Por que a obesidade aumenta o risco de doenças cardiovasculares?

A obesidade é uma condição que oferece vários riscos – físicos e emocionais – para a pessoa, impactando praticamente todas as áreas da vida.

Um dos riscos mais comuns (e perigosos) é o aumento dos problemas relacionados ao coração e seus vasos.

A seguir você vai entender por que a obesidade aumenta o risco de doenças cardiovasculares e o que fazer para se proteger, além de dicas de como perder peso de forma saudável, sustentável e sem se colocar em perigo!

Os riscos da obesidade para a saúde geral

A obesidade pode ter uma ampla gama de impactos negativos na saúde, indo além dos problemas cardiovasculares (ou cardiopatias). Aqui estão alguns prejuízos associados à obesidade para a saúde geral, incluindo aspectos emocionais:

Diabetes tipo 2

A obesidade está fortemente ligada ao desenvolvimento de resistência à insulina e diabetes tipo 2, afetando o controle do açúcar no sangue e trazendo os inúmeros riscos que essa condição oferece.

Síndrome metabólica

A obesidade também contribui para a chamada síndrome metabólica, um conjunto de condições que incluem resistência à insulina, pressão arterial elevada, níveis lipídicos anormais e excesso de gordura abdominal.

Esteatose hepática (gordura no fígado)

O acúmulo de gordura no fígado, conhecido como esteatose hepática, é comum em pessoas com obesidade e pode levar a complicações graves no fígado, inclusive (em quadros avançados) à cirrose; condição incurável, que pode necessitar de transplante.

Problemas respiratórios

A obesidade pode causar ou agravar distúrbios respiratórios, como apneia do sono e dificuldades respiratórias.

Problemas articulares e musculares

O excesso de peso coloca uma carga adicional nas articulações, aumentando o risco de osteoartrite e outros problemas musculoesqueléticos.

Distúrbios menstruais e infertilidade

Nas mulheres, a obesidade pode afetar o ciclo menstrual regular e contribuir para problemas de fertilidade.

Problemas psicológicos e emocionais

A obesidade pode ter um impacto significativo na saúde mental, contribuindo para problemas como depressão, ansiedade e baixa autoestima. A estigmatização social associada à obesidade também pode influenciar negativamente a saúde emocional.

Complicações na gravidez

A obesidade durante a gravidez está associada a complicações, como diabetes gestacional, hipertensão e maior risco de complicações para a mãe e o bebê.

Aumento do risco de câncer

A obesidade tem sido associada a um maior risco de vários tipos de câncer, incluindo câncer de mama, cólon, útero, ovário e próstata.

Diminuição da qualidade de vida

A obesidade pode impactar negativamente a qualidade de vida devido à redução da mobilidade, dificuldades sociais, limitações físicas e outros fatores.

Problemas dermatológicos

A obesidade pode estar relacionada a problemas de pele, como atrito constante, infecções por fungos e outros distúrbios dermatológicos.

Problemas de saúde sexual

Além disso, também são comuns problemas como disfunção erétil em homens e distúrbios sexuais em mulheres.

Esses são apenas alguns exemplos dos muitos impactos negativos que a obesidade pode ter na saúde geral, destacando a importância da prevenção, do controle do peso e da promoção de hábitos de vida saudáveis. 

Por que obesidade aumenta o risco de doenças cardiovasculares?

Além dos problemas trazidos pela obesidade para a saúde geral, existem também os riscos específicos para a saúde cardiovascular, ou seja, os problemas relacionados ao coração e seus vasos.

Aqui estão algumas razões pelas quais a obesidade contribui para o aumento do risco de doenças cardiovasculares:

Pressão alta

A obesidade está frequentemente relacionada ao aumento da resistência à insulina, que pode levar à hipertensão arterial. O excesso de tecido adiposo também aumenta a produção de substâncias inflamatórias, afetando a regulação da pressão arterial.

Dislipidemia

Podem ocorrer também alterações nos níveis de lipídios no sangue, como aumento do colesterol total, do colesterol LDL (colesterol ruim) e dos triglicerídeos, bem como diminuição do colesterol HDL (colesterol bom). Essa combinação aumenta o risco de aterosclerose, um processo de acúmulo de placas nas artérias.

Inflamação crônica

O tecido adiposo em excesso libera substâncias inflamatórias, como citocinas e adipocinas, que promovem a inflamação crônica. A inflamação está diretamente envolvida no desenvolvimento e na progressão das doenças cardiovasculares.

Acúmulo de gordura visceral

A gordura visceral, que se acumula ao redor dos órgãos internos na cavidade abdominal, está fortemente associada a riscos cardiovasculares. Essa gordura libera ácidos graxos e outras substâncias que afetam negativamente o metabolismo e a função cardiovascular.

Apneia do sono

A obesidade é um fator de risco para a apneia do sono, uma condição em que a respiração é interrompida repetidamente durante o sono. A apneia do sono está associada a hipertensão e outros problemas cardiovasculares.

Atividade do sistema nervoso simpático aumentada

O sistema nervoso simpático, que regula a resposta de luta ou fuga, pode estar aumentado na obesidade. Isso pode levar a um aumento na frequência cardíaca, na pressão arterial e no estresse sobre o sistema cardiovascular.

Estresse oxidativo

O estresse oxidativo, causado pelo desequilíbrio entre a produção de radicais livres e a capacidade do corpo de neutralizá-los, é mais comum na obesidade. Esse estresse pode danificar as células arteriais e contribuir para a aterosclerose.

Portanto, a obesidade não apenas aumenta os fatores de risco individualmente, mas também interage de maneira complexa, criando um ambiente propício ao desenvolvimento e à progressão das doenças cardiovasculares. 

Veja também: Falta de Ar: O que pode ser e como aliviar?

Como perder peso com saúde?

Perder peso de maneira saudável e sustentável envolve a adoção de hábitos de vida equilibrados que promovam a perda de peso gradual e a manutenção a longo prazo. Aqui estão algumas sugestões:

✅ Consulte um profissional de saúde: Antes de iniciar qualquer programa de perda de peso, é fundamental consultar um médico (como cardiologista ou endocrinologista). Eles podem avaliar sua saúde geral, identificar quaisquer condições médicas subjacentes e fornecer orientações personalizadas.

✅ Estabeleça metas realistas: Defina metas de perda de peso realistas e alcançáveis. 

✅ Adote uma dieta equilibrada: Priorize uma dieta balanceada, rica em frutas, vegetais, proteínas magras, grãos integrais e gorduras saudáveis. Evite dietas extremas ou restritivas, pois podem ser difíceis de manter a longo prazo.

✅ Controle as porções: Esteja atento ao tamanho das porções para evitar o consumo excessivo de calorias. Use pratos menores, mastigue devagar e preste atenção aos sinais de saciedade.

✅ Aumente a atividade física: Incremente gradualmente a atividade física. Inclua exercícios aeróbicos, como caminhadas, ciclismo ou natação, e atividades de fortalecimento muscular. O objetivo é atingir pelo menos 150 minutos de atividade moderada por semana.

✅ Mantenha-se hidratado: Beba água regularmente ao longo do dia. Às vezes, a sensação de sede pode ser confundida com fome.

✅ Tenha um sono adequado: O sono adequado é crucial para a saúde e pode influenciar o peso. Estabeleça uma rotina de sono consistente e procure dormir de 7 a 9 horas por noite.

✅ Cuidado com certos alimentos: Reduza a ingestão de alimentos processados, fast food e alimentos ricos em açúcares adicionados. Opte por escolhas alimentares mais naturais e integrais.

✅ Registre alimentos e atividades: Manter um diário alimentar pode ajudar a aumentar a consciência sobre hábitos alimentares e a identificar áreas para melhoria. Anotar as atividades físicas também é útil. Hoje em dia, inclusive, existem diversos aplicativos de celular que ajudam a fazer isso.

✅ Busque apoio social: Compartilhe seus objetivos com amigos, familiares ou participe de grupos de apoio. O suporte social pode desempenhar um papel significativo na motivação e no sucesso a longo prazo.

✅ Seja paciente consigo mesmo: A perda de peso sustentável leva tempo. Seja paciente, celebre pequenas conquistas e concentre-se no progresso ao longo do tempo.

Lembre-se de que a chave para a perda de peso bem-sucedida é adotar mudanças realistas e sustentáveis no estilo de vida, em vez de depender de soluções rápidas. Um profissional de saúde – como cardiologista, endocrinologista e nutricionista – pode fornecer orientações personalizadas com base em suas necessidades e circunstâncias individuais.

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Endocrinologista: para que serve e quando buscar?

Um dos profissionais mais polivalentes da medicina, que trata diversos distúrbios, é também um dos menos conhecidos pelas pessoas em geral.

O endocrinologista atua desde questões relacionadas ao peso corporal, passando por questões hormonais e até problemas de crescimento.

A seguir você vai conhecer para que serve esse profissional e quando você deveria buscar sua ajuda. Confira!

Para que serve um endocrinologista?

O endocrinologista é um médico especializado em endocrinologia, uma área da medicina que se concentra no sistema endócrino, responsável pela produção e regulação de hormônios. 

O sistema endócrino abrange diversas glândulas endócrinas, como a tireoide, as suprarrenais, as paratireoides, o pâncreas e as glândulas reprodutivas, entre outras. O endocrinologista desempenha um papel crucial no diagnóstico, tratamento e gerenciamento de condições relacionadas ao desequilíbrio hormonal. 

Aqui estão algumas das suas atuações principais:

Distúrbios da tireoide

Diagnóstico e tratamento de condições como hipotireoidismo, hipertireoidismo, nódulos tireoidianos e doença de Hashimoto.

Diabetes mellitus

Gerenciamento de pacientes com diabetes, incluindo prescrição de medicamentos, orientação dietética e monitoramento da glicose.

Distúrbios das glândulas suprarrenais

Avaliação e tratamento de condições relacionadas às glândulas suprarrenais, como a síndrome de Cushing e a insuficiência adrenal.

Distúrbios do metabolismo lipídico

Abordagem de questões relacionadas ao colesterol, triglicerídeos e outros distúrbios metabólicos que podem afetar o sistema cardiovascular.

Distúrbios da glândula pituitária

Tratamento de condições que afetam a glândula pituitária, como acromegalia, hipopituitarismo e tumores hipofisários.

Distúrbios do crescimento

Avaliação e tratamento de problemas relacionados ao crescimento, especialmente em crianças.

Doenças osteometabólicas

Abordagem de condições como osteoporose e distúrbios do metabolismo ósseo.

Distúrbios do ciclo menstrual e infertilidade

Investigação e gerenciamento de irregularidades menstruais, síndrome dos ovários policísticos (SOP) e questões relacionadas à fertilidade.

Distúrbios endócrinos na gravidez

Acompanhamento de gestantes com condições endócrinas, como diabetes gestacional e distúrbios da tireoide.

Obesidade e metabolismo

Avaliação e orientação para pacientes com problemas de peso e distúrbios metabólicos associados.

Câncer endócrino

Diagnóstico e tratamento de tumores nas glândulas endócrinas, como o carcinoma da tireoide e feocromocitoma.

Avaliação de hormônios sexuais

Investigação e tratamento de desequilíbrios hormonais relacionados ao sistema reprodutivo, tanto em homens quanto em mulheres.

O trabalho do endocrinologista é abrangente e envolve uma variedade de condições que afetam o equilíbrio hormonal no corpo.

Quando é hora de buscar a ajuda desse profissional?

Buscar avaliação com um endocrinologista pode ser recomendado em diversas situações da vida, especialmente quando há suspeita de desequilíbrios hormonais ou condições relacionadas ao sistema endócrino. 

Muitas vezes, pacientes são encaminhados a um endocrinologista por médicos de outras especialidades, quando há suspeita de distúrbios endócrinos. O tratamento muitas vezes requer uma abordagem multidisciplinar, colaborando com outros profissionais de saúde para proporcionar o melhor cuidado ao paciente.

Aqui estão algumas situações que indicam a necessidade de uma avaliação com um endocrinologista:

✅ Se você experimentar sintomas como fadiga, ganho ou perda de peso inexplicável, alterações no humor, pele seca ou alterações na temperatura corporal, pode ser indicativo de problemas na tireoide.

✅ Pessoas com sintomas como sede excessiva, micção frequente, fome constante, visão embaçada ou feridas que cicatrizam lentamente podem precisar de avaliação para diabetes ou pré-diabetes.

✅ Mulheres que enfrentam irregularidades menstruais, como ciclos ausentes, muito frequentes ou muito intensos, podem procurar a avaliação de um endocrinologista.

✅ Casais que enfrentam dificuldades para conceber podem buscar avaliação hormonal para identificar possíveis causas de infertilidade.

✅ Mulheres com sintomas como acne, ganho de peso, períodos irregulares e excesso de pelos corporais podem ter SOP e se beneficiar da avaliação de um endocrinologista.

✅ Crianças que apresentam atraso no crescimento ou desenvolvimento podem ser encaminhadas a um endocrinologista para avaliação.

✅ Pessoas com histórico familiar de doenças cardiovasculares ou com níveis elevados de colesterol e triglicerídeos podem procurar um endocrinologista para avaliação e manejo.

✅ Pessoas com histórico pessoal ou familiar de câncer nas glândulas endócrinas podem procurar avaliação preventiva.

✅ Mulheres que estão passando pela menopausa e experimentam sintomas como fogachos, insônia e alterações de humor podem buscar avaliação endocrinológica.

✅ Indivíduos com obesidade ou problemas metabólicos relacionados, como resistência à insulina, podem ser encaminhados a um endocrinologista para orientação.

✅ Pessoas que apresentam distúrbios nos hormônios sexuais, como disfunção erétil em homens ou irregularidades no ciclo menstrual em mulheres, podem procurar a avaliação de um endocrinologista.

Se você suspeita de qualquer problema relacionado aos hormônios ou ao sistema endócrino, é aconselhável procurar orientação médica e, se necessário, ser encaminhado a um endocrinologista para uma avaliação mais especializada. 

A detecção precoce e o tratamento adequado podem melhorar significativamente a qualidade de vida e prevenir complicações futuras.

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Valvulopatia: o que é, sintomas, causas, diagnóstico e tratamentos

A valvulopatia é uma alteração cardíaca que pode ocorrer por diversos motivos, como traumas, acidentes, doenças, medicamentos ou até mesmo a pessoa já nascer com o problema.

Em alguns casos, podem não apresentar qualquer sintoma e até passarem despercebidas. Já em outros, podem representar problemas graves e trazer grandes riscos.

Neste conteúdo você vai entender o que é uma valvulopatia, quais os seus sintomas típicos, suas causas e saber como diagnosticar e tratar!

O que é uma valvulopatia?

O que é uma valvulopatia?

Valvulopatia é um termo médico que se refere a qualquer doença ou disfunção das válvulas do coração. Mas para entender isso bem, é importante saber que o coração possui quatro válvulas principais, que desempenham um papel crucial no bombeamento eficaz do sangue pelo corpo. Essas válvulas são:

✅ Válvula mitral: localizada entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo.

✅ Válvula aórtica: situada entre o ventrículo esquerdo e a artéria aorta, que transporta o sangue oxigenado para o corpo.

✅ Válvula tricúspide: localizada entre o átrio direito e o ventrículo direito.

✅ Válvula pulmonar: situada entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar, que leva o sangue desoxigenado para os pulmões.

Uma valvulopatia ocorre quando uma ou mais dessas válvulas não funcionam corretamente. Isso pode acontecer de várias maneiras, incluindo:

✅ Estenose valvar: ocorre quando a válvula se estreita, dificultando o fluxo sanguíneo através dela. Isso coloca uma carga adicional no coração, pois ele precisa bombear com mais força para superar a estenose.

✅ Insuficiência valvar: acontece quando a válvula não fecha adequadamente, permitindo que o sangue flua na direção oposta à normal. Isso resulta em vazamento de sangue e pode causar o enfraquecimento do coração.

Veja também

Cardiopatias: quais são, sintomas, causas e melhores exames!

Marcapasso: como funciona e quando é indicado?

Sintomas da valvulopatia?

Sintomas da valvulopatia?

Os sintomas de uma valvulopatia podem variar, a depender do tipo e da gravidade da disfunção valvar, bem como da capacidade do coração em compensar essa disfunção. 

Alguns pacientes podem não apresentar sintomas, especialmente nas fases iniciais da doença, enquanto outros podem experimentar uma série de sintomas, como:

✅ Falta de ar (dispneia): sintoma frequentemente observado, especialmente durante atividades físicas ou quando a pessoa se deita.

✅ Fadiga: muitas pessoas com valvulopatia relatam cansaço constante e falta de energia.

✅ Palpitações cardíacas: Isso pode ser percebido como batimentos cardíacos irregulares ou acelerados.

✅ Inchaço (edema): inchaço nos tornozelos, pés ou abdômen é um sintoma que pode ocorrer devido à acumulação de fluido.

✅ Dor no peito: algumas pessoas podem sentir dor no peito ou desconforto, particularmente durante atividade física.

✅ Tontura ou desmaios: isso pode ocorrer quando o coração não consegue bombear sangue adequadamente para o cérebro.

✅ Ritmo cardíaco irregular (arritmia): algumas valvulopatias podem causar arritmias.

É importante notar que a gravidade dos sintomas pode variar amplamente. Em alguns casos, a valvulopatia pode ser assintomática ou causar sintomas leves, enquanto em outros, os sintomas podem ser graves e impactar significativamente a qualidade de vida.

O que causa problema na válvula do coração?

O que causa uma valvulopatia?

As valvulopatias podem ser causadas por uma variedade de fatores, que podem estar relacionados a problemas congênitos (desde o nascimento), degeneração valvar relacionada à idade, infecções, doenças cardíacas prévias e outros fatores. As principais causas de valvulopatia incluem:

Degeneração valvar

O envelhecimento natural pode levar à degeneração das válvulas cardíacas. À medida que as válvulas envelhecem, podem ficar rígidas, espessas e menos flexíveis, o que pode resultar em estenose valvar ou insuficiência valvar.

Infecções

As infecções cardíacas, como a endocardite, podem danificar as válvulas cardíacas. A endocardite é uma infecção das válvulas cardíacas ou do revestimento interno do coração e pode causar cicatrizes e deformidades nas válvulas.

Febre reumática

A febre reumática é uma doença inflamatória que pode ocorrer após uma infecção por estreptococos não tratada. Ela pode danificar as válvulas cardíacas, especialmente a válvula mitral.

Congênitas

Algumas valvulopatias são congênitas, o que significa que uma pessoa nasce com uma válvula cardíaca anormal. Esses defeitos congênitos podem envolver válvulas com número incorreto de folhetos, válvulas anormalmente estreitas (estenose) ou válvulas que não se fecham adequadamente (insuficiência).

Lesões traumáticas

Traumas torácicos (como em um acidente de trânsito) ou traumas diretos no coração (como uma perfuração por arma de fogo) podem danificar as válvulas cardíacas.

Doenças cardíacas anteriores

Doenças cardíacas preexistentes, como doença cardíaca coronária ou cardiomiopatia, podem causar tensão adicional nas válvulas e levar ao desenvolvimento de valvulopatias.

Doenças do tecido conjuntivo

Alguns distúrbios do tecido conjuntivo, como a síndrome de Marfan e a síndrome de Ehlers-Danlos, podem afetar as válvulas cardíacas.

Radioterapia para o tórax

A exposição excessiva à radiação no tórax, geralmente como parte do tratamento do câncer, pode danificar as válvulas cardíacas.

Uso de drogas e substâncias tóxicas

Certas drogas ou mesmo medicamentos, como o uso prolongado de medicamentos para o tratamento da fenilcetonúria, podem afetar as válvulas cardíacas.

É importante notar que, em alguns casos, a causa da valvulopatia pode ser desconhecida. Independentemente da causa, o diagnóstico e tratamento adequados são essenciais para gerenciar essa condição, como veremos a seguir.

Valvulopatia: diagnóstico e tratamentos

O diagnóstico de uma valvulopatia envolve uma série de etapas, incluindo avaliação clínica, exames de imagem e testes cardíacos especializados. Os principais métodos de diagnóstico e tratamento de valvulopatias incluem:

Avaliação clínica

O médico coletará informações sobre os sintomas do paciente, histórico médico pessoal e familiar, bem como qualquer exposição prévia a doenças cardíacas, infecções ou cirurgias cardíacas.

Além disso, será feito exame físico, que pode incluir ausculta cardíaca para detectar sopros, verificação de inchaço, pressão arterial e outros sinais relacionados ao coração.

Exames de imagem

  • Ecocardiograma: o exame mais comum para diagnosticar valvulopatias. Um ecocardiograma usa ondas sonoras para criar imagens em tempo real do coração, permitindo a avaliação das válvulas e do fluxo sanguíneo.
  • Ecocardiograma transesofágico: em alguns casos, pode ser necessário um TEE para obter imagens mais detalhadas das válvulas cardíacas. Isso envolve a inserção de uma sonda esofágica para visualizar o coração.
  • Ressonância magnética cardíaca: a ressonância oferece imagens detalhadas do coração e das válvulas e é especialmente útil em casos complexos.
  • Tomografia computadorizada cardíaca: pode ser usada para avaliar as válvulas cardíacas, especialmente em combinação com outros exames.

Testes cardíacos especializados

  • Cateterismo cardíaco: procedimento invasivo, no qual um cateter é inserido nas artérias para medir as pressões dentro do coração e avaliar a gravidade da valvulopatia.
  • Avaliação do fluxo sanguíneo (doppler): testes com doppler podem ser usados para avaliar o fluxo sanguíneo através das válvulas e detectar estenoses ou regurgitações.

Já o tratamento de uma valvulopatia depende da gravidade da condição, dos sintomas e do tipo de valvulopatia. As opções de tratamento incluem:

  • Observação médica: se a valvulopatia for leve e não causar sintomas significativos, o médico pode optar por observar a condição e monitorá-la regularmente.
  • Medicamentos: alguns medicamentos, como diuréticos e betabloqueadores, podem ser prescritos para aliviar sintomas como edema e palpitações.
  • Cirurgia de reparo ou substituição valvar: se a valvulopatia for grave e ameaçar a saúde do paciente, pode ser necessária cirurgia. Durante a cirurgia, as válvulas podem ser reparadas (quando possível) ou substituídas por próteses artificiais.
  • Procedimentos minimamente invasivos: em alguns casos, procedimentos minimamente invasivos, como a valvuloplastia por balão ou o implante de válvulas cardíacas transcateter, podem ser uma opção.

O tratamento específico será determinado pelo médico, com base na avaliação do paciente e nos resultados dos exames. 

É fundamental que os pacientes com valvulopatia sigam o plano de tratamento recomendado e mantenham o acompanhamento médico regular para monitorar a evolução da condição. O tratamento adequado ajuda a controlar os sintomas, melhorar a qualidade de vida e prevenir complicações cardíacas.

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Suor excessivo é sinal de problema cardíaco?

O suor excessivo (ou hiperidrose) é um daqueles problemas que somente quem passa sabe os transtornos que provoca. Desde o constrangimento ao cumprimentar alguém até o risco de inutilizar documentos, ao tocá-los, por conta do excesso de suor nas mãos.

Porém uma dúvida muito recorrente é: suor excessivo é sinal de problema cardíaco?

Neste conteúdo vamos te explicar o que é, afinal, a hiperidrose, quais as suas causas, se existe relação com problemas cardíacos, além de trazer os melhores tratamentos!

O que define o suor em excesso?

Suor excessivo é sinal de problema cardíaco?

O suor excessivo (também conhecido como hiperidrose) é uma condição médica caracterizada pelo aumento anormal da transpiração, em relação ao necessário para a regulação da temperatura corporal. 

Pessoas com hiperidrose suam em excesso, independentemente da temperatura ambiente ou do nível de atividade física, e isso pode afetar significativamente sua qualidade de vida.

Existem duas formas principais de hiperidrose:

✅ Hiperidrose primária (essencial) – Este é o tipo mais comum de hiperidrose e não tem uma causa conhecida. A hiperidrose primária geralmente afeta áreas específicas do corpo, como as axilas, as mãos, os pés ou o rosto, e ocorre mesmo quando a pessoa não está experimentando calor, estresse ou ansiedade. Pode ser hereditária e muitas vezes começa na infância ou na adolescência.

✅ Hiperidrose secundária – Neste caso, a hiperidrose é causada por uma condição médica subjacente, como doença metabólica, distúrbio endócrino, menopausa, efeitos colaterais de medicamentos, entre outros. A hiperidrose secundária é geralmente mais generalizada no corpo e ocorre como resultado direto da condição subjacente.

Os sintomas da hiperidrose podem ser constrangedores e desconfortáveis, e podem afetar várias áreas da vida, incluindo a vida social e profissional. Pessoas com hiperidrose primária ou secundária podem experimentar suor excessivo nas axilas, nas mãos, nos pés, no rosto ou em outras partes do corpo.

Veja também:

Doença arterial coronariana (DAC): o que é, sintomas, causas e diagnósticos!

Marcapasso: como funciona e quando é indicado?

Suor excessivo é sinal de problema cardíaco?

A hiperidrose em si não é um sinal direto de um problema cardíaco. A hiperidrose é uma condição que envolve a produção excessiva de suor, geralmente devido a uma estimulação anormal das glândulas sudoríparas. 

No entanto, o suor excessivo pode ocorrer como uma resposta ao estresse ou à ansiedade, que podem afetar o sistema cardiovascular e o coração.

Em situações de estresse agudo ou ansiedade, o sistema nervoso simpático é ativado, o que pode levar a um aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial. O aumento da atividade do sistema nervoso simpático pode estimular as glândulas sudoríparas, causando sudorese excessiva em resposta a esses estados emocionais. No entanto, isso não significa necessariamente que a hiperidrose esteja diretamente relacionada a problemas cardíacos.

🚨É importante ressaltar que, se alguém está experimentando suor excessivo associado a outros sintomas preocupantes, como dor no peito, falta de ar, tontura ou outros sintomas cardíacos, é fundamental procurar atendimento médico imediatamente. Esses sintomas podem ser indicativos de problemas cardíacos graves, como um ataque cardíaco, e exigem avaliação e tratamento urgentes.

Em resumo, a hiperidrose em si não é um sinal direto de um problema cardíaco, mas o suor excessivo pode ser uma resposta a situações de estresse ou ansiedade que afetam o sistema cardiovascular. Se houver suspeita de um problema cardíaco, é importante buscar avaliação médica para um diagnóstico preciso e tratamento adequado.

Veja também: Falta de Ar: O que pode ser e como aliviar?

Suor excessivo e doença arterial coronariana: existe relação?

O suor excessivo em si não é um sintoma clássico da doença arterial coronariana (DAC), que envolve o estreitamento das artérias coronárias que fornecem sangue ao músculo cardíaco. Os sintomas mais comuns da DAC incluem dor no peito (angina), falta de ar, fadiga, palpitações e possivelmente desmaios.

No entanto, em casos raros, a sudorese excessiva, juntamente com outros sintomas, como dor no peito, pode ocorrer como parte de um quadro de angina instável. A angina instável é uma forma mais grave de angina que pode ser um sinal de que a DAC está progredindo e representando um risco aumentado de um evento cardiovascular agudo, como um infarto do miocárdio.

>>> Saiba mais: Doença arterial coronariana (DAC): o que é, sintomas, causas e diagnóstico! 

Como tratar esse problema?

O tratamento da hiperidrose, ou suor excessivo, pode variar de acordo com a gravidade dos sintomas e as preferências do paciente. Existem várias opções de tratamento disponíveis, incluindo:

Antitranspirantes fortes

Antitranspirantes contendo cloreto de alumínio são frequentemente a primeira linha de tratamento para a hiperidrose. Eles funcionam bloqueando temporariamente as glândulas sudoríparas e reduzindo a produção de suor. Os produtos de venda livre podem ser eficazes para casos leves a moderados, mas em casos mais graves, pode ser necessária uma fórmula prescrita por um médico.

Toxina botulínica

A injeção de toxina botulínica em áreas afetadas pode bloquear temporariamente os sinais nervosos que estimulam as glândulas sudoríparas a produzirem suor. Os efeitos podem durar vários meses, e o tratamento pode ser repetido conforme necessário.

Iontoforeses

A iontoforese é um procedimento no qual uma corrente elétrica fraca é usada para “fechar” temporariamente as glândulas sudoríparas. É frequentemente usado para tratar hiperidrose nas mãos e nos pés.

Cirurgia

Em casos graves e resistentes a outras opções de tratamento, a cirurgia pode ser uma opção. A simpatectomia torácica endoscópica é um procedimento em que os nervos simpáticos responsáveis pela estimulação das glândulas sudoríparas são cortados ou interrompidos. No entanto, a cirurgia é um último recurso devido aos riscos associados, incluindo complicações potenciais.

Medicamentos

Em casos graves, o médico pode prescrever medicamentos anticolinérgicos, que podem ajudar a reduzir a produção de suor. Esses medicamentos podem ter efeitos colaterais e são geralmente reservados para casos severos de hiperidrose.

Tratamento a laser

A terapia com laser pode ser usada para destruir as glândulas sudoríparas, reduzindo a produção de suor. No entanto, essa opção de tratamento não é amplamente utilizada e pode não ser adequada para todos os tipos de hiperidrose.

Terapia comportamental

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) pode ser usada para ajudar os pacientes a lidar com o estresse e a ansiedade associados à hiperidrose. A TCC pode ser útil como parte de um plano de tratamento abrangente.

A escolha do tratamento depende da gravidade da hiperidrose, das áreas afetadas e das preferências do paciente. É importante procurar orientação médica para avaliar a melhor abordagem de tratamento. O tratamento eficaz da hiperidrose pode melhorar significativamente a qualidade de vida das pessoas afetadas.

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Tornozelo inchado pode ser sinal de problema no coração?

Tornozelo inchado é um problema frequente, que pode estar ter diferentes causas, desde lesões ortopédicas a questões circulatórias.

Porém, uma dúvida comum é se tornozelo inchado pode ser sinal de problema de coração.

Neste artigo, vamos te mostrar as possíveis razões para o tornozelo inchado e explicar se esse sintoma pode ter relação com alguma questão cardíaca. Confira!

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Tornozelo inchado: o que pode ser?

O inchaço no tornozelo pode ser causado por uma variedade de razões, que podem ser resultado de condições médicas, lesões ou fatores externos. Alguns dos possíveis motivos para o tornozelo inchado incluem:

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Lesões traumáticas

Entorses (distensões dos ligamentos) e fraturas ósseas no tornozelo podem causar inchaço imediato devido à inflamação e ao acúmulo de fluido na área. Outras lesões traumáticas, como contusões, também podem resultar em inchaço.

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Tendinite

A inflamação dos tendões no tornozelo, conhecida como tendinite, pode causar inchaço, dor e dificuldade de movimento na articulação.

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Artrite

Algumas formas de artrite, como a artrite reumatoide ou a osteoartrite, podem afetar as articulações do tornozelo e causar inchaço e dor.

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Infecções

Infecções bacterianas ou virais podem causar inchaço no tornozelo, geralmente acompanhado de vermelhidão e calor na área.

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Trombose venosa profunda (TVP)

A TVP é um coágulo sanguíneo que se forma nas veias profundas das pernas. Isso pode causar inchaço, dor e vermelhidão no tornozelo e na perna afetados.

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Insuficiência venosa crônica

Esta condição ocorre quando as válvulas nas veias das pernas não funcionam corretamente, resultando em acúmulo de sangue (varizes) e inchaço nas pernas e tornozelos.

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Gravidez

O inchaço nas pernas e tornozelos é comum durante a gravidez devido às mudanças hormonais e ao aumento da pressão sobre as veias das pernas.

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Excesso de peso

O peso corporal excessivo pode colocar pressão adicional nas articulações do tornozelo, levando ao inchaço.

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Medicamentos

Alguns medicamentos, como certos anti-hipertensivos, podem causar inchaço nos tornozelos como efeito colateral.

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É importante lembrar que o inchaço no tornozelo pode ser um sintoma de uma condição relacionada mais séria. Se o inchaço não reduzir após alguns dias ou for acompanhado de outros sintomas preocupantes, como dor intensa, dificuldade de movimento, febre, alterações na cor da pele ou dificuldade para respirar, é fundamental procurar atendimento médico para um diagnóstico preciso e tratamento apropriado. 

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Veja também:

Doença arterial coronariana (DAC): o que é, sintomas, causas e diagnósticos!

Marcapasso: como funciona e quando é indicado?

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Tornozelo inchado pode ser sinal de problema no coração?

Um tornozelo inchado por si só não é uma evidência direta de problemas cardíacos, mas pode estar relacionado a condições cardíacas, especialmente em certos contextos. 

O inchaço nos tornozelos, particularmente em ambos os tornozelos, é frequentemente associado a problemas circulatórios. Isso pode ocorrer devido à retenção de fluidos causada por insuficiência cardíaca congestiva (ICC).

Na insuficiência cardíaca congestiva, o coração não consegue bombear o sangue de maneira eficaz, resultando em acúmulo de fluidos nos pulmões e nas extremidades, como os tornozelos e pernas. 

Esse acúmulo de fluido pode levar ao inchaço, geralmente bilateral e simétrico, nos tornozelos. O inchaço nesse contexto é muitas vezes chamado de edema cardíaco.

É importante observar que o edema cardíaco é frequentemente acompanhado de outros sintomas relacionados à insuficiência cardíaca, como falta de ar, fadiga, palpitações e aumento de peso inexplicável. 

Portanto, se você ou alguém que você conhece está enfrentando inchaço nos tornozelos e há preocupações sobre a saúde cardíaca, é importante buscar avaliação médica para determinar a causa do inchaço. 

Você sabe quando deve ir ao cardiologista? Clique no link que conheça os sinais e sintomas de problemas cardíacos que precisam de acompanhamento.

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Insuficiência cardíaca congestiva e valvulopatia: qual a relação?

A insuficiência cardíaca congestiva (ICC) pode estar relacionada a valvulopatias, uma vez que as valvulopatias cardíacas podem causar um aumento da pressão no coração e sobrecarregar o músculo cardíaco. 

As valvulopatias são condições em que as válvulas cardíacas, que controlam o fluxo sanguíneo no coração, não funcionam corretamente. Isso pode resultar em uma das seguintes situações:

  • Estenose valvar: As válvulas ficam rígidas e não se abrem completamente, dificultando o fluxo sanguíneo. Isso pode levar a um acúmulo de pressão no coração, fazendo com que ele trabalhe mais para bombear o sangue.
  • Insuficiência valvar: As válvulas não se fecham corretamente, permitindo que o sangue flua de volta na direção oposta, o que pode levar ao acúmulo de sangue no coração.

Ambas as situações podem sobrecarregar o coração e levar ao desenvolvimento de insuficiência cardíaca congestiva. O coração tem que trabalhar mais para compensar o mau funcionamento das válvulas e, com o tempo, essa sobrecarga pode enfraquecer o músculo cardíaco, resultando em insuficiência cardíaca.

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Qual o tratamento para insuficiência cardíaca congestiva?

O tratamento da insuficiência cardíaca congestiva (ICC) pode variar com base na causa, na gravidade da condição e nas necessidades individuais do paciente. Aqui estão alguns dos tratamentos e abordagens que podem ser usados:

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Medicamentos, com os seguintes objetivos: 

  • Reduzir a pressão arterial para aliviar a carga sobre o coração e melhorar a função cardíaca.
  • Controlar a frequência cardíaca, reduzir o estresse no coração e melhorar a eficiência da bomba cardíaca.
  • Reduzir a retenção de fluidos e aliviar o inchaço.
  • Ajudar a controlar a retenção de sódio e água.
  • Aumentar a força das contrações cardíacas.

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Mudanças no estilo de vida, como:

  • Redução do consumo de sódio: Uma dieta com restrição de sal é frequentemente recomendada para reduzir a retenção de fluidos.
  • Controle de líquidos: Limitação do consumo de líquidos para evitar o acúmulo excessivo de fluidos.
  • Exercício físico supervisionado: Um programa de exercícios sob orientação médica pode ser benéfico para melhorar a função cardíaca e a capacidade cardiovascular.
  • Parar de fumar: O tabagismo é um fator de risco para doenças cardíacas e deve ser evitado.

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Tratamento de valvulopatias: 

  • Se a ICC for causada por valvulopatias, pode ser necessário reparo ou substituição da válvula cardíaca afetada.

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Implantes de dispositivos médicos:

  • Marcapassos: Pode ser implantado para controlar a frequência cardíaca, se necessário.
  • Desfibriladores implantáveis (CDI): São usados para monitorar e tratar arritmias cardíacas potencialmente fatais.

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Cirurgia cardíaca: 

  • Em casos graves, a cirurgia cardíaca, como a cirurgia de bypass coronariano ou o transplante cardíaco, pode ser necessária para tratar a ICC.

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O tratamento da ICC é geralmente personalizado para atender às necessidades individuais do paciente e pode envolver uma combinação de diferentes abordagens terapêuticas. 

É importante que o tratamento seja supervisionado por um cardiologista, que pode avaliar a condição do paciente e ajustar o tratamento conforme necessário. O manejo adequado da ICC pode melhorar a qualidade de vida e ajudar a prevenir complicações graves.

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Doença arterial coronariana (DAC): o que é, sintomas, causas e diagnósticos!

A doença arterial coronariana é classificada no grupo de doenças consideradas “assassinas silenciosas”, já que evolui sem dar muitos sinais e, quando avançadas, podem gerar graves riscos para o paciente.

Mas você sabe o que é a doença arterial coronariana (DAC), quais os seus sintomas, causas e como é possível diagnosticar e tratar?

Se você também se interessa por esse assunto, neste artigo você encontra todas as respostas de que precisa!

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O que é a doença arterial coronariana (DAC)?

A doença arterial coronariana (DAC), também conhecida como doença cardíaca coronariana, é uma condição médica que afeta as artérias coronárias, ou seja, os vasos sanguíneos que fornecem sangue rico em oxigênio ao músculo cardíaco, chamado de miocárdio; artérias essas que desempenham um papel crucial no funcionamento do coração.

A DAC é caracterizada pelo acúmulo gradual de placas de gordura, colesterol e outras substâncias nas paredes internas das artérias coronárias. Com o tempo, esse acúmulo pode estreitar ou bloquear parcial ou completamente as artérias, o que pode comprometer o fornecimento de oxigênio e nutrientes ao miocárdio.

 doença arterial coronariana (DAC)

O resultado desse estreitamento ou bloqueio das artérias coronárias é a redução do fluxo sanguíneo para o coração. Isso pode levar a uma série de problemas cardíacos, incluindo angina (dor no peito), isquemia cardíaca (falta de oxigênio no miocárdio) e, em casos mais graves, pode desencadear ataques cardíacos (infarto do miocárdio) ou insuficiência cardíaca.

A DAC é uma condição progressiva, que pode ir se desenvolvendo ao longo de muitos anos.

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Quais são os sintomas de coronárias entupidas?

Quais são os sintomas de coronárias entupidas?

A doença arterial coronariana (DAC) pode se manifestar de várias maneiras, e os sintomas podem variar de pessoa para pessoa. No entanto, aqui estão alguns dos sintomas mais comuns que podem indicar a presença da DAC:

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Angina (dor no peito)

A angina é o sintoma mais comum da DAC. Pode ser descrita como uma dor ou desconforto no peito, que geralmente é desencadeada por atividade física ou estresse emocional. 

A dor pode ser uma sensação de aperto, pressão, queimação ou opressão no peito. Pode se espalhar para os braços, pescoço, mandíbula, ombros ou costas. A angina é frequentemente aliviada com repouso ou medicamentos.

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Falta de ar

A DAC pode causar falta de ar ou dificuldade para respirar, especialmente durante atividades físicas ou quando você se esforça. Isso ocorre devido à diminuição do suprimento de oxigênio para o coração.

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Fadiga

Sentir-se fadiga crônica ou extremamente cansado, especialmente após atividades que costumavam ser bem toleradas, pode ser um sinal de DAC.

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Náusea e indigestão

Algumas pessoas com DAC podem experimentar náuseas, vômitos, indigestão ou desconforto abdominal, que podem ser confundidos com problemas gastrointestinais.

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Sudorese excessiva

A sudorese excessiva, especialmente acompanhada de outros sintomas, como dor no peito, pode ser um sinal de angina.

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Dor no pescoço, mandíbula, ombros ou costas

A dor ou desconforto associado à DAC nem sempre se limita ao peito. Pode irradiar para outras áreas do corpo, como pescoço, mandíbula, ombros ou costas.

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Ataques cardíacos

Em casos mais graves, a DAC pode levar a um ataque cardíaco (infarto do miocárdio), que pode causar sintomas como dor intensa no peito, falta de ar, sudorese profusa, náuseas e vômitos. Um ataque cardíaco é uma emergência médica e requer atendimento imediato.

É importante observar que algumas pessoas com DAC podem não apresentar sintomas ou podem ter sintomas leves que são facilmente ignorados. Portanto, a DAC é frequentemente chamada de “assassina silenciosa”. 

Além disso, os sintomas da DAC podem variar de acordo com o sexo. Por exemplo, as mulheres podem ter sintomas atípicos, como fadiga extrema, falta de ar ou dor nas costas, em vez de dor no peito clássica.

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Saiba mais

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Se você experimentar algum dos sintomas mencionados, especialmente se eles forem persistentes, graves ou estiverem piorando, é fundamental procurar atendimento médico imediatamente. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para gerenciar a DAC e reduzir o risco de complicações cardíacas graves, como ataques cardíacos. 

Se você estiver em risco de DAC devido a fatores como idade, histórico familiar ou condições médicas subjacentes, converse com um médico sobre exames de detecção precoce e estratégias de prevenção.

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O que causa a doença das coronárias?

O que causa a doença das coronárias?

A doença arterial coronariana (DAC) tem múltiplas causas, sendo uma condição complexa, que envolve fatores genéticos e estilo de vida. As principais causas e fatores de risco associados incluem:

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Acúmulo de placas nas artérias

A principal causa da DAC é o acúmulo de placas nas artérias coronárias, conhecido como aterosclerose. Essas placas são compostas por depósitos de gordura, colesterol, células inflamatórias e outras substâncias. 

Com o tempo, as placas podem estreitar ou bloquear parcial ou completamente as artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo para o coração.

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Tabagismo

O tabagismo é um dos principais fatores de risco para a DAC. Os produtos químicos no tabaco danificam as paredes das artérias, contribuindo para o desenvolvimento da aterosclerose.

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Hipertensão arterial

A pressão alta força as artérias a trabalhar mais, o que pode causar danos às paredes arteriais e aumentar o risco de aterosclerose.

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Níveis elevados de colesterol no sangue

Níveis elevados de colesterol LDL (“colesterol ruim”) estão associados ao acúmulo de placas nas artérias. O colesterol alto pode levar à formação de depósitos de gordura nas paredes arteriais.

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Diabetes

Pessoas com diabetes têm um risco aumentado de DAC, pois o excesso de glicose no sangue pode danificar as artérias.

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Obesidade

O excesso de peso e a obesidade estão ligados a vários fatores de risco, incluindo pressão arterial alta, diabetes e níveis elevados de colesterol, todos eles aumentando o risco de doença cardíaca coronariana.

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Fatores genéticos

O histórico familiar de DAC pode aumentar o risco, sugerindo uma predisposição genética para a doença. Além disso, questões comportamentais, como hábitos alimentares aprendidos na família – como consumir muitos alimentos gordurosos e industrializados – acabam tornando mais frequentes certos problemas de saúde, como este.

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Idade

O risco de desenvolver este – e outras cardiopatias – aumenta com a idade, com a maioria dos casos ocorrendo em pessoas com mais de 65 anos.

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Sedentarismo

A falta de atividade física regular está associada a uma série de fatores de risco para a DAC, incluindo obesidade e pressão arterial elevada.

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Estresse

O estresse crônico pode afetar negativamente a saúde do coração e contribuir para o desenvolvimento da DAC.

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Consumo excessivo de álcool

O consumo excessivo de bebidas alcoólicas pode aumentar a pressão arterial e levar ao ganho de peso, que acabam sendo fatores de risco tanto para este quanto para todos os outros problemas cardiovasculares.

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Alimentação inadequada

Dietas ricas em açúcares, gorduras saturadas e gorduras trans tendem a aumentar o risco de desenvolver doença arterial coronariana. 

Alguns exemplos de alimentos ricos nesse tipo de gordura são: bolachas recheadas, frituras, bolos, margarinas, sorvetes cremosos, salgadinhos e pipoca de microondas.

alimentação inadequada

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Outros fatores de risco

Outros fatores de risco incluem histórico de acidente vascular cerebral (AVC), síndrome metabólica, doenças autoimunes e certas condições médicas crônicas.

É importante observar que muitas vezes a doença resulta da interação de vários desses fatores de risco, e não de um único fator isolado. Portanto, a prevenção da DAC envolve a adoção de um estilo de vida saudável, monitoramento de fatores de risco e tratamento de condições médicas relacionadas. 

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Como tratar a doença cardíaca coronariana?

Como tratar a doença cardíaca coronariana?

O tratamento da doença arterial coronariana (DAC) visa aliviar os sintomas, retardar a progressão da condição e prevenir complicações graves, como ataques cardíacos. Os tratamentos podem variar dependendo da gravidade da DAC e dos fatores de risco individuais. Aqui estão os principais tipos de tratamentos utilizados:

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Mudanças no estilo de vida

Adotar uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis, enquanto reduz a ingestão de gorduras saturadas e trans, é fundamental.

Além disso, realizar exercícios físicos regulares podem melhorar a saúde cardiovascular, sendo que um cardiologista pode recomendar um programa de exercícios personalizado.

Finalmente, parar de fumar é uma das medidas mais eficazes para reduzir o risco de DAC e melhorar a saúde cardíaca.

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Medicamentos

Alguns dos medicamentos mais usados nesses casos costumam ser:

✅ Antiagregantes plaquetários: medicamentos como a aspirina são frequentemente prescritos para reduzir o risco de formação de coágulos sanguíneos nas artérias coronárias.

✅ Estatinas: essas drogas reduzem os níveis de colesterol LDL (“colesterol ruim”) no sangue e ajudam a prevenir a formação de placas nas artérias.

✅ Betabloqueadores: eles ajudam a reduzir a carga de trabalho do coração, diminuindo a frequência cardíaca e a pressão arterial.

✅ Inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) e bloqueadores dos receptores da angiotensina II: medicamentos podem ser usados para tratar a hipertensão e melhorar a função cardíaca.

✅ Nitratos: são usados para aliviar a angina de peito, dilatando as artérias coronárias e melhorando o fluxo sanguíneo para o coração.

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Procedimentos médicos

Nos casos mais avançados, em que as mudanças no estilo de vida e o uso de medicações não são suficientes para trazer a melhora desejada, e o paciente ainda está em risco, pode ser indicada a realização de procedimentos, como:

✅ Angioplastia coronariana com colocação de stent: neste procedimento, um cateter é inserido na artéria coronária bloqueada ou estreitada, e um stent metálico é colocado para manter a artéria aberta.

✅ Cirurgia de revascularização do miocárdio: também conhecida como cirurgia de ponte de safena, envolve a criação de pontes ao redor das artérias coronárias bloqueadas ou estreitadas usando vasos sanguíneos de outras partes do corpo.

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Tratamento de doenças relacionadas

Controlar condições médicas como diabetes, hipertensão e obesidade é essencial para o tratamento eficaz da doença cardíaca coronariana, assim como dos demais problemas cardiovasculares.

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Colesterol alto: o que pode causar no corpo?

O colesterol alto é considerada uma doença silenciosa – não costuma dar sinais até que as complicações comecem a aparecer – está por trás de um grande número de outros problemas relacionados.

Estar ciente do que o colesterol alto pode causar no corpo é algo importante, já que ajuda a criar mais consciência quanto à importância desse cuidado.

Confira abaixo o que é o colesterol, todos seus riscos e aprenda como mantê-lo sob controle!

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O que é o colesterol?

O que é o colesterol?

O colesterol é uma substância lipídica – uma gordura – que é essencial para o funcionamento do corpo humano, já que desempenha várias funções vitais, incluindo a construção das membranas celulares, a produção de hormônios esteroides (como a testosterona), além de participar da produção de vitamina D pelo corpo. 

O colesterol é um componente essencial das células do nosso corpo e é transportado pelo sangue em forma de lipoproteínas. Existem dois tipos principais de lipoproteínas, que transportam colesterol pelo sangue:

  • Lipoproteínas de baixa densidade (LDL): frequentemente chamado de “colesterol ruim”, quando está em excesso no sangue, pode se acumular nas paredes das artérias e formar placas. Essas placas podem estreitar as artérias e aumentar o risco de doenças cardiovasculares, como aterosclerose, ataques cardíacos e derrames.
  • Lipoproteínas de alta densidade (HDL): conhecido como “colesterol bom”, ajuda a remover o excesso de LDL das artérias, transportando-o de volta para o fígado, onde é metabolizado e eliminado. Ter níveis elevados de HDL está associado a um menor risco de doenças cardiovasculares.

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Cerca de 70% a 80% do colesterol presente em nosso corpo é produzido pelo nosso próprio organismo – no fígado –, enquanto o restante vem dos alimentos de origem animal que consumimos, como carnes, laticínios e ovos, que são as principais fontes.

Vale citar que a quantidade de colesterol produzida pelo corpo e a obtida por meio dos alimentos pode variar de pessoa para pessoa, sendo que existe também o chamado “colesterol familiar”, que é uma tendência genética, que geralmente exige o uso de medicamentos para controle.

É importante manter um equilíbrio saudável entre o LDL e o HDL no sangue. Níveis elevados de LDL, juntamente com outros fatores de risco, podem aumentar a probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares. Por outro lado, níveis adequados de HDL podem ajudar a proteger contra essas doenças.

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Quais são os sintomas de uma pessoa com colesterol alto?

O colesterol alto geralmente não causa sintomas que a pessoa possa perceber. Isso ocorre porque os níveis elevados de colesterol no sangue não têm efeitos diretos que produzam sinais ou sintomas evidentes imediatamente. 

No entanto, o colesterol alto é um fator de risco importante para doenças cardiovasculares – como AVC e infarto – e são essas condições que podem causar sintomas específicos.

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Veja também:

Doença arterial coronariana (DAC): o que é, sintomas, causas e diagnósticos!

Marcapasso: como funciona e quando é indicado?

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O que o colesterol alto pode causar no corpo?

O que o colesterol alto pode causar no corpo?

O colesterol elevado, especialmente quando não é controlado, pode levar a uma série de consequências prejudiciais para a saúde, principalmente relacionadas ao sistema cardiovascular. Aqui estão algumas das possíveis consequências do colesterol elevado:

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1. Aterosclerose

O colesterol elevado é um fator de risco significativo para a aterosclerose, que é o acúmulo de placas de gordura nas artérias. Isso pode levar ao estreitamento e endurecimento das artérias, tornando-as menos flexíveis.

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2. Doenças cardíacas

O estreitamento das artérias, devido à aterosclerose, pode aumentar o risco de doenças cardíacas, como angina (dor no peito) e doença arterial coronariana. No longo prazo, pode resultar em ataques cardíacos.

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3. Acidente vascular cerebral (AVC)

O colesterol elevado também é um fator de risco para derrames (AVCs). Se uma placa aterosclerótica se romper ou bloquear uma artéria que irriga o cérebro, pode ocorrer um AVC.

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4. Doença arterial periférica

O estreitamento das artérias nas pernas, devido à aterosclerose, pode causar claudicação intermitente, que é dor e dificuldade ao caminhar. Em casos graves, pode levar a gangrena e amputação.

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5. Doenças cardiovasculares

Colesterol elevado está associado a um maior risco de doenças cardiovasculares, que englobam todas as condições do sistema circulatório, incluindo doença cardíaca, AVC e doença arterial periférica.

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6. Hipertensão arterial

A aterosclerose pode levar ao estreitamento das artérias, o que aumenta a pressão arterial. Colesterol alto também está associado à hipertensão arterial, o que aumenta ainda mais o risco de doenças cardiovasculares.

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7. Complicações renais

Colesterol elevado pode afetar as artérias que fornecem sangue aos rins, o que pode levar a problemas renais, incluindo insuficiência renal.

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8. Xantomas

Em casos raros de colesterol extremamente elevado, podem ocorrer depósitos de colesterol amarelo na pele e tendões; os chamados xantomas.

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9. Doença do fígado gorduroso

O colesterol alto pode contribuir para o acúmulo de gordura no fígado, levando à doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) que, se não tratada, pode evoluir para falência do fígado.

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10.  Complicações vasculares em outros órgãos

A aterosclerose também pode afetar outras áreas do corpo, incluindo os olhos (retinopatia) e o sistema vascular do intestino (isquemia mesentérica).

É importante destacar que o controle do colesterol pode reduzir significativamente o risco de desenvolver essas complicações. Confira a seguir os principais cuidados recomendados.

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Veja também: Falta de Ar: O que pode ser e como aliviar?

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O que fazer para diminuir o colesterol alto?

O que fazer para diminuir o colesterol alto?

Manter o colesterol em níveis adequados é fundamental para a saúde cardiovascular. Existem várias medidas de cuidados que você pode tomar para ajudar a controlar e reduzir o colesterol elevado. Aqui estão algumas delas:

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Alimentação saudável

  • Reduza a ingestão de gorduras saturadas, encontradas em carnes vermelhas, produtos de origem animal e alimentos fritos.
  • Limite a ingestão de gorduras trans, encontradas em produtos industrializados, fast-food e alguns alimentos processados.
  • Priorize gorduras saudáveis, como as encontradas em azeite de oliva, abacate e peixes ricos em ácidos graxos ômega-3, como salmão e atum.
  • Aumente a ingestão de fibras solúveis, presentes em alimentos como aveia, leguminosas e frutas, pois podem ajudar a reduzir o LDL (colesterol ruim).

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Dieta rica em frutas e vegetais

Consuma uma variedade de frutas, verduras e legumes, que são ricos em fibras, antioxidantes e fitoquímicos benéficos para a saúde cardiovascular.

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Consumir menos açúcares e carboidratos simples

Evite excesso de açúcares refinados e alimentos ricos em carboidratos simples, pois podem contribuir para o ganho de peso e alterações no perfil lipídico.

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Exercícios físicos regulares

Pratique atividades físicas regularmente, como caminhadas, corrida, ciclismo ou natação, pois o exercício ajuda a aumentar o HDL (colesterol bom) e a melhorar a sensibilidade à insulina.

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Controle do peso

Mantenha um peso saudável ou perca peso, se necessário, pois o excesso de peso pode aumentar o colesterol LDL e diminuir o HDL.

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Não fume

Pare de fumar ou evite o tabagismo passivo, pois o fumo está associado ao aumento do risco de doenças cardíacas.

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Limite o consumo de álcool

Se você bebe álcool, faça-o com moderação, pois o consumo excessivo pode elevar os níveis de triglicerídeos e aumentar a pressão arterial.

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Medicação, se necessário

Se o seu médico determinar que seus níveis de colesterol são persistentemente elevados e representam um risco significativo para a saúde, ele pode prescrever medicamentos para ajudar a controlar o colesterol.

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Consultas médicas regulares

Um dos cuidados mais importantes é manter a regularidade nas consultas médicas com um cardiologista e realizar exames de sangue regulares para monitorar os níveis de colesterol.

Lembrando que o controle do colesterol deve ser personalizado de acordo com a sua situação de saúde e os conselhos do seu médico. O acompanhamento médico é essencial para determinar metas de colesterol específicas e desenvolver um plano de cuidados adequado ao seu perfil de risco.

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Marcapasso: como funciona e quando é indicado?

O marcapaso é um procedimento invasivo, usado geralmente em condições cardíacas mais sérias e pode causar apreensão em muitas pessoas.

Mas com as tecnologias disponíveis atualmente, esse aparelho se tornou um recurso bastante confiável e seguro.

Neste conteúdo a gente vai te explicar o que é um marcapasso, como ele funciona, para que ele serve (de verdade) e em quais situações ele costuma ser indicado pelos cardiologistas.

Boa leitura!

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O que é o marcapasso e como funciona?

O que é e como funciona um marcapasso?

Um marcapasso é um dispositivo médico cardiológico, implantando – por meio de procedimento cirúrgico – em pacientes com problemas relacionados ao ritmo cardíaco (arritmias), o que coloca em risco essas pessoas.

Esse aparelho foi inventado no final dos anos de 1950, na Suécia, pelo engenheiro Rune Elmqvist, por encomenda do cirurgião Ake Senning, e ficou conhecido como o inventor do marcapasso. A primeira versão tinha quase 8 cm, enquanto os aparelhos de hoje são do tamanho de uma moeda e, obviamente, muito mais tecnológicos. 

Quando o marcapasso é indicado?

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Como funciona o marcapasso?

Para entender seu funcionamento, é importante que ele é composto por várias partes essenciais, como:

  • Gerador de pulso: este é o “cérebro” do marcapasso, uma pequena caixa de metal, que contém um circuito eletrônico e uma bateria. A bateria fornece a energia necessária para operar o marcapasso e enviar pulsos elétricos ao coração.
  • Eletrodos: são fios flexíveis, que se conectam ao gerador de pulso e são inseridos no coração. Os eletrodos são responsáveis por transmitir os impulsos elétricos do marcapasso para o coração e também por monitorar a atividade elétrica do coração.
  • Sistema de detecção: o marcapasso possui sensores que monitoram constantemente a atividade elétrica do coração. Se o ritmo cardíaco se tornar muito lento, muito rápido ou irregular, o marcapasso é acionado para corrigir a arritmia.

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E para que serve o marcapasso?

O dispositivo monitora a atividade elétrica do coração em tempo real, por meio dos eletrodos. Se o ritmo cardíaco natural do paciente se torna anormal, o marcapasso envia impulsos elétricos ao coração através dos eletrodos. Esses impulsos elétricos estimulam o músculo cardíaco a contrair, restaurando assim um ritmo cardíaco normal.

Os marcapassos podem de dois tipos, que são escolhidos a depender da condição do paciente:

  • Marcapassos temporários: são usados em situações agudas, como após uma cirurgia cardíaca.
  • Marcapassos permanentes: são implantados cirurgicamente no peito e são destinados a pacientes que precisam de estimulação cardíaca constante.

Os marcapassos são dispositivos vitais para muitas pessoas com arritmias cardíacas, permitindo-lhes levar uma vida mais saudável e ativa, mantendo um ritmo cardíaco adequado para suas necessidades físicas e emocionais.

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Veja também – Batimentos cardíacos: por que é importante medir regularmente?

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Quando se usa um marcapasso?

Quando o marcapasso é indicado?

O uso de um marcapasso é indicado em diversas situações em que ocorrem distúrbios do ritmo cardíaco, também conhecidos como arritmias. Abaixo estão algumas das situações em que o uso de um marcapasso pode ser recomendado:

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Bradicardia sintomática

Quando o coração bate muito lentamente e causa sintomas como desmaios, tonturas, fadiga extrema, falta de ar e fraqueza. Isso pode ocorrer devido ao envelhecimento, danos no sistema de condução elétrica do coração, cardiopatias (doenças cardíacas) ou efeitos colaterais de medicamentos.

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Bloqueio cardíaco

Um bloqueio cardíaco ocorre quando os impulsos elétricos do coração são bloqueados ou atrasados ao passar pela via elétrica normal. Dependendo do grau de bloqueio, o marcapasso pode ser necessário para garantir a condução adequada dos impulsos elétricos.

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Síndrome do nó sinusal doente

Isso ocorre quando o nó sinusal – o “marcapasso natural” do coração – não funciona adequadamente, levando a ritmos cardíacos irregulares e sintomas como desmaios e palpitações.

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Fibrilação atrial com bradicardia

Alguns pacientes com fibrilação atrial (um ritmo cardíaco irregular) também podem ter bradicardia (batidas lentas) ao mesmo tempo, o que requer um marcapasso para manter um ritmo cardíaco estável.

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Taquicardia ventricular assintomática

Em alguns casos, após o tratamento de taquicardia ventricular com medicamentos ou procedimentos, um marcapasso pode ser necessário para controlar a bradicardia que pode ocorrer como resultado do tratamento.

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Após cirurgias cardíacas

Em pacientes que passaram por cirurgia cardíaca, como cirurgia de substituição da válvula aórtica ou cirurgia de revascularização do miocárdio, o marcapasso temporário pode ser usado durante o período pós-operatório para garantir que o coração mantenha um ritmo regular.

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Doença do nó atrioventricular

Algumas condições podem afetar o nó atrioventricular, estrutura que coordena a transmissão de impulsos elétricos entre as câmaras superiores (átrios) e inferiores (ventrículos) do coração. Nestes casos, um marcapasso pode ser implantado.

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Doença do seio coronariano (sick sinus syndrome)

Isso envolve uma variedade de problemas de ritmo cardíaco e sintomas, como pausas no coração ou ritmo cardíaco muito lento.

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Rejeição de transplante cardíaco

Pacientes que passaram por transplante cardíaco podem precisar de um marcapasso temporário ou permanente para controlar os ritmos cardíacos após a cirurgia.

É importante ressaltar que a decisão de implantar um marcapasso é feita com base na avaliação do médico cardiologista, levando em consideração a gravidade dos sintomas, a causa da arritmia e outros fatores individuais do paciente. Cada caso é único, e o tratamento é personalizado, de acordo com as necessidades do paciente.

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Agora que você já sabe um pouco mais sobre o que é um marcapasso, para que ele serve e quais as situações em que esse procedimento costuma ser indicado.

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Falta de ar: O que pode ser e Como aliviar?

Quem já viveu a desagradável sensação de falta de ar – ainda que por poucos instantes – sabe o quanto pode ser desesperadora essa situação.

Buscar o ar e não conseguir pode ser resultado de diversas causas, das mais simples às mais perigosas. Por isso é importante, em casos de dificuldade para respirar, saber o que pode ser, como aliviar e quando buscar ajuda médica, já que isso pode salvar vidas.

Confira as informações abaixo!

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Dificuldade para respirar: o que pode ser?

falta de ar

A dificuldade de respirar, também conhecida como dispneia, é um sintoma caracterizado pela sensação de desconforto ou esforço ao respirar e costuma ser descrito pelas pessoas como “puxar o ar, e o ar não vir”.

O sintoma pode variar em gravidade, desde uma leve sensação de falta de ar até uma dificuldade respiratória grave, que impede a pessoa de encher plenamente os pulmões e, consequentemente, com risco à vida. 

Quem já teve, costuma referir essa sensação como “assustadora e angustiante”, que precisa de atendimento médico imediato. 

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Abaixo listamos as possíveis causas para a dificuldade de respirar, desde situações normais e que passam rápido até as graves e perigosas, confira:

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Exercício físico intenso

Durante exercícios físicos vigorosos – especialmente quando feitos sem o devido condicionamento e preparação – o corpo requer mais oxigênio, o que pode levar a uma sensação temporária de falta de ar. Isso é normal e não é considerado dispneia patológica. Porém, caso o sintoma não passe em alguns instantes, vale investigar.

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Ansiedade e ataques de pânico

Altos níveis de ansiedade podem causar hiperventilação – excesso de oxigênio no cérebro – e levando a uma sensação de tontura e alteração na respiração. Esses ataques de pânico também podem deixar mãos e pés arroxeados ou azulados, acompanhado de palpitações e suor em excesso.

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Doenças pulmonares

Entre as causas mais comuns estão problemas pulmonares, como:

  • Asma: condição crônica (sem cura), que afeta os pulmões e provoca crises de falta de ar, de tempos em tempos, além de tosse, chiado e aperto no peito. 
  • Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC): termo que engloba problemas como bronquite crônica e enfisema pulmonar e se caracteriza por  obstrução persistente do fluxo de ar nos pulmões, ou impedimento das trocas gasosas   , por destruição dos sacos alveolares,  geralmente devido ao hábito de fumar ou provocado pela poluição.
  • Fibrose pulmonar: condição em que o tecido normal do pulmão vai sendo substituído por tecido cicatricial (fibrose), o que torna os pulmões rígidos e menos flexíveis, dificultando a respiração.
  • Pneumonia: infecção dos pulmões, que pode ser causada por diferentes microrganismos, como bactérias, vírus e fungos. A pneumonia causa inflamação dos alvéolos (sacos de ar dos pulmões), causando febre, tosse com catarro, dor no peito, dificuldade de respirar e fraqueza.
  • Embolia pulmonar: é o bloqueio de uma artéria do pulmão causada por um coágulo que se desprendeu geralmente de uma veia da perna . Causa falta de ar, dor ao respirar e cianose ( arroxeamento dos dedos e língua).

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Você sabe quando deve ir ao cardiologista? Clique no link que conheça os sinais e sintomas de problemas cardíacos que precisam de acompanhamento.

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Problemas Cardíacos

Problemas como insuficiência cardíaca, doenças das válvulas cardíacas e arritmias cardíacas podem causar dispneia, devido à incapacidade do coração de bombear o sangue para o corpo de forma ideal.

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Alergias

Reações alérgicas graves, como a anafilaxia, podem levar à dificuldade respiratória devido ao estreitamento das vias respiratórias. Condição que requer auxílio médico imediato.

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Infecções respiratórias

Infecções do trato respiratório superior e inferior, como bronquite aguda ou bronquiolite, podem causar dispneia devido à inflamação e acúmulo de muco nas vias aéreas.

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Obstrução das vias aéreas

Qualquer obstrução física das vias aéreas, como corpo estranho aspirado, pode causar dispneia. Isso costuma ser mais comum em bebês e crianças, que podem engolir pequenos objetos, como tampas, peças de brinquedos ou mesmo pedaços de alimentos.

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Altitude elevada

A exposição a altitudes elevadas, onde o teor de oxigênio é menor, pode levar à hipoxia e à sensação de falta de ar. Esse incômodo costuma piorar ao fazer atividades de esforço, mas com o passar dos dias a pessoa tende a ir se acostumando.

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Obesidade

O excesso de peso pode causar dificuldade de respirar devido ao aumento da pressão sobre o diafragma e à redução da capacidade pulmonar. Além disso, entre pessoas obesas, é mais comum a ocorrência de problemas cardiorrespiratórios, como os citados acima, o que também pode levar à falta de ar.

É importante notar que a dificuldade de respirar não é uma condição por si só, mas um sintoma de que algo está afetando a capacidade de respiração do corpo. 

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Veja também:

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O que fazer para aliviar a falta de ar?

A sensação de dispneia costuma ser angustiante, mas existem medidas que podem ser tomadas para aliviar temporariamente o desconforto, dependendo da causa.

No entanto, é importante lembrar que algumas situações de falta de ar exigem assistência médica imediata. Aqui estão algumas medidas que podem ajudar a aliviar a sensação de falta de ar e orientações sobre quando buscar ajuda médica:

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Medidas para aliviar a falta de ar

  • Posição: tente ficar em uma posição mais ereta, como sentado ou apoiado com travesseiros, para facilitar a expansão dos pulmões. Evite se encolher, pois isso gera ainda mais dificuldade respiratória.
  • Respiração lenta e profunda: busque fazer respirações lentas e profundas para ajudar a oxigenar o corpo. Inspire profundamente pelo nariz e expire lentamente pela boca.
  • Umidificação: use um umidificador no ambiente para aumentar a umidade do ar, o que pode aliviar a irritação das vias respiratórias.
  • Evite gatilhos: se a falta de ar for devido a alergias, evite o contato com fatores que costumam provocar esse tipo de reação, como pólen, mofo ou pelos de animais.
  • Relaxamento: se a falta de ar estiver relacionada à ansiedade, técnicas de relaxamento, como meditação ou respiração profunda, podem ser úteis.
  • Medicações de resgate: se você tiver asma diagnosticada ou outra condição pulmonar, siga as instruções do seu médico sobre o uso de medicamentos de resgate, como broncodilatadores.

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Quando buscar ajuda médica imediata

  • Dificuldade severa de respirar: se a falta de ar for intensa, rápida ou persistente, busque assistência médica imediatamente, pois isso pode indicar uma emergência médica.
  • Lábios ou unhas azulados: nos casos em que lábios, unhas ou pele ficam azulados (cianose), isso é um sinal de que o corpo não está recebendo oxigênio suficiente e requer avaliação médica urgente.
  • Sibilância (apito) grave ou chiado no peito: pessoas com asma e o chiado no peito ou a sibilância não responderem aos medicamentos de resgate, devem procurar ajuda médica imediatamente.
  • Desconforto no peito: para a falta de ar acompanhada de dor no peito, isso pode indicar problemas cardíacos e requer avaliação médica imediata.
  • Sintomas de infecção respiratória grave: caso a falta de ar seja relacionada a uma infecção respiratória, como pneumonia, e a pessoa apresentar febre alta, confusão, respiração rápida e dor no peito, a orientação também é buscar médica urgentemente.
  • Histórico de doenças pulmonares graves: pessoas que tenham uma condição pulmonar crônica, como DPOC ou fibrose pulmonar, e a falta de ar piorar consideravelmente, mesmo após a medicação de resgate, devem buscar socorro médico.

Lembrando sempre que, quando em dúvida, é melhor buscar orientação médica. A falta de ar pode ser um sintoma de uma ampla variedade de condições médicas, e a avaliação profissional é crucial para determinar a causa e o tratamento adequado.

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Agora que você já sabe um pouco mais sobre o que pode causar dificuldade de respirar, aprendeu estratégias de como aliviar quadros mais simples e aqueles em que se deve buscar ajuda médica, que tal começar hoje a dar uma maior atenção à saúde do seu coração; uma das razões da falta de ar?

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Cardiopatias: quais são, sintomas, causas e melhores exames!

As cardiopatias são todas as condições que afetam o bom funcionamento do coração, como insuficiência cardíaca, doença arterial coronariana, entre outras.

De acordo com o Ministério da Saúde, apenas nos casos de infarto do miocárdio, cerca de 300 mil pessoas apresentam esse quadro por ano, ocorrendo óbito em cerca de 30% dos casos.

Se você quer saber, em detalhes, o que são cardiopatias, quais os principais tipos, seus sintomas, causas e os melhores exames para investigar ou tratar, este conteúdo especial da Clínica Átrios é para você.

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O que é uma cardiopatia?

Cardiopatia é qualquer alteração na estrutura, função ou mecanismos de ação do coração. Ou seja, esse termo não se refere a uma doença, mas a um um grupo de patologias que podem afetar o músculo cardíaco.

As cardiopatias podem se manifestar de várias maneiras e afetando tanto o músculo cardíaco (miocárdio), quanto as válvulas cardíacas, as artérias e veias coronárias, ou até mesmo o revestimento do coração (pericárdio). 

Esses problemas podem ser tanto congênitos – desde o nascimento – quanto adquiridos ao longo da vida, fruto de fatores genéticos, estilo de vida, envelhecimento, doenças ou lesões.

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Principais tipos de cardiopatias

Como dito acima, as cardiopatias são todas as condições que acabam comprometendo o perfeito funcionamento do coração. Entre os principais tipos, podemos citar:

1. Doença arterial coronariana (DAC)

Também conhecida como doença cardíaca coronária (DCC), é caracterizada pelo acúmulo de placas de gordura nas artérias que fornecem sangue ao músculo cardíaco. Isso pode levar ao estreitamento dessas artérias e reduzir o fluxo sanguíneo, aumentando o risco de angina (dor no peito) e ataques cardíacos.

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2. Insuficiência cardíaca (ou coração fraco)

A insuficiência cardíaca é uma condição na qual o coração não consegue bombear sangue suficiente para atender as necessidades do corpo. Isso pode resultar em sintomas como fadiga, falta de ar, inchaço nas pernas e tornozelos, e pode ser causado por diversas condições, desde a hipertensão arterial e doenças valvulares.

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3. Arritmias cardíacas

Refere-se a distúrbios do ritmo cardíaco, nos quais o coração bate muito rápido (taquicardia), muito devagar (bradicardia) ou de maneira irregular. Alguns exemplos de cardiopatias desse tipo são a fibrilação atrial, a taquicardia ventricular e o flutter atrial.

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4. Cardiomiopatias

São doenças do músculo cardíaco que podem enfraquecer o coração e prejudicar sua capacidade de bombear sangue. As cardiomiopatias incluem subtipos como a cardiomiopatia dilatada, hipertrófica e restritiva, cada uma com características específicas.

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5. Doenças valvulares cardíacas

Envolvem problemas nas válvulas do coração, como a estenose (estreitamento) ou insuficiência (vazamento) das válvulas. Isso pode afetar o fluxo sanguíneo adequado e sobrecarregar o coração.

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6. Doenças do pericárdio

Englobam condições que afetam o pericárdio, a membrana que envolve o coração. A pericardite, por exemplo, é uma inflamação do pericárdio que pode causar dor no peito.

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7. Hipertensão pulmonar

É uma condição em que a pressão nas artérias pulmonares está anormalmente alta, o que pode sobrecarregar o coração direito.

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8. Doenças das artérias pulmonares

Podem incluir embolia pulmonar, que é uma obstrução súbita das artérias pulmonares, e estenose pulmonar, que é o estreitamento dessas artérias.

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9. Doenças cardíacas congestivas

Geralmente referem-se a casos graves de insuficiência cardíaca, nos quais o coração não consegue bombear sangue suficiente para atender às necessidades do corpo, levando a sintomas avançados e complicações.

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10. Doença de Chagas

É uma infecção parasitária, transmitida pelo protozoário Trypanosoma cruzi, por meio da picada do inseto popularmente conhecido como Barbeiro. Pode afetar o músculo cardíaco e levar ao crescimento anormal do coração, com risco à vida.

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11. Síndrome do coração esquerdo hipoplásico

É uma cardiopatia congênita grave em que o lado esquerdo do coração não se desenvolve adequadamente, exigindo intervenção médica imediata após o nascimento.

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12. Cardiopatias congênitas

São problemas cardíacos presentes desde o nascimento e que podem variar de defeitos leves, que não causam sintomas, a condições graves, que requerem cirurgia ou tratamento médico. Alguns exemplos são:

✅ Comunicação interatrial (CIA): um orifício anormal entre os dois átrios do coração, permitindo o fluxo sanguíneo anormal entre eles.

Comunicação interventricular (CIV): uma passagem entre os dois ventrículos do coração, que permite a mistura de sangue entre essas duas câmaras.

✅ Tetralogia de Fallot: cardiopatia congênita complexa, que envolve quatro anormalidades cardíacas, incluindo estenose pulmonar, hipertrofia do ventrículo direito, CIA e posicionamento incorreto da aorta.

✅ Transposição das grandes artérias: as artérias principaisl invertidas, resultando em uma circulação sanguínea inadequada.

✅ Coarctação da aorta: artéria aorta estreitada ou comprimida em uma área específica, o que pode levar a um fluxo sanguíneo restrito para partes do corpo.

✅ Atresia pulmonar: a válvula pulmonar não se desenvolve adequadamente, impedindo o fluxo sanguíneo normal dos ventrículos para os pulmões.

✅ Defeito do septo ventricular (DSV): semelhante à comunicação interventricular, mas envolve apenas uma passagem no septo entre os ventrículos.

✅ Persistência do canal arterial (PCA): normalmente o canal arterial fecha após o nascimento, mas em casos de PCA, ele permanece aberto, permitindo o fluxo sanguíneo entre a aorta e a artéria pulmonar.

✅ Estenose aórtica congênita: quando a válvula aórtica não se desenvolve adequadamente, o que dificulta o fluxo de sangue do ventrículo esquerdo para a aorta.

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Quais os sinais de uma cardiopatia

Os sinais apresentados nos casos de cardiopatias podem variar bastante, pois dependem tanto do tipo de problema cardíaco apresentado e da gravidade do caso, mas alguns dos  principais, aos quais vale a pena você estar atento, são:

✅ Dor no peito: dor no peito (ou angina), que pode variar de leve a grave, é um dos sintomas comuns em muitas cardiopatias. Esse tipo de desconforto é geralmente desencadeado pelo esforço e alivia com repouso.

✅ Falta de ar: a dificuldade em respirar ou a falta de ar, especialmente durante a atividade física, é um sintoma comum em muitas doenças cardíacas, incluindo insuficiência cardíaca.

✅ Fadiga: sentir-se cansado constantemente (fadiga crônica), mesmo após atividades leves, também pode ser um sinal de alguns tipos de cardiopatias.

✅ Palpitações: sensação de batimentos cardíacos irregulares (palpitações), acelerados ou muito fortes pode indicar arritmias cardíacas.

✅ Inchaço nas pernas, tornozelos e pés: a acumulação de líquido nos tecidos, conhecida como edema, pode ser um sinal de insuficiência cardíaca congestiva.

✅ Desmaio ou tontura: desmaios ou tonturas podem ocorrer devido a distúrbios do ritmo cardíaco, como a fibrilação atrial, ou devido a uma diminuição no fluxo sanguíneo para o cérebro.

✅ Cianose: a coloração azulada da pele, especialmente nos lábios e extremidades, pode indicar uma oxigenação inadequada do sangue, como em casos de cardiopatias congênitas cianóticas.

✅ Inchaço abdominal: a acumulação de fluido no abdômen, conhecida como ascite, pode ser observada em algumas condições cardíacas avançadas.

✅ Ganho de peso súbito: o aumento rápido de peso, devido à retenção de líquidos, pode ser um sinal de problemas no coração.

✅ Tosse crônica: apresentar uma tosse persistente, especialmente à noite ou ao deitar, pode ser um sintoma de insuficiência cardíaca congestiva.

✅ Sudorese excessiva: transpiração excessiva, especialmente durante o repouso, pode ser um sintoma de angina ou insuficiência cardíaca.

Esses são apenas sinais característicos de cardiopatias, mas o diagnóstico definitivo só pode ser dado por um cardiologista, a partir da avaliação pessoal do paciente e da realização dos exames adequados.

No entanto, servem de sinal de alerta de que algo pode estar errado com seu coração – ou alguma outra área do seu corpo – e que vale a pena buscar ajuda profissional o quanto antes.

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Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico de problemas no coração em geral envolve uma avaliação detalhada da saúde cardíaca do paciente para identificar problemas estruturais ou funcionais no órgão.

Para isso, os cardiologistas se valem de uma variedade de métodos e exames para confirmar a presença de cardiopatias e determinar tanto a causa quanto a gravidade e, assim, indicar a melhor conduta.

Aqui estão os principais passos envolvidos no diagnóstico de cardiopatias:

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Histórico clínico e exame físico

O primeiro passo é uma consulta médica, na qual o paciente fornece informações sobre seus sintomas, histórico médico e histórico familiar (positivo ou não) para doenças cardíacas. 

O médico também realiza um exame físico completo, auscultando o coração para detectar anormalidades nos sons cardíacos e verificando sinais físicos, como inchaço nas pernas.

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Eletrocardiograma (ECG)

Este é um exame que registra a atividade elétrica do coração. Um ECG pode mostrar arritmias, sinais de infarto (passado ou atual), distúrbios de condução elétrica e outras anormalidades do ritmo cardíaco.

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>>> Saiba mais – Exame de eletrocardiograma: o que é, para que serve e como é feito!

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Ecocardiograma

É um exame de ultrassom que fornece imagens em tempo real do coração. Isso permite a visualização das estruturas cardíacas, como válvulas, câmaras e músculo cardíaco, para identificar defeitos estruturais e avaliar a função cardíaca.

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Teste ergométrico (teste de esforço)

O teste ergométrico (ou teste de esforço) avalia a resposta do coração ao esforço físico, geralmente em uma esteira ergométrica ou em uma bicicleta ergométrica. Pode ser usado para diagnosticar isquemia cardíaca (falta de suprimento sanguíneo para o coração durante o exercício) e avaliar a capacidade de exercício.

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Cintilografia miocárdica

Como exame mais avançado, nos casos que exigem maiores confirmações, a cintilografia pode ser solicitada. 

É um exame que envolve a injeção de um traçador radioativo no sangue para avaliar o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco. Pode identificar áreas do músculo cardíaco que não estão recebendo sangue adequadamente.

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Angiografia coronariana

Um cateter é inserido em uma artéria (geralmente na virilha) e é avançado até as artérias coronárias. O contraste é injetado, e imagens de raios-X são capturadas para avaliar a presença de bloqueios nas artérias coronárias.

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Ressonância magnética cardíaca

Esse exame utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para criar imagens detalhadas do coração em múltiplos planos. É especialmente útil para avaliar a estrutura e a função cardíaca, incluindo válvulas e paredes do coração.

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Tomografia computadorizada cardíaca (angiotomografia coronariana)

Outro exame que gera imagens extremamente detalhadas, a TC utiliza raios-X, cujas imagens são processadas em um computador para criar imagens das artérias coronárias e do coração, identificando bloqueios e outras anormalidades.

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Exames de sangue

Os níveis de biomarcadores cardíacos, como troponina e CK-MB, podem ser medidos no sangue para detectar lesões e inflamações no músculo cardíaco, como em casos de infarto.

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Holter de 24h

Envolve o uso de um dispositivo portátil, que registra continuamente a atividade elétrica do coração ao longo de 24 ou 48 horas, permitindo a detecção de arritmias intermitentes.

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MAPA (monitorização ambulatorial da pressão arterial)

O MAPA é um exame que monitora a pressão arterial ao longo de um período de 24h, enquanto o paciente realiza suas atividades diárias normais. É usado para avaliar a pressão arterial em intervalos regulares durante um dia completo e uma noite, fornecendo uma visão mais abrangente das variações da pressão arterial.

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Quais os tratamentos?

O tratamento das cardiopatias pode variar dependendo do tipo e da gravidade da condição cardíaca, bem como das necessidades individuais de cada paciente. 

No entanto, alguns dos principais tratamentos e abordagens utilizados para cardiopatias incluem:

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Modificações no Estilo de Vida

Adoção de uma alimentação saudável, rica em vegetais, frutas, grãos integrais, proteínas magras e baixo teor de sódio. Realização de atividades físicas regulares, com a devida orientação médica, para melhorar a saúde cardiovascular.

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Uso correto dos medicamentos prescritos

Em muitos tipos de cardiopatias, é fundamental o uso de algumas classes de medicamentos, como

  • anti-hipertensivos, para baixar a pressão arterial;
  • estatinas, para reduzir o colesterol;
  • antiagregantes plaquetários, para prevenir formação de coágulos sanguíneos;
  • diuréticos, para eliminar o excesso de líquidos do corpo;
  • medicamentos para controlar o ritmo cardíaco.

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Procedimentos cirúrgicos

Em casos mais graves, pode ser necessária a realização de procedimentos cirúrgicos, como o cateterismo cardíaco, a revascularização miocárdica, cirurgia de válvulas cardíacas, implante de marcapasso e até um transplante cardíaco, como ocorreu com o apresentador Fausto Silva (Faustão) recentemente.

Por mais que existam tratamentos eficazes para as cardiopatias, o cuidado mais importante é adotar medidas preventivas, que reduzam o risco de desenvolvimento dese tipo de problema.

Entre esses cuidados, a realização de check-ups regulares – especialmente após os 40 anos – é fundamental, tanto para a prevenção quanto para a detecção precoce e o início rápido do tratamento.

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Agora que você já sabe o que é uma cardiopatia, principais tipos, tratamentos e a importância de realizar check-ups, mesmo estando saudável, que tal começar hoje a dar uma maior atenção a saúde do seu coração?

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