Aterosclerose: o que é, sintomas, causas e diagnóstico

Problema silencioso, que causa o endurecimento e reduz o fluxo de sangue nas artérias, a aterosclerose é uma condição que pode levar a riscos graves, até mesmo à vida.

Ela pode ocorrer em diferentes partes do corpo, afetando diferentes órgãos e tecidos, causando desde dor na perda até um derrame.

Para que você possa entender (de verdade) o que é esse problema e aprender como se proteger, listamos logo abaixo as informações mais importantes sobre a aterosclerose.

Confira!

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O que é aterosclerose?

A aterosclerose é uma condição crônica e progressiva, caracterizada pelo endurecimento e estreitamento das artérias devido ao acúmulo de placas de gordura, colesterol, cálcio e outras substâncias na parede interna das artérias. 

Essas placas, conhecidas como ateromas, podem se formar em qualquer artéria do corpo, incluindo as artérias do coração, cérebro, rins e pernas, comprometendo o fluxo sanguíneo e, consequentemente, o fornecimento de oxigênio e nutrientes para os tecidos e órgãos.

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Como a aterosclerose se desenvolve?

O desenvolvimento da aterosclerose é um processo complexo, que ocorre ao longo de muitos anos e geralmente começa na infância ou adolescência, progredindo silenciosamente até a idade adulta. 

A formação das placas de ateroma envolve várias etapas:

✅ Dano à camada interna das artérias (endotélio) – O processo de aterosclerose começa com uma lesão ou dano ao endotélio, que é a camada interna e delicada das artérias. Esse dano pode ser causado por vários fatores, incluindo pressão arterial elevada, níveis elevados de colesterol, tabagismo, diabetes e inflamação.

✅ Acúmulo de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) – Após o dano ao endotélio, as lipoproteínas de baixa densidade (LDL), conhecidas como “colesterol ruim”, penetram na parede arterial danificada e começam a se acumular. Essas LDL oxidam, o que desencadeia uma resposta inflamatória.

✅ Resposta inflamatória e formação de placas – Em resposta ao acúmulo de LDL oxidado, os glóbulos brancos (macrófagos) são atraídos para o local e tentam “limpar” o colesterol. No entanto, eles podem se transformar em células espumosas carregadas de gordura, contribuindo para a formação de placas gordurosas.

✅ Endurecimento e estreitamento das artérias – À medida que as placas se acumulam, as paredes das artérias ficam mais espessas e rígidas, um processo conhecido como esclerose. Isso diminui a elasticidade das artérias e estreita o lúmen (a passagem interna da artéria), restringindo o fluxo sanguíneo. 

✅ Ruptura de placas e formação de coágulos – Em casos avançados, a superfície das placas pode se romper devido à inflamação contínua e ao estresse mecânico. Quando isso ocorre, o conteúdo da placa entra em contato com o sangue, levando à formação de um coágulo (trombose) no local. Esses coágulos podem obstruir completamente o fluxo sanguíneo na artéria afetada ou se desprender e viajar para outros locais, causando complicações graves, como ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral (AVC).

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Diferenças entre aterosclerose e arteriosclerose

Embora frequentemente usados como sendo a mesma coisa, aterosclerose e arteriosclerose não são sinônimos

Arteriosclerose é um termo genérico, que se refere ao endurecimento e perda de elasticidade das artérias. Por outro lado, a aterosclerose é um tipo específico de arteriosclerose, que envolve o acúmulo de placas de gordura (ateromas) dentro das artérias.

Portanto, enquanto todas as ateroscleroses são formas de arteriosclerose, nem todas as arterioscleroses são necessariamente ateroscleroses.

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Quais os riscos da aterosclerose?

A aterosclerose é uma das principais causas de doenças cardiovasculares e está associada a condições graves, como:

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Doença arterial coronariana (DAC)

Ocorre quando a aterosclerose afeta as artérias coronárias que fornecem sangue ao coração, aumentando o risco de angina (dor no peito) e infarto do miocárdio (ataque cardíaco).

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Doença arterial carotídea

A aterosclerose nas artérias carótidas, que fornecem sangue ao cérebro, pode levar a acidentes vasculares cerebrais (AVC) e a ataques isquêmicos transitórios (AIT).

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Doença arterial periférica (DAP)

Quando a aterosclerose ocorre nas artérias das pernas e braços, pode causar dor ao caminhar e aumentar o risco de infecções e úlceras nos membros inferiores.

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Aneurisma aórtico

A aterosclerose pode enfraquecer a parede da aorta, a maior artéria do corpo, levando à formação de um aneurisma (dilatação da artéria), que pode se romper e causar sangramento interno fatal.

A aterosclerose é uma condição progressiva e frequentemente silenciosa, até que atinja um estágio avançado, o que ressalta a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. 

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A aterosclerose dá algum sintoma? Como perceber?

A aterosclerose é uma doença silenciosa e progressiva, o que significa que muitas pessoas podem não apresentar sintomas por muitos anos, até que as artérias estejam significativamente estreitadas ou bloqueadas. O que a torna ainda mais perigosa.

Os sintomas de aterosclerose geralmente começam a se manifestar quando o fluxo sanguíneo para os órgãos e tecidos é reduzido, levando a complicações mais graves. 

A natureza e a gravidade dos sintomas dependem das artérias afetadas e da extensão do estreitamento ou bloqueio. 

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Aterosclerose nas artérias coronárias (doença arterial coronariana)

Quando a aterosclerose afeta as artérias coronárias, que fornecem sangue ao coração, os sintomas mais comuns incluem:

✅ Dor no peito (angina) – Uma dor ou desconforto no peito, muitas vezes descrito como uma sensação de aperto, pressão ou queimação. A angina pode se estender para os ombros, braços, pescoço, mandíbula ou costas. Ela geralmente ocorre durante atividades físicas ou estresse emocional, quando o coração necessita de mais oxigênio do que as artérias estreitadas podem fornecer.

✅ Falta de ar – Devido à redução no fluxo de sangue e oxigênio para o coração, as pessoas podem experimentar falta de ar, especialmente durante a atividade física ou mesmo em repouso em casos mais graves.

✅ Ataque cardíaco (infarto do miocárdio) – Quando uma artéria coronária é bloqueada completamente por um coágulo sanguíneo sobre uma placa de ateroma rompida, ocorre um ataque cardíaco. Os sintomas incluem dor intensa no peito que pode irradiar para outras partes do corpo, falta de ar, sudorese, náusea e tontura. Esse é um quadro de emergência médica que requer tratamento imediato.

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Aterosclerose nas artérias carótidas

As artérias carótidas são responsáveis por fornecer sangue ao cérebro. Quando a aterosclerose afeta essas artérias, os sintomas podem ser sutis ou manifestar-se como sinais de alerta de um possível acidente vascular cerebral (AVC):

✅ Ataques isquêmicos transitórios (AIT) – Também conhecidos como “mini-AVCs”, são episódios temporários, que ocorrem quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é bloqueado por um curto período. Os sintomas incluem fraqueza ou dormência em um lado do corpo, dificuldade para falar ou entender a fala, visão turva ou perda de visão em um ou ambos os olhos e perda de equilíbrio ou coordenação. Embora os sintomas do AIT desapareçam rapidamente, geralmente em minutos a horas, eles são um sinal de alerta para um risco iminente de AVC.

✅ Acidente vascular cerebral (AVC) – Quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é interrompido por um coágulo ou por uma placa de ateroma que rompe e obstrui uma artéria, pode ocorrer um AVC. Os sintomas são semelhantes aos do AIT, mas duram mais tempo e podem causar danos permanentes ao cérebro.

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Aterosclerose nas artérias periféricas (doença arterial periférica)

A DAP ocorre quando a aterosclerose afeta as artérias que fornecem sangue às pernas, braços e outras partes do corpo. Os sintomas típicos incluem:

✅ Claudicação intermitente – Dor, cãibras ou sensação de queimação nas pernas ou quadris durante a caminhada ou exercício, que melhora com o repouso. Esse sintoma ocorre devido ao fluxo sanguíneo insuficiente para os músculos durante a atividade física.

✅ Pele fria ou pálida – As extremidades, como os pés e dedos, podem parecer mais frias do que o resto do corpo devido à circulação inadequada. A pele também pode apresentar coloração pálida ou azulada.

✅ Feridas que demoram a cicatrizar – Feridas nos pés ou nas pernas que não cicatrizam bem podem ser um sinal de DAP avançada. Em casos graves, a falta de fluxo sanguíneo adequado pode levar a gangrena, necessitando de amputação.

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Aterosclerose nas artérias renais

Quando a aterosclerose afeta as artérias que fornecem sangue aos rins, pode causar problemas renais e hipertensão. Os sintomas incluem:

✅ Pressão arterial elevada (hipertensão) – O estreitamento das artérias renais reduz o fluxo sanguíneo para os rins, o que pode causar hipertensão secundária, uma forma de pressão alta que é difícil de controlar com medicamentos convencionais.

✅ Função renal reduzida – A diminuição do fluxo sanguíneo para os rins pode prejudicar sua capacidade de filtrar resíduos do sangue, levando a uma piora da função renal e, possivelmente, insuficiência renal.

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Aneurismas e rupturas

A aterosclerose pode enfraquecer a parede das artérias, resultando em aneurismas, que são dilatações anormais das artérias. Embora os aneurismas possam ser assintomáticos, a ruptura de um aneurisma pode causar dor intensa, queda de pressão sanguínea e choque, exigindo intervenção médica urgente.

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Causas e fatores de risco da aterosclerose

A aterosclerose é uma condição complexa, que resulta de uma combinação de fatores genéticos, ambientais e comportamentais. Entender as causas e os fatores de risco é fundamental para a prevenção e o controle da doença. 

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Níveis elevados de colesterol

O colesterol é uma substância cerosa que, em excesso, pode se acumular nas paredes das artérias. O colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL), conhecido como “colesterol ruim”, é particularmente prejudicial. Quando o LDL se oxida, ele provoca uma resposta inflamatória, levando ao acúmulo de placas de gordura e outros detritos celulares nas artérias.

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Pressão alta

A pressão alta pode danificar o endotélio das artérias ao longo do tempo. Essa pressão excessiva enfraquece a parede arterial e facilita a infiltração de LDL e outros materiais, promovendo a formação de placas.

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Inflamação crônica

Inflamação de baixo grau crônica, em resposta a fatores como obesidade, infecções ou doenças autoimunes, pode contribuir para o desenvolvimento da aterosclerose. A inflamação danifica as paredes arteriais e torna mais provável o acúmulo de placas.

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Fumar

As substâncias químicas presentes no cigarro danificam o endotélio das artérias, aumentam a aderência das células sanguíneas e elevam os níveis de colesterol LDL. Fumantes têm um risco significativamente maior de desenvolver aterosclerose em comparação com não fumantes.

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Diabetes

Pessoas com diabetes ou resistência à insulina apresentam maior risco de aterosclerose. Níveis elevados de glicose no sangue podem danificar as artérias e aumentar o acúmulo de placas. Além disso, o diabetes está frequentemente associado a outros fatores de risco, como hipertensão e colesterol alto.

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Obesidade

O excesso de peso está associado a níveis elevados de colesterol LDL e triglicerídeos, pressão arterial alta e resistência à insulina, todos fatores que contribuem para o desenvolvimento da aterosclerose.

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Fatores de risco para aterosclerose

Além das causas diretas, vários fatores de risco aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver aterosclerose, como:

✅ Idade – O risco de aterosclerose aumenta com a idade. À medida que envelhecemos, as artérias naturalmente perdem parte de sua elasticidade e tornam-se mais propensas ao acúmulo de placas.

✅ Histórico familiar e predisposição genética – Ter um histórico familiar de doenças cardiovasculares, como infarto do miocárdio ou AVC, aumenta o risco de aterosclerose.

✅ Sexo – Homens são mais propensos a desenvolver aterosclerose em uma idade mais jovem do que mulheres. No entanto, após a menopausa, o risco de aterosclerose nas mulheres aumenta, possivelmente devido à redução dos níveis de estrogênio, que tem um efeito protetor sobre as artérias.

✅ Sedentarismo – A falta de atividade física regular está associada a uma série de fatores de risco para aterosclerose, incluindo obesidade, pressão arterial elevada, baixos níveis de colesterol HDL (colesterol “bom”) e aumento da resistência à insulina.

✅ Dieta rica em gorduras saturadas e trans – O consumo de uma dieta rica em gorduras saturadas e trans contribui para o aumento dos níveis de colesterol LDL no sangue. Alimentos processados, frituras e carnes gordurosas são exemplos de alimentos que contêm essas gorduras prejudiciais.

✅ Estresse crônico – O estresse emocional constante pode contribuir para a hipertensão e outros comportamentos de risco, como alimentação inadequada e tabagismo, aumentando o risco de aterosclerose.

✅ Consumo excessivo de álcool – Embora o consumo moderado de álcool possa ter alguns benefícios para a saúde cardiovascular, o consumo excessivo está associado ao aumento da pressão arterial, obesidade e níveis elevados de triglicerídeos, fatores que contribuem para a aterosclerose.

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Diagnóstico da aterosclerose

O diagnóstico precoce da aterosclerose é essencial para evitar complicações graves, como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) e doença arterial periférica. 

Conheça os principais métodos de diagnóstico utilizados para detectar a aterosclerose e avaliar a saúde cardiovascular.

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Anamnese e exame físico

O primeiro passo para diagnosticar a aterosclerose envolve uma consulta detalhada – de preferência com um médico cardiologista – quando serão avaliados os antecedentes médicos, histórico familiar de doenças cardiovasculares e presença de fatores de risco, como tabagismo, hipertensão, diabetes e colesterol alto. 

Durante o exame físico, o médico pode verificar sinais de má circulação, como pulsos fracos ou ausentes em áreas específicas, ruídos anormais (sopros) nas artérias, e alterações na pele, como palidez ou temperatura mais fria em membros inferiores.

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Exames de sangue

Testes laboratoriais são fundamentais para medir os níveis de colesterol total, LDL (colesterol ruim), HDL (colesterol bom) e triglicerídeos. 

Além disso, exames de sangue podem avaliar a presença de marcadores inflamatórios, como a proteína C-reativa (PCR), que está associada a um risco aumentado de doenças cardiovasculares. 

Já a glicose no sangue e os níveis de hemoglobina glicada também são medidos para avaliar o risco de diabetes, que é um fator de risco significativo para a aterosclerose.

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Eletrocardiograma (ECG)

O eletrocardiograma é um exame simples e não invasivo que registra a atividade elétrica do coração. Alterações no ECG podem indicar isquemia (fluxo sanguíneo reduzido) para o coração, o que sugere a presença de doença arterial coronariana. Embora o ECG não possa confirmar a aterosclerose, ele pode detectar sinais de danos causados por obstruções arteriais.

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Teste de esforço (teste ergométrico)

Este exame avalia a resposta do coração ao esforço físico. Durante o teste, o paciente caminha ou corre em uma esteira, enquanto é monitorado com um eletrocardiograma e um medidor de pressão arterial. 

O teste de esforço pode revelar problemas de fluxo sanguíneo para o coração que não são aparentes em repouso, ajudando a identificar a doença arterial coronariana associada à aterosclerose.

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Ecocardiograma

O ecocardiograma utiliza ondas de ultrassom para criar imagens do coração em movimento. Este exame permite ao médico avaliar a função do coração e das válvulas cardíacas, além de detectar problemas estruturais. 

O ecocardiograma pode identificar áreas do coração que não estão recebendo oxigênio suficiente devido a obstruções arteriais, sugerindo a presença de aterosclerose.

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Ultrassonografia com doppler

A ecografia com doppler é um exame não invasivo, que utiliza ondas sonoras para avaliar o fluxo sanguíneo nas artérias e veias. É especialmente útil para examinar as artérias carótidas no pescoço e as artérias nas pernas. 

O Doppler pode detectar estreitamentos ou bloqueios nas artérias, que são indicativos de aterosclerose, e medir a velocidade do fluxo sanguíneo, ajudando a identificar áreas com circulação comprometida.

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Angiografia coronária (cateterismo cardíaco)

A angiografia coronária é um exame invasivo, considerado o padrão-ouro para diagnosticar a aterosclerose nas artérias coronárias. Durante o procedimento, um cateter é inserido em uma artéria, geralmente na virilha ou no braço, e avançado até as artérias coronárias. 

Um corante de contraste é injetado, permitindo que as artérias sejam visualizadas por meio de raios-X. A angiografia pode mostrar estreitamentos e bloqueios nas artérias coronárias em tempo real, ajudando a planejar tratamentos como angioplastia ou cirurgia de revascularização.

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Angiotomografia computadorizada (angio-TC) e angiorressonância magnética (angio-RM)

Esses exames de imagem avançados oferecem uma visão detalhada das artérias e são utilizados para diagnosticar a aterosclerose em várias partes do corpo. 

A Angio-TC e a Angio-RM podem identificar placas de ateroma, medir a espessura das paredes arteriais e avaliar a extensão do estreitamento arterial. Esses métodos são menos invasivos que a angiografia tradicional e fornecem informações valiosas sobre a presença e a gravidade da aterosclerose.

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Pressão alta emocional: o que é e como tratar?

A pressão alta emocional – também conhecida como hipertensão emocional ou hipertensão reativa – refere-se a um aumento temporário e significativo da pressão arterial, como resposta a fatores emocionais ou psicológicos, como estresse, ansiedade, raiva ou medo. 

Diferentemente da hipertensão crônica, que é uma condição médica persistente, a pressão alta emocional é definida por elevações pontuais nos níveis de pressão arterial, que ocorrem em situações específicas de tensão ou emoção intensa.

Para saber tudo sobre esse quadro e aprender a se proteger, confira todo o conteúdo a seguir!

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O que é pressão alta emocional?

A pressão alta emocional – ou hipertensão emocional – é uma condição em que os níveis de pressão arterial de uma pessoa aumentam temporariamente em resposta a estímulos emocionais intensos ou situações estressantes. 

Ao contrário da hipertensão crônica, onde a pressão arterial permanece elevada de forma contínua, a pressão alta emocional é caracterizada por picos repentinos de pressão, que normalmente retornam aos níveis normais uma vez que a situação estressante se dissipa.

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Como esse problema acontece?

A pressão alta emocional está diretamente ligada à resposta natural do corpo ao estresse, conhecida como resposta de “luta ou fuga”. Quando uma pessoa enfrenta uma situação percebida como ameaçadora ou desafiadora, o corpo ativa o sistema nervoso simpático. 

Isso resulta na liberação de hormônios do estresse, como a adrenalina e o cortisol, que preparam o corpo para reagir. Esses hormônios causam uma série de mudanças fisiológicas: o coração começa a bater mais rápido, a frequência respiratória aumenta, e os vasos sanguíneos se contraem. Essas mudanças têm como objetivo aumentar o fluxo de sangue para os músculos e órgãos vitais, preparando o corpo para enfrentar o perigo ou fugir dele. Como resultado, a pressão arterial sobe temporariamente, proporcionando ao corpo a capacidade de reagir rapidamente.

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Diferenças entre pressão alta emocional e hipertensão arterial

Embora ambos os tipos de hipertensão envolvam elevação dos níveis de pressão arterial, a diferença crucial reside na duração e na causa

A pressão alta emocional é desencadeada por fatores externos e emocionais específicos e é temporária, enquanto a hipertensão crônica envolve pressão arterial elevada constante, frequentemente resultante de fatores como genética, dieta inadequada, sedentarismo, e condições de saúde subjacentes.

A hipertensão crônica requer tratamento contínuo e controle através de mudanças no estilo de vida e, muitas vezes, medicação. Já a pressão alta emocional, embora seja um indicador importante de como o estresse afeta a saúde, geralmente não requer intervenção médica contínua, mas sim estratégias de gestão do estresse e apoio psicológico.

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Causas da pressão alta emocional

A pressão alta emocional pode ser desencadeada por uma variedade de fatores, emocionais e psicológicos, que levam a uma resposta exagerada do corpo ao estresse.

Diferentemente da hipertensão crônica, que pode ser causada por fatores físicos como genética e hábitos alimentares, a pressão alta emocional está diretamente ligada ao estado mental e emocional do indivíduo. 

Abaixo, são apresentadas algumas das principais causas da pressão alta emocional:

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Estresse

O estresse é uma das principais causas de pressão alta emocional. Situações de estresse, sejam elas pontuais (como uma discussão acalorada ou um evento inesperado) ou crônicas (como problemas no trabalho ou dificuldades financeiras), podem desencadear uma resposta de “luta ou fuga” no corpo. 

Durante essa resposta, o sistema nervoso simpático é ativado, resultando na liberação de hormônios como a adrenalina e o cortisol, que aumentam a frequência cardíaca e contraem os vasos sanguíneos, levando ao aumento da pressão arterial.

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Ansiedade

A ansiedade, especialmente quando é crônica, pode provocar picos de pressão arterial. 

Pessoas que sofrem de transtornos de ansiedade muitas vezes vivem em um estado constante de preocupação e tensão, o que mantém o corpo em alerta. Esse estado de alerta contínuo causa a liberação constante de hormônios do estresse, resultando em elevações frequentes da pressão arterial. 

Crises de ansiedade ou ataques de pânico podem causar aumentos súbitos na pressão arterial, o que caracteriza a pressão alta emocional.

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Raiva e frustração

Emoções intensas, como raiva e frustração, são conhecidas por provocar aumentos temporários na pressão arterial. Quando uma pessoa fica com raiva, o corpo responde como se estivesse enfrentando uma ameaça física. 

A raiva provoca uma resposta de estresse que eleva a pressão arterial rapidamente. Essa reação é comum em situações onde a pessoa sente que perdeu o controle ou está sendo injustamente tratada. A raiva reprimida ou mal administrada também pode levar a episódios de pressão alta emocional.

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Eventos traumatizantes

Experiências traumáticas, como a perda de um ente querido, acidentes ou situações de abuso, podem ter um impacto duradouro na saúde emocional de uma pessoa. 

Mesmo depois que o evento traumático passa, o corpo pode continuar a reagir ao estresse de maneira exagerada, resultando em picos frequentes de pressão arterial. 

O trauma pode criar um estado de hipervigilância, onde o corpo está constantemente preparado para responder ao perigo, aumentando a pressão arterial como parte dessa preparação.

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Estilo de vida

Certos hábitos de vida podem agravar a pressão alta emocional. Por exemplo:

✅ Falta de sono – Privação de sono ou sono de má qualidade aumenta os níveis de estresse e prejudica a capacidade do corpo de regular a pressão arterial. A falta de descanso adequado faz com que o corpo libere mais hormônios do estresse, elevando a pressão arterial.

✅ Má alimentação – Dietas ricas em sal, gorduras saturadas e açúcar podem não só contribuir para a hipertensão crônica, mas também aumentar a vulnerabilidade ao estresse emocional. O consumo excessivo de cafeína e álcool também pode agravar a pressão alta emocional.

✅ Sedentarismo – A falta de atividade física regular pode levar ao acúmulo de tensão e estresse, além de reduzir a capacidade do corpo de lidar com picos de pressão arterial. O exercício ajuda a liberar endorfinas, que são hormônios que melhoram o humor e ajudam a regular a pressão arterial.

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Pressão social e profissional

Viver sob constante pressão para alcançar metas, atender expectativas ou manter um certo padrão de vida pode levar ao estresse crônico e, consequentemente, à pressão alta emocional. 

A pressão no ambiente de trabalho, com prazos apertados e responsabilidades excessivas, é um exemplo clássico de como o estresse pode afetar a saúde física e emocional, elevando a pressão arterial.

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Problemas psicológicos

Condições como depressão, transtorno de estresse pós-traumático e outros distúrbios mentais podem predispor uma pessoa à pressão alta emocional. 

Esses problemas psicológicos frequentemente alteram a resposta normal ao estresse, fazendo com que o corpo reaja de maneira mais intensa e frequente a situações de tensão, resultando em aumentos da pressão arterial.

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Como prevenir a hipertensão alta emocional

A pressão alta emocional pode ter sérias consequências para a saúde, se não for gerenciada adequadamente. A boa notícia é que existem medidas eficazes de prevenção, que podem ajudar a evitar esses episódios. 

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Gerenciamento do estresse

Práticas como meditação, ioga e exercícios de respiração profunda podem ajudar a acalmar a mente e o corpo, reduzindo a resposta ao estresse. Dedicar alguns minutos por dia para relaxar pode fazer uma grande diferença.

A técnica de atenção plena (mindfulness) envolve focar no momento presente e aceitar os sentimentos sem julgamento. Essa prática pode reduzir a ansiedade e a reatividade emocional.

Estabelecer uma rotina diária organizada e priorizar tarefas pode reduzir a sensação de sobrecarga e diminuir o estresse.

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Atividade física regular

Caminhadas, corridas, ciclismo e natação são ótimos para a saúde cardiovascular e ajudam a liberar endorfinas, que são hormônios naturais de combate ao estresse.

Exercícios de resistência, como musculação, também podem melhorar o humor e reduzir os níveis de estresse, além de fortalecer o sistema cardiovascular.

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Alimentação saudável

Consumir uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis ajuda a manter a saúde do coração e a controlar a pressão arterial.

 Altos níveis de cafeína e consumo excessivo de álcool podem aumentar a pressão arterial e os níveis de ansiedade. Reduzir ou evitar essas substâncias pode ajudar a controlar a pressão alta emocional.

Reduzir o sal na dieta ajuda a prevenir a retenção de líquidos e a elevação da pressão arterial.

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Higiene do sono

Garantir um sono de qualidade é crucial para a saúde mental e física. Estabeleça uma rotina de sono regular, criando um ambiente tranquilo para dormir, e evite estimulantes como cafeína antes de deitar.

Adultos devem tentar dormir entre 7 a 9 horas por noite para garantir a recuperação adequada do corpo e da mente.

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Apoio social

Manter uma rede de apoio social sólida, composta por amigos, familiares ou grupos de suporte, pode ajudar a reduzir o estresse e fornecer uma válvula de escape emocional.

Compartilhar sentimentos e preocupações com pessoas de confiança pode aliviar o peso emocional e ajudar a manter a pressão arterial sob controle.

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Evitar situações de conflito e estresse excessivo

Identificar situações que causam estresse excessivo e desenvolver estratégias para evitá-las ou lidar com elas de forma mais eficaz é uma medida preventiva importante. Aprender a dizer “não” e delegar responsabilidades pode ajudar a gerenciar melhor a carga de trabalho e o estresse.

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Como tratar esse problema?

Se as medidas preventivas não forem suficientes para controlar a pressão alta emocional, existem várias opções de tratamento que podem ajudar a gerenciar a condição e evitar complicações a longo prazo:

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Terapia cognitivo-comportamental (TCC)

A TCC é uma forma de psicoterapia eficaz que ajuda as pessoas a reconhecer e modificar padrões de pensamento negativos que contribuem para o estresse e a ansiedade. Ao aprender a lidar com os pensamentos estressantes de maneira mais saudável, os pacientes podem reduzir a pressão arterial emocional.

Ainda dentro desse modelo de terapia, o treinamento em habilidades de enfrentamento ensina práticas para gerenciar melhor o estresse e lidar com situações desafiadoras, promovendo uma resposta emocional mais equilibrada.

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Medicações

Em alguns casos, podem ser prescritos medicamentos betabloqueadores para controlar picos de pressão arterial relacionados ao estresse, reduzindo a frequência cardíaca e a força das contrações cardíacas.

Medicamentos para reduzir a ansiedade ou tratar a depressão podem ser recomendados quando essas condições são os principais fatores que contribuem para a pressão alta emocional. 

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Biofeedback

O biofeedback é uma técnica que usa sensores eletrônicos para monitorar funções fisiológicas como frequência cardíaca, pressão arterial e tensão muscular. Os pacientes aprendem a controlar essas respostas fisiológicas, promovendo relaxamento e controle da pressão arterial.

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Exercícios de relaxamento e respiração

Praticar respiração profunda e lenta pode ativar o sistema nervoso parassimpático, reduzindo a resposta ao estresse e diminuindo a pressão arterial.

Já a técnica de relaxamento muscular progressivo consiste em contrair e relaxar os músculos de forma sequencial, ajudando a aliviar a tensão muscular e reduzir a pressão arterial.

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Mudanças no estilo de vida

Limitar o consumo de cafeína e bebidas alcoólicas pode ajudar a controlar a pressão arterial e reduzir os níveis de ansiedade.

Participar de atividades que tragam prazer e relaxamento, como leitura, jardinagem ou música, pode ajudar a reduzir o estresse e melhorar o bem-estar emocional.

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Desmaio: o que pode ser e quando buscar ajuda médica?

Um episódio de desmaio é algo que geralmente causa preocupação. Apesar de – na maioria das vezes – não gerar maiores consequências, a depender de algumas características do episódio, deve ser investigado por um(a) médico(a).

A seguir vamos te ajudar a entender, em detalhes, o que é um desmaio, as principais razões para isso ocorrer e o que fazer nesses casos.

Confira!

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O que é um desmaio e por que isso ocorre?

O desmaio – também conhecido como síncope – é uma perda temporária e repentina da consciência, causada por uma diminuição do fluxo sanguíneo para o cérebro. Essa condição é geralmente breve, durando apenas alguns segundos a poucos minutos, e a pessoa normalmente recupera a consciência espontaneamente. 

Embora o desmaio possa ser assustador, na maioria dos casos não é um sinal de um problema grave. No entanto, é importante entender o que pode desencadear um desmaio e em que situações ele pode ser um sintoma de uma condição médica que requer atenção.

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Diferenças entre desmaio e outras condições semelhantes

✅ Desmaio (síncope) – O desmaio ocorre quando há uma queda temporária do fluxo sanguíneo para o cérebro, resultando em perda de consciência. Pode ser causado por diversos fatores, como desidratação, queda de pressão arterial, ou resposta exagerada do corpo ao estresse. Após o desmaio, a recuperação é rápida e completa.

✅ Tontura – Tontura é uma sensação de desequilíbrio ou vertigem, na qual pessoa pode sentir que ela mesma ou o ambiente ao seu redor está girando. A tontura pode ocorrer sem que a pessoa perca a consciência, mas em alguns casos pode preceder um desmaio.

✅ Convulsão – Diferentemente do desmaio, que é uma perda temporária de consciência, uma convulsão é causada por uma atividade elétrica anormal no cérebro, resultando em movimentos incontroláveis do corpo. A recuperação de uma convulsão pode levar mais tempo e a pessoa pode ficar confusa ou desorientada após o episódio.

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Principais causas

O desmaio ocorre devido a uma interrupção temporária no fornecimento de sangue ao cérebro. Isso pode ser desencadeado por diversos fatores, incluindo:

✅ Síncope vasovagal – A causa mais comum de desmaio, geralmente desencadeada por situações como dor intensa, medo, ou estresse emocional. O corpo responde a esses estímulos exageradamente, fazendo com que a frequência cardíaca e a pressão arterial caiam, resultando em um desmaio.

✅ Síncope ortostática – Ocorre quando a pressão arterial cai rapidamente ao se levantar de uma posição sentada ou deitada, fazendo com que o sangue não alcance o cérebro adequadamente.

✅ Problemas cardíacos – Algumas condições cardíacas, como arritmias, podem levar a uma diminuição repentina do fluxo sanguíneo para o cérebro, resultando em desmaios.

✅ Desidratação – A falta de líquidos no corpo pode causar uma queda na pressão arterial, levando ao desmaio, especialmente em climas quentes ou durante a prática de atividades físicas intensas.

✅ Hipoglicemia – Níveis baixos de açúcar no sangue, comuns em pessoas com diabetes, podem causar desmaios, uma vez que o cérebro não recebe energia suficiente.

Entender o que é um desmaio e as condições que podem provocá-lo é essencial para identificar os sinais e tomar as medidas corretas quando um episódio ocorrer. 

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Quando um desmaio é uma emergência médica?

Embora muitos casos de desmaio sejam benignos e autolimitados, há situações em que o desmaio pode ser um sinal de uma condição médica grave que requer atenção imediata. 

É importante saber reconhecer esses sinais de alerta para buscar ajuda médica o mais rápido possível. 

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Desmaio acompanhado de dor no peito

Se o desmaio ocorrer junto com dor no peito, pode ser um sinal de um problema cardíaco grave, como um infarto do miocárdio. Nesses casos, é essencial procurar atendimento médico de emergência.

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Falta de ar

Se, além do desmaio, a pessoa apresentar falta de ar, pode indicar problemas respiratórios graves ou doenças cardíacas, como embolia pulmonar. Este é um sinal de alerta que requer atenção médica urgente.

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Palpitações ou batimentos irregulares

Desmaios associados a palpitações ou arritmias (batimentos cardíacos irregulares) podem ser indicativos de arritmias cardíacas graves, que podem ser fatais se não forem tratadas imediatamente.

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Desmaio durante ou após exercício físico intenso

Desmaiar durante ou após uma atividade física intensa pode ser sinal de problemas cardíacos subjacentes, como cardiomiopatia hipertrófica ou arritmias induzidas por exercício. Esse tipo de desmaio deve ser investigado com urgência.

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Confusão ou desorientação prolongada após o desmaio

Se a pessoa que desmaiou permanece confusa, desorientada ou tem dificuldade para acordar após o episódio, isso pode indicar um problema neurológico sério, como um AVC ou uma convulsão. Nesses casos, é crucial procurar atendimento médico imediato.

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História familiar de morte súbita

Se o desmaio ocorrer em uma pessoa com histórico familiar de morte súbita ou doenças cardíacas, é importante buscar avaliação médica imediata para descartar condições genéticas graves, como síndrome do QT longo ou cardiomiopatias.

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Desmaio recorrente, sem causa aparente

Desmaios frequentes e inexplicáveis são um sinal de que algo mais sério pode estar acontecendo. É importante que essa situação seja avaliada por um médico para identificar e tratar a causa subjacente.

Sopro no coração: sintomas, causas, diagnóstico e tratamento

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O que fazer após um desmaio?

Quando alguém desmaia, é essencial saber como agir para garantir a segurança da pessoa e evitar complicações. Abaixo estão as principais etapas a serem seguidas para prestar os primeiros socorros após um desmaio e orientações sobre o que fazer em seguida:

✅ Posicionamento seguro – Se você presenciar alguém desmaiar, coloque a pessoa deitada de costas em uma superfície plana e eleve as pernas acima do nível do coração. Isso ajuda a restaurar o fluxo sanguíneo para o cérebro e pode ajudar a pessoa a recuperar a consciência mais rapidamente.

✅ Verifique os sinais vitais – Verifique se a pessoa está respirando normalmente e se o coração está batendo. Se houver qualquer sinal de dificuldade respiratória ou ausência de pulso, inicie imediatamente o procedimento de ressuscitação cardiopulmonar e ligue para o SAMU pelo 192.

✅ Afrouxe roupas apertadas – Se a pessoa estiver usando roupas apertadas, especialmente em torno do pescoço, afrouxe-as para garantir que não haja obstrução da respiração.

✅ Evite movimentar a pessoa desnecessariamente – Se não houver necessidade de mover a pessoa para um local mais seguro, deixe-a deitada até que recupere totalmente a consciência. Evitar movimentações desnecessárias pode prevenir lesões adicionais, especialmente se o desmaio for devido a uma queda.

✅ Verifique se há lesões – Após a recuperação da consciência, verifique se a pessoa sofreu alguma lesão durante a queda. Se houver sinais de ferimentos graves, como cortes profundos, sangramento ou fraturas, procure ajuda médica imediatamente.

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E após a recuperação

Após recuperar a consciência, a pessoa deve evitar se levantar rapidamente, pois isso pode provocar outro desmaio. É aconselhável que permaneça sentada ou deitada por alguns minutos até sentir que está completamente recuperada.

Se a pessoa estiver consciente e sem náuseas, ofereça água ou uma bebida com eletrólitos para ajudar na reidratação, especialmente se o desmaio foi causado por desidratação.

Mesmo que a pessoa pareça recuperada, é importante avaliar se é necessário procurar ajuda médica, especialmente se for o primeiro desmaio, se houver fatores de risco ou se houver sinais de alerta presentes.

Após um desmaio, a pessoa deve evitar dirigir ou operar máquinas até que tenha sido avaliada por um médico e a causa do desmaio tenha sido identificada.

Se possível, anote as circunstâncias que antecederam o desmaio, como o que a pessoa estava fazendo, sentindo, ou comendo, para fornecer essas informações ao médico durante a avaliação. Detalhes como a duração do desmaio e qualquer sintoma que o precedeu podem ser cruciais para o diagnóstico.

Saber como agir após um desmaio é fundamental para garantir a segurança e o bem-estar da pessoa. Embora muitos desmaios não sejam graves, é sempre importante estar atento e procurar ajuda médica se houver alguma dúvida ou preocupação sobre o que causou o episódio.

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Coração fraco: sintomas e quando buscar cardiologista

O coração é um dos órgãos mais vitais do corpo humano, responsável por bombear sangue rico em oxigênio e nutrientes para todos os tecidos e órgãos. No entanto, diversas condições podem comprometer sua eficiência, levando ao que popularmente chamamos de “coração fraco”. 

Mas o que exatamente significa ter um coração fraco? Quais são os sintomas e quando é o momento certo para procurar um(a) cardiologista? 

Neste artigo vamos trazer as informações mais importantes para te ajudar a se proteger e a saber quando buscar ajuda de um cardiologista.

O que é um coração fraco?

O termo “coração fraco” é frequentemente usado de maneira informal para descrever uma condição médica conhecida como insuficiência cardíaca. 

A insuficiência cardíaca ocorre quando o coração não consegue bombear sangue de maneira eficaz para atender às necessidades do corpo. Isso pode acontecer por uma série de razões, incluindo danos ao músculo cardíaco, pressão alta não controlada, cardiomiopatia (doença do músculo cardíaco), entre outras.

Entre as causas mais comuns para o problema do coração fraco, podemos citar:

✅ Doenças cardíacas – Incluem condições como infarto do miocárdio, doença arterial coronariana e cardiomiopatia.

✅ Hipertensão – A pressão alta pode forçar o coração a trabalhar mais arduamente, enfraquecendo-o ao longo do tempo.

✅ Valvopatias – Problemas nas válvulas cardíacas podem impedir o fluxo adequado de sangue através do coração.

✅ Doenças congênitas – Defeitos presentes desde o nascimento podem afetar a função cardíaca.

✅ Outras condições médicas – Diabetes, obesidade e doenças pulmonares crônicas podem contribuir para a insuficiência cardíaca.

O coração fraco pode se manifestar de diferentes formas, dependendo da parte do coração que é afetada. 

Na insuficiência cardíaca sistólica, o ventrículo esquerdo não consegue se contrair com força suficiente para bombear o sangue. Já na insuficiência cardíaca diastólica, o problema está no relaxamento do ventrículo esquerdo, que não se enche adequadamente de sangue entre as contrações. Ambos os tipos resultam em um fornecimento inadequado de sangue para o corpo.

Os sintomas de um coração fraco podem variar, mas geralmente incluem:

Fadiga e fraqueza persistentes.

Falta de ar, especialmente durante atividades físicas ou ao deitar-se.

Inchaço nas pernas, tornozelos e pés devido à retenção de líquidos.

Batimentos cardíacos irregulares ou acelerados.

Tosse persistente ou chiado.

Dificuldade em se concentrar ou confusão.

Reconhecer esses sinais e entender as causas subjacentes de um coração fraco é crucial para buscar ajuda médica adequada e evitar complicações mais graves. 

Quando buscar cardiologista?

A insuficiência cardíaca, ou “coração fraco”, é uma condição que exige atenção e intervenção médica precoce para prevenir complicações graves e melhorar a qualidade de vida de quem sofre com esse problema.

Reconhecer os sinais e sintomas que indicam a necessidade de se consultar com um(a) cardiologista é fundamental para um diagnóstico e tratamento eficazes. A seguir, destacamos as situações específicas em que é crucial buscar a avaliação de um(a) especialista.

Falta de ar

Sentir dificuldade para respirar, especialmente durante atividades físicas moderadas ou mesmo em repouso, pode ser um sinal de insuficiência cardíaca. Se a falta de ar for intensa ou ocorrer de forma repentina, é essencial procurar um(a) cardiologista imediatamente.

Inchaço nos membros inferiores

Edema (inchaço) nos pés, tornozelos e pernas é um sintoma comum de insuficiência cardíaca, resultante da retenção de líquidos. Se o inchaço for persistente ou aumentar rapidamente, é importante buscar avaliação médica.

Fadiga e fraqueza excessiva

Sentir-se constantemente cansado e fraco, mesmo após atividades leves, pode indicar que o coração não está bombeando sangue de forma eficiente. Este é um sintoma significativo que deve ser discutido com um(a) cardiologista.

Batimentos cardíacos irregulares

Palpitações, sensação de batimentos cardíacos acelerados, lentos ou irregulares podem ser um sinal de arritmia, frequentemente associada à insuficiência cardíaca. A consulta com um(a) cardiologista é essencial para avaliar a gravidade e determinar o tratamento adequado.

Tosse persistente ou chiado

Uma tosse crônica, especialmente se acompanhada de muco espumoso ou rosado, pode ser um sinal de insuficiência cardíaca. Isso ocorre devido ao acúmulo de líquidos nos pulmões e requer avaliação médica.

Aumento rápido de peso

Ganho de peso repentino e inexplicável, frequentemente devido à retenção de líquidos, pode ser um indicativo de agravamento da insuficiência cardíaca. Monitorar o peso regularmente e reportar mudanças súbitas ao cardiologista é crucial.

Importância da prevenção e check-ups regulares

Mesmo na ausência de sintomas graves, pessoas com fatores de risco para insuficiência cardíaca devem considerar consultas regulares com um cardiologista. A prevenção é uma ferramenta poderosa na gestão da saúde cardíaca, especialmente para quem tem:

✅ Histórico familiar de doenças cardíacas – Se você tem familiares com doenças cardíacas, é aconselhável fazer check-ups regulares.

✅ Condições médicas preexistentes – Hipertensão, diabetes, obesidade e outras condições que aumentam o risco de insuficiência cardíaca justificam avaliações periódicas.

✅ Estilo de vida e hábitos nocivos – Tabagismo, sedentarismo e dieta inadequada são fatores de risco modificáveis que devem ser monitorados com a ajuda de um cardiologista.

Em situações de emergência – como dor no peito intensa, desmaios ou falta de ar severa – é crucial buscar atendimento médico imediatamente. Esses podem ser sinais de um ataque cardíaco ou outra condição cardíaca grave que requer intervenção urgente.

Saber quando buscar um(a) cardiologista é vital para a detecção precoce e o tratamento eficaz da insuficiência cardíaca. Ao prestar atenção aos sinais de alerta e adotar uma abordagem preventiva, você pode gerir melhor a saúde do seu coração e melhorar significativamente sua qualidade de vida. 

Não espere que os sintomas se agravem para procurar ajuda; a saúde do seu coração merece atenção constante e especializada.

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