7 alimentos bons para o coração (e por quê)

Não é de hoje que se fala sobre a importância da alimentação para a saúde; o famoso “nós somos o que comemos”.

No caso do coração e do sistema cardiovascular, não é diferente. Essa complexa estrutura depende de inúmeros processos funcionando perfeitamente para garantir mais saúde e qualidade de vida, assim como para evitar riscos graves, inclusive à vida.

Para te ajudar nessa missão, listamos abaixo 7 alimentos bons para o coração, a fim de que você os coloque hoje mesmo em sua mesa.

Bom apetite!

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Por que a alimentação é tão importante para o coração?

A alimentação desempenha um papel fundamental na manutenção da saúde do coração devido a diversos fatores inter-relacionados que afetam diretamente a saúde cardiovascular. 

Aqui estão algumas razões pelas quais a alimentação é tão importante para a saúde do coração:

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Controle do colesterol

Uma alimentação equilibrada pode ajudar a manter níveis saudáveis de colesterol no sangue. Dietas ricas em gorduras saturadas e trans tendem a aumentar os níveis de colesterol LDL (colesterol “ruim”), que pode se acumular nas artérias e aumentar o risco de doenças cardíacas. 

Por outro lado, dietas ricas em fibras, ácidos graxos ômega-3 e gorduras insaturadas podem ajudar a reduzir os níveis de colesterol LDL e aumentar os níveis de colesterol HDL (colesterol “bom”), ajudando a proteger o coração.

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Controle da pressão arterial

Uma dieta rica em sódio, açúcares adicionados e alimentos processados pode contribuir para o aumento da pressão arterial. 

A hipertensão arterial é um importante fator de risco para doenças cardíacas, acidente vascular cerebral (AVC) e outras complicações cardiovasculares. Uma alimentação saudável, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e alimentos ricos em potássio, cálcio e magnésio, pode ajudar a manter a pressão arterial em níveis saudáveis.

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Redução da inflamação

Alguns alimentos podem ajudar a reduzir a inflamação no corpo, que desempenha um papel importante no desenvolvimento de doenças cardíacas. Por exemplo, alimentos ricos em antioxidantes podem ajudar a combater a inflamação e proteger o coração.

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Melhora da saúde dos vasos sanguíneos

Uma alimentação saudável pode ajudar a manter a saúde dos vasos sanguíneos, promovendo a elasticidade das artérias e reduzindo o acúmulo de placas de gordura nas paredes das artérias. 

Isso pode ajudar a prevenir a aterosclerose e outras condições que podem levar a doenças cardíacas.

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Controle do peso corporal

Uma alimentação saudável e equilibrada pode ajudar a manter um peso corporal saudável. O excesso de peso e a obesidade estão associados a um maior risco de desenvolver doenças cardíacas, diabetes tipo 2, hipertensão arterial e outras condições que afetam a saúde do coração.

Uma dieta rica em alimentos nutritivos e com moderação nas porções pode ajudar a controlar o peso corporal e reduzir o risco de doenças cardiovasculares.

Em resumo, a alimentação desempenha um papel crucial na saúde do coração. Uma alimentação equilibrada e nutritiva pode ajudar a reduzir o risco de doenças cardíacas e promover a saúde cardiovascular a longo prazo.

Cardiologista em Brasília (DF)

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7 alimentos bons para o coração (e por quê)?

Após entender por que a alimentação é tão importante para a saúde do coração e de todo o sistema cardiovascular (como veias e artérias), você deve estar se perguntando quais alimentos devem fazer parte da sua rotina alimentar.

Pensando nisso, listamos a seguir alguns dos alimentos mais recomendados pelos médicos para garantir mais benefícios para seu coração.

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Peixes gordos

Salmão, atum, cavala e sardinha são ricos em ácidos graxos ômega-3, que ajudam a reduzir os níveis de triglicerídeos no sangue, diminuir a pressão arterial e reduzir o risco de desenvolver doenças cardíacas.

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Vegetais folhosos verdes

Espinafre, couve e acelga são fontes de antioxidantes, fibras e potássio, que ajudam a reduzir a pressão arterial e promovem a saúde dos vasos sanguíneos.

Naturalmente, a redução no consumo de sal (sódio) também é algo extremamente importante para reduzir o risco de pressão alta.

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Frutas vermelhas

Morangos, framboesas, amoras e mirtilos são ricos em antioxidantes, como antocianinas e flavonoides, que ajudam a reduzir a inflamação, melhorar a função dos vasos sanguíneos e diminuir o risco de doenças cardiovasculares.

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Aveia

A aveia é uma excelente fonte de fibras solúveis, que ajudam a reduzir o colesterol LDL (colesterol “ruim”) no sangue, além de contribuir para a regulação do açúcar no sangue e promover a saúde do coração.

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Nozes e amêndoas

Nozes, amêndoas e outras oleaginosas são ricas em ácidos graxos insaturados, fibras, antioxidantes e outros nutrientes que ajudam a reduzir o colesterol LDL, melhorar a saúde dos vasos sanguíneos e reduzir o risco de doenças cardiovasculares.

Azeite de oliva

O azeite de oliva extra virgem é uma excelente fonte de ácidos graxos monoinsaturados, que são benéficos para o coração. O consumo regular de azeite de oliva pode ajudar a reduzir o colesterol LDL, melhorar a saúde dos vasos sanguíneos e reduzir o risco de doenças cardiovasculares.

Leguminosas

Feijões, lentilhas e ervilhas são ricos em fibras solúveis, proteínas vegetais, antioxidantes e outros nutrientes que ajudam a reduzir o colesterol LDL, controlar o açúcar no sangue e promover a saúde cardiovascular.

Esses alimentos são considerados benéficos para o coração e o sistema cardiovascular devido aos seus nutrientes específicos, como ácidos graxos ômega-3, fibras solúveis, antioxidantes e outros compostos que ajudam a reduzir a inflamação, melhorar os níveis de colesterol e promover a saúde dos vasos sanguíneos. 

Incorporar esses alimentos em uma dieta equilibrada pode ajudar a reduzir o risco de doenças cardíacas e manter o coração saudável.

Naturalmente, outras medidas também são importantes, como manter uma rotina de atividades físicas, buscar noites de sono de boa quantidade e qualidade, além de manter o acompanhamento médico regular, especialmente após os 40 anos.

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Doenças cardiovasculares nas mulheres

As doenças cardiovasculares são hoje a principal causa de mortes no mundo, tirando mais vidas que o câncer e os acidentes de trânsito.

No caso específico das mulheres, existem fatores que fazem com que elas corram ainda mais risco que os homens, como questões hormonais e hábitos de vida.

Logo abaixo, vamos te mostrar quais riscos são esses, por que elas correm mais perigo e o que fazer para se proteger.

Acompanhe!

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As mulheres estão em risco

A rotina de trabalho e os cuidados com a família muitas vezes colocam as mulheres em uma posição de grande estresse, e isso pode ter um impacto significativo em sua saúde cardiovascular. A exigência por equilibrar as demandas profissionais e as responsabilidades familiares pode levar a hábitos pouco saudáveis, como uma dieta inadequada e falta de atividade física regular.

A falta de tempo para o autocuidado muitas vezes resulta em escolhas alimentares rápidas e convenientes, que tendem a ser ricas em gorduras saturadas, açúcares refinados e sódio, contribuindo para a obesidade. Esse aumento alarmante da obesidade entre as mulheres é particularmente preocupante, já que é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares.

Além disso, muitas mulheres recorrem ao tabagismo como uma forma de lidar com o estresse, o que aumenta ainda mais o risco de doenças cardiovasculares. É importante destacar que o risco associado ao tabagismo é ainda maior para as mulheres do que para os homens; estudos mostram que as mulheres fumantes têm um aumento de 25% no risco de doença cardiovascular em comparação com homens fumantes.

Portanto, compreender os desafios específicos enfrentados pelas mulheres em suas vidas diárias e os impactos desses desafios em sua saúde cardiovascular é crucial para promover estratégias eficazes de prevenção e intervenção. 

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👉 Veja também – Sintomas de infarto em homens e mulheres

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Fatores de risco específicos para mulheres

Certas características fisiológicas das mulheres as tornam mais suscetíveis a problemas cardiovasculares, especialmente em certos estágios da vida. Aqui estão algumas dessas características:

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Questões hormonais

Após a menopausa, os níveis de estrogênio diminuem significativamente nas mulheres. O estrogênio tem efeitos protetores sobre o sistema cardiovascular, incluindo a capacidade de dilatar os vasos sanguíneos e reduzir a inflamação. Com a diminuição dos níveis de estrogênio após a menopausa, as mulheres se tornam mais suscetíveis a desenvolver doenças cardiovasculares.

Além disso, alguns estudos sugeriram que a terapia hormonal pós-menopausa pode aumentar o risco de problemas cardiovasculares em algumas mulheres, embora a questão ainda seja controversa e objeto de debate entre os especialistas. Isso não quer dizer que as mulheres devam evitar essa opção, mas apenas que isso deve ser conversado com o médico-assistente de forma cuidadosa.

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Mulheres fumantes

As mulheres que fumam têm um risco aumentado de doença cardiovascular, em comparação com homens fumantes. Estudos mostraram que o tabagismo pode aumentar o risco de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral em mulheres em uma proporção maior do que em homens. Além disso, o tabagismo em mulheres está associado a complicações adicionais, como doença arterial coronariana microvascular, que afeta pequenos vasos sanguíneos do coração.

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Contraceptivos orais e tabagismo

O uso de contraceptivos orais combinados (aqueles que contêm estrogênio e progesterona) em mulheres fumantes aumenta ainda mais o risco de complicações cardiovasculares, como coágulos sanguíneos, ataques cardíacos e derrames. Novamente, isso não significa contraindicar terminantemente o uso, mas avaliar os riscos específicos de cada mulher e se não há opções mais seguras.

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Síndrome metabólica e resistência à insulina

Por conta de características físicas, hormonais e hábitos do dia a dia (como vimos no primeiro tópico deste artigo), as mulheres têm uma tendência crescente a desenvolver síndrome metabólica, que é um conjunto de fatores de risco metabólicos, incluindo obesidade abdominal, hipertensão, níveis elevados de triglicerídeos, baixos níveis de lipoproteína de alta densidade (HDL) e resistência à insulina. Esses fatores aumentam o risco de doença cardiovascular nas mulheres.

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Estresse psicossocial

As mulheres tendem a enfrentar uma série de fatores de estresse psicossocial, como múltiplas responsabilidades de trabalho e familiares, discriminação de gênero e desigualdades no ambiente de trabalho. 

O estresse crônico pode ter um impacto negativo na saúde cardiovascular das mulheres, aumentando o risco de hipertensão, aterosclerose e outros problemas cardiovasculares.

Portanto, é importante que as mulheres estejam cientes dessas características fisiológicas e fatores de risco específicos e adotem medidas preventivas adequadas, como adoção de um estilo de vida saudável, cessação do tabagismo, gerenciamento do estresse e monitoramento regular da saúde cardiovascular.

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Colesterol alto: o que pode causar no corpo?

Quais cuidados as mulheres devem ter

Certos cuidados específicos podem ajudar as mulheres a reduzir os riscos de problemas cardiovasculares. Aqui estão algumas recomendações:

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Exames de rotina e check-ups regulares

Faça visitas regulares ao médico para exames de saúde cardiovascular, incluindo medição da pressão arterial, níveis de colesterol e açúcar no sangue. Isso pode ajudar a detectar precocemente quaisquer problemas e tomar medidas preventivas.

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Mantenha um estilo de vida saudável

Adote hábitos alimentares saudáveis, incluindo uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Evite alimentos processados, gorduras saturadas e açúcares adicionados. Além disso, pratique exercícios regularmente e mantenha um peso saudável.

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Gerencie o estresse

Encontre maneiras saudáveis de lidar com o estresse, como meditação, yoga, exercícios de respiração profunda ou hobbies relaxantes. O estresse crônico pode aumentar o risco de problemas cardiovasculares, portanto, é importante encontrar maneiras eficazes de reduzi-lo.

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Não fume e evite a exposição ao fumo passivo

O tabagismo é um importante fator de risco para doenças cardiovasculares, por isso é crucial não fumar. Além disso, evite ambientes onde haja fumo passivo, pois isso também pode aumentar o risco de problemas cardiovasculares.

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Limite o consumo de álcool

Se optar por consumir álcool, faça-o com moderação. O consumo excessivo de álcool pode aumentar a pressão arterial e os níveis de triglicerídeos, além de contribuir para a obesidade, o que aumenta o risco de doenças cardiovasculares.

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Controle os fatores de risco

Se você tiver condições de saúde que aumentam o risco de doenças cardiovasculares, como hipertensão, diabetes ou colesterol alto, siga o plano de tratamento prescrito pelo seu médico e tome os medicamentos conforme indicado.

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Conheça seus números

Esteja ciente dos seus números de saúde, incluindo pressão arterial, níveis de colesterol, açúcar no sangue e índice de massa corporal (IMC). Mantenha registros desses números e compartilhe-os com seu médico regularmente.

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Conheça seus sinais de alerta

Familiarize-se com os sinais e sintomas de problemas cardiovasculares nas mulheres e saiba quando procurar ajuda médica. Não ignore sintomas incomuns, mesmo que sejam sutis, e sempre busque avaliação médica se tiver dúvidas ou preocupações.

Ao adotar esses cuidados específicos, as mulheres podem reduzir significativamente o risco de desenvolver problemas cardiovasculares e manter uma boa saúde cardiovascular ao longo da vida.

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Formigamento no corpo: causas e o que fazer

O formigamento no corpo é o tipo de sintoma que, de tão comum que é, costuma passar despercebido pelas pessoas, não provocando grandes preocupações.

No entanto, a depender das características desse sintoma – como frequência e intensidade – pode ser algo que merece uma investigação médica mais cuidadosa.

Para te ajudar a identificar quando é hora de buscar uma avaliação médica para investigar formigamentos pelo corpo, listamos neste artigo tudo o que você precisa saber sobre o assunto.

Boa leitura!

Quando o corpo está formigando o que pode ser?

Formigamento no corpo: quando isso é preocupante?

O formigamento no corpo – tecnicamente conhecido como parestesia – é uma sensação de pinicação, ardência ou dormência que pode ocorrer em várias partes do corpo.

Embora muitas vezes seja temporário e resultante de pressão sobre os nervos ou má circulação em uma determinada posição, há situações em que o formigamento pode ser um sinal de condições médicas mais sérias

Aqui estão alguns sinais indicativos de que é hora de buscar ajuda médica:

Persistência ou agravamento dos sintomas

Se o formigamento persiste por um longo período ou se agrava, é importante consultar um médico. Isso é especialmente verdadeiro se os sintomas não desaparecem após mudar de posição ou se movimentar.

Formigamento generalizado ou em áreas específicas

O formigamento que ocorre em todo o corpo ou em áreas específicas, como apenas um lado do corpo, pode indicar um problema relacionado, que requer atenção médica.

Acompanhado de outros sintomas

Se o formigamento for acompanhado de outros sintomas, como fraqueza muscular, dor, dificuldade para caminhar, alterações na fala, confusão ou alterações na visão, é crucial procurar avaliação médica imediatamente.

Início súbito

O formigamento que começa de repente, especialmente se estiver associado a sintomas como dificuldade para falar, fraqueza em um lado do corpo, ou confusão, pode ser um sinal de uma emergência médica, como um acidente vascular cerebral (AVC).

Dificuldade para realizar movimentos

Se o formigamento afetar sua capacidade de realizar movimentos ou tarefas diárias, como segurar objetos, caminhar ou sentir texturas, é importante buscar aconselhamento médico.

Sem causa aparente

Formigamento que ocorre sem uma causa aparente, como ter ficado na mesma posição por muito tempo, também deve ser avaliado por um profissional de saúde.

Impacto na qualidade de vida

Caso o quadro interfira na sua qualidade de vida, causando desconforto persistente ou ansiedade sobre sua saúde, uma consulta médica pode oferecer esclarecimentos e tranquilidade.

Em muitos casos, o formigamento é benigno e temporário. No entanto, a presença de um ou mais desses sinais pode indicar uma condição relacionada, que requer diagnóstico e possível tratamento. 

Um profissional de saúde pode realizar uma avaliação completa, incluindo histórico médico, exame físico e, se necessário, exames diagnósticos, para determinar a causa do formigamento e orientar sobre as próximas etapas.

Causas para formigamento no corpo

Causas para formigamento no corpo

O formigamento no corpo pode ser causado por uma ampla gama de condições, variando de causas temporárias e benignas a condições médicas mais sérias. Aqui estão algumas das possíveis causas do formigamento:

Causas temporárias

Sentar ou ficar na mesma posição por um longo período pode comprimir temporariamente os nervos, causando formigamento.

Outra possível causa temporária é respirar de maneira rápida e superficial, o que pode levar à hiperventilação, que pode causar formigamento nas mãos, pés e ao redor da boca.

Condições médicas

Alguns problemas médicos podem provocar esse sintoma. Alguns dos principais são:

✅ Neuropatia periférica: Dano aos nervos periféricos, que pode ser causado por várias condições, incluindo diabetes, deficiências vitamínicas, abuso de álcool, infecções e exposição a toxinas.

✅ Esclerose múltipla: Uma doença do sistema nervoso central que afeta o cérebro e a medula espinhal, causando formigamento, fraqueza, problemas de visão, e outros sintomas.

✅ Hérnia de disco: Um disco espinhal danificado pode comprimir nervos próximos, causando dor e formigamento.

✅ Acidente vascular cerebral (AVC) ou ataque isquêmico transitório (AIT): Um AVC pode causar formigamento súbito, especialmente em um lado do corpo, juntamente com outros sintomas, como dificuldade de fala e fraqueza.

✅ Síndrome do túnel do carpo: Compressão do nervo mediano no punho, comumente associada ao uso repetitivo das mãos, pode causar formigamento nas mãos e dedos.

✅ Deficiências vitamínicas: Falta de vitaminas B12, B6, B1 ou E pode levar a danos nos nervos periféricos, resultando em formigamento.

✅ Doenças infecciosas: Algumas infecções, como herpes zoster (cobreiro), HIV, doença de Lyme e sífilis, podem afetar os nervos e causar formigamento.

✅ Problemas circulatórios: Condições que afetam a circulação sanguínea, como doença arterial periférica, podem causar formigamento devido à redução do fluxo sanguíneo para certas áreas do corpo.

Dado que o formigamento pode ser sintoma de uma variedade de condições, é importante procurar avaliação médica para um diagnóstico preciso, especialmente se o sintoma for persistente, recorrente ou acompanhado por outros sintomas. 

Um profissional de saúde pode realizar exames e testes específicos para determinar a causa subjacente e recomendar o tratamento apropriado.

Como tratar o formigamento no corpo?

Como tratar o formigamento no corpo?

O tratamento para formigamento no corpo varia significativamente, dependendo da causa subjacente. Uma abordagem personalizada, baseada no diagnóstico específico, é essencial para tratar efetivamente o formigamento e quaisquer condições relacionadas. 

Para causas consideradas temporárias de formigamento, algumas medidas simples podem ser:

✅ Ajustes de postura: Mudar de posição ou evitar permanecer na mesma posição por muito tempo pode aliviar o formigamento causado pela pressão prolongada sobre os nervos.

✅ Técnicas de respiração: Para formigamento causado por hiperventilação, técnicas de respiração profunda e relaxamento podem ajudar a normalizar a respiração.

Já para os quadros provocados por outras condições médicas, algumas das possibilidades terapêuticas são:

✅ Manejo da condição relacionada: Para condições como diabetes ou deficiências vitamínicas, gerenciar a condição subjacente é crucial. Isso pode incluir controle da glicemia, suplementação vitamínica, ou ajustes na dieta e no estilo de vida.

✅ Medicamentos: Podem ser prescritos para tratar a dor neuropática ou para abordar condições específicas. Isso inclui medicamentos anticonvulsivantes, antidepressivos que também tratam a dor neuropática, ou medicamentos específicos para condições como esclerose múltipla.

✅ Fisioterapia: Para formigamento relacionado a problemas musculoesqueléticos, como hérnia de disco ou síndrome do túnel do carpo, a fisioterapia pode ajudar a aliviar a pressão sobre os nervos afetados.

✅ Cirurgia: Em casos onde há compressão nervosa severa, como em hérnia de disco avançada ou síndrome do túnel do carpo grave, a cirurgia pode ser necessária para aliviar a pressão sobre o nervo.

✅ Terapia ocupacional: Para formigamento nas mãos, a terapia ocupacional pode ajudar a melhorar a função e reduzir o desconforto.

✅ Alterações de estilo de vida: Manter um estilo de vida saudável, incluindo exercícios regulares, dieta balanceada e controle de estresse, pode melhorar os sintomas de formigamento e a saúde geral.

✅ Suplementos ou alterações na dieta: Em casos de deficiências vitamínicas, suplementos ou alterações na dieta podem ser recomendados para restaurar os níveis adequados de nutrientes.

✅ Terapias modificadoras de doença: Para doenças autoimunes como a esclerose múltipla, terapias modificadoras da doença podem ser usadas para reduzir a atividade da doença e o progresso dos sintomas.

✅ Revisão de medicamentos: Se o formigamento for um efeito colateral de um medicamento, uma revisão ou ajuste da medicação pode ser necessário sob orientação médica.

O acompanhamento e a orientação de um profissional de saúde são essenciais para determinar a abordagem de tratamento mais adequada para cada indivíduo. Tratar a causa relacionada ao formigamento é crucial para aliviar este sintoma e melhorar a qualidade de vida do(a) paciente.

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Tontura constante: o que pode ser? Como tratar?

Sintoma aparentemente inofensivo, a tontura pode ser sinal de problemas graves, a depender das suas características.

Quadros muito frequentes ou intensos podem estar associados a uma variedade enorme de possibilidades, de problemas auditivos a quadros psiquiátricos.

Por isso, a seguir vamos te mostrar quando a tontura constante pode ser algo mais grave, quais as possíveis causas e formas de tratamento.

Acompanhe! 

Quando a tontura pode ser preocupante?

Episódios de tontura podem variar de leves e breves até os mais graves e prolongados, afetando significativamente a qualidade de vida de uma pessoa. 

Embora muitos casos de tontura sejam benignos ou resultem de condições facilmente tratáveis, há situações em que a tontura pode ser um sinal de alerta para condições mais sérias. 

É importante estar atento aos seguintes aspectos dos episódios de tontura que podem indicar a necessidade de uma avaliação médica mais aprofundada:

✅ Início súbito e severo: Tontura que começa de repente e com intensidade, especialmente se não há uma causa clara.

✅ Tontura recorrente ou persistente: Episódios que ocorrem repetidamente ou tontura que não desaparece por um longo período.

✅ Alterações neurológicas: Inclui sintomas como dificuldade de fala, fraqueza em um lado do corpo, alterações na visão, dificuldade para caminhar, perda de coordenação ou equilíbrio, ou qualquer outro sinal que sugira um problema no sistema nervoso.

✅ Sintomas associados: Como dor no peito, palpitações cardíacas, respiração curta, desmaios (síncope) ou quase desmaios, que podem sugerir problemas cardíacos ou outras condições graves.

✅ Dores de cabeça severas: Tontura acompanhada de uma dor de cabeça intensa, especialmente se a dor de cabeça for diferente das habituais ou se for a pior dor de cabeça já experimentada.

✅ Náusea ou vômito intenso: Tontura acompanhada de náusea significativa ou vômito, especialmente se esses sintomas forem persistentes e debilitantes.

✅ Histórico médico complexo: Pessoas com condições médicas preexistentes, como doenças cardíacas, diabetes ou pressão alta, podem ter um risco maior de complicações associadas à tontura.

✅ Impacto nas atividades diárias: Tontura que afeta significativamente a capacidade de realizar atividades diárias normais, como trabalhar, dirigir ou cuidar de si mesmo.

Quando a tontura é acompanhada por qualquer um desses sinais ou sintomas, é crucial buscar avaliação médica para determinar a causa subjacente e receber o tratamento apropriado. 

A tontura pode ser um sintoma de uma ampla gama de condições, desde problemas menores até doenças mais graves, e um diagnóstico preciso é essencial para um manejo eficaz.

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Colesterol alto: o que pode causar no corpo?

Sopro no coração: sintomas, causas, diagnóstico e tratamento

Tontura constante: o que pode ser? 

Tonturas constantes podem ser causadas por uma variedade de condições, de diferentes níveis e gravidade. É importante distinguir entre tontura – uma sensação de desequilíbrio ou vertigem – e vertigem propriamente dita, que é a sensação de que você ou o ambiente ao seu redor está girando. 

Aqui estão algumas possíveis causas para tonturas constantes:

Distúrbios do ouvido interno

Uma das causas mais comuns de tontura são problemas que afetam as estruturas do ouvido interno, como:

✅ Vertigem posicional paroxística benigna (VPPB): Uma das causas mais comuns de vertigem, ocorre quando pequenos cristais de cálcio se deslocam para canais do ouvido interno, causando tontura com mudanças na posição da cabeça.

✅ Doença de Ménière: Caracterizada por episódios de vertigem, perda auditiva, zumbido e sensação de pressão no ouvido. É causada por alterações na quantidade de fluido dentro do ouvido interno.

✅ Neurite vestibular: Inflamação do nervo vestibular, geralmente causada por uma infecção viral, que pode levar a vertigem intensa.

Problemas neurológicos

Outro grupo de problemas que comumente podem provocar sensação de tontura são alterações neurológicas, como:

✅ Acidente vascular cerebral (AVC) ou ataque isquêmico transitório (AIT): Uma interrupção súbita do fluxo sanguíneo para o cérebro pode causar tontura ou vertigem, entre outros sintomas neurológicos.

✅ Esclerose múltipla: Uma doença do sistema nervoso central que pode afetar o equilíbrio e causar tontura.

✅ Tumor cerebral: Embora menos comum, tumores no cérebro ou no nervo auditivo (como o neuroma acústico) podem causar tontura.

Problemas cardiovasculares

Questões relacionadas à saúde do coração e dos vasos sanguíneos também podem resultar em sintomas de tontura constante, como:

✅ Hipotensão ortostática: Uma queda abrupta na pressão sanguínea ao se levantar pode causar tontura.

✅ Arritmias cardíacas: Batimentos cardíacos irregulares podem resultar em fluxo sanguíneo inadequado ao cérebro, causando episódios de tontura.

✅ Doença cardíaca: Diferentes formas de doença cardíaca podem afetar a circulação sanguínea suficiente para causar tontura.

Outras condições médicas

Além das causas acima, algumas condições mais gerais também podem causar o sintoma de tonturas frequentes, como:

✅ Anemia: Baixos níveis de hemoglobina ou ferro no sangue podem causar tontura devido à diminuição do oxigênio disponível para o cérebro.

✅ Desidratação ou desbalanço eletrolítico: A falta de fluidos adequados ou desequilíbrios nos eletrólitos do corpo podem levar à tontura

✅ Hipoglicemia: Baixos níveis de açúcar no sangue podem causar tontura, especialmente em pessoas com diabetes.

✅ Efeitos colaterais de medicamentos: Muitos medicamentos podem causar tontura como efeito colateral, especialmente aqueles que afetam a pressão sanguínea ou o sistema nervoso.

✅ Ansiedade e pânico: Transtornos de ansiedade podem manifestar-se fisicamente, incluindo sintomas de tontura ou vertigem.

É fundamental consultar um profissional de saúde para uma avaliação precisa se você estiver experimentando tonturas constantes. O diagnóstico correto é crucial para determinar o tratamento adequado, já que as tonturas podem ser sintomas de diversas condições que exigem abordagens terapêuticas específicas.

Como tratar?

O tratamento para tonturas constantes depende da causa subjacente identificada. Uma vez que a tontura pode ser sintoma de uma ampla gama de condições, o tratamento é personalizado para cada paciente, com base no diagnóstico específico, na gravidade dos sintomas e nas necessidades individuais. 

Aqui estão algumas possíveis formas de tratamento para tonturas, organizadas conforme algumas causas comuns:

Distúrbios do ouvido interno

✅ Manobras de reposicionamento: Para casos de Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB), manobras específicas (como a manobra de Epley) podem ser realizadas por um profissional de saúde para mover os cristais de cálcio de volta à sua posição original.

✅ Medicamentos: Podem ser prescritos para reduzir a vertigem e o enjoo, como antieméticos e antivertiginosos.

✅ Reabilitação vestibular: Um tipo de fisioterapia focada no equilíbrio que pode ajudar a treinar o sistema nervoso central a compensar desequilíbrios no ouvido interno.

Problemas neurológicos

Condições como acidentes vasculares cerebrais, esclerose múltipla ou tumores cerebrais requerem tratamentos específicos, que podem incluir medicações, cirurgia ou terapias direcionadas.

Problemas cardiovasculares

✅ Ajustes na medicação: Para hipotensão ortostática ou arritmias, ajustes nas medicações existentes ou a introdução de novos medicamentos podem ser necessários.

✅ Medidas de suporte: Instruções para mudanças graduais de posição, hidratação adequada e, em alguns casos, uso de meias de compressão para melhorar a circulação.

Outras condições médicas

✅ Suplementação ou ajustes dietéticos: Para anemia ou desbalanço eletrólito, pode ser recomendada suplementação ou ajustes na dieta.

✅ Controle da glicemia: Para hipoglicemia, especialmente em diabéticos, ajustes na dieta, na medicação ou no plano de insulina podem ser necessários.

✅ Revisão de medicamentos: Se a tontura é um efeito colateral de uma medicação, o médico pode ajustar a dose ou substituir o medicamento.

✅ Condições psiquiátricas: Para transtornos de ansiedade, a terapia cognitivo-comportamental pode ajudar a gerenciar a ansiedade e reduzir episódios de tontura relacionados ao estresse.

✅ Medicação: Antidepressivos ou ansiolíticos podem ser prescritos para controlar a ansiedade ou a depressão.

Medidas gerais

✅ Manejo do estresse: Técnicas de relaxamento, como meditação, ioga ou exercícios respiratórios, podem ajudar a reduzir a tontura associada ao estresse.

✅ Exercícios de equilíbrio: Exercícios específicos podem ajudar a melhorar o equilíbrio e reduzir a sensação de tontura.

É importante seguir as recomendações e o plano de tratamento proposto por um profissional de saúde qualificado, que pode incluir especialistas como cardiologistas, neurologistas, otorrinolaringologistas ou fisioterapeutas, dependendo da causa da tontura. 

O acompanhamento regular e a comunicação com a equipe de saúde são essenciais para ajustar o tratamento conforme necessário e garantir a melhor gestão possível dos sintomas.

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