Doença arterial periférica: o que é, sintomas e tratamentos!

Problema venoso que, se não tratado a tempo e da forma correta, pode levar a complicações graves, a doença arterial periférica é um quadro que pode ser provocado por diversas causas e gerar diferentes sintomas.

Seu alto potencial de agravamento é algo que torna essa condição extremamente perigosa e de difícil tratamento. Por isso, saber mais sobre ela é algo realmente necessário, especialmente para quem pertence a grupos de risco.

A seguir vamos te explicar o que é a doença arterial periférica, seus sintomas, tratamentos e formas de prevenção.

Acompanhe!

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O que é doença arterial periférica?

A doença arterial periférica (DAP) é uma condição médica relativamente comum, causada pelo estreitamento ou obstrução das artérias que fornecem sangue aos membros e aos órgãos periféricos, ou seja, pernas e braços. 

Este problema é geralmente resultado do processo de aterosclerose, por meio do qual depósitos de gordura (placas) se acumulam nas paredes internas das artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo.

A doença arterial periférica pode afetar qualquer parte do corpo, sendo mais frequentemente observada nas pernas. A redução do fluxo sanguíneo causada pela obstrução ou estreitamento das artérias pode levar a várias complicações nos tecidos que não recebem sangue suficiente, afetando sua função e saúde.

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Como principais fatores de risco que contribuem para o desenvolvimento da DAP, estão:

✅ tabagismo;

✅ diabetes;

✅ obesidade;

✅ hipertensão arterial;

✅ colesterol alto;

✅ história familiar de doença cardiovascular.

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Além dos fatores citados acima, pessoas com mais de 60 anos ou aquelas com fatores de risco para aterosclerose têm maior probabilidade de desenvolver a doença arterial periférica.

A compreensão e o gerenciamento dos fatores de risco são essenciais para prevenir ou retardar a progressão da doença arterial periférica, além de reduzir o risco de outras complicações cardiovasculares.

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Quais os sintomas? Como identificar?

Os sintomas da doença arterial periférica (DAP) podem variar em gravidade, mas muitas vezes o sinal inicial é a claudicação intermitente – um desconforto ou dor nas pernas que ocorre durante atividades físicas, como caminhar, que geralmente melhora com o repouso. 

Essa dor é causada pela redução do fluxo sanguíneo para os músculos das pernas, devido ao estreitamento ou bloqueio das artérias. 

Aqui estão alguns dos principais sintomas da DAP e sinais aos quais as pessoas devem estar atentas:

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Claudicação intermitente

Dor, cãibra ou cansaço nas pernas ou nádegas durante exercícios como caminhar ou subir escadas. A dor geralmente desaparece após alguns minutos de repouso.

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Dor nas pernas e/ou pés, mesmo em repouso

À medida que a doença progride, a dor pode começar a ocorrer mesmo em repouso, especialmente à noite, quando deitado. Pendurar as pernas para fora da cama ou andar pode temporariamente costuma aliviar a dor.

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Frieza e dormência

Um dos membros (geralmente uma perna) pode ficar frio ao toque, especialmente em comparação com o outro lado.

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Mudanças na cor da pele

A pele das pernas pode se tornar pálida ou azulada (um sinal chamado cianose), uma indicação de que o fluxo sanguíneo é insuficiente.

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Alteração nos pelos das pernas

O fluxo sanguíneo reduzido pode levar à perda de cabelo nas pernas ou ao crescimento lento do cabelo.

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Pele brilhante nas pernas

A pele nas pernas pode parecer brilhante e lisa, devido à redução do fluxo sanguíneo.

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Feridas ou úlceras que não cicatrizam

Feridas nos pés ou nos dedos dos pés, que não cicatrizam ou que cicatrizam muito lentamente, podem ser um sinal de doença arterial periférica grave.

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Gangrena

 Nos casos mais graves, a falta de fluxo sanguíneo pode levar à morte tecidual (gangrena), geralmente nas extremidades.

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Redução da pulsação nas pernas

A pulsação nas pernas ou nos pés pode ser muito fraca ou ausente, o que é um sinal claro de fluxo sanguíneo reduzido.

Pessoas que apresentam qualquer um desses sintomas, especialmente se tiverem fatores de risco para doenças vasculares – como diabetes, hipertensão, colesterol alto ou história de tabagismo – devem procurar avaliação médica. O diagnóstico precoce e o tratamento da DAP são cruciais para prevenir complicações mais sérias, incluindo a possibilidade de amputação.

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Quais os possíveis tratamentos

O tratamento da doença arterial periférica (DAP) tem como objetivos melhorar os sintomas, promover a qualidade de vida e prevenir complicações, como ataques cardíacos, derrames e amputação. 

O plano de tratamento pode variar de acordo com a gravidade da doença e outros fatores de saúde do paciente. Aqui estão algumas das principais abordagens para o tratamento da DAP:

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Mudanças no estilo de vida

✅ Parar de fumar: Este é o fator mais crítico para pacientes com DAP, já que o fumo contribui diretamente para a progressão da aterosclerose.

✅ Exercícios físicos: Um programa de caminhadas supervisionado ou um plano de exercícios regular ajuda a melhorar a circulação e a eficiência dos músculos das pernas.

✅ Dieta saudável: Uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e baixa em gorduras saturadas pode ajudar a controlar o colesterol e a pressão arterial, reduzindo o risco de aterosclerose.

✅ Manter um peso saudável: Reduzir o peso, se necessário, pode diminuir a carga sobre o sistema circulatório.

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Medicação

✅ Medicamentos para colesterol: São usados para reduzir os níveis de colesterol e impedir a progressão da aterosclerose.

✅ Anti-hipertensivos: Usados para controlar a pressão arterial; fator de risco para a doença arterial periférica.

✅ Medicamentos antiplaquetários: Ajudam a prevenir a formação de coágulos sanguíneos.

✅ Medicações para controle da glicemia: Em pacientes diabéticos, o controle rigoroso da glicose no sangue é crucial.

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Procedimentos e cirurgias

✅ Angioplastia e colocação de stent: Este procedimento minimamente invasivo usa um balão para dilatar a artéria obstruída e, muitas vezes, inclui a colocação de um stent para manter a artéria aberta.

✅ Endarterectomia: Uma cirurgia para remover a placa de uma artéria bloqueada.

✅ Cirurgia de revascularização: Envolve a criação de uma rota alternativa para o sangue (bypass) usando um vaso sanguíneo de outra parte do corpo ou um tubo sintético, para contornar a área bloqueada.

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Gestão integrada de saúde

Além das medidas citadas acima, é fundamental que a pessoa afeta – ou que pertença a grupo de risco – mantenha acompanhamento regular com cardiologista ou especialista vascular. Isso é importante para monitorar a progressão da doença e ajustar o tratamento conforme necessário.

Esse acompanhamento se faz necessário, inclusive, para aprender mais sobre a doença. Compreendê-la e entender como gerenciar seus possíveis sintomas é crucial para o sucesso do tratamento.

O tratamento adequado para a doença arterial periférica depende de uma abordagem multidisciplinar e personalizada, levando em conta não apenas os aspectos médicos, mas também o estilo de vida do paciente. A intervenção precoce é a chave para gerenciar com sucesso a DAP e ajudar a prevenir suas complicações mais graves.

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Fibrilação ventricular: o que é, causas, sintomas e tratamentos!

Condição cardíaca grave e de alto risco, a fibrilação ventricular pode ocorrer por uma série de razões, desde problemas cardíacos até acidentes e traumas.

Conhecer esse problema, seus sinais e o que fazer em situações desse tipo é algo que pode salvar a vida da vítima.

Pensando nisso, nas próximas linhas falaremos sobre o que é a fibrilação ventricular, suas causas, sintomas, riscos e o que fazer nesses episódios.

Acompanhe!

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O que é fibrilação ventricular e quais as suas causas?

A fibrilação ventricular (FV) é um tipo de arritmia cardíaca que ocorre quando os impulsos elétricos no coração se tornam rápidos e caóticos, levando os ventrículos (as duas câmaras inferiores do coração) a tremerem em vez de bombear. 

Em vez de se contraírem de maneira sincronizada e eficaz, os ventrículos vibram descontroladamente, o que impede o coração de bombear sangue para o corpo e o cérebro, levando rapidamente à perda de consciência e, se não tratada, à morte.

As causas da fibrilação ventricular geralmente estão relacionadas a outros problemas cardíacos e incluem:

✅ Doença arterial coronariana (DAC): Esta é a causa mais comum de fibrilação ventricular. A doença arterial coronariana (DAC) resulta da acumulação de placas de gordura nas artérias do coração, o que pode levar a um bloqueio súbito e a um ataque cardíaco. Durante um ataque cardíaco, o tecido cardíaco danificado pode causar um curto-circuito elétrico no coração, resultando em fibrilação.

✅ Cardiomiopatias: Doenças do músculo cardíaco, como a cardiomiopatia dilatada ou hipertrófica, podem alterar a estrutura e a função elétrica do coração, predispondo a fibrilação ventricular.

✅ Anormalidades eletrolíticas: Desbalanços em eletrólitos importantes – como potássio, magnésio e cálcio – podem afetar a condução elétrica no coração e precipitar arritmias, incluindo a fibrilação ventricular.

✅ Miocardite: Inflamação do músculo cardíaco, muitas vezes devido a uma infecção, pode causar fibrilação ventricular devido à irritação do tecido cardíaco.

✅ Problemas de condução elétrica: Condições como síndrome do QT longo ou outras síndromes de predisposição a arritmias podem aumentar o risco de FV.

✅ Trauma cardíaco: Um golpe direto no peito ou trauma (como em acidentes de carro ou ferimentos desportivos) também pode desencadear o problema.

✅ Uso de drogas: Certos medicamentos ou drogas ilícitas, que têm um impacto forte no sistema elétrico do coração, também podem causar.

Estas causas indicam uma ampla gama de condições e fatores que podem afetar a estabilidade elétrica do coração, levando à fibrilação ventricular. Em muitos casos, a fibrilação ventricular ocorre como uma condição médica de emergência, que necessita de tratamento imediato para restaurar o ritmo cardíaco normal.

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Colesterol alto: o que pode causar no corpo?

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Quais os sintomas? Como perceber?

A fibrilação ventricular é uma emergência médica extremamente grave, e os sintomas, quando ocorrem, são imediatos e dramáticos. Devido à natureza da condição, que impede os ventrículos de bombear sangue efetivamente, os sintomas principais estão relacionados com a falha súbita da função cardíaca. Aqui estão os sintomas típicos:

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Colapso súbito

O sintoma mais comum e imediato da fibrilação ventricular é o colapso súbito, onde a pessoa perde a consciência rapidamente devido à falta de fluxo sanguíneo efetivo para o cérebro.

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Ausência de pulso

Como o coração não está bombeando sangue, não há pulso detectável. Isto é frequentemente verificado pelos socorristas ou pessoal médico como um sinal claro de uma parada cardíaca.

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Parada respiratória ou respiração alterada

A pessoa pode parar de respirar ou apresentar uma respiração agônica, que é uma respiração irregular e superficial.

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Pele azulada ou pálida

A falta de circulação sanguínea eficaz pode fazer com que a pele fique pálida, cinzenta ou azulada, especialmente nos lábios e nas unhas.

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Ausência de resposta

A pessoa não responderá a estímulos externos, como chamados ou toques, devido à perda de consciência.

É importante notar que, muitas vezes, não há sintomas de alerta antes do colapso súbito, especialmente se a pessoa não tem conhecimento de uma condição cardíaca pré-existente. Em muitos casos, a fibrilação ventricular ocorre sem sinais prévios e é identificada quando os sintomas de emergência se manifestam.

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🚨 Devido à rapidez com que os sintomas se desenvolvem e à gravidade da condição, a fibrilação ventricular requer resposta imediata com ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e uso de um desfibrilador externo automático (DEA), se disponível, para tentar restaurar o ritmo cardíaco normal. O reconhecimento imediato dos sintomas e a resposta rápida são cruciais para a sobrevivência.

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O que fazer quando ocorre uma fibrilação ventricular?

O tratamento da fibrilação ventricular deve ser considerado como uma emergência médica, que requer resposta imediata, pois trata-se de uma condição que pode ser fatal em poucos minutos se não tratada. 

A ressuscitação cardiopulmonar (RCP) é um procedimento de emergência vital que envolve compressões torácicas manuais para manter a circulação de sangue quando o coração não pode bombear por conta própria. É fundamental começar a RCP imediatamente após o colapso da pessoa, enquanto se aguarda ajuda médica ou a chegada de um desfibrilador.

O tratamento primário e mais eficaz para a fibrilação ventricular é a desfibrilação, que consiste no uso de um desfibrilador para aplicar um choque elétrico no peito. Este choque tem como objetivo parar a atividade elétrica caótica do coração, permitindo que o sistema elétrico cardíaco se redefina e reinicie a um ritmo normal. Desfibriladores externos automáticos (DEAs) estão frequentemente disponíveis em locais públicos e são projetados para que leigos possam usá-los com instruções de voz.

Em um ambiente hospitalar, medicamentos podem ser administrados para apoiar a estabilização do ritmo cardíaco e a função circulatória após a desfibrilação bem-sucedida. Os agentes antiarrítmicos, como amiodarona ou lidocaína, podem ser utilizados para prevenir a recorrência da fibrilação ventricular.

após a restauração de um ritmo cardíaco estável, o cuidado intensivo é necessário para tratar a causa subjacente da fibrilação ventricular e para monitorar e sustentar as funções vitais. Isso pode incluir terapias de suporte, como ventilação assistida, uso de medicamentos para apoiar a pressão arterial e a função cardíaca, e tratamentos específicos para qualquer condição subjacente.

Para pacientes que sobrevivem a um episódio de fibrilação ventricular, pode ser recomendada a implantação de um desfibrilador cardioversor implantável (DCI). Este dispositivo monitora continuamente o ritmo cardíaco e pode administrar automaticamente choques elétricos se detectar arritmias perigosas.

A abordagem rápida e eficaz, seguida de tratamento especializado em um ambiente hospitalar, é crucial para a sobrevivência e recuperação de pacientes que sofrem de fibrilação ventricular. A intervenção precoce é fundamental para evitar danos ao cérebro e a outros órgãos vitais devido à falta de fluxo sanguíneo.

O ideal é que todos – especialmente após os 40 anos – mantenham acompanhamento regular com cardiologista, para monitorar a saúde do coração e reduzir o risco de eventos cardíacos.

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Sopro no coração: é grave, tratamentos e diagnóstico

O sopro no coração (ou sopro cardíaco) é um sinal percebido por médicos, durante o exame físico de alguém, que pode ser provocado por diferentes condições.

Como qualquer sintoma relacionado ao coração, é sempre motivo de preocupação para as pessoas que apresentam o problema, gerando dúvidas como “sopro no coração é grave?” ou “como diagnosticar?’’.

Se esse assunto te interessa, confira as informações que trouxemos neste artigo!

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O que é sopro no coração e o que causa?

O que é sopro no coração?

Um “sopro no coração”, também conhecido como sopro cardíaco, refere-se a um som anormal ou ruído que um médico pode ouvir ao auscultar o coração durante um exame físico. 

Esse som é causado pelo fluxo turbulento de sangue dentro do coração ou dos vasos sanguíneos, sendo que as principais causas são:

✅ Defeitos cardíacos congênitos: Malformações estruturais presentes desde o nascimento, como comunicação interatrial, comunicação interventricular, estenose ou insuficiência das válvulas cardíacas.

✅ Doenças das válvulas cardíacas: Condições que afetam as válvulas cardíacas, como estenose aórtica, regurgitação mitral ou prolapso da válvula mitral.

✅ Doenças cardíacas adquiridas: Doenças que afetam o coração ao longo da vida, como endocardite (infecção das válvulas cardíacas), febre reumática, cardiomiopatias ou doença coronariana.

✅ Outras condições: Hipertensão arterial pulmonar, anemia, tireotoxicose (hipertireoidismo) ou fechamento prematuro do ducto arterial em recém-nascidos.

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Sopro no coração é grave?

Nem todos os sopros cardíacos são graves. Alguns podem ser inofensivos, enquanto outros podem indicar uma condição cardíaca subjacente significativa.

Por isso, é essencial que qualquer sopro cardíaco seja avaliado por um médico para determinar a causa do problema e determinar se são necessários exames adicionais ou tratamento.

Caso não seja tratado adequadamente, um sopro cardíaco causado por uma doença cardíaca pode levar a complicações graves, como insuficiência cardíaca, arritmias, endocardite ou acidente vascular cerebral (AVC).

Em resumo, um sopro no coração é um achado comum, que pode ser causado por uma variedade de condições cardíacas. Embora nem sempre seja indicativo de uma condição grave, é importante que seja avaliado por cardiologista para determinar sua causa e se são necessários exames adicionais ou tratamento.

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Sopro no coração: sintomas

O sopro no coração pode, em muitos casos, não apresentar sintomas, especialmente quando é considerado um sopro inocente, que não indica problemas graves. No entanto, quando o sopro é anormal, ele pode estar associado a sinais mais evidentes.

Os principais sintomas incluem falta de ar, dor no peito, tontura ou desmaios. Em algumas situações, a pessoa pode sentir cansaço extremo ou apresentar tosse crônica. Outros sinais são ganho de peso repentino, suor excessivo, e veias do pescoço visivelmente inchadas.

Nos casos mais graves, a pele pode adquirir uma tonalidade azulada, indicando falta de oxigenação adequada. Crianças com sopro no coração anormal também podem apresentar dificuldades no crescimento.

É fundamental procurar um médico caso esses sintomas apareçam, para realizar um diagnóstico preciso e, se necessário, iniciar o tratamento adequado.

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Como é feito o diagnóstico do sopro no coração?

Como é feito o diagnóstico do sopro no coração?

O diagnóstico de um sopro no coração geralmente é feito por cardiologista, durante um exame físico. Aqui está uma explicação detalhada de como é feito o diagnóstico:

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Auscultação cardíaca

Durante o exame físico, um(a) cardiologista usará um estetoscópio para ouvir os sons do coração. O dispositivo é posicionado em diferentes áreas do tórax, onde os sons cardíacos podem ser melhor ouvidos, como na região do peito e nas costas. O(a) profissional prestará atenção aos sons normais do coração, como batimentos cardíacos regulares (sístole e diástole), bem como a quaisquer sons anormais, como sopros.

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Caracterização do sopro

Se um sopro cardíaco for detectado, o(a) profissional caracterizará o sopro com base em várias características, como:

✅ Localização: Onde o sopro é mais audível no peito.

✅ Intensidade: Quão alto o som é.

✅ Qualidade: Se o som é suave, áspero, soprado, etc.

✅ Timing: Quando durante o ciclo cardíaco o sopro é ouvido.

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Avaliação dos sintomas

Nessa avaliação também costuma ser perguntado ao paciente sobre quaisquer sintomas associados, como falta de ar, dor no peito, inchaço nos tornozelos, fadiga, tontura ou desmaios, que podem fornecer pistas adicionais sobre a causa do sopro.

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Histórico médico e exame físico completo

Também costuma ser revisado o histórico médico completo do(a) paciente, incluindo histórico de doenças cardíacas, sintomas anteriores, uso de medicamentos, histórico familiar e estilo de vida.

Exames complementares

Dependendo da suspeita do(a) médico(a) sobre a causa do sopro, exames adicionais podem ser necessários para confirmar o diagnóstico. Isso pode incluir exames de imagem, como ecocardiograma, eletrocardiograma (ECG), radiografia de tórax, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM) cardíaca, entre outros.

Em resumo, o diagnóstico de um sopro no coração envolve uma avaliação cuidadosa dos sons cardíacos durante o exame físico, juntamente com uma análise dos sintomas do(a) paciente, histórico médico e exames complementares, conforme necessário, para determinar a causa e definir o tratamento adequado, como veremos a seguir.

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Tratamentos para sopro no coração

Tratamentos para sopro no coração

Os tratamentos para um sopro no coração variam dependendo da sua causa e da gravidade dos sintomas. Aqui estão algumas das abordagens comuns de tratamento:

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Monitoramento regular

Se o sopro for considerado benigno e não estiver associado a sintomas significativos, o(a) cardiologista pode optar por monitorar o paciente regularmente, realizando exames físicos periódicos e, possivelmente, exames complementares, para garantir que não haja mudanças na condição cardíaca ao longo do tempo.

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Medicamentos

Em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos para tratar a condição que está causando o sopro, ou para controlar os sintomas associados. Isso pode incluir:

✅ Medicamentos para doenças cardíacas: Por exemplo, betabloqueadores, inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECAs) ou bloqueadores dos receptores de angiotensina (BRA).

✅ Anticoagulantes: Se houver risco aumentado de formação de coágulos sanguíneos, como em casos de fibrilação atrial.

✅ Medicamentos para pressão arterial: Se a hipertensão arterial estiver contribuindo para o sopro.

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Tratamento das causas

Se o sopro for causado por uma condição cardíaca relacionada, como uma válvula cardíaca com vazamento ou um defeito congênito, o tratamento pode envolver:

✅ Cirurgia cardíaca: Para reparar ou substituir válvulas cardíacas danificadas ou para corrigir defeitos estruturais.

✅ Procedimentos minimamente invasivos: Como a implantação de dispositivos para fechar defeitos cardíacos, como os forames ovais permeáveis.

✅ Tratamento de outras condições: Como tratamento de arritmias cardíacas ou controle da pressão arterial.

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Estilo de vida saudável

Em muitos casos, fazer mudanças no estilo de vida pode ajudar a controlar os sintomas e reduzir o risco de complicações, incluindo:

✅ Parar de fumar: O tabagismo é um fator de risco importante para doenças cardíacas.

✅ Manter uma dieta saudável: Rica em frutas, vegetais, grãos integrais e gorduras saudáveis, e baixa em gorduras saturadas, colesterol e sódio.

✅ Exercício regular: Atividade física regular pode fortalecer o coração e melhorar a saúde cardiovascular.

✅ Manter um peso saudável: O excesso de peso pode aumentar o risco de doenças cardíacas.

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Acompanhamento médico regular

É importante que pacientes com um sopro no coração sigam o plano de tratamento prescrito pelo(a) cardiologista e compareçam a consultas de acompanhamento conforme recomendado para monitorar a condição cardíaca e ajustar o tratamento conforme necessário.

O tratamento para um sopro no coração depende em geral da causa do problema, da gravidade dos sintomas e de fatores individuais dos(as) pacientes. É essencial que o tratamento seja personalizado, com base em uma avaliação cuidadosa de sua condição cardíaca e necessidades específicas.

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Hipertensão (pressão alta): sintomas, causas, diagnóstico e tratamento

A hipertensão (pressão alta) é um dos maiores riscos para a saúde e a vida das pessoas em todo o mundo. 

Somente no Brasil, a taxa de mortalidade relacionada a essa doença atingiu o maior valor dos últimos dez anos, com a ocorrência de 18,7 óbitos por 100 mil habitantes em 2021, segundo o Ministério da Saúde.

Apesar de muito falada, essa condição ainda gera muitas dúvidas nas pessoas, como seus sintomas, causas, diagnóstico e formas de tratamento.

Continue a leitura para saber tudo!

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Sintomas da hipertensão (pressão alta)

a hipertensão gera algum sintoma?

Na maioria dos casos, a hipertensão arterial é considerada uma “doença silenciosa” porque não costuma apresentar sintomas perceptíveis. No entanto, em algumas casos – em geral os mais graves –, certos sintomas podem se manifestar, como:

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Dores de cabeça

Um dos possíveis sintomas da hipertensão são as dores de cabeça, especialmente na região da nuca. Isso pode ocorrer devido ao aumento da pressão nos vasos sanguíneos do cérebro. Esse aumento de pressão pode levar a uma dilatação desses vasos cerebrais, o que pode causar dor. 

No entanto, nem todas as pessoas com hipertensão experimentam dores de cabeça, e a relação entre hipertensão e dores de cabeça pode variar de pessoa para pessoa.

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Tonturas ou vertigens

A pressão alta pode causar, também, tonturas ou sensação de vertigem, também devido ao aumento da pressão sanguínea nos vasos sanguíneos do cérebro. 

A explicação é que essa maior pressão exercida nos vasos pode afetar o fluxo sanguíneo cerebral, levando a a uma diminuição temporária do suprimento de oxigênio para o cérebro, resultando em tonturas. Além disso, a hipertensão pode afetar o equilíbrio do líquido no ouvido interno, contribuindo para a sensação de tontura.

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Falta de ar

Em algumas situações, crises de hipertensão podem causar falta de ar, devido ao aumento da pressão no coração e nos pulmões, o que pode dificultar a respiração. 

Além disso, a hipertensão pode levar a danos nos vasos sanguíneos dos pulmões, resultando em uma diminuição da capacidade pulmonar e aumento da falta de ar, especialmente durante atividades físicas.

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Zumbido nos ouvidos (tinnitus)

Outro possível sinal da hipertensão são zumbidos nos ouvidos, devido ao aumento da pressão sanguínea nos vasos sanguíneos do ouvido interno. Isso pode causar distúrbios na circulação sanguínea dentro do ouvido interno, resultando em zumbido ou ruído nos ouvidos.

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Visão turva ou alterada

A hipertensão pode, ainda, afetar os vasos sanguíneos dos olhos, levando a alterações na circulação sanguínea e pressão dentro dos olhos. Isso pode resultar em visão turva, visão embaçada ou alterações na visão.

É importante ressaltar que muitas pessoas com hipertensão podem não apresentar sintomas por um longo período de tempo, o que é conhecido como hipertensão “assintomática”. 

No entanto, mesmo sem sintomas evidentes, a pressão arterial elevada pode causar danos progressivos aos vasos sanguíneos, coração, rins e outros órgãos, aumentando o risco de complicações graves, como acidente vascular cerebral (AVC), ataque cardíaco, insuficiência cardíaca, doença renal e problemas de visão.

Por essa razão, é fundamental realizar medições regulares da pressão arterial, especialmente em adultos mais velhos e aqueles com fatores de risco para hipertensão, como histórico familiar, obesidade, dieta rica em sal, falta de exercício físico, tabagismo e consumo excessivo de álcool. 

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Colesterol alto: o que pode causar no corpo?

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O que causa a pressão alta?

A hipertensão arterial pode ter diversas causas e, muitas vezes, ser resultado da interação entre fatores genéticos, estilo de vida e condições médicas relacionadas. 

Aqui estão algumas das principais causas da hipertensão:

✅ Fatores genéticos e hereditários: A predisposição genética desempenha um papel importante no desenvolvimento da hipertensão. Se houver histórico familiar de pressão alta, as chances de desenvolver a condição podem ser maiores.

✅ Estilo de vida pouco saudável: Hábitos de vida pouco saudáveis – como dieta rica em sódio (sal), baixa ingestão de potássio, excesso de peso ou obesidade, falta de atividade física, tabagismo e consumo excessivo de álcool – estão fortemente associados ao desenvolvimento da hipertensão.

✅ Idade: É fato que o risco de hipertensão aumenta com a idade. À medida que as pessoas envelhecem, as artérias tendem a se tornar mais rígidas e menos elásticas, o que pode levar a um aumento da pressão arterial.

✅ Raça/etnia: Algumas raças e grupos étnicos têm maior predisposição à hipertensão. Por exemplo, pessoas afrodescendentes têm maior probabilidade de desenvolver hipertensão em comparação com outras raças.

✅ Outras condições de saúde: Certas condições de saúde podem contribuir para o desenvolvimento da hipertensão, incluindo diabetes, doenças renais, distúrbios da tireoide, apneia do sono e doenças do sistema cardiovascular.

✅ Estresse: O estresse crônico pode aumentar temporariamente a pressão arterial e, ao longo do tempo, pode contribuir para o desenvolvimento da hipertensão em algumas pessoas.

✅ Medicamentos: Alguns medicamentos podem aumentar a pressão arterial como efeito colateral. Isso inclui corticoides, anabolizantes, anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), pílulas anticoncepcionais, descongestionantes, entre outros.

É importante notar que a hipertensão pode ser uma condição multifatorial e, muitas vezes, ser resultado da interação entre múltiplos fatores. 

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Hipertensão arterial: diagnóstico e tratamento!

O diagnóstico da hipertensão arterial é feito medindo a pressão arterial com o aparelho chamado esfigmomanômetro, que pode ser tanto manual quanto digital e automático.

A pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio (mmHg) e é composta por duas medidas:

✅ Pressão arterial sistólica: A pressão arterial sistólica é a pressão nas artérias quando o coração se contrai e bombeia o sangue para o corpo.

✅ Pressão arterial diastólica: A pressão arterial diastólica é a pressão nas artérias quando o coração está em repouso entre as batidas.

O diagnóstico de hipertensão é confirmado quando a pressão arterial sistólica é consistentemente igual ou superior a 140 mmHg e/ou a pressão arterial diastólica é consistentemente igual ou superior a 90 mmHg, em múltiplas medições realizadas em diferentes ocasiões.

Além das medidas da pressão arterial, o médico também pode realizar uma avaliação médica completa para identificar fatores de risco adicionais para hipertensão, como histórico familiar, estilo de vida, sintomas relacionados e exame físico.

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Quanto ao tratamento da hipertensão arterial, as abordagens podem incluir:

✅ Mudanças no estilo de vida: Isso pode incluir dieta saudável, redução do consumo de sódio (sal), aumento da ingestão de potássio, perda de peso, exercício físico regular, redução do consumo de álcool, cessação do tabagismo e controle do estresse.

✅ Medicamentos: Se as mudanças no estilo de vida não forem suficientes para controlar a pressão arterial, o médico pode prescrever medicamentos anti-hipertensivos. Existem vários tipos de medicamentos disponíveis, incluindo diuréticos, inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA), bloqueadores dos receptores da angiotensina II (BRA), bloqueadores dos canais de cálcio, betabloqueadores, entre outros.

✅ Monitoramento regular: Após o diagnóstico de hipertensão, é importante monitorar regularmente a pressão arterial e acompanhar de perto o tratamento. Isso pode incluir visitas médicas regulares, medições da pressão arterial em casa e monitoramento da resposta ao tratamento.

✅ Controle de condições médicas relacionadas: Se a hipertensão estiver associada a outras condições médicas, como diabetes, doença renal ou distúrbios da tireoide, o tratamento dessas condições também é essencial para controlar a pressão arterial.

O tratamento da hipertensão arterial é fundamental para reduzir o risco de complicações graves, como acidente vascular cerebral (AVC), ataque cardíaco, insuficiência cardíaca, doença renal e problemas de visão. 

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