Problema silencioso, que causa o endurecimento e reduz o fluxo de sangue nas artérias, a aterosclerose é uma condição que pode levar a riscos graves, até mesmo à vida.
Ela pode ocorrer em diferentes partes do corpo, afetando diferentes órgãos e tecidos, causando desde dor na perda até um derrame.
Para que você possa entender (de verdade) o que é esse problema e aprender como se proteger, listamos logo abaixo as informações mais importantes sobre a aterosclerose.
Confira!
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O que é aterosclerose?
A aterosclerose é uma condição crônica e progressiva, caracterizada pelo endurecimento e estreitamento das artérias devido ao acúmulo de placas de gordura, colesterol, cálcio e outras substâncias na parede interna das artérias.
Essas placas, conhecidas como ateromas, podem se formar em qualquer artéria do corpo, incluindo as artérias do coração, cérebro, rins e pernas, comprometendo o fluxo sanguíneo e, consequentemente, o fornecimento de oxigênio e nutrientes para os tecidos e órgãos.
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Como a aterosclerose se desenvolve?
O desenvolvimento da aterosclerose é um processo complexo, que ocorre ao longo de muitos anos e geralmente começa na infância ou adolescência, progredindo silenciosamente até a idade adulta.
A formação das placas de ateroma envolve várias etapas:
✅ Dano à camada interna das artérias (endotélio) – O processo de aterosclerose começa com uma lesão ou dano ao endotélio, que é a camada interna e delicada das artérias. Esse dano pode ser causado por vários fatores, incluindo pressão arterial elevada, níveis elevados de colesterol, tabagismo, diabetes e inflamação.
✅ Acúmulo de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) – Após o dano ao endotélio, as lipoproteínas de baixa densidade (LDL), conhecidas como “colesterol ruim”, penetram na parede arterial danificada e começam a se acumular. Essas LDL oxidam, o que desencadeia uma resposta inflamatória.
✅ Resposta inflamatória e formação de placas – Em resposta ao acúmulo de LDL oxidado, os glóbulos brancos (macrófagos) são atraídos para o local e tentam “limpar” o colesterol. No entanto, eles podem se transformar em células espumosas carregadas de gordura, contribuindo para a formação de placas gordurosas.
✅ Endurecimento e estreitamento das artérias – À medida que as placas se acumulam, as paredes das artérias ficam mais espessas e rígidas, um processo conhecido como esclerose. Isso diminui a elasticidade das artérias e estreita o lúmen (a passagem interna da artéria), restringindo o fluxo sanguíneo.
✅ Ruptura de placas e formação de coágulos – Em casos avançados, a superfície das placas pode se romper devido à inflamação contínua e ao estresse mecânico. Quando isso ocorre, o conteúdo da placa entra em contato com o sangue, levando à formação de um coágulo (trombose) no local. Esses coágulos podem obstruir completamente o fluxo sanguíneo na artéria afetada ou se desprender e viajar para outros locais, causando complicações graves, como ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral (AVC).
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Diferenças entre aterosclerose e arteriosclerose
Embora frequentemente usados como sendo a mesma coisa, aterosclerose e arteriosclerose não são sinônimos.
Arteriosclerose é um termo genérico, que se refere ao endurecimento e perda de elasticidade das artérias. Por outro lado, a aterosclerose é um tipo específico de arteriosclerose, que envolve o acúmulo de placas de gordura (ateromas) dentro das artérias.
Portanto, enquanto todas as ateroscleroses são formas de arteriosclerose, nem todas as arterioscleroses são necessariamente ateroscleroses.
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Quais os riscos da aterosclerose?
A aterosclerose é uma das principais causas de doenças cardiovasculares e está associada a condições graves, como:
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Doença arterial coronariana (DAC)
Ocorre quando a aterosclerose afeta as artérias coronárias que fornecem sangue ao coração, aumentando o risco de angina (dor no peito) e infarto do miocárdio (ataque cardíaco).
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Doença arterial carotídea
A aterosclerose nas artérias carótidas, que fornecem sangue ao cérebro, pode levar a acidentes vasculares cerebrais (AVC) e a ataques isquêmicos transitórios (AIT).
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Doença arterial periférica (DAP)
Quando a aterosclerose ocorre nas artérias das pernas e braços, pode causar dor ao caminhar e aumentar o risco de infecções e úlceras nos membros inferiores.
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Aneurisma aórtico
A aterosclerose pode enfraquecer a parede da aorta, a maior artéria do corpo, levando à formação de um aneurisma (dilatação da artéria), que pode se romper e causar sangramento interno fatal.
A aterosclerose é uma condição progressiva e frequentemente silenciosa, até que atinja um estágio avançado, o que ressalta a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.
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A aterosclerose dá algum sintoma? Como perceber?
A aterosclerose é uma doença silenciosa e progressiva, o que significa que muitas pessoas podem não apresentar sintomas por muitos anos, até que as artérias estejam significativamente estreitadas ou bloqueadas. O que a torna ainda mais perigosa.
Os sintomas de aterosclerose geralmente começam a se manifestar quando o fluxo sanguíneo para os órgãos e tecidos é reduzido, levando a complicações mais graves.
A natureza e a gravidade dos sintomas dependem das artérias afetadas e da extensão do estreitamento ou bloqueio.
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Aterosclerose nas artérias coronárias (doença arterial coronariana)
Quando a aterosclerose afeta as artérias coronárias, que fornecem sangue ao coração, os sintomas mais comuns incluem:
✅ Dor no peito (angina) – Uma dor ou desconforto no peito, muitas vezes descrito como uma sensação de aperto, pressão ou queimação. A angina pode se estender para os ombros, braços, pescoço, mandíbula ou costas. Ela geralmente ocorre durante atividades físicas ou estresse emocional, quando o coração necessita de mais oxigênio do que as artérias estreitadas podem fornecer.
✅ Falta de ar – Devido à redução no fluxo de sangue e oxigênio para o coração, as pessoas podem experimentar falta de ar, especialmente durante a atividade física ou mesmo em repouso em casos mais graves.
✅ Ataque cardíaco (infarto do miocárdio) – Quando uma artéria coronária é bloqueada completamente por um coágulo sanguíneo sobre uma placa de ateroma rompida, ocorre um ataque cardíaco. Os sintomas incluem dor intensa no peito que pode irradiar para outras partes do corpo, falta de ar, sudorese, náusea e tontura. Esse é um quadro de emergência médica que requer tratamento imediato.
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Aterosclerose nas artérias carótidas
As artérias carótidas são responsáveis por fornecer sangue ao cérebro. Quando a aterosclerose afeta essas artérias, os sintomas podem ser sutis ou manifestar-se como sinais de alerta de um possível acidente vascular cerebral (AVC):
✅ Ataques isquêmicos transitórios (AIT) – Também conhecidos como “mini-AVCs”, são episódios temporários, que ocorrem quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é bloqueado por um curto período. Os sintomas incluem fraqueza ou dormência em um lado do corpo, dificuldade para falar ou entender a fala, visão turva ou perda de visão em um ou ambos os olhos e perda de equilíbrio ou coordenação. Embora os sintomas do AIT desapareçam rapidamente, geralmente em minutos a horas, eles são um sinal de alerta para um risco iminente de AVC.
✅ Acidente vascular cerebral (AVC) – Quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é interrompido por um coágulo ou por uma placa de ateroma que rompe e obstrui uma artéria, pode ocorrer um AVC. Os sintomas são semelhantes aos do AIT, mas duram mais tempo e podem causar danos permanentes ao cérebro.
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Aterosclerose nas artérias periféricas (doença arterial periférica)
A DAP ocorre quando a aterosclerose afeta as artérias que fornecem sangue às pernas, braços e outras partes do corpo. Os sintomas típicos incluem:
✅ Claudicação intermitente – Dor, cãibras ou sensação de queimação nas pernas ou quadris durante a caminhada ou exercício, que melhora com o repouso. Esse sintoma ocorre devido ao fluxo sanguíneo insuficiente para os músculos durante a atividade física.
✅ Pele fria ou pálida – As extremidades, como os pés e dedos, podem parecer mais frias do que o resto do corpo devido à circulação inadequada. A pele também pode apresentar coloração pálida ou azulada.
✅ Feridas que demoram a cicatrizar – Feridas nos pés ou nas pernas que não cicatrizam bem podem ser um sinal de DAP avançada. Em casos graves, a falta de fluxo sanguíneo adequado pode levar a gangrena, necessitando de amputação.
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Aterosclerose nas artérias renais
Quando a aterosclerose afeta as artérias que fornecem sangue aos rins, pode causar problemas renais e hipertensão. Os sintomas incluem:
✅ Pressão arterial elevada (hipertensão) – O estreitamento das artérias renais reduz o fluxo sanguíneo para os rins, o que pode causar hipertensão secundária, uma forma de pressão alta que é difícil de controlar com medicamentos convencionais.
✅ Função renal reduzida – A diminuição do fluxo sanguíneo para os rins pode prejudicar sua capacidade de filtrar resíduos do sangue, levando a uma piora da função renal e, possivelmente, insuficiência renal.
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Aneurismas e rupturas
A aterosclerose pode enfraquecer a parede das artérias, resultando em aneurismas, que são dilatações anormais das artérias. Embora os aneurismas possam ser assintomáticos, a ruptura de um aneurisma pode causar dor intensa, queda de pressão sanguínea e choque, exigindo intervenção médica urgente.
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Causas e fatores de risco da aterosclerose
A aterosclerose é uma condição complexa, que resulta de uma combinação de fatores genéticos, ambientais e comportamentais. Entender as causas e os fatores de risco é fundamental para a prevenção e o controle da doença.
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Níveis elevados de colesterol
O colesterol é uma substância cerosa que, em excesso, pode se acumular nas paredes das artérias. O colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL), conhecido como “colesterol ruim”, é particularmente prejudicial. Quando o LDL se oxida, ele provoca uma resposta inflamatória, levando ao acúmulo de placas de gordura e outros detritos celulares nas artérias.
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Pressão alta
A pressão alta pode danificar o endotélio das artérias ao longo do tempo. Essa pressão excessiva enfraquece a parede arterial e facilita a infiltração de LDL e outros materiais, promovendo a formação de placas.
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Inflamação crônica
Inflamação de baixo grau crônica, em resposta a fatores como obesidade, infecções ou doenças autoimunes, pode contribuir para o desenvolvimento da aterosclerose. A inflamação danifica as paredes arteriais e torna mais provável o acúmulo de placas.
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Fumar
As substâncias químicas presentes no cigarro danificam o endotélio das artérias, aumentam a aderência das células sanguíneas e elevam os níveis de colesterol LDL. Fumantes têm um risco significativamente maior de desenvolver aterosclerose em comparação com não fumantes.
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Diabetes
Pessoas com diabetes ou resistência à insulina apresentam maior risco de aterosclerose. Níveis elevados de glicose no sangue podem danificar as artérias e aumentar o acúmulo de placas. Além disso, o diabetes está frequentemente associado a outros fatores de risco, como hipertensão e colesterol alto.
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Obesidade
O excesso de peso está associado a níveis elevados de colesterol LDL e triglicerídeos, pressão arterial alta e resistência à insulina, todos fatores que contribuem para o desenvolvimento da aterosclerose.
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Fatores de risco para aterosclerose
Além das causas diretas, vários fatores de risco aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver aterosclerose, como:
✅ Idade – O risco de aterosclerose aumenta com a idade. À medida que envelhecemos, as artérias naturalmente perdem parte de sua elasticidade e tornam-se mais propensas ao acúmulo de placas.
✅ Histórico familiar e predisposição genética – Ter um histórico familiar de doenças cardiovasculares, como infarto do miocárdio ou AVC, aumenta o risco de aterosclerose.
✅ Sexo – Homens são mais propensos a desenvolver aterosclerose em uma idade mais jovem do que mulheres. No entanto, após a menopausa, o risco de aterosclerose nas mulheres aumenta, possivelmente devido à redução dos níveis de estrogênio, que tem um efeito protetor sobre as artérias.
✅ Sedentarismo – A falta de atividade física regular está associada a uma série de fatores de risco para aterosclerose, incluindo obesidade, pressão arterial elevada, baixos níveis de colesterol HDL (colesterol “bom”) e aumento da resistência à insulina.
✅ Dieta rica em gorduras saturadas e trans – O consumo de uma dieta rica em gorduras saturadas e trans contribui para o aumento dos níveis de colesterol LDL no sangue. Alimentos processados, frituras e carnes gordurosas são exemplos de alimentos que contêm essas gorduras prejudiciais.
✅ Estresse crônico – O estresse emocional constante pode contribuir para a hipertensão e outros comportamentos de risco, como alimentação inadequada e tabagismo, aumentando o risco de aterosclerose.
✅ Consumo excessivo de álcool – Embora o consumo moderado de álcool possa ter alguns benefícios para a saúde cardiovascular, o consumo excessivo está associado ao aumento da pressão arterial, obesidade e níveis elevados de triglicerídeos, fatores que contribuem para a aterosclerose.
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Diagnóstico da aterosclerose
O diagnóstico precoce da aterosclerose é essencial para evitar complicações graves, como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) e doença arterial periférica.
Conheça os principais métodos de diagnóstico utilizados para detectar a aterosclerose e avaliar a saúde cardiovascular.
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Anamnese e exame físico
O primeiro passo para diagnosticar a aterosclerose envolve uma consulta detalhada – de preferência com um médico cardiologista – quando serão avaliados os antecedentes médicos, histórico familiar de doenças cardiovasculares e presença de fatores de risco, como tabagismo, hipertensão, diabetes e colesterol alto.
Durante o exame físico, o médico pode verificar sinais de má circulação, como pulsos fracos ou ausentes em áreas específicas, ruídos anormais (sopros) nas artérias, e alterações na pele, como palidez ou temperatura mais fria em membros inferiores.
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Exames de sangue
Testes laboratoriais são fundamentais para medir os níveis de colesterol total, LDL (colesterol ruim), HDL (colesterol bom) e triglicerídeos.
Além disso, exames de sangue podem avaliar a presença de marcadores inflamatórios, como a proteína C-reativa (PCR), que está associada a um risco aumentado de doenças cardiovasculares.
Já a glicose no sangue e os níveis de hemoglobina glicada também são medidos para avaliar o risco de diabetes, que é um fator de risco significativo para a aterosclerose.
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Eletrocardiograma (ECG)
O eletrocardiograma é um exame simples e não invasivo que registra a atividade elétrica do coração. Alterações no ECG podem indicar isquemia (fluxo sanguíneo reduzido) para o coração, o que sugere a presença de doença arterial coronariana. Embora o ECG não possa confirmar a aterosclerose, ele pode detectar sinais de danos causados por obstruções arteriais.
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Teste de esforço (teste ergométrico)
Este exame avalia a resposta do coração ao esforço físico. Durante o teste, o paciente caminha ou corre em uma esteira, enquanto é monitorado com um eletrocardiograma e um medidor de pressão arterial.
O teste de esforço pode revelar problemas de fluxo sanguíneo para o coração que não são aparentes em repouso, ajudando a identificar a doença arterial coronariana associada à aterosclerose.
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Ecocardiograma
O ecocardiograma utiliza ondas de ultrassom para criar imagens do coração em movimento. Este exame permite ao médico avaliar a função do coração e das válvulas cardíacas, além de detectar problemas estruturais.
O ecocardiograma pode identificar áreas do coração que não estão recebendo oxigênio suficiente devido a obstruções arteriais, sugerindo a presença de aterosclerose.
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Ultrassonografia com doppler
A ecografia com doppler é um exame não invasivo, que utiliza ondas sonoras para avaliar o fluxo sanguíneo nas artérias e veias. É especialmente útil para examinar as artérias carótidas no pescoço e as artérias nas pernas.
O Doppler pode detectar estreitamentos ou bloqueios nas artérias, que são indicativos de aterosclerose, e medir a velocidade do fluxo sanguíneo, ajudando a identificar áreas com circulação comprometida.
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Angiografia coronária (cateterismo cardíaco)
A angiografia coronária é um exame invasivo, considerado o padrão-ouro para diagnosticar a aterosclerose nas artérias coronárias. Durante o procedimento, um cateter é inserido em uma artéria, geralmente na virilha ou no braço, e avançado até as artérias coronárias.
Um corante de contraste é injetado, permitindo que as artérias sejam visualizadas por meio de raios-X. A angiografia pode mostrar estreitamentos e bloqueios nas artérias coronárias em tempo real, ajudando a planejar tratamentos como angioplastia ou cirurgia de revascularização.
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Angiotomografia computadorizada (angio-TC) e angiorressonância magnética (angio-RM)
Esses exames de imagem avançados oferecem uma visão detalhada das artérias e são utilizados para diagnosticar a aterosclerose em várias partes do corpo.
A Angio-TC e a Angio-RM podem identificar placas de ateroma, medir a espessura das paredes arteriais e avaliar a extensão do estreitamento arterial. Esses métodos são menos invasivos que a angiografia tradicional e fornecem informações valiosas sobre a presença e a gravidade da aterosclerose.
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