições cardíacas crônicas

Pacientes com condições cardíacas crônicas, como hipertensão, diabetes e hiperlipidemia, podem receber cuidados especializados do cardiologista para gerenciar essas condições e prevenir complicações.

Planejamento e aconselhamento de tratamento

Com base no diagnóstico, o cardiologista desenvolve planos de tratamento personalizados. Isso pode envolver mudanças no estilo de vida, medicações, intervenções minimamente invasivas ou cirurgias cardíacas, dependendo da gravidade da condição.

Intervenções cardíacas

Cardiologistas intervencionistas realizam procedimentos minimamente invasivos, como angioplastia e colocação de stents, para desobstruir as artérias coronárias e restaurar o fluxo sanguíneo adequado ao coração.

Prevenção de doenças cardiovasculares

O cardiologista desempenha um papel fundamental na prevenção de doenças cardíacas, fornecendo orientações sobre hábitos de vida saudáveis, controle de fatores de risco (como pressão arterial, colesterol e diabetes) e aconselhamento sobre exercícios físicos.

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Por que a obesidade aumenta o risco de doenças cardiovasculares?

A obesidade é uma condição que oferece vários riscos – físicos e emocionais – para a pessoa, impactando praticamente todas as áreas da vida.

Um dos riscos mais comuns (e perigosos) é o aumento dos problemas relacionados ao coração e seus vasos.

A seguir você vai entender por que a obesidade aumenta o risco de doenças cardiovasculares e o que fazer para se proteger, além de dicas de como perder peso de forma saudável, sustentável e sem se colocar em perigo!

Os riscos da obesidade para a saúde geral

A obesidade pode ter uma ampla gama de impactos negativos na saúde, indo além dos problemas cardiovasculares (ou cardiopatias). Aqui estão alguns prejuízos associados à obesidade para a saúde geral, incluindo aspectos emocionais:

Diabetes tipo 2

A obesidade está fortemente ligada ao desenvolvimento de resistência à insulina e diabetes tipo 2, afetando o controle do açúcar no sangue e trazendo os inúmeros riscos que essa condição oferece.

Síndrome metabólica

A obesidade também contribui para a chamada síndrome metabólica, um conjunto de condições que incluem resistência à insulina, pressão arterial elevada, níveis lipídicos anormais e excesso de gordura abdominal.

Esteatose hepática (gordura no fígado)

O acúmulo de gordura no fígado, conhecido como esteatose hepática, é comum em pessoas com obesidade e pode levar a complicações graves no fígado, inclusive (em quadros avançados) à cirrose; condição incurável, que pode necessitar de transplante.

Problemas respiratórios

A obesidade pode causar ou agravar distúrbios respiratórios, como apneia do sono e dificuldades respiratórias.

Problemas articulares e musculares

O excesso de peso coloca uma carga adicional nas articulações, aumentando o risco de osteoartrite e outros problemas musculoesqueléticos.

Distúrbios menstruais e infertilidade

Nas mulheres, a obesidade pode afetar o ciclo menstrual regular e contribuir para problemas de fertilidade.

Problemas psicológicos e emocionais

A obesidade pode ter um impacto significativo na saúde mental, contribuindo para problemas como depressão, ansiedade e baixa autoestima. A estigmatização social associada à obesidade também pode influenciar negativamente a saúde emocional.

Complicações na gravidez

A obesidade durante a gravidez está associada a complicações, como diabetes gestacional, hipertensão e maior risco de complicações para a mãe e o bebê.

Aumento do risco de câncer

A obesidade tem sido associada a um maior risco de vários tipos de câncer, incluindo câncer de mama, cólon, útero, ovário e próstata.

Diminuição da qualidade de vida

A obesidade pode impactar negativamente a qualidade de vida devido à redução da mobilidade, dificuldades sociais, limitações físicas e outros fatores.

Problemas dermatológicos

A obesidade pode estar relacionada a problemas de pele, como atrito constante, infecções por fungos e outros distúrbios dermatológicos.

Problemas de saúde sexual

Além disso, também são comuns problemas como disfunção erétil em homens e distúrbios sexuais em mulheres.

Esses são apenas alguns exemplos dos muitos impactos negativos que a obesidade pode ter na saúde geral, destacando a importância da prevenção, do controle do peso e da promoção de hábitos de vida saudáveis. 

Por que obesidade aumenta o risco de doenças cardiovasculares?

Além dos problemas trazidos pela obesidade para a saúde geral, existem também os riscos específicos para a saúde cardiovascular, ou seja, os problemas relacionados ao coração e seus vasos.

Aqui estão algumas razões pelas quais a obesidade contribui para o aumento do risco de doenças cardiovasculares:

Pressão alta

A obesidade está frequentemente relacionada ao aumento da resistência à insulina, que pode levar à hipertensão arterial. O excesso de tecido adiposo também aumenta a produção de substâncias inflamatórias, afetando a regulação da pressão arterial.

Dislipidemia

Podem ocorrer também alterações nos níveis de lipídios no sangue, como aumento do colesterol total, do colesterol LDL (colesterol ruim) e dos triglicerídeos, bem como diminuição do colesterol HDL (colesterol bom). Essa combinação aumenta o risco de aterosclerose, um processo de acúmulo de placas nas artérias.

Inflamação crônica

O tecido adiposo em excesso libera substâncias inflamatórias, como citocinas e adipocinas, que promovem a inflamação crônica. A inflamação está diretamente envolvida no desenvolvimento e na progressão das doenças cardiovasculares.

Acúmulo de gordura visceral

A gordura visceral, que se acumula ao redor dos órgãos internos na cavidade abdominal, está fortemente associada a riscos cardiovasculares. Essa gordura libera ácidos graxos e outras substâncias que afetam negativamente o metabolismo e a função cardiovascular.

Apneia do sono

A obesidade é um fator de risco para a apneia do sono, uma condição em que a respiração é interrompida repetidamente durante o sono. A apneia do sono está associada a hipertensão e outros problemas cardiovasculares.

Atividade do sistema nervoso simpático aumentada

O sistema nervoso simpático, que regula a resposta de luta ou fuga, pode estar aumentado na obesidade. Isso pode levar a um aumento na frequência cardíaca, na pressão arterial e no estresse sobre o sistema cardiovascular.

Estresse oxidativo

O estresse oxidativo, causado pelo desequilíbrio entre a produção de radicais livres e a capacidade do corpo de neutralizá-los, é mais comum na obesidade. Esse estresse pode danificar as células arteriais e contribuir para a aterosclerose.

Portanto, a obesidade não apenas aumenta os fatores de risco individualmente, mas também interage de maneira complexa, criando um ambiente propício ao desenvolvimento e à progressão das doenças cardiovasculares. 

Veja também: Falta de Ar: O que pode ser e como aliviar?

Como perder peso com saúde?

Perder peso de maneira saudável e sustentável envolve a adoção de hábitos de vida equilibrados que promovam a perda de peso gradual e a manutenção a longo prazo. Aqui estão algumas sugestões:

✅ Consulte um profissional de saúde: Antes de iniciar qualquer programa de perda de peso, é fundamental consultar um médico (como cardiologista ou endocrinologista). Eles podem avaliar sua saúde geral, identificar quaisquer condições médicas subjacentes e fornecer orientações personalizadas.

✅ Estabeleça metas realistas: Defina metas de perda de peso realistas e alcançáveis. 

✅ Adote uma dieta equilibrada: Priorize uma dieta balanceada, rica em frutas, vegetais, proteínas magras, grãos integrais e gorduras saudáveis. Evite dietas extremas ou restritivas, pois podem ser difíceis de manter a longo prazo.

✅ Controle as porções: Esteja atento ao tamanho das porções para evitar o consumo excessivo de calorias. Use pratos menores, mastigue devagar e preste atenção aos sinais de saciedade.

✅ Aumente a atividade física: Incremente gradualmente a atividade física. Inclua exercícios aeróbicos, como caminhadas, ciclismo ou natação, e atividades de fortalecimento muscular. O objetivo é atingir pelo menos 150 minutos de atividade moderada por semana.

✅ Mantenha-se hidratado: Beba água regularmente ao longo do dia. Às vezes, a sensação de sede pode ser confundida com fome.

✅ Tenha um sono adequado: O sono adequado é crucial para a saúde e pode influenciar o peso. Estabeleça uma rotina de sono consistente e procure dormir de 7 a 9 horas por noite.

✅ Cuidado com certos alimentos: Reduza a ingestão de alimentos processados, fast food e alimentos ricos em açúcares adicionados. Opte por escolhas alimentares mais naturais e integrais.

✅ Registre alimentos e atividades: Manter um diário alimentar pode ajudar a aumentar a consciência sobre hábitos alimentares e a identificar áreas para melhoria. Anotar as atividades físicas também é útil. Hoje em dia, inclusive, existem diversos aplicativos de celular que ajudam a fazer isso.

✅ Busque apoio social: Compartilhe seus objetivos com amigos, familiares ou participe de grupos de apoio. O suporte social pode desempenhar um papel significativo na motivação e no sucesso a longo prazo.

✅ Seja paciente consigo mesmo: A perda de peso sustentável leva tempo. Seja paciente, celebre pequenas conquistas e concentre-se no progresso ao longo do tempo.

Lembre-se de que a chave para a perda de peso bem-sucedida é adotar mudanças realistas e sustentáveis no estilo de vida, em vez de depender de soluções rápidas. Um profissional de saúde – como cardiologista, endocrinologista e nutricionista – pode fornecer orientações personalizadas com base em suas necessidades e circunstâncias individuais.

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Endocrinologista: para que serve e quando buscar?

Um dos profissionais mais polivalentes da medicina, que trata diversos distúrbios, é também um dos menos conhecidos pelas pessoas em geral.

O endocrinologista atua desde questões relacionadas ao peso corporal, passando por questões hormonais e até problemas de crescimento.

A seguir você vai conhecer para que serve esse profissional e quando você deveria buscar sua ajuda. Confira!

Para que serve um endocrinologista?

O endocrinologista é um médico especializado em endocrinologia, uma área da medicina que se concentra no sistema endócrino, responsável pela produção e regulação de hormônios. 

O sistema endócrino abrange diversas glândulas endócrinas, como a tireoide, as suprarrenais, as paratireoides, o pâncreas e as glândulas reprodutivas, entre outras. O endocrinologista desempenha um papel crucial no diagnóstico, tratamento e gerenciamento de condições relacionadas ao desequilíbrio hormonal. 

Aqui estão algumas das suas atuações principais:

Distúrbios da tireoide

Diagnóstico e tratamento de condições como hipotireoidismo, hipertireoidismo, nódulos tireoidianos e doença de Hashimoto.

Diabetes mellitus

Gerenciamento de pacientes com diabetes, incluindo prescrição de medicamentos, orientação dietética e monitoramento da glicose.

Distúrbios das glândulas suprarrenais

Avaliação e tratamento de condições relacionadas às glândulas suprarrenais, como a síndrome de Cushing e a insuficiência adrenal.

Distúrbios do metabolismo lipídico

Abordagem de questões relacionadas ao colesterol, triglicerídeos e outros distúrbios metabólicos que podem afetar o sistema cardiovascular.

Distúrbios da glândula pituitária

Tratamento de condições que afetam a glândula pituitária, como acromegalia, hipopituitarismo e tumores hipofisários.

Distúrbios do crescimento

Avaliação e tratamento de problemas relacionados ao crescimento, especialmente em crianças.

Doenças osteometabólicas

Abordagem de condições como osteoporose e distúrbios do metabolismo ósseo.

Distúrbios do ciclo menstrual e infertilidade

Investigação e gerenciamento de irregularidades menstruais, síndrome dos ovários policísticos (SOP) e questões relacionadas à fertilidade.

Distúrbios endócrinos na gravidez

Acompanhamento de gestantes com condições endócrinas, como diabetes gestacional e distúrbios da tireoide.

Obesidade e metabolismo

Avaliação e orientação para pacientes com problemas de peso e distúrbios metabólicos associados.

Câncer endócrino

Diagnóstico e tratamento de tumores nas glândulas endócrinas, como o carcinoma da tireoide e feocromocitoma.

Avaliação de hormônios sexuais

Investigação e tratamento de desequilíbrios hormonais relacionados ao sistema reprodutivo, tanto em homens quanto em mulheres.

O trabalho do endocrinologista é abrangente e envolve uma variedade de condições que afetam o equilíbrio hormonal no corpo.

Quando é hora de buscar a ajuda desse profissional?

Buscar avaliação com um endocrinologista pode ser recomendado em diversas situações da vida, especialmente quando há suspeita de desequilíbrios hormonais ou condições relacionadas ao sistema endócrino. 

Muitas vezes, pacientes são encaminhados a um endocrinologista por médicos de outras especialidades, quando há suspeita de distúrbios endócrinos. O tratamento muitas vezes requer uma abordagem multidisciplinar, colaborando com outros profissionais de saúde para proporcionar o melhor cuidado ao paciente.

Aqui estão algumas situações que indicam a necessidade de uma avaliação com um endocrinologista:

✅ Se você experimentar sintomas como fadiga, ganho ou perda de peso inexplicável, alterações no humor, pele seca ou alterações na temperatura corporal, pode ser indicativo de problemas na tireoide.

✅ Pessoas com sintomas como sede excessiva, micção frequente, fome constante, visão embaçada ou feridas que cicatrizam lentamente podem precisar de avaliação para diabetes ou pré-diabetes.

✅ Mulheres que enfrentam irregularidades menstruais, como ciclos ausentes, muito frequentes ou muito intensos, podem procurar a avaliação de um endocrinologista.

✅ Casais que enfrentam dificuldades para conceber podem buscar avaliação hormonal para identificar possíveis causas de infertilidade.

✅ Mulheres com sintomas como acne, ganho de peso, períodos irregulares e excesso de pelos corporais podem ter SOP e se beneficiar da avaliação de um endocrinologista.

✅ Crianças que apresentam atraso no crescimento ou desenvolvimento podem ser encaminhadas a um endocrinologista para avaliação.

✅ Pessoas com histórico familiar de doenças cardiovasculares ou com níveis elevados de colesterol e triglicerídeos podem procurar um endocrinologista para avaliação e manejo.

✅ Pessoas com histórico pessoal ou familiar de câncer nas glândulas endócrinas podem procurar avaliação preventiva.

✅ Mulheres que estão passando pela menopausa e experimentam sintomas como fogachos, insônia e alterações de humor podem buscar avaliação endocrinológica.

✅ Indivíduos com obesidade ou problemas metabólicos relacionados, como resistência à insulina, podem ser encaminhados a um endocrinologista para orientação.

✅ Pessoas que apresentam distúrbios nos hormônios sexuais, como disfunção erétil em homens ou irregularidades no ciclo menstrual em mulheres, podem procurar a avaliação de um endocrinologista.

Se você suspeita de qualquer problema relacionado aos hormônios ou ao sistema endócrino, é aconselhável procurar orientação médica e, se necessário, ser encaminhado a um endocrinologista para uma avaliação mais especializada. 

A detecção precoce e o tratamento adequado podem melhorar significativamente a qualidade de vida e prevenir complicações futuras.

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Valvulopatia: o que é, sintomas, causas, diagnóstico e tratamentos

A valvulopatia é uma alteração cardíaca que pode ocorrer por diversos motivos, como traumas, acidentes, doenças, medicamentos ou até mesmo a pessoa já nascer com o problema.

Em alguns casos, podem não apresentar qualquer sintoma e até passarem despercebidas. Já em outros, podem representar problemas graves e trazer grandes riscos.

Neste conteúdo você vai entender o que é uma valvulopatia, quais os seus sintomas típicos, suas causas e saber como diagnosticar e tratar!

O que é uma valvulopatia?

O que é uma valvulopatia?

Valvulopatia é um termo médico que se refere a qualquer doença ou disfunção das válvulas do coração. Mas para entender isso bem, é importante saber que o coração possui quatro válvulas principais, que desempenham um papel crucial no bombeamento eficaz do sangue pelo corpo. Essas válvulas são:

✅ Válvula mitral: localizada entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo.

✅ Válvula aórtica: situada entre o ventrículo esquerdo e a artéria aorta, que transporta o sangue oxigenado para o corpo.

✅ Válvula tricúspide: localizada entre o átrio direito e o ventrículo direito.

✅ Válvula pulmonar: situada entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar, que leva o sangue desoxigenado para os pulmões.

Uma valvulopatia ocorre quando uma ou mais dessas válvulas não funcionam corretamente. Isso pode acontecer de várias maneiras, incluindo:

✅ Estenose valvar: ocorre quando a válvula se estreita, dificultando o fluxo sanguíneo através dela. Isso coloca uma carga adicional no coração, pois ele precisa bombear com mais força para superar a estenose.

✅ Insuficiência valvar: acontece quando a válvula não fecha adequadamente, permitindo que o sangue flua na direção oposta à normal. Isso resulta em vazamento de sangue e pode causar o enfraquecimento do coração.

Veja também

Cardiopatias: quais são, sintomas, causas e melhores exames!

Marcapasso: como funciona e quando é indicado?

Sintomas da valvulopatia?

Sintomas da valvulopatia?

Os sintomas de uma valvulopatia podem variar, a depender do tipo e da gravidade da disfunção valvar, bem como da capacidade do coração em compensar essa disfunção. 

Alguns pacientes podem não apresentar sintomas, especialmente nas fases iniciais da doença, enquanto outros podem experimentar uma série de sintomas, como:

✅ Falta de ar (dispneia): sintoma frequentemente observado, especialmente durante atividades físicas ou quando a pessoa se deita.

✅ Fadiga: muitas pessoas com valvulopatia relatam cansaço constante e falta de energia.

✅ Palpitações cardíacas: Isso pode ser percebido como batimentos cardíacos irregulares ou acelerados.

✅ Inchaço (edema): inchaço nos tornozelos, pés ou abdômen é um sintoma que pode ocorrer devido à acumulação de fluido.

✅ Dor no peito: algumas pessoas podem sentir dor no peito ou desconforto, particularmente durante atividade física.

✅ Tontura ou desmaios: isso pode ocorrer quando o coração não consegue bombear sangue adequadamente para o cérebro.

✅ Ritmo cardíaco irregular (arritmia): algumas valvulopatias podem causar arritmias.

É importante notar que a gravidade dos sintomas pode variar amplamente. Em alguns casos, a valvulopatia pode ser assintomática ou causar sintomas leves, enquanto em outros, os sintomas podem ser graves e impactar significativamente a qualidade de vida.

O que causa problema na válvula do coração?

O que causa uma valvulopatia?

As valvulopatias podem ser causadas por uma variedade de fatores, que podem estar relacionados a problemas congênitos (desde o nascimento), degeneração valvar relacionada à idade, infecções, doenças cardíacas prévias e outros fatores. As principais causas de valvulopatia incluem:

Degeneração valvar

O envelhecimento natural pode levar à degeneração das válvulas cardíacas. À medida que as válvulas envelhecem, podem ficar rígidas, espessas e menos flexíveis, o que pode resultar em estenose valvar ou insuficiência valvar.

Infecções

As infecções cardíacas, como a endocardite, podem danificar as válvulas cardíacas. A endocardite é uma infecção das válvulas cardíacas ou do revestimento interno do coração e pode causar cicatrizes e deformidades nas válvulas.

Febre reumática

A febre reumática é uma doença inflamatória que pode ocorrer após uma infecção por estreptococos não tratada. Ela pode danificar as válvulas cardíacas, especialmente a válvula mitral.

Congênitas

Algumas valvulopatias são congênitas, o que significa que uma pessoa nasce com uma válvula cardíaca anormal. Esses defeitos congênitos podem envolver válvulas com número incorreto de folhetos, válvulas anormalmente estreitas (estenose) ou válvulas que não se fecham adequadamente (insuficiência).

Lesões traumáticas

Traumas torácicos (como em um acidente de trânsito) ou traumas diretos no coração (como uma perfuração por arma de fogo) podem danificar as válvulas cardíacas.

Doenças cardíacas anteriores

Doenças cardíacas preexistentes, como doença cardíaca coronária ou cardiomiopatia, podem causar tensão adicional nas válvulas e levar ao desenvolvimento de valvulopatias.

Doenças do tecido conjuntivo

Alguns distúrbios do tecido conjuntivo, como a síndrome de Marfan e a síndrome de Ehlers-Danlos, podem afetar as válvulas cardíacas.

Radioterapia para o tórax

A exposição excessiva à radiação no tórax, geralmente como parte do tratamento do câncer, pode danificar as válvulas cardíacas.

Uso de drogas e substâncias tóxicas

Certas drogas ou mesmo medicamentos, como o uso prolongado de medicamentos para o tratamento da fenilcetonúria, podem afetar as válvulas cardíacas.

É importante notar que, em alguns casos, a causa da valvulopatia pode ser desconhecida. Independentemente da causa, o diagnóstico e tratamento adequados são essenciais para gerenciar essa condição, como veremos a seguir.

Valvulopatia: diagnóstico e tratamentos

O diagnóstico de uma valvulopatia envolve uma série de etapas, incluindo avaliação clínica, exames de imagem e testes cardíacos especializados. Os principais métodos de diagnóstico e tratamento de valvulopatias incluem:

Avaliação clínica

O médico coletará informações sobre os sintomas do paciente, histórico médico pessoal e familiar, bem como qualquer exposição prévia a doenças cardíacas, infecções ou cirurgias cardíacas.

Além disso, será feito exame físico, que pode incluir ausculta cardíaca para detectar sopros, verificação de inchaço, pressão arterial e outros sinais relacionados ao coração.

Exames de imagem

  • Ecocardiograma: o exame mais comum para diagnosticar valvulopatias. Um ecocardiograma usa ondas sonoras para criar imagens em tempo real do coração, permitindo a avaliação das válvulas e do fluxo sanguíneo.
  • Ecocardiograma transesofágico: em alguns casos, pode ser necessário um TEE para obter imagens mais detalhadas das válvulas cardíacas. Isso envolve a inserção de uma sonda esofágica para visualizar o coração.
  • Ressonância magnética cardíaca: a ressonância oferece imagens detalhadas do coração e das válvulas e é especialmente útil em casos complexos.
  • Tomografia computadorizada cardíaca: pode ser usada para avaliar as válvulas cardíacas, especialmente em combinação com outros exames.

Testes cardíacos especializados

  • Cateterismo cardíaco: procedimento invasivo, no qual um cateter é inserido nas artérias para medir as pressões dentro do coração e avaliar a gravidade da valvulopatia.
  • Avaliação do fluxo sanguíneo (doppler): testes com doppler podem ser usados para avaliar o fluxo sanguíneo através das válvulas e detectar estenoses ou regurgitações.

Já o tratamento de uma valvulopatia depende da gravidade da condição, dos sintomas e do tipo de valvulopatia. As opções de tratamento incluem:

  • Observação médica: se a valvulopatia for leve e não causar sintomas significativos, o médico pode optar por observar a condição e monitorá-la regularmente.
  • Medicamentos: alguns medicamentos, como diuréticos e betabloqueadores, podem ser prescritos para aliviar sintomas como edema e palpitações.
  • Cirurgia de reparo ou substituição valvar: se a valvulopatia for grave e ameaçar a saúde do paciente, pode ser necessária cirurgia. Durante a cirurgia, as válvulas podem ser reparadas (quando possível) ou substituídas por próteses artificiais.
  • Procedimentos minimamente invasivos: em alguns casos, procedimentos minimamente invasivos, como a valvuloplastia por balão ou o implante de válvulas cardíacas transcateter, podem ser uma opção.

O tratamento específico será determinado pelo médico, com base na avaliação do paciente e nos resultados dos exames. 

É fundamental que os pacientes com valvulopatia sigam o plano de tratamento recomendado e mantenham o acompanhamento médico regular para monitorar a evolução da condição. O tratamento adequado ajuda a controlar os sintomas, melhorar a qualidade de vida e prevenir complicações cardíacas.

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Suor excessivo é sinal de problema cardíaco?

O suor excessivo (ou hiperidrose) é um daqueles problemas que somente quem passa sabe os transtornos que provoca. Desde o constrangimento ao cumprimentar alguém até o risco de inutilizar documentos, ao tocá-los, por conta do excesso de suor nas mãos.

Porém uma dúvida muito recorrente é: suor excessivo é sinal de problema cardíaco?

Neste conteúdo vamos te explicar o que é, afinal, a hiperidrose, quais as suas causas, se existe relação com problemas cardíacos, além de trazer os melhores tratamentos!

O que define o suor em excesso?

Suor excessivo é sinal de problema cardíaco?

O suor excessivo (também conhecido como hiperidrose) é uma condição médica caracterizada pelo aumento anormal da transpiração, em relação ao necessário para a regulação da temperatura corporal. 

Pessoas com hiperidrose suam em excesso, independentemente da temperatura ambiente ou do nível de atividade física, e isso pode afetar significativamente sua qualidade de vida.

Existem duas formas principais de hiperidrose:

✅ Hiperidrose primária (essencial) – Este é o tipo mais comum de hiperidrose e não tem uma causa conhecida. A hiperidrose primária geralmente afeta áreas específicas do corpo, como as axilas, as mãos, os pés ou o rosto, e ocorre mesmo quando a pessoa não está experimentando calor, estresse ou ansiedade. Pode ser hereditária e muitas vezes começa na infância ou na adolescência.

✅ Hiperidrose secundária – Neste caso, a hiperidrose é causada por uma condição médica subjacente, como doença metabólica, distúrbio endócrino, menopausa, efeitos colaterais de medicamentos, entre outros. A hiperidrose secundária é geralmente mais generalizada no corpo e ocorre como resultado direto da condição subjacente.

Os sintomas da hiperidrose podem ser constrangedores e desconfortáveis, e podem afetar várias áreas da vida, incluindo a vida social e profissional. Pessoas com hiperidrose primária ou secundária podem experimentar suor excessivo nas axilas, nas mãos, nos pés, no rosto ou em outras partes do corpo.

Veja também:

Doença arterial coronariana (DAC): o que é, sintomas, causas e diagnósticos!

Marcapasso: como funciona e quando é indicado?

Suor excessivo é sinal de problema cardíaco?

A hiperidrose em si não é um sinal direto de um problema cardíaco. A hiperidrose é uma condição que envolve a produção excessiva de suor, geralmente devido a uma estimulação anormal das glândulas sudoríparas. 

No entanto, o suor excessivo pode ocorrer como uma resposta ao estresse ou à ansiedade, que podem afetar o sistema cardiovascular e o coração.

Em situações de estresse agudo ou ansiedade, o sistema nervoso simpático é ativado, o que pode levar a um aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial. O aumento da atividade do sistema nervoso simpático pode estimular as glândulas sudoríparas, causando sudorese excessiva em resposta a esses estados emocionais. No entanto, isso não significa necessariamente que a hiperidrose esteja diretamente relacionada a problemas cardíacos.

🚨É importante ressaltar que, se alguém está experimentando suor excessivo associado a outros sintomas preocupantes, como dor no peito, falta de ar, tontura ou outros sintomas cardíacos, é fundamental procurar atendimento médico imediatamente. Esses sintomas podem ser indicativos de problemas cardíacos graves, como um ataque cardíaco, e exigem avaliação e tratamento urgentes.

Em resumo, a hiperidrose em si não é um sinal direto de um problema cardíaco, mas o suor excessivo pode ser uma resposta a situações de estresse ou ansiedade que afetam o sistema cardiovascular. Se houver suspeita de um problema cardíaco, é importante buscar avaliação médica para um diagnóstico preciso e tratamento adequado.

Veja também: Falta de Ar: O que pode ser e como aliviar?

Suor excessivo e doença arterial coronariana: existe relação?

O suor excessivo em si não é um sintoma clássico da doença arterial coronariana (DAC), que envolve o estreitamento das artérias coronárias que fornecem sangue ao músculo cardíaco. Os sintomas mais comuns da DAC incluem dor no peito (angina), falta de ar, fadiga, palpitações e possivelmente desmaios.

No entanto, em casos raros, a sudorese excessiva, juntamente com outros sintomas, como dor no peito, pode ocorrer como parte de um quadro de angina instável. A angina instável é uma forma mais grave de angina que pode ser um sinal de que a DAC está progredindo e representando um risco aumentado de um evento cardiovascular agudo, como um infarto do miocárdio.

>>> Saiba mais: Doença arterial coronariana (DAC): o que é, sintomas, causas e diagnóstico! 

Como tratar esse problema?

O tratamento da hiperidrose, ou suor excessivo, pode variar de acordo com a gravidade dos sintomas e as preferências do paciente. Existem várias opções de tratamento disponíveis, incluindo:

Antitranspirantes fortes

Antitranspirantes contendo cloreto de alumínio são frequentemente a primeira linha de tratamento para a hiperidrose. Eles funcionam bloqueando temporariamente as glândulas sudoríparas e reduzindo a produção de suor. Os produtos de venda livre podem ser eficazes para casos leves a moderados, mas em casos mais graves, pode ser necessária uma fórmula prescrita por um médico.

Toxina botulínica

A injeção de toxina botulínica em áreas afetadas pode bloquear temporariamente os sinais nervosos que estimulam as glândulas sudoríparas a produzirem suor. Os efeitos podem durar vários meses, e o tratamento pode ser repetido conforme necessário.

Iontoforeses

A iontoforese é um procedimento no qual uma corrente elétrica fraca é usada para “fechar” temporariamente as glândulas sudoríparas. É frequentemente usado para tratar hiperidrose nas mãos e nos pés.

Cirurgia

Em casos graves e resistentes a outras opções de tratamento, a cirurgia pode ser uma opção. A simpatectomia torácica endoscópica é um procedimento em que os nervos simpáticos responsáveis pela estimulação das glândulas sudoríparas são cortados ou interrompidos. No entanto, a cirurgia é um último recurso devido aos riscos associados, incluindo complicações potenciais.

Medicamentos

Em casos graves, o médico pode prescrever medicamentos anticolinérgicos, que podem ajudar a reduzir a produção de suor. Esses medicamentos podem ter efeitos colaterais e são geralmente reservados para casos severos de hiperidrose.

Tratamento a laser

A terapia com laser pode ser usada para destruir as glândulas sudoríparas, reduzindo a produção de suor. No entanto, essa opção de tratamento não é amplamente utilizada e pode não ser adequada para todos os tipos de hiperidrose.

Terapia comportamental

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) pode ser usada para ajudar os pacientes a lidar com o estresse e a ansiedade associados à hiperidrose. A TCC pode ser útil como parte de um plano de tratamento abrangente.

A escolha do tratamento depende da gravidade da hiperidrose, das áreas afetadas e das preferências do paciente. É importante procurar orientação médica para avaliar a melhor abordagem de tratamento. O tratamento eficaz da hiperidrose pode melhorar significativamente a qualidade de vida das pessoas afetadas.

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Tornozelo inchado pode ser sinal de problema no coração?

Tornozelo inchado é um problema frequente, que pode estar ter diferentes causas, desde lesões ortopédicas a questões circulatórias.

Porém, uma dúvida comum é se tornozelo inchado pode ser sinal de problema de coração.

Neste artigo, vamos te mostrar as possíveis razões para o tornozelo inchado e explicar se esse sintoma pode ter relação com alguma questão cardíaca. Confira!

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Tornozelo inchado: o que pode ser?

O inchaço no tornozelo pode ser causado por uma variedade de razões, que podem ser resultado de condições médicas, lesões ou fatores externos. Alguns dos possíveis motivos para o tornozelo inchado incluem:

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Lesões traumáticas

Entorses (distensões dos ligamentos) e fraturas ósseas no tornozelo podem causar inchaço imediato devido à inflamação e ao acúmulo de fluido na área. Outras lesões traumáticas, como contusões, também podem resultar em inchaço.

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Tendinite

A inflamação dos tendões no tornozelo, conhecida como tendinite, pode causar inchaço, dor e dificuldade de movimento na articulação.

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Artrite

Algumas formas de artrite, como a artrite reumatoide ou a osteoartrite, podem afetar as articulações do tornozelo e causar inchaço e dor.

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Infecções

Infecções bacterianas ou virais podem causar inchaço no tornozelo, geralmente acompanhado de vermelhidão e calor na área.

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Trombose venosa profunda (TVP)

A TVP é um coágulo sanguíneo que se forma nas veias profundas das pernas. Isso pode causar inchaço, dor e vermelhidão no tornozelo e na perna afetados.

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Insuficiência venosa crônica

Esta condição ocorre quando as válvulas nas veias das pernas não funcionam corretamente, resultando em acúmulo de sangue (varizes) e inchaço nas pernas e tornozelos.

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Gravidez

O inchaço nas pernas e tornozelos é comum durante a gravidez devido às mudanças hormonais e ao aumento da pressão sobre as veias das pernas.

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Excesso de peso

O peso corporal excessivo pode colocar pressão adicional nas articulações do tornozelo, levando ao inchaço.

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Medicamentos

Alguns medicamentos, como certos anti-hipertensivos, podem causar inchaço nos tornozelos como efeito colateral.

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É importante lembrar que o inchaço no tornozelo pode ser um sintoma de uma condição relacionada mais séria. Se o inchaço não reduzir após alguns dias ou for acompanhado de outros sintomas preocupantes, como dor intensa, dificuldade de movimento, febre, alterações na cor da pele ou dificuldade para respirar, é fundamental procurar atendimento médico para um diagnóstico preciso e tratamento apropriado. 

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Veja também:

Doença arterial coronariana (DAC): o que é, sintomas, causas e diagnósticos!

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Tornozelo inchado pode ser sinal de problema no coração?

Um tornozelo inchado por si só não é uma evidência direta de problemas cardíacos, mas pode estar relacionado a condições cardíacas, especialmente em certos contextos. 

O inchaço nos tornozelos, particularmente em ambos os tornozelos, é frequentemente associado a problemas circulatórios. Isso pode ocorrer devido à retenção de fluidos causada por insuficiência cardíaca congestiva (ICC).

Na insuficiência cardíaca congestiva, o coração não consegue bombear o sangue de maneira eficaz, resultando em acúmulo de fluidos nos pulmões e nas extremidades, como os tornozelos e pernas. 

Esse acúmulo de fluido pode levar ao inchaço, geralmente bilateral e simétrico, nos tornozelos. O inchaço nesse contexto é muitas vezes chamado de edema cardíaco.

É importante observar que o edema cardíaco é frequentemente acompanhado de outros sintomas relacionados à insuficiência cardíaca, como falta de ar, fadiga, palpitações e aumento de peso inexplicável. 

Portanto, se você ou alguém que você conhece está enfrentando inchaço nos tornozelos e há preocupações sobre a saúde cardíaca, é importante buscar avaliação médica para determinar a causa do inchaço. 

Você sabe quando deve ir ao cardiologista? Clique no link que conheça os sinais e sintomas de problemas cardíacos que precisam de acompanhamento.

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Insuficiência cardíaca congestiva e valvulopatia: qual a relação?

A insuficiência cardíaca congestiva (ICC) pode estar relacionada a valvulopatias, uma vez que as valvulopatias cardíacas podem causar um aumento da pressão no coração e sobrecarregar o músculo cardíaco. 

As valvulopatias são condições em que as válvulas cardíacas, que controlam o fluxo sanguíneo no coração, não funcionam corretamente. Isso pode resultar em uma das seguintes situações:

  • Estenose valvar: As válvulas ficam rígidas e não se abrem completamente, dificultando o fluxo sanguíneo. Isso pode levar a um acúmulo de pressão no coração, fazendo com que ele trabalhe mais para bombear o sangue.
  • Insuficiência valvar: As válvulas não se fecham corretamente, permitindo que o sangue flua de volta na direção oposta, o que pode levar ao acúmulo de sangue no coração.

Ambas as situações podem sobrecarregar o coração e levar ao desenvolvimento de insuficiência cardíaca congestiva. O coração tem que trabalhar mais para compensar o mau funcionamento das válvulas e, com o tempo, essa sobrecarga pode enfraquecer o músculo cardíaco, resultando em insuficiência cardíaca.

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Qual o tratamento para insuficiência cardíaca congestiva?

O tratamento da insuficiência cardíaca congestiva (ICC) pode variar com base na causa, na gravidade da condição e nas necessidades individuais do paciente. Aqui estão alguns dos tratamentos e abordagens que podem ser usados:

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Medicamentos, com os seguintes objetivos: 

  • Reduzir a pressão arterial para aliviar a carga sobre o coração e melhorar a função cardíaca.
  • Controlar a frequência cardíaca, reduzir o estresse no coração e melhorar a eficiência da bomba cardíaca.
  • Reduzir a retenção de fluidos e aliviar o inchaço.
  • Ajudar a controlar a retenção de sódio e água.
  • Aumentar a força das contrações cardíacas.

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Mudanças no estilo de vida, como:

  • Redução do consumo de sódio: Uma dieta com restrição de sal é frequentemente recomendada para reduzir a retenção de fluidos.
  • Controle de líquidos: Limitação do consumo de líquidos para evitar o acúmulo excessivo de fluidos.
  • Exercício físico supervisionado: Um programa de exercícios sob orientação médica pode ser benéfico para melhorar a função cardíaca e a capacidade cardiovascular.
  • Parar de fumar: O tabagismo é um fator de risco para doenças cardíacas e deve ser evitado.

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Tratamento de valvulopatias: 

  • Se a ICC for causada por valvulopatias, pode ser necessário reparo ou substituição da válvula cardíaca afetada.

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Implantes de dispositivos médicos:

  • Marcapassos: Pode ser implantado para controlar a frequência cardíaca, se necessário.
  • Desfibriladores implantáveis (CDI): São usados para monitorar e tratar arritmias cardíacas potencialmente fatais.

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Cirurgia cardíaca: 

  • Em casos graves, a cirurgia cardíaca, como a cirurgia de bypass coronariano ou o transplante cardíaco, pode ser necessária para tratar a ICC.

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O tratamento da ICC é geralmente personalizado para atender às necessidades individuais do paciente e pode envolver uma combinação de diferentes abordagens terapêuticas. 

É importante que o tratamento seja supervisionado por um cardiologista, que pode avaliar a condição do paciente e ajustar o tratamento conforme necessário. O manejo adequado da ICC pode melhorar a qualidade de vida e ajudar a prevenir complicações graves.

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