Pressão baixa: causas, sintomas e possíveis riscos!

A pressão baixa é uma condição que muitas vezes não recebe a mesma atenção que a hipertensão (pressão alta), mas pode ser igualmente preocupante. 

Entender as causas, sintomas e possíveis riscos associados à pressão baixa é crucial para identificar quando essa condição pode representar um problema de saúde. 

Neste artigo, exploraremos detalhadamente o que é a pressão baixa, suas causas, sintomas, riscos e formas de tratamento.

Confira!

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O que é pressão baixa?

Pressão arterial é a força que o sangue exerce nas paredes das artérias, ao ser bombeado pelo coração. Valores normais de pressão arterial são geralmente considerados em torno de 120/80 mmHg (milímetros de mercúrio). A pressão é considerada baixa quando os valores são inferiores a 90/60 mmHg.

É importante diferenciar entre episódios ocasionais de pressão baixa e a hipotensão crônica, que pode necessitar de intervenção médica.

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A pressão baixa pode ser causada por diversos fatores, incluindo:

✅ Desidratação – A falta de líquidos no corpo reduz o volume sanguíneo, causando hipotensão.

✅ Problemas cardíacos – Condições como insuficiência cardíaca ou bradicardia (batimentos cardíacos lentos) podem resultar em pressão baixa.

✅ Problemas endócrinos – Doenças como hipotireoidismo e insuficiência adrenal afetam a regulação hormonal, impactando a pressão arterial.

✅ Gravidez – Alterações hormonais e aumento do volume sanguíneo durante a gravidez podem levar à hipotensão.

✅ Perda de sangue – Hemorragias internas ou externas diminuem o volume sanguíneo, resultando em pressão baixa.

✅ Infecções graves – Quadros graves de infecção podem causar uma queda significativa da pressão arterial.

✅ Reações alérgicas severas – A anafilaxia provoca uma queda drástica na pressão arterial.

✅ Deficiência nutricional – A falta de nutrientes como vitamina B12 e folato pode levar à hipotensão.

✅ Medicamentos – Diuréticos, antidepressivos e outros medicamentos podem ter a hipotensão como efeito colateral.

Os sintomas de pressão baixa podem variar, mas comumente incluem tontura ou vertigem, desmaios, visão embaçada ou turva, náuseas, fadiga, falta de concentração, pele fria, úmida e pálida, além de respiração rápida.

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Possíveis riscos e complicações

A pressão arterial baixa pode ser mais do que um simples incômodo, representando riscos significativos para a saúde se não for adequadamente monitorada e tratada. 

Aqui estão algumas das principais complicações e riscos associados à pressão baixa:

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Quedas e lesões

A hipotensão pode causar tontura e vertigem, especialmente ao levantar-se rapidamente (hipotensão ortostática). Esses episódios de tontura podem levar a quedas, que são particularmente perigosas para idosos. As quedas podem resultar em lesões graves, como fraturas ósseas, contusões e até traumas cranianos. Para minimizar esse risco, é importante se levantar lentamente e usar apoios, se necessário.

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Choque

Hipotensão severa pode evoluir para uma condição potencialmente fatal chamada choque. O choque é uma emergência médica caracterizada pela insuficiência do sistema circulatório em fornecer oxigênio e nutrientes adequados aos tecidos do corpo. Isso pode levar à falência de múltiplos órgãos.

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Danos aos órgãos

A pressão arterial baixa crônica pode resultar em uma perfusão insuficiente dos órgãos vitais, levando a danos a longo prazo. Abaixo estão alguns dos órgãos que podem ser afetados:

✅ Coração – Hipotensão pode levar à isquemia do miocárdio, onde o coração não recebe oxigênio suficiente, aumentando o risco de insuficiência cardíaca.

✅ Cérebro – A baixa perfusão cerebral pode causar confusão, vertigem, desmaios e, em casos graves, danos neurológicos permanentes.

✅ Rins – A pressão baixa crônica pode reduzir a capacidade dos rins de filtrar resíduos e toxinas do sangue, potencialmente levando à insuficiência renal.

✅ Fígado – A redução no fluxo sanguíneo pode afetar a capacidade do fígado de metabolizar drogas e toxinas, além de prejudicar outras funções hepáticas.

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Problemas cognitivos

A hipotensão crônica pode afetar a função cognitiva, especialmente em idosos. Sintomas como dificuldade de concentração, perda de memória e sensação de confusão são comuns. Essas condições podem impactar significativamente a qualidade de vida e a capacidade de realizar atividades diárias.

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Eventos cardiovasculares

Embora menos comum do que com hipertensão, a pressão arterial muito baixa também pode estar associada a eventos cardiovasculares; não como causa, mas como sintoma. A hipotensão pode ser um sinal de problemas como insuficiência cardíaca ou bradicardia, ambas as quais requerem manejo médico rigoroso.

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Tratamentos para pressão baixa

O tratamento da pressão arterial baixa (hipotensão) depende da causa relacionada e da gravidade dos sintomas. Aqui estão os principais métodos de tratamento que podem ser considerados:

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Ajustes na dieta

Em alguns casos, pode ser recomendado aumentar a ingestão de sal, pois o sódio ajuda a elevar a pressão arterial. No entanto, isso deve ser feito sob orientação médica, especialmente em pessoas com problemas cardíacos.

Comer em pequenas porções ao longo do dia pode ajudar a prevenir quedas de pressão após refeições grandes.

Beber bastante água é essencial para manter o volume sanguíneo e prevenir a hipotensão. Isotônicos também podem ser recomendados para reidratação.

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Mudanças no estilo de vida

Evite levantar-se rapidamente de uma posição sentada ou deitada. Levante-se devagar a fim de prevenir tonturas e desmaios. Meias de compressão podem ajudar a melhorar a circulação sanguínea e reduzir o acúmulo de sangue nas pernas, prevenindo a hipotensão ortostática. Além disso, dormir com a cabeceira da cama ligeiramente elevada pode ajudar a combater a pressão baixa ao acordar.

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Medicamentos

Quando mudanças na dieta e no estilo de vida não são suficientes, medicamentos podem ser prescritos para ajudar a aumentar a pressão arterial. Alguns ajudam a aumentar o volume sanguíneo, o que pode elevar a pressão arterial. Já outros têm o poder de  restringir os vasos sanguíneos, sendo útil no tratamento de hipotensão ortostática.

Aqui vale a ressalva SEMPRE contar com orientação médica para usar qualquer dessas medicações.

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Tratamento da causa relacionada

Se a hipotensão for causada por uma condição relacionada, o tratamento específico para essa condição é essencial:

✅ Problemas cardíacos – Medicamentos ou procedimentos para tratar condições cardíacas subjacentes, como insuficiência cardíaca ou arritmias.

✅ Desidratação – Administração de fluidos intravenosos para aumentar rapidamente o volume sanguíneo em casos de desidratação grave.

✅ Distúrbios endócrinos – Tratamento de doenças como hipotireoidismo ou insuficiência adrenal com hormônios substitutos.

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Intervenções em situações de emergência

Em casos de hipotensão severa ou choque, intervenções imediatas são necessárias, como a administração de fluidos intravenosos e, se necessário, transfusões de sangue para aumentar rapidamente o volume sanguíneo. 

Medicamentos vasopressores também podem ser usados em situações de emergência para aumentar rapidamente a pressão arterial e manter a perfusão adequada dos órgãos.

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Colesterol bom e ruim: qual a diferença?

O colesterol é uma substância gordurosa, essencial para a produção de hormônios e vitamina D e para o funcionamento do corpo, mas deve estar em níveis saudáveis.

Possíveis desequilíbrios nessas gorduras podem levar a problemas de saúde graves, inclusive com risco à vida. 

Entender a diferença entre o colesterol “bom” e “ruim” é crucial para manter a saúde cardiovascular em dia e prevenir doenças relacionadas. Por isso, listamos abaixo tudo o que você precisa saber sobre esse tema.

Acompanhe!

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O que é o colesterol?

O colesterol é um tipo de lipídio (gordura) encontrado em todas as células do corpo. Ele é necessário para a produção de hormônios, vitamina D e de substâncias que ajudam na digestão dos alimentos. 

Embora seja essencial, o colesterol em excesso pode se acumular nas paredes das artérias, levando a problemas cardíacos e outros distúrbios.

O termo “colesterol” na verdade se refere a diferentes tipos de gordura, que têm funções distintas no corpo e, portanto, devem estar dentro de níveis específicos. Confira quais são:

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Colesterol LDL

O colesterol LDL (lipoproteína de baixa densidade, traduzido do inglês) é frequentemente chamado de “colesterol ruim” porque altos níveis podem levar ao acúmulo de placas nas artérias, resultando em aterosclerose. 

A aterosclerose é uma condição na qual as artérias se estreitam e endurecem, aumentando o risco de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (AVC).

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Colesterol HDL

O colesterol HDL (lipoproteína de alta densidade, traduzido do inglês) é conhecido como “colesterol bom” porque ajuda a remover o colesterol LDL das artérias, transportando-o de volta ao fígado, onde é processado e eliminado do corpo. 

Níveis elevados de HDL são associados a um menor risco de doenças cardiovasculares.

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Triglicerídeos

Triglicerídeos são o tipo mais comum de gordura no corpo. Eles armazenam energia proveniente da dieta e são usados como reserva energética entre as refeições. 

Níveis elevados de triglicerídeos estão associados a um maior risco de doenças cardiovasculares. Fatores como dieta rica em açúcar e gorduras, obesidade e sedentarismo podem elevar os níveis de triglicerídeos.

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Colesterol total

O colesterol total é a soma de todos os tipos de colesterol no sangue, incluindo LDL, HDL e uma fração de outros lipídios. É um indicador importante, mas não fornece uma visão completa da saúde cardiovascular sem considerar os níveis individuais de LDL e HDL.

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Diferenças entre colesterol bom e ruim

✅ Estrutura e função – enquanto o colesterol ruim (LDL) transporta colesterol do fígado para as células, o colesterol bom (HDL) remove o excesso de colesterol das células e o leva de volta ao fígado, ajudando a eliminá-lo.

✅ Efeitos no sistema cardiovascular – O LDL contribui para a formação de placas nas artérias, enquanto HDL ajuda a prevenir essa formação.

✅ Níveis ideais – Os níveis considerados ideais para os diferentes tipos de colesterol são (em mg/dL) de até 190 para o colesterol total, acima de 40 para o HDL e abaixo de 150 para os triglicerídeos. Já o LDL costuma ser avaliado levando em consideração o grau de risco de cada pessoa, devendo ficar abaixo de 130 para pacientes de baixo risco, abaixo de 100 para paciente de risco médio e abaixo de 70 para os de alto risco.

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O que influencia os níveis de colesterol?

Diversos fatores podem influenciar os níveis de colesterol em nosso organismo, em maior ou menor grau. Os principais são:

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Genética

A genética representa o principal fator a influenciar os níveis de colesterol. A herança genética afeta a maneira como o corpo processa e elimina o colesterol. Algumas pessoas herdam genes que causam hipercolesterolemia familiar, uma condição que resulta em níveis extremamente altos de colesterol LDL desde o nascimento. Esta condição aumenta significativamente o risco de doenças cardíacas e requer tratamento médico rigoroso.

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Dieta

Alimentos ricos em gorduras saturadas e trans, como carnes gordurosas, laticínios integrais e alimentos fritos aumentam o colesterol considerado ruim (LDL).

Já alimentos ricos em gorduras insaturadas, como peixes gordurosos, nozes, sementes e azeite de oliva podem aumentar o colesterol bom (HDL).

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Estilo de vida

Exercícios físicos regulares – especialmente aeróbicos, como caminhadas, corridas, bicicleta e natação – podem ajudar a aumentar o HDL e a diminuir o LDL.

Já hábitos nocivos – como fumar e consumir bebidas alcoólicas em excesso – diminuem o HDL e aumentam o LDL. Algumas pesquisas indicam que o consumo moderado de vinho pode ajudar a aumentar o colesterol bom.

Condições médicas

Diabetes, obesidade e hipertensão são condições que podem alterar os níveis de colesterol, geralmente aumentando o LDL e diminuindo o HDL.

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Como controlar os níveis de colesterol

Várias ações podem ser tomadas para baixar ou controlar os níveis de colesterol, evitando que eles se alterem de forma perigosa.

Em relação à alimentação, inclua frutas, vegetais, grãos integrais e fontes de proteínas magras na dieta. Também procure consumir peixes ricos em ômega-3, aveia, nozes e azeite de oliva.

Torne parte de sua vida a prática regular de atividades aeróbicas, como caminhada, corrida e ciclismo. Isso aumenta o colesterol bom e reduz o ruim, além de melhorar a saúde cardiovascular de uma forma geral.

Outra possibilidade que pode ser adotada por seu(sua) médico(a) é o uso de medicamentos, como as estatinas, que reduzem o LDL e são frequentemente prescritas para pessoas com risco alto de doenças cardíacas, além dos inibidores de absorção de colesterol.

Manter níveis saudáveis de colesterol é essencial para a saúde cardiovascular e a prevenção de doenças graves. Entender a diferença entre colesterol bom (HDL) e ruim (LDL), os fatores que influenciam esses níveis e as maneiras de monitorar e controlar o colesterol pode fazer uma grande diferença na sua qualidade de vida. 

Além disso, consultas médicas regulares e um estilo de vida saudável são fundamentais para a manutenção da saúde cardíaca.

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Queimação no peito: o que pode ser e o que fazer?

Queimação no peito é o tipo de sintoma que sempre gera dúvidas e ansiedade, especialmente pelo receio de um problema cardíaco. Apesar das inúmeras possíveis causas, essa é sempre a principal preocupação.

Pensando nisso, listamos a seguir as principais causas para queimação no peito, por que isso acontece e quais os sinais que indicam que é hora de buscar ajuda médica.

Confira!

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Queimação no peito: entenda esse sintoma

A sensação de queimação no peito é um sintoma comum, que geralmente preocupa muito as pessoas. É essencial entender suas características para identificar corretamente o que está acontecendo e buscar ajuda médica o mais rápido possível. 

A queimação no peito pode ser sentida em diferentes áreas do tórax, incluindo o centro, os lados e até mesmo nas costas, com intensidade que pode variar de leve a severa e, em alguns casos, pode ser descrita como uma dor ardente ou uma sensação de pressão intensa.

A sensação de queimação pode ser temporária, durando apenas alguns minutos, ou persistente, prolongando-se por horas ou até dias. A frequência também varia; pode ocorrer esporadicamente ou ser um problema recorrente.

Certas atividades ou condições podem desencadear a queimação no peito. Comer alimentos específicos, realizar exercícios físicos ou mesmo momentos de estresse emocional intenso podem precipitar o sintoma.

É importante observar o que você estava fazendo ou sentindo antes da queimação começar, pois isso pode fornecer pistas valiosas para o diagnóstico posterior.

A queimação no peito pode vir acompanhada de outros sintomas, como falta de ar, palpitações, sudorese, náusea, ou tontura. A presença de sintomas adicionais pode ajudar a diferenciar entre várias condições, embora a identificação exata da causa deva ser feita por um médico.

Algumas pessoas notam que a queimação no peito piora ou melhora com a mudança de posição, como deitar-se ou inclinar-se para frente. Observar essas variações pode ser útil para o médico ao avaliar a natureza do problema.

Embora entender as características da queimação no peito possa ajudar a identificá-la melhor, é crucial lembrar que este sintoma não deve ser ignorado. 

Sempre que a queimação no peito for intensa, persistente ou acompanhada de outros sintomas preocupantes, procure ajuda médica imediatamente. Um especialista – de preferência um cardiologista – é a melhor pessoa para determinar a causa exata e recomendar o tratamento adequado.

Sopro no coração: sintomas, causas, diagnóstico e tratamento

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O que pode ser?

A queimação no peito pode ter diversas origens, cada uma com suas próprias características e implicações para a saúde. Entender essas causas é essencial para um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz. 

Confira, a seguir, as principais causas que podem levar à sensação de queimação no peito:

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Refluxo gastroesofágico (DRGE)

A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma das causas mais comuns de queimação no peito. Ocorre quando o ácido do estômago retorna para o esôfago, causando uma sensação de queimação conhecida como azia.

Como sintomas associados, podemos citar azia frequente, regurgitação, gosto amargo na boca, dificuldade para engolir. Em geral, é provocado por alimentos gordurosos, cítricos, cafeína, álcool, grandes refeições e deitar-se após comer.

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Angina

A angina é uma dor no peito causada pela redução do fluxo sanguíneo para o coração, geralmente devido à doença arterial coronariana.

Como sintomas associados, estão a dor ou desconforto no peito, falta de ar, suor frio, náusea, dor que irradia para o braço, ombro, mandíbula ou costas. Em geral, é provocada por esforços físicos e estresse emocional.

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Infarto do miocárdio (ataque cardíaco)

O infarto do miocárdio ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do coração é bloqueado por um período prolongado, causando dano ao músculo cardíaco.

Como sintomas associados, estão a dor intensa no peito, queimação, aperto ou pressão, falta de ar, sudorese, náusea, vômito, dor irradiada para outras partes do corpo.

Pode ocorrer sem causa aparente, mas fatores de risco incluem histórico de doença cardíaca, pressão alta, colesterol elevado e tabagismo.

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Espasmo esofágico

Espasmos esofágicos são contrações anormais e dolorosas do esôfago, que podem causar queimação no peito.

Como sintomas associados estão a dor intensa no peito, sensação de alimento preso na garganta e dificuldade para engolir. Costuma ser desencadeado por alimentos muito quentes ou muito frios, bebidas gasosas e estresse.

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Herpes-zóster (Cobreiro)

O herpes-zóster é uma infecção viral que pode causar dor e queimação no peito antes do aparecimento de uma erupção cutânea.

Como sintomas associados estão a dor e queimação em um lado do corpo, erupção cutânea e bolhas na pele. Trata-se de uma reativação do vírus da varicela (catapora), geralmente em pessoas mais velhas ou com sistema imunológico comprometido.

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Costocondrite

A costocondrite é a inflamação da cartilagem que conecta as costelas ao esterno, podendo causar dor e queimação no peito.

Como sintomas associados, há a presença de dor ao pressionar a área afetada, que piora com a respiração profunda ou movimentos do tronco. Em geral, o quadro é causado por traumas físicos, esforços repetitivos e infecções respiratórias.

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Ansiedade e ataques de pânico

A ansiedade e os ataques de pânico podem causar diversos sintomas físicos, incluindo a sensação de queimação no peito, que pode vir associada a palpitações, falta de ar, sudorese, tontura, sensação de desmaio e medo intenso.

Esse quadro costuma ser desencadeado por estresse emocional, situações de alta pressão e predisposição psicológica.

Identificar a causa exata da queimação no peito é crucial, pois cada condição requer um tratamento específico. Se você está experienciando esse sintoma, especialmente se acompanhado por outros sinais preocupantes, é vital buscar ajuda médica imediatamente. 

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O que fazer? Quando buscar ajuda médica?

A sensação de queimação no peito pode ser alarmante e, em alguns casos, indicar uma condição realmente séria, inclusive com risco à vida. Saber como reagir e quando buscar ajuda médica é essencial para garantir sua saúde e segurança.

Confira, a seguir, algumas medidas recomendadas nesse tipo de situação:

✅ A primeira coisa a fazer é tentar manter a calma. O estresse e a ansiedade podem agravar a sensação de queimação.

✅ Anote a localização da queimação, a intensidade, a duração e quaisquer outros sintomas que você esteja sentindo. Isso pode ajudar o médico a diagnosticar a causa com mais precisão.

✅ Interrompa qualquer atividade física intensa e descanse em uma posição confortável. Se possível, sente-se ou deite-se em uma posição que alivie a sensação.

✅ Beba água lentamente para ver se isso alivia a sensação de queimação, especialmente se você suspeita que o problema possa estar relacionado ao refluxo gastroesofágico.

✅ Não consuma alimentos ou bebidas que possam agravar a queimação, como alimentos gordurosos, picantes, cafeína ou álcool.

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Caso a queimação no peito venha acompanhada de certos sinais e sintomas, pode ser indicativa de uma condição mais séria, que requer atenção médica urgente. Os sinais de alerta incluem:

✅ Se a queimação no peito for extremamente intensa, parecida com uma dor opressiva, ou se surgir de repente sem causa aparente.

✅ Dificuldade para respirar ou sensação de falta de ar.

✅ Sudorese intensa e fria, especialmente se acompanhada de dor no peito.

✅ Sentir-se nauseado ou vomitar junto com a queimação no peito.

✅ Dor que se espalha para o braço, ombro, mandíbula ou costas.

✅ Sensação de palpitações ou batimentos cardíacos irregulares.

✅ Sensação de tontura, desmaio ou desorientação.

✅ Se você tem um histórico pessoal ou familiar de doenças cardíacas, qualquer sintoma no peito deve ser avaliado imediatamente por um profissional.

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O que fazer para prevenir?

Além de saber como reagir aos sintomas, é importante adotar medidas preventivas para reduzir o risco de problemas que possam causar queimação no peito:

✅ Mantenha uma dieta saudável, evitando alimentos que desencadeiam refluxo ou azia.

✅ Pratique exercícios físicos regularmente, mas evite exageros e sempre consulte um médico antes de iniciar qualquer programa de exercícios.

✅ Adote técnicas de gerenciamento do estresse, como meditação, ioga ou terapia.

✅ O fumo e o consumo excessivo de álcool são fatores de risco para várias condições sérias que podem causar queimação no peito.

✅ Faça check-ups regulares com seu médico para monitorar sua saúde geral e detectar precocemente quaisquer problemas.

A queimação no peito é um sintoma que não deve ser ignorado. Saber identificar os sinais de alerta e quando buscar ajuda médica pode ser crucial para a sua saúde. Adotar medidas preventivas e estar atento aos sintomas associados pode ajudar a evitar complicações sérias e garantir uma resposta rápida e eficaz se um problema surgir.

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Cardiomegalia: o que é, sintomas, causas e tratamentos!

A cardiomegalia é uma condição que faz com que o coração aumente de tamanho, levando a inúmeros problemas e riscos, de questões simples a graves.

Também são várias as possibilidades de causa para esse problema, o que faz com que seja necessária uma investigação detalhada da origem.

A seguir, vamos te explicar em detalhes o que é a cardiomegalia, quais os principais sintomas, causas e melhores tratamentos.

Confira!

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O que é cardiomegalia?

Cardiomegalia – também conhecida como “coração aumentado” – é uma condição em que o coração está maior do que o seu tamanho normal. Este aumento pode afetar todo o órgão ou apenas uma de suas câmaras. 

A cardiomegalia não é uma doença em si, mas sim um sinal de outra condição que está sobrecarregando o coração, fazendo com que ele cresça para compensar.

Existem diferentes graus de cardiomegalia, desde um ligeiro aumento até um crescimento significativo, e isso pode ter diferentes implicações na função cardíaca. Em alguns casos, o coração aumentado pode continuar a funcionar adequadamente, enquanto em outros pode levar a uma diminuição da capacidade do coração de bombear sangue eficientemente.

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Causas da cardiomegalia

A cardiomegalia pode ser causada por uma variedade de condições e fatores. Abaixo estão algumas das causas mais comuns:

Hipertensão (pressão alta): A alta pressão provocada nos vasos por conta da hipertensão faz o coração trabalhar mais para bombear sangue contra a resistência aumentada nas artérias. Com o tempo, esse esforço extra pode fazer com que o músculo cardíaco fique mais rígido e a câmara do coração se alargue.

✅ Doenças das válvulas cardíacas: Quando as válvulas do coração não funcionam corretamente (não fecham ou abrem totalmente), o coração precisa trabalhar mais para manter o fluxo sanguíneo, o que pode levar ao seu aumento.

✅ Cardiomiopatia: A cardiomiopatia dilatada é uma condição em que as câmaras do coração se expandem e se tornam fracas. Já a cardiomiopatia hipertrófica envolve o espessamento do músculo cardíaco, o que pode dificultar o bombeamento eficaz do sangue.

✅ Infartos do miocárdio: Ataques cardíacos repetidos podem danificar o músculo cardíaco, levando à cicatrização e ao enfraquecimento do coração, o que pode resultar em seu aumento.

✅ Insuficiência cardíaca: Quando o coração não consegue bombear sangue suficiente para atender às necessidades do corpo, ele pode aumentar de tamanho para tentar melhorar seu desempenho.

✅ Defeitos cardíacos congênitos: Algumas pessoas nascem com defeitos estruturais no coração que podem levar à cardiomegalia.

✅ Batimentos irregulares: Arritmias prolongadas, como a fibrilação atrial, podem fazer com que o coração se expanda devido à contração ineficaz e ao esforço adicional.

A cardiomegalia é um sinal de que algo está sobrecarregando o coração e causando seu aumento. Identificar a causa é crucial para a gestão adequada e a prevenção de complicações adicionais.

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Quais os principais sintomas?

Os possíveis sintomas relacionados a quadros de cardiomiopatia podem variar de tipo e intensidade, a depender da gravidade do quadro apresentado por cada pessoa. Entre os principais, podemos citar:

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Tontura ou desmaio

A falta de fluxo sanguíneo adequado para o cérebro, devido à insuficiência cardíaca, pode levar a tonturas ou mesmo desmaios em algumas pessoas com cardiomegalia. Isso geralmente ocorre quando o coração não consegue bombear sangue suficiente para atender às demandas do corpo.

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Fadiga

A fadiga associada à cardiomegalia pode ser persistente e debilitante. Isso ocorre porque o coração aumentado pode ter dificuldade em bombear sangue de forma eficaz para o resto do corpo. Como resultado, os músculos e órgãos podem não receber oxigênio e nutrientes adequadamente, levando à sensação de cansaço constante.

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Falta de ar

Também conhecida como dispneia, a falta de ar é comum em pessoas com cardiomegalia. Isso pode ocorrer devido à acumulação de líquido nos pulmões, uma condição chamada de edema pulmonar. O coração aumentado pode pressionar os pulmões, dificultando a respiração adequada.

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Inchaço

O inchaço, especialmente nas extremidades inferiores e no abdômen, é outro sintoma comum da cardiomegalia. Isso ocorre devido ao acúmulo de fluido no corpo, conhecido como edema. O coração alargado pode ter dificuldade em bombear sangue eficientemente, levando ao acúmulo de líquido nos tecidos.

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Palpitações

As palpitações são sensações de batimentos cardíacos rápidos, irregulares ou fortes. Em pessoas com cardiomegalia, isso pode ocorrer devido a anormalidades nos batimentos cardíacos causadas pelo coração aumentado.

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Desconforto no peito

Embora nem todas as pessoas com cardiomegalia experimentem dor no peito, algumas podem sentir uma sensação de pressão, aperto ou dor leve a moderada na região do peito. Isso pode ser devido à pressão exercida pelo coração alargado nos tecidos circundantes.

Estes sintomas podem variar em gravidade e frequência de acordo com a progressão da cardiomegalia e outras condições médicas subjacentes. Se você estiver experimentando qualquer um desses sintomas, é importante procurar orientação médica para uma avaliação completa e discussão sobre as opções de tratamento disponíveis.

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Cardiomegalia: diagnóstico e tratamentos

Devido à grande variedade de possíveis causas para a cardiomegalia, a investigação em geral envolve uma avaliação completa da saúde da pessoa e, em geral, é realizada por cardiologista

O exame físico pode mostrar sinais de cardiomegalia, como um som anormal do coração (sopro cardíaco), batimentos cardíacos irregulares, aumento do tamanho do coração ao examinar o peito ou sinais de fluido acumulado no corpo, como inchaço nas pernas e abdômen.

Exames de imagem – como radiografias de tórax, ecocardiograma e ressonância magnética cardíaca – podem ser realizados para confirmar o diagnóstico e avaliar o tamanho e a função do coração.

Outro exame de imagem importante é o eletrocardiograma (ECG), que registra a atividade elétrica do coração e pode ajudar a identificar padrões anormais que podem indicar cardiomegalia.

Exames laboratoriais de sangue podem ser realizados para avaliar os níveis de enzimas cardíacas e marcadores de danos no músculo cardíaco.

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Tratamentos para cardiomegalia

Já em relação aos possíveis tratamentos, as opções vão variar conforme a causa e a gravidade de cada caso apresentado:

✅ Medicamentos podem ser prescritos para ajudar a controlar os sintomas e tratar as causas da cardiomegalia. Isso pode incluir diuréticos para reduzir o acúmulo de fluido, inibidores da ECA para diminuir a pressão arterial e medicamentos para fortalecer a função cardíaca.

✅ Mudanças no estilo de vida, como uma dieta saudável, exercícios regulares, evitar o tabagismo e limitar o consumo de álcool, podem ajudar a reduzir o risco de complicações e melhorar a saúde do coração.

✅ Em casos graves de cardiomegalia, pode ser necessária cirurgia para reparar válvulas cardíacas danificadas, remover tecido cicatricial ou corrigir outras anormalidades estruturais. Em alguns casos, um dispositivo médico, como um desfibrilador implantável ou um marca-passo, pode ser recomendado para ajudar a regular os batimentos cardíacos.

O acompanhamento médico regular – com cardiologista – é essencial para monitorar a progressão da condição, ajustar o tratamento conforme necessário e prevenir complicações.

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