Alimentos para prevenir infarto e doenças do coração

Já sabemos hoje do papel fundamental da alimentação para nossa saúde; em todas as áreas. Seja para a pele, para o cérebro ou para a circulação sanguínea. E para o coração não é diferente.

A saúde cardiovascular tem uma relação muito próxima com o que nós comemos no dia a dia, o que é bom, já que nos permite influenciar positivamente em nossa saúde, mudando nossos hábitos alimentares.

A seguir, você vai conhecer alimentos importantes para prevenir infarto e doenças do coração, além de outras dicas e conselhos práticos.

Acompanhe!

O papel da alimentação nos cuidados com o coração

A alimentação desempenha um papel fundamental na saúde do coração e na prevenção de doenças cardiovasculares. Veja, a seguir, por que o que você come faz tanta diferença:

✅ Redução do colesterol e gorduras saturadas: Uma dieta rica em gorduras saturadas e colesterol pode aumentar o risco de doenças cardíacas, pois contribui para o acúmulo de placas nas artérias. 

✅ Consumo de fibras: As fibras solúveis ajudam a reduzir o colesterol LDL, mantendo as artérias limpas e promovendo a saúde cardiovascular.

✅ Controle da pressão arterial: Uma dieta rica em sódio pode elevar a pressão arterial, aumentando o risco de doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais (AVC). Reduzir a ingestão de sódio e consumir alimentos ricos em potássio pode ajudar a controlar a pressão arterial.

✅ Consumo de antioxidantes: Os antioxidantes presentes em alguns alimentos podem ajudar a reduzir a inflamação e proteger as células do coração contra danos causados pelos radicais livres. Isso pode ajudar a reduzir o risco de doenças cardíacas.

✅ Limitar açúcares e alimentos processados: A ingestão excessiva de açúcares adicionados e alimentos processados está associada a um maior risco de obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardíacas.

✅ Incluir ácidos graxos ômega-3: Os ácidos graxos ômega-3, encontrados em peixes gordurosos têm sido associados a um menor risco de doenças cardíacas, pois ajudam a reduzir a inflamação e os triglicerídeos no sangue.

Ao adotar uma dieta rica em alimentos naturais, equilibrada e variada, é possível promover a saúde do coração e reduzir o risco de doenças cardiovasculares a longo prazo.

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Alimentos para prevenir infarto e doenças do coração

Agora que vimos a importância dos alimentos para a saúde do coração e para prevenção de doenças cardiovasculares, confira a seguir uma lista de alimentos que são reconhecidos por seus benefícios para o sistema cardiovascular:

Peixes ricos em ômega-3

Salmão, atum, sardinha e outros peixes gordurosos são excelentes fontes de ácidos graxos ômega-3, que têm propriedades anti-inflamatórias e podem ajudar a reduzir os níveis de triglicerídeos e melhorar a saúde do coração.

Frutas e vegetais coloridos

Frutas e vegetais são ricos em fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes. Eles ajudam a reduzir a pressão arterial, melhoram os níveis de colesterol e proporcionam proteção contra doenças cardiovasculares. Exemplos incluem morangos, mirtilos, espinafre, brócolis e cenouras.

Grãos Integrais

Alimentos integrais, como aveia, quinoa, arroz integral e pão integral, são ricos em fibras solúveis, que ajudam a reduzir o colesterol LDL e a manter a saúde cardiovascular.

Nozes e sementes

Nozes, amêndoas, chia, linhaça e sementes de abóbora são boas fontes de ácidos graxos ômega-3, fibras, antioxidantes e proteínas, contribuindo para a saúde do coração.

Azeite de oliva

O azeite de oliva extra virgem é uma fonte saudável de gorduras monoinsaturadas. Seu consumo está associado a uma redução do risco de doenças cardíacas, principalmente devido aos seus efeitos benéficos sobre os níveis de colesterol.

Leguminosas

Feijões, lentilhas e grão-de-bico são ricos em fibras, proteínas e nutrientes essenciais. Eles ajudam a controlar os níveis de colesterol e fornecem uma opção saudável em substituição a carnes ricas em gordura.

Lembrando sempre que a moderação, variedade e equilíbrio são essenciais em uma dieta saudável. Além disso, é importante considerar a individualidade de cada pessoa e buscar orientação de profissionais de saúde, como nutricionistas, para adequar as escolhas alimentares às necessidades específicas.

O que mais podemos fazer?

Além de uma dieta saudável, existem outros cuidados e hábitos que podem ser adotados para promover a saúde cardiovascular. Aqui estão algumas sugestões:

Atividade física regular

Exercícios regulares são essenciais para a saúde do coração. Tente incorporar atividades aeróbicas, como caminhada, corrida, natação ou ciclismo, na sua rotina diária.

 Recomenda-se pelo menos 150 minutos de atividade aeróbica moderada por semana, ou 75 minutos de atividade vigorosa, além de exercícios de fortalecimento muscular em dois ou mais dias por semana.

Controle do estresse

O estresse crônico pode aumentar o risco de doenças cardíacas. Práticas de relaxamento, como meditação, yoga, respiração profunda e hobbies relaxantes, podem ajudar a reduzir o estresse e promover a saúde cardiovascular.

Parar de fumar

O tabagismo é um fator de risco significativo para doenças cardíacas e outros problemas de saúde. Parar de fumar é uma das melhores coisas que uma pessoa pode fazer pela saúde do coração.

Controle do peso

Manter um peso saudável é importante para a saúde cardiovascular. Uma dieta equilibrada, juntamente com exercícios regulares, pode ajudar a controlar o peso e reduzir o risco de doenças cardíacas.

Controle da pressão arterial

A pressão arterial elevada é um fator de risco para doenças cardíacas e AVC. Monitorar regularmente a pressão arterial e seguir as orientações médicas para mantê-la dentro dos limites saudáveis é essencial.

Controle do colesterol

Níveis elevados de colesterol LDL (colesterol ruim) estão associados a um maior risco de doenças cardíacas. Além de uma dieta saudável, algumas pessoas podem precisar de medicamentos para controlar o colesterol. Consulte um médico para avaliação e orientação.

Exames médicos regulares

Consultas médicas regulares são importantes para monitorar a saúde do coração e detectar precocemente quaisquer problemas. Isso inclui exames de sangue para verificar os níveis de colesterol e glicose, exames de pressão arterial e avaliação do estado geral de saúde.

Inclusive, se você tem condições médicas pré-existentes – como diabetes, hipertensão arterial ou histórico familiar de doenças cardíacas – é importante manter um acompanhamento ainda mais regular.

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Sintomas de pressão alta na gravidez

Condição relativamente comum em boa parte das gestantes, a pressão alta na gravidez é algo que, se não for bem acompanhado e tratado, pode levar a enormes riscos para a mãe e para o bebê.

Como a hipertensão costuma ser uma “doença silenciosa”, ou seja, não costuma dar muitos sinais, torna-se algo ainda mais perigoso.

A seguir você vai saber tudo sobre o tema, como suas causas, riscos e formas de tratamento.

Boa leitura!

Por que a pressão pode subir na gravidez?

Durante a gestação, é comum que a pressão arterial aumente em algumas mulheres devido a várias alterações fisiológicas que ocorrem no corpo durante esse período.

Algumas das razões pelas quais a pressão pode subir durante a gestação incluem:

Aumento do volume sanguíneo

Durante a gravidez, o corpo produz mais sangue para fornecer nutrientes e oxigênio ao feto em crescimento. Esse aumento do volume sanguíneo pode levar a um aumento temporário da pressão arterial.

Alterações hormonais

Hormônios, como o estrogênio e a progesterona, que desempenham um papel importante na gravidez, também podem afetar o sistema cardiovascular, contribuindo para o aumento da pressão arterial.

Estresse oxidativo

Durante a gestação, ocorrem mudanças no equilíbrio entre os antioxidantes e os radicais livres no corpo, o que pode levar a um estado de estresse oxidativo. Isso pode afetar a função vascular e contribuir para o aumento da pressão arterial.

Pré-eclâmpsia

Em alguns casos, o aumento da pressão arterial durante a gravidez pode ser um sinal de pré-eclâmpsia, uma condição caracterizada por pressão arterial elevada e presença de proteína na urina, após a 20ª semana de gestação. 

A pré-eclâmpsia é uma condição séria, que requer monitoramento médico e pode representar riscos tanto para a mãe quanto para o bebê.

É importante que as mulheres grávidas monitorem regularmente sua pressão arterial durante a gestação e comuniquem quaisquer alterações ao médico obstetra. 

O acompanhamento médico adequado durante a gravidez é essencial para garantir a saúde da mãe e do bebê e para detectar precocemente quaisquer complicações potenciais, como a pré-eclâmpsia.

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Sintomas de pressão alta na gravidez

Quando a alteração da pressão arterial ocorre de forma moderada, não se tornando muito extrema, é algo que não traz grandes riscos, mas que deve ser acompanhado de perto pelo obstetra e, se preciso, por outros profissionais.

O grande risco da pressão alta durante a gestação é a pré-eclâmpsia; condição potencialmente grave, que pode levar a riscos extremos para a mãe e para o bebê. 

Alguns possíveis sintomas de pré-eclâmpsia podem incluir:

✅ Proteína na urina: A presença de proteína na urina, detectada através de exames de urina de rotina, pode ser um sinal de pré-eclâmpsia.

✅ Edema: Inchaço repentino das mãos, face, pernas ou pés pode ocorrer, embora seja comum durante a gravidez, quando associado a outros sintomas pode indicar também a condição.

✅ Dores de cabeça persistentes: Dores de cabeça intensas ou persistentes podem ser um sinal de hipertensão gestacional, especialmente se não forem aliviadas com analgésicos comuns.

✅ Visão turva ou alterações visuais: Visão turva, pontos cegos, sensibilidade à luz ou outros distúrbios visuais podem ocorrer como resultado de complicações da pressão alta, como a pré-eclâmpsia.

✅ Náuseas ou vômitos graves: Náuseas ou vômitos são comuns durante gestações, especialmente por volta do primeiro trimestre. No entanto, quando se tornam persistentes, especialmente após a 20ª semana de gravidez, são um sinal vermelho importante.

✅ Dor abdominal superior: Dor abdominal localizada na parte superior do abdômen, abaixo das costelas, pode ser um sinal de problemas hepáticos associados à pré-eclâmpsia.

É importante notar que alguns desses sintomas também podem ser comuns durante a gravidez normal. No entanto, se uma mulher grávida experimentar quaisquer sinais de alerta ou sintomas preocupantes, ela deve informar imediatamente seu médico obstetra para avaliação e monitoramento adequados.

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Quais os riscos?

A hipertensão arterial durante a gravidez, especialmente quando não controlada adequadamente, pode representar vários riscos para a saúde da mãe e do bebê. Alguns dos possíveis riscos associados à pressão alta na gravidez incluem:

Pré-eclâmpsia

Como dito acima, a hipertensão gestacional pode progredir para pré-eclâmpsia; condição grave, caracterizada por pressão arterial elevada, presença de proteína na urina e disfunção de órgãos, como fígado e rins. 

A pré-eclâmpsia pode representar riscos sérios para a saúde da mãe e do bebê, incluindo eclâmpsia, convulsões, insuficiência renal, descolamento prematuro da placenta e parto prematuro.

Restrição do crescimento fetal

A pressão arterial elevada pode afetar o fluxo sanguíneo para a placenta, reduzindo assim a quantidade de oxigênio e nutrientes que o feto recebe. Isso pode resultar em restrição do crescimento fetal, baixo peso ao nascer e outras complicações relacionadas ao desenvolvimento fetal.

Parto prematuro

A hipertensão gestacional pode aumentar o risco de parto prematuro, o que pode resultar em complicações para o bebê, como dificuldades respiratórias, problemas de alimentação e desenvolvimento e maior risco de infecções.

Descolamento prematuro da placenta

A pressão arterial elevada pode aumentar o risco de descolamento prematuro da placenta, uma condição em que a placenta se separa do útero antes do parto. Isso pode resultar em sangramento vaginal, dor abdominal intensa e comprometimento do fornecimento de oxigênio e nutrientes para o bebê.

Complicações maternas

Além dos riscos para o bebê, a hipertensão gestacional também pode representar riscos para a saúde materna, incluindo acidente vascular cerebral, insuficiência renal, síndrome HELLP (hemólise, enzimas hepáticas elevadas e plaquetas baixas) e outras complicações graves.

É importante que as mulheres grávidas monitorem regularmente sua pressão arterial e comuniquem quaisquer preocupações ou sintomas ao seu médico obstetra. 

O acompanhamento médico adequado durante a gravidez é essencial para identificar precocemente quaisquer complicações potenciais e garantir a saúde da mãe e do bebê.

Como tratar?

O tratamento da pressão alta durante a gravidez depende da gravidade da condição e dos riscos específicos para a mãe e o bebê. Algumas abordagens comuns incluem:

✅ Monitoramento regular: As mulheres com hipertensão gestacional geralmente precisam de monitoramento frequente da pressão arterial e acompanhamento médico regular para detectar quaisquer complicações precocemente.

✅ Estilo de vida saudável: Modificações no estilo de vida, como seguir uma dieta equilibrada e com baixo teor de sódio, manter um peso saudável, praticar atividade física regularmente, evitar o tabagismo e reduzir o estresse podem ajudar a controlar a pressão arterial durante a gravidez.

✅ Repouso relativo: Em alguns casos, o médico pode recomendar repouso relativo, com redução das atividades físicas e repouso adequado, especialmente se houver sinais de pré-eclâmpsia.

✅ Medicamentos: Em casos de hipertensão gestacional grave ou pré-eclâmpsia, o médico pode prescrever medicamentos para baixar a pressão arterial. No entanto, o uso de medicamentos durante a gravidez deve ser cuidadosamente monitorado e supervisionado pelo médico, pois alguns medicamentos podem representar riscos para o desenvolvimento fetal.

✅ Parto: Em casos graves de pré-eclâmpsia ou outras complicações relacionadas à pressão alta, o médico pode recomendar o parto prematuro para proteger a saúde da mãe e do bebê.

É importante que as mulheres grávidas sigam as recomendações do médico obstetra e compareçam às consultas de pré-natal regularmente para monitorar sua pressão arterial e garantir uma gravidez saudável. 

O tratamento oportuno e adequado da hipertensão gestacional pode ajudar a reduzir o risco de complicações graves para a mãe e o bebê.

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Como medir a pressão em casa?

A pressão alta (hipertensão arterial) é um dos principais riscos à saúde (e à vida) das pessoas.

Segundo dados do Ministério da Saúde, a pressão elevada mata aproximadamente 300 mil brasileiros por ano; ou seja, são mais de 800 mortes por dia. Cerca de 30% da população adulta brasileira – ou o equivalente a 36 milhões de indivíduos – têm hipertensão arterial.

Medir a pressão regularmente é um dos principais cuidados que se deve ter para diagnosticar precocemente o problema ou para acompanhar sua evolução e, assim, serem tomados os devidos cuidados.

A seguir você vai conhecer os principais riscos da pressão alta e saber como medir a pressão em casa (do jeito certo).

Confira!

Os riscos da pressão alta

Quando a pressão está elevada – ou seja,  maior ou igual a 140 ×90 mmHg – é exercida uma enorme pressão nas paredes dos vasos sanguíneos de todo o corpo, o que leva a inúmeros riscos para praticamente todas as estruturas do nosso organismo.

Caso esse processo não seja controlado, vai havendo progressivamente um endurecimento das paredes desses vasos, provocando diversos problemas.

Entre os principais riscos associados à pressão arterial elevada, incluem-se:

✅ Doenças cardiovasculares: A hipertensão é um fator de risco significativo para doenças cardiovasculares, como ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs).

✅ Danos nos vasos sanguíneos: A pressão arterial elevada pode danificar as paredes dos vasos sanguíneos, tornando-os mais propensos a acumular placas de gordura e formar coágulos.

✅ Insuficiência cardíaca: O coração pode enfraquecer gradualmente devido à pressão constante, resultando em insuficiência cardíaca.

✅ Doença renal: A hipertensão pode causar danos aos rins ao longo do tempo, levando a problemas renais crônicos.

✅ Problemas oculares: A pressão arterial elevada pode afetar os vasos sanguíneos nos olhos, contribuindo para problemas de visão e até cegueira.

✅ Aneurismas: A dilatação de artérias enfraquecidas devido à pressão arterial elevada pode resultar em aneurismas, que são áreas inchadas e frágeis dos vasos sanguíneos.

✅ Problemas cerebrais: Além de aumentar o risco de AVC, a hipertensão também está associada a demência e comprometimento cognitivo.

✅ Complicações na gravidez: A pressão arterial elevada durante a gravidez (pré-eclâmpsia) pode representar riscos tanto para a mãe quanto para o feto.

✅ Apneia do sono: A hipertensão e a apneia do sono muitas vezes estão interligadas, e ambas podem piorar mutuamente.

✅ Problemas metabólicos: A pressão arterial elevada está relacionada a distúrbios metabólicos, como diabetes tipo 2.

É fundamental monitorar regularmente a pressão arterial, adotar hábitos de vida saudáveis, como uma dieta balanceada e a prática de exercícios, e seguir as orientações médicas para prevenir e controlar a hipertensão, reduzindo assim os riscos associados a essa condição.

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A importância de medir a pressão

A medição regular da pressão arterial é crucial para monitorar a saúde cardiovascular e prevenir complicações associadas à hipertensão. Aqui estão algumas razões pelas quais é importante medir a pressão arterial regularmente:

✅ Detecção precoce: A hipertensão em geral é um problema que não manifesta qualquer sintoma aparente, o que a torna ainda mais perigosa. A medição regular permite a detecção precoce, possibilitando intervenções antes que problemas mais graves se desenvolvam.

✅ Controle da pressão: Monitorar a pressão arterial ajuda a avaliar a eficácia das intervenções, como mudanças na dieta, prática de exercícios e medicação, permitindo ajustes conforme necessário.

✅ Prevenção de complicações: Manter a pressão arterial dentro dos limites saudáveis reduz o risco de complicações cardiovasculares, como ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais e insuficiência cardíaca.

✅ Avaliação do estilo de vida: A medição regular fornece insights sobre como o estilo de vida, incluindo dieta e atividade física. A partir disso, é possível fazer mudanças comportamentais.

✅ Conscientização pessoal: Pessoas que monitoram regularmente a pressão têm uma compreensão mais profunda de sua saúde cardiovascular, incentivando a adoção de comportamentos saudáveis.

Quem deve medir a pressão com mais regularidade?

Alguns grupos de pessoas devem prestar atenção especial à medição da pressão arterial, pois pertencem aos chamados grupos de risco. São eles:

✅ Idosos: A pressão arterial tende a aumentar com a idade, tornando essencial a monitorização regular em idosos.

✅ Pessoas com histórico familiar: Indivíduos com parentes próximos que têm ou tiveram hipertensão têm maior propensão a desenvolver a condição.

✅ Pacientes com doenças crônicas: Aqueles com condições como diabetes ou doenças renais têm um risco aumentado de hipertensão.

✅ Grávidas: A pressão arterial durante a gravidez requer monitoramento cuidadoso, especialmente para evitar a pré-eclâmpsia.

✅ Pessoas com estilo de vida sedentário: A falta de atividade física regular pode contribuir para o desenvolvimento da hipertensão, tornando a medição crucial.

✅ Indivíduos com sobrepeso ou obesidade: O excesso de peso está associado à pressão arterial elevada, exigindo uma vigilância mais atenta.

✅ Pessoas que consomem excesso de sal: O alto consumo de sódio pode elevar a pressão arterial, justificando uma monitorização frequente.

Como medir a pressão em casa

Por mais que pareça simples a medição da pressão (e realmente é), alguns cuidados nessa hora podem fazer toda diferença em relação à precisão e confiabilidade dos resultados obtidos, influenciando assim as medidas que possam ser tomadas a partir dessas informações. Confira alguns desses cuidados:

Escolha do aparelho

Opte por um monitor de pressão arterial validado e certificado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) ou pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Procure – na caixa e no próprio aparelho – por selos fixados (não impressos) de órgãos de controle sanitário nacional.

Além disso, evite aparelhos de custo muito baixo ou adquiridos em fontes não oficiais, como feiras e vendedores informais. 

Finalmente, caso seja você mesmo quem for realizar a medição em casa, opte por aparelhos digitais, que tornam o processo praticamente automático. Aparelhos manuais exigem maior conhecimento técnico e aumentam as chances de falhas na medição.

Posicionamento adequado

Para realizar adequadamente sua medição de pressão (ou de outra pessoa), sente-se confortavelmente em uma cadeira com encosto, mantendo os pés apoiados no chão. Prefira realizar a pressão no braço esquerdo e, para isso, mantenha-o apoiado em uma superfície estável, na altura do coração.

Escolha do manguito

Utilize um manguito – parte que envolve o braço – apropriado ao tamanho do braço. Manguitos inadequados (muito largos ou muito apertados) podem resultar em leituras imprecisas.

Repouso adequado

Procure repousar por pelo menos 5 minutos antes da medição. Além disso, evite conversar ou se movimentar durante o procedimento.

Abstenção de café e nicotina

Evite consumir cafeína ou nicotina pelo menos 30 minutos antes da medição, pois essas substâncias podem influenciar os resultados.

Esvaziamento da bexiga

Urine antes da medição para garantir resultados mais precisos.

Evite exercícios físicos

Não realize atividades físicas intensas pelo menos 30 minutos antes da medição.

Horários regulares

Meça a pressão arterial em horários consistentes do dia, de preferência de manhã e à noite. E, quando for repetir as próximas medições, procure fazer isso nesses mesmos horários. Assim você terá resultados mais confiáveis.

Registro dos resultados

Mantenha um registro regular das medições, incluindo data, hora e leituras obtidas. Alguns aparelhos mais modernos já fazem esses registros automaticamente e, inclusive, mostram as médias das últimas 3, 5 ou 10 medições realizadas.

Avaliação médica regular

Compartilhe os registros com seu médico durante consultas regulares para avaliação e ajustes no tratamento, se necessário.

Atualização do aparelho

Certifique-se de que o aparelho está calibrado e atualizado conforme as recomendações do fabricante. 

Ambiente silencioso

Escolha um local tranquilo para a medição, evitando interferências sonoras que possam afetar a concentração.

Seguir esses cuidados contribuirá significativamente para garantir resultados precisos e confiáveis ao medir a pressão arterial em casa. Caso haja dúvidas ou preocupações, é sempre aconselhável consultar um cardiologista para orientações específicas.

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Taquicardia sinusal: o que é, sintomas e tratamentos

A taquicardia sinusal é uma condição que acelera, de forma anormal, os batimentos cardíacos, levando a inúmeros sintomas e incômodos.

Devido ao receio que isso provoca nas pessoas que apresentam o quadro, é normal surgirem muitas dúvidas e questionamentos.

A seguir, você vai saber em detalhes o que é a taquicardia sinusal, quais os seus principais sinais e sintomas e conhecer como pode ser tratada essa condição.

Acompanhe!

O que é taquicardia sinusal?

A taquicardia sinusal é uma condição caracterizada por uma frequência cardíaca anormalmente elevada, geralmente entre 100 a 160 batimentos por minuto,  que se origina no nó sinusal, que é o “marcapasso natural” do coração. O nó sinusal é uma estrutura responsável por iniciar os impulsos elétricos que regulam o ritmo cardíaco.

Na taquicardia sinusal, ocorre uma aceleração anormal do ritmo cardíaco, devido a uma atividade elétrica mais rápida do que o normal no nó sinusal. Essa condição pode ser desencadeada por diversos fatores, como exercício físico, estresse, febre, anemia, aumento patológico da função da tireoide,  entre outros.

Vale ressaltar que, ao contrário de algumas outras formas de taquicardia, a taquicardia sinusal é considerada uma resposta normal do corpo a certos estímulos e não é geralmente uma condição patológica.

É importante distinguir a taquicardia sinusal de outras formas de taquicardia que podem ser associadas a problemas cardíacos mais sérios. 

Você sabe quando deve ir ao cardiologista? Clique no link que conheça os sinais e sintomas de problemas cardiacos que precisam de acompanhamento.

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Quais os sintomas? Como identificar?

A taquicardia sinusal geralmente não causa sintomas significativos, pois é uma resposta fisiológica normal do corpo a estímulos como exercício, estresse ou febre. Em situações normais, a aceleração do ritmo cardíaco é temporária e não causa desconforto.

No entanto, em algumas situações, a taquicardia sinusal pode levar a sintomas perceptíveis. Alguns dos sintomas que podem estar associados a um quadro de taquicardia sinusal incluem:

✅ Palpitações – A pessoa pode perceber batimentos cardíacos mais rápidos ou fortes.

✅ Sensação de batimento cardíaco irregular – É possível sentir que o coração está batendo de forma irregular ou fora do ritmo.

✅ Sensação de desconforto no peito – Alguns indivíduos podem experimentar desconforto no peito durante episódios de taquicardia sinusal.

✅ Tontura ou vertigem – A rápida aceleração do ritmo cardíaco pode levar a uma sensação de tontura ou vertigem.

✅ Fadiga – A pessoa pode sentir cansaço excessivo, especialmente se a taquicardia persistir por um período prolongado.

✅ Falta de ar – Em casos mais graves, a taquicardia sinusal pode causar falta de ar.

É importante notar que muitas vezes esses sintomas podem ser inespecíficos e estar associados a uma variedade de condições. Quem experimentar sintomas persistentes, especialmente se forem intensos, é fundamental procurar atendimento médico para uma avaliação adequada. 

Veja também: Doença arterial coronariana (DAC): o que é, sintomas, causas e diagnósticos!

Como tratar taquicardia sinusal?

A abordagem para o tratamento da taquicardia sinusal depende da gravidade dos sintomas e da frequência com que ocorrem. Muitas vezes, não são necessários tratamentos específicos, pois a taquicardia sinusal é uma resposta fisiológica normal do corpo. 

No entanto, em casos mais graves ou quando os sintomas são persistentes, podem ser consideradas algumas intervenções. É importante ressaltar que o tratamento deve ser personalizado de acordo com a avaliação médica.

Aqui estão algumas abordagens que podem ser consideradas para o tratamento da taquicardia sinusal:

Tratar a origem

Identificar e tratar a causa que desencadeia a taquicardia sinusal – como estresse, ansiedade, febre ou anemia – pode ajudar a reduzir a frequência dos episódios.

Medidas de estilo de vida

Fazer alterações no estilo de vida, como reduzir o consumo de cafeína, evitar estimulantes, praticar técnicas de relaxamento e manter uma boa higiene do sono, pode ser útil para prevenir episódios de taquicardia.

Medicamentos

Em casos mais graves, o médico cardiologista pode prescrever medicamentos para controlar a frequência cardíaca, como betabloqueadores ou bloqueadores dos canais de cálcio. Estes medicamentos ajudam a regular o ritmo cardíaco.

Ablação cardíaca

Em situações excepcionais e quando outros tratamentos não são eficazes, a ablação cardíaca pode ser considerada. Neste procedimento, um cateter é usado para destruir ou isolar as áreas do coração que estão causando a taquicardia.

Pacing cardíaco

Em casos raros em que a taquicardia sinusal está associada a bradicardia (ritmo cardíaco muito lento), um marcapasso pode ser implantado para regular o ritmo cardíaco.

O tratamento específico dependerá da avaliação clínica do médico, levando em consideração a gravidade dos sintomas, a frequência dos episódios e a presença de condições subjacentes. 

É importante que qualquer decisão sobre o tratamento seja feita em consulta com um profissional de saúde qualificado.

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