Gordura no fígado: sintomas e como tratar

A gordura no fígado (ou esteatose hepática) é uma condição silenciosa, ou seja, que não dá muitos sinais de que esteja ocorrendo. Por isso, seus riscos são ainda maiores, já que só são percebidos em estágios avançados.

Condição que atinge 18% dos brasileiros e 30% da população mundial, pode levar a complicações graves, inclusive com risco à vida, caso não seja tratado a tempo.

Veja a seguir o que é esse problema, suas causas, riscos, tratamentos e como se proteger. Boa leitura!

Afinal, o que é gordura no fígado?

A “gordura no fígado”, também conhecida como esteatose hepática, refere-se à acumulação excessiva de gordura nas células do fígado. 

Em condições normais, o fígado armazena pequenas quantidades de gordura. No entanto, quando há um acúmulo significativo de gordura, a função hepática pode ser afetada. 

A esteatose hepática é classificada em dois tipos: esteatose hepática não alcoólica (NAFLD) e esteatose hepática alcoólica (ASH), dependendo da presença ou não de consumo excessivo de álcool como fator contribuinte. 

Este problema é considerado uma condição hepática comum e pode variar em gravidade, desde formas simples até casos mais avançados que podem levar a complicações mais sérias.

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Por que esse problema surge?

A esteatose hepática, ou acúmulo de gordura no fígado, pode surgir por diversas razões, e sua causa exata pode variar entre os indivíduos. Algumas das principais razões para o desenvolvimento desse problema incluem:

✅ Consumo excessivo de álcool: O consumo crônico e excessivo de álcool é uma das principais causas de esteatose hepática. O álcool pode levar ao acúmulo de gordura no fígado, causando inflamação e danos hepáticos.

✅ Esteatose hepática não alcoólica: Esta forma de esteatose hepática ocorre em pessoas que não consomem álcool em excesso. Fatores como obesidade, resistência à insulina, diabetes tipo 2, dietas ricas em gordura e estilo de vida sedentário são associados ao desenvolvimento da esteatose hepática não alcoólica.

✅ Obesidade: O excesso de peso, especialmente quando há acúmulo de gordura na região abdominal, está fortemente associado à esteatose hepática. A obesidade contribui para a resistência à insulina, o que pode levar ao acúmulo de gordura no fígado.

✅ Resistência à insulina: A resistência à insulina, uma condição em que as células não respondem eficientemente à insulina, pode resultar em um aumento da produção e liberação de gorduras pelo fígado, contribuindo para a esteatose hepática.

✅ Diabetes tipo 2: O diabetes tipo 2, frequentemente associado à resistência à insulina, é um fator de risco para o desenvolvimento da esteatose hepática.

✅ Síndrome metabólica: A esteatose hepática muitas vezes faz parte da síndrome metabólica, uma condição que inclui obesidade abdominal, resistência à insulina, hipertensão arterial e níveis elevados de triglicerídeos.

✅ Rápida perda de peso: Perder peso rapidamente, seja por meio de dietas extremas ou cirurgia bariátrica, pode desencadear a liberação de gordura do tecido adiposo, sobrecarregando o fígado.

✅ Outras causas: Algumas condições médicas, como hepatite C, certos medicamentos, desnutrição e distúrbios genéticos, também podem contribuir para a esteatose hepática.

É importante notar que a esteatose hepática pode ser assintomática em suas fases iniciais, sendo muitas vezes descoberta durante exames de rotina. 

Veja também: Doença arterial coronariana (DAC): o que é, sintomas, causas e diagnósticos!

Quais os seus riscos?

A esteatose hepática, quando não tratada ou controlada, pode apresentar riscos significativos para a saúde. Alguns dos principais riscos e complicações associados a este problema incluem:

Inflamação hepática

Em alguns casos, a esteatose hepática pode progredir para uma forma mais grave chamada esteato-hepatite não alcoólica (NASH), caracterizada por inflamação no fígado. A inflamação pode levar a danos mais graves ao órgão.

Cirrose hepática

A progressão contínua da inflamação e danos ao fígado pode resultar em cirrose hepática, uma condição em que o tecido hepático normal é substituído por tecido cicatricial. A cirrose é irreversível e pode levar à falência hepática.

Câncer de fígado

A cirrose hepática aumenta o risco de desenvolver câncer de fígado (carcinoma hepatocelular).

Doença cardiovascular

A esteatose hepática está frequentemente associada a fatores de risco cardiovascular, como obesidade, diabetes tipo 2 e dislipidemia, aumentando a probabilidade de doenças cardíacas.

Complicações metabólicas

A esteatose hepática está ligada à resistência à insulina, o que pode contribuir para o desenvolvimento ou agravamento de diabetes tipo 2.

Síndrome metabólica

A presença de esteatose hepática é frequentemente um componente da síndrome metabólica, uma condição que envolve uma combinação de fatores de risco cardiovascular e metabólico.

Insuficiência hepática

Em casos extremos, a esteatose hepática avançada pode levar à insuficiência hepática, uma condição séria que requer intervenção médica urgente.

Eventos cardiovasculares

Pessoas com esteatose hepática têm um risco aumentado de eventos cardiovasculares, como ataques cardíacos e derrames.

Mortalidade geral aumentada

A presença de complicações hepáticas e condições associadas pode resultar em uma maior taxa de mortalidade.

É crucial reconhecer e gerenciar a esteatose hepática, especialmente em suas fases iniciais, para prevenir a progressão para condições mais graves.

Como tratar gordura no fígado?

O tratamento da esteatose hepática geralmente envolve uma abordagem multifacetada, visando controlar os fatores de risco, melhorar a saúde hepática e prevenir complicações. Aqui estão algumas estratégias comuns de tratamento:

Estilo de vida saudável

Adotar uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras. Reduzir a ingestão de gorduras saturadas e evitar alimentos processados e ricos em açúcares.

Além disso, incorporar atividade física regular, como caminhadas, corridas, natação ou outros exercícios aeróbicos, para promover a perda de peso e melhorar a saúde geral.

Perda de peso gradual

Uma perda de peso gradual, se necessário, pode reduzir a acumulação de gordura no fígado e melhorar a sensibilidade à insulina. No entanto, é importante que esse processo de perda de peso seja conduzido com auxílio profissional e feito de forma equilibrada, sem processos agressivos.

Controle de outras condições

Como dito acima, a gordura no fígado pode ser resultado de outros problemas de saúde. Por isso, tratar e controlar condições relacionadas, como diabetes tipo 2, resistência à insulina e síndrome metabólica pode ser necessário.

Evitar o consumo de álcool

Caso a esteatose hepática esteja relacionada ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas, a abstinência passa a ser uma medida fundamental para prevenir danos hepáticos adicionais.

Medicamentos

Em casos específicos, o médico pode prescrever medicamentos para ajudar a controlar a esteatose hepática. Isso inclui medicamentos para diabetes, controle de lipídios e antioxidantes.

Intervenções endoscópicas ou cirúrgicas

Em casos mais avançados, quando há complicações como cirrose, o médico pode considerar intervenções endoscópicas ou cirúrgicas, como transplante de fígado.

Monitoramento regular

Realizar exames médicos regulares para monitorar a função hepática e outros fatores de risco cardiovascular é um dos cuidados indispensáveis nesses casos, já que o fígado tem a característica de ser um órgão “silencioso” e não dar sinais claros, tornando-se indispensável o acompanhamento médico com consultas e exames.

É importante destacar que o tratamento é personalizado, com base na gravidade da esteatose hepática, presença de complicações e fatores de risco individuais. A abordagem mais eficaz muitas vezes envolve mudanças sustentáveis no estilo de vida e uma colaboração contínua com profissionais de saúde. 

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Dor no pescoço e problemas nas carótidas: existe relação?

As artérias carótidas são vasos sanguíneos fundamentais para o bom funcionamento do cérebro. Por isso, problemas nessas estruturas podem gerar riscos graves, inclusive com ameaça à vida.

Pela sua localização, é comum a dúvida de se existe relação entre dor no pescoço e problemas nas carótidas.

A seguir nós esclarecemos essa dúvida e trazemos dicas sobre como reduzir os riscos de problemas nessa região. Acompanhe!

O que são as carótidas?

As carótidas são um par de grandes artérias localizadas no pescoço, uma de cada lado, que desempenham um papel crucial no fornecimento de sangue para o cérebro.

Elas são responsáveis por transportar o sangue rico em oxigênio e nutrientes da parte superior do corpo para o cérebro, permitindo o suprimento vital para as funções cerebrais. 

Essas artérias originam-se na base do pescoço, onde se ramificam a partir da aorta, a principal artéria do corpo que transporta sangue do coração para o resto do organismo.

O trajeto das artérias carótidas é geralmente dividido em três segmentos principais:

Artérias carótidas comuns (direita e esquerda) – Porção inicial da carótida, localizada no pescoço, e se divide posteriormente em duas ramificações: a artéria carótida interna e a artéria carótida externa.

✅ Artérias carótidas internas (direita e esquerda) – São responsáveis por fornecer sangue ao cérebro. Ela percorre um caminho mais direto em direção ao crânio e fornece sangue para as estruturas cerebrais.

✅ Artérias carótidas externas (direita e esquerda) – Fornecem sangue para as estruturas fora do crânio, incluindo os tecidos do pescoço, o rosto e o couro cabeludo.

Essas artérias são vitais para o adequado funcionamento do cérebro, uma vez que o órgão é altamente dependente de um suprimento sanguíneo contínuo para receber oxigênio e nutrientes essenciais. 

Qualquer redução significativa ou obstrução no fluxo sanguíneo para o cérebro, como pode ocorrer em casos de estreitamento (estenose) ou bloqueio (oclusão) das artérias carótidas, pode levar a sérios problemas de saúde, como acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico. 

Portanto, a saúde e a função adequada das carótidas são essenciais para a saúde geral do sistema vascular e para a prevenção de eventos cerebrovasculares.

Dor no pescoço e problemas nas carótidas: existe relação?

Sim, dores no pescoço podem estar relacionadas a problemas nas artérias carótidas, embora as causas da dor no pescoço sejam variadas e nem sempre relacionadas diretamente a questões vasculares. 

Confira, a seguir, alguns cenários em que as dores no pescoço podem estar relacionadas às artérias carótidas:

Estenose carotídea

A estenose carotídea refere-se ao estreitamento das artérias carótidas, devido ao acúmulo de placas de gordura (aterosclerose). Em alguns casos, isso pode levar à redução do fluxo sanguíneo para o cérebro. Quando ocorre estenose significativa, pode haver dor no pescoço, especialmente durante a realização de atividades que exigem um aumento no fluxo sanguíneo, como virar a cabeça.

Angina carotídea

A angina carotídea é uma condição na qual a pessoa sente dor no pescoço devido à diminuição temporária do fluxo sanguíneo para o cérebro. Isso pode ocorrer durante certas atividades que aumentam a demanda de oxigênio para o cérebro, resultando em dor.

Dissecção da artéria carótida

A dissecção da artéria carótida é uma condição na qual há uma separação das camadas da parede arterial. Isso pode causar dor súbita e intensa no pescoço. Embora nem sempre seja causada por aterosclerose, a dissecção pode afetar as artérias carótidas.

Espasmo da artéria carótida

Espasmos nas artérias carótidas podem ocorrer, levando a uma redução temporária do fluxo sanguíneo. Isso pode causar dor no pescoço e na área ao redor.

É crucial notar que nem toda dor no pescoço está relacionada às artérias carótidas. Lesões musculares, hérnias de disco, tensão muscular e outras condições podem causar dores no pescoço de origem não vascular.

Se alguém experimentar dores no pescoço persistentes, especialmente se houver outros sintomas preocupantes, como tontura, alterações na visão ou fala, é essencial procurar atendimento médico imediatamente. 

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O que fazer para se prevenir?

Para prevenir problemas nas artérias carótidas e promover a saúde vascular em geral, é possível adotar várias medidas de estilo de vida. Aqui estão algumas recomendações:

Alimentação saudável

Mantenha uma dieta balanceada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Reduza o consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas e trans.

Controle do peso

Mantenha um peso corporal saudável para reduzir o risco de desenvolver condições que possam afetar as artérias, como aterosclerose.

Atividade física regular

Pratique exercícios regularmente para promover a saúde cardiovascular. Atividades como caminhada, corrida, natação e ciclismo são benéficas.

Controle da pressão arterial

Mantenha a pressão arterial sob controle, pois a hipertensão é um fator de risco significativo para problemas vasculares.

Controle do colesterol

Monitore os níveis de colesterol e triglicerídeos. Mantenha níveis saudáveis por meio de uma dieta adequada, exercícios e, se necessário, medicação sob orientação médica.

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Evitar o tabagismo

Não fume e evite a exposição ao tabagismo passivo. O tabagismo é um importante fator de risco para aterosclerose.

Moderação no consumo de álcool

Se consumir álcool, faça-o com moderação. O consumo excessivo pode aumentar o risco de hipertensão e outros problemas vasculares.

Controle do açúcar no sangue

Mantenha os níveis de glicose no sangue sob controle, especialmente se tiver diabetes. O diabetes mal controlado pode aumentar o risco de aterosclerose.

Gerenciamento do estresse

Adote técnicas de gerenciamento do estresse, como meditação, ioga ou atividades relaxantes, para reduzir a resposta do corpo ao estresse, que pode afetar negativamente as artérias.

Consulta médica regular

Faça check-ups regulares e consulte um profissional de saúde para monitorar fatores de risco e discutir estratégias preventivas.

Evitar estilo de vida sedentário

Evite um estilo de vida sedentário. Levante-se regularmente, alongue-se e movimente-se para promover a circulação sanguínea.

Sono adequado

Mantenha um padrão de sono adequado. A privação de sono pode contribuir para problemas de saúde, incluindo a saúde vascular.

Adotar essas práticas saudáveis pode contribuir significativamente para a prevenção de problemas nas artérias carótidas e promover a saúde geral do sistema vascular. 

É importante discutir qualquer preocupação com a saúde vascular com um profissional de saúde, que pode realizar avaliações e oferecer orientações personalizadas com base nas necessidades individuais.

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Tontura: o que pode ser? Como tratar?

Sintoma que, na maioria das vezes, não significa nada preocupante, a tontura também pode ser algo preocupante, a depender de suas características.

Como se trata de um quadro que pode ter inúmeras causas, uma avaliação médica cuidadosa geralmente é necessária para definir a causa e consequentemente o melhor tratamento.

Logo abaixo você vai conhecer quando uma tontura é algo preocupante, os principais fatores responsáveis e saber o que pode ser feito para resolver.

Siga a leitura!

Quando a tontura é preocupante?

A tontura ocasional é algo comum e muitas vezes não é motivo de preocupação, podendo ser causada por fatores benignos, como desidratação, mudanças na pressão arterial ou mesmo movimentos bruscos, como levantar-se rapidamente.

No entanto, existem situações em que a tontura pode ser um sintoma de um problema mais sério e exigir atenção médica imediata. Aqui estão alguns sinais de que a tontura pode ser algo preocupante:

Tontura repentina e grave

Se você experimentar uma tontura súbita e intensa, especialmente se for acompanhada por outros sintomas como dor no peito, falta de ar ou confusão, pode ser um sinal de uma condição médica grave, como um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral.

Tontura associada a lesões na cabeça

Se a tontura for consequência de algum trauma na cabeça, mesmo que aparentemente menor, é crucial procurar atendimento médico imediatamente, pois pode ser indicativo de uma lesão cerebral traumática.

Tontura persistente ou recorrente

Se a tontura persistir ou ocorrer regularmente, independentemente da posição ou atividade, pode ser um sinal de problemas de equilíbrio, distúrbios neurológicos ou outros problemas de saúde subjacentes.

Tontura em pessoas idosas

Em idosos, a tontura pode ser um sinal de queda iminente. Idosos que experimentam tontura, especialmente se estiver associada a fraqueza ou instabilidade, devem buscar avaliação médica.

Tontura com perda de consciência

Se a tontura for acompanhada por perda de consciência, convulsões ou outros sintomas neurológicos, isso pode indicar uma condição séria, como epilepsia ou distúrbios neurológicos.

Tontura associada outros problemas

Tontura associada a problemas cardíacos, como arritmias, ou a distúrbios vasculares, como aterosclerose, pode indicar uma condição médica que requer atenção urgente.

Tontura com zumbido

Caso o quadro de tontura esteja acompanhado de zumbido nos ouvidos ou a perda súbita de audição, pode indicar problemas no sistema auditivo ou outros problemas médicos.

Se você experimentar tontura com algum desses sintomas ou se sentir preocupado com a gravidade do seu quadro, é essencial procurar atendimento médico. Um profissional de saúde pode realizar uma avaliação completa, incluindo exames e testes, para determinar a causa da tontura e recomendar o tratamento apropriado.

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Quais as possíveis causas?

A tontura pode ser causada por uma variedade de fatores, desde situações benignas até condições médicas mais sérias. Aqui estão algumas possíveis causas para a tontura:

✅ Desidratação – A falta de líquidos no corpo pode levar à redução do volume de sangue, afetando a pressão arterial e causando tontura.

✅ Hipoglicemia – Baixos níveis de glicose no sangue podem resultar em tontura, especialmente em pessoas com diabetes ou em jejum prolongado.

✅ Hipotensão ortostática – Mudanças rápidas na posição do corpo, como levantar-se rapidamente, podem causar queda temporária da pressão arterial, resultando em tontura.

✅ Labirintite – Inflamação no ouvido interno, conhecida como labirintite, pode causar tontura, vertigem e desequilíbrio.

✅ Infecções de ouvido – Infecções no ouvido, como otite média, podem afetar o equilíbrio e causar tontura.

✅ Enxaqueca – Algumas pessoas experimentam tontura como parte de uma enxaqueca, muitas vezes acompanhada de dor de cabeça.

✅ Problemas visuais – Distúrbios visuais, como presbiopia ou astigmatismo, podem contribuir para a sensação de tontura.

✅ Efeitos colaterais de medicamentos – Certos medicamentos, como anti-hipertensivos, antidepressivos e sedativos, podem causar tontura como efeito colateral.

✅ Ansiedade e estresse – Situações de ansiedade, estresse ou pânico podem desencadear tontura em algumas pessoas.

✅ Distúrbios neurológicos – Distúrbios neurológicos, como a doença de Menière ou neuropatia periférica, podem causar tontura.

✅ Problemas cardíacos – Distúrbios cardíacos, como arritmias, insuficiência cardíaca ou doença coronariana, podem resultar em tontura.

✅ Problemas de circulação – Problemas circulatórios, como trombose, embolia pulmonar ou aterosclerose, podem afetar o fluxo sanguíneo e causar tontura.

✅ Anemia – A falta de glóbulos vermelhos e, consequentemente, de oxigênio no corpo pode levar à tontura.

✅ Distúrbios metabólicos – Distúrbios metabólicos, como hipotireoidismo ou hipertireoidismo, também podem causar tontura.

Essas são apenas algumas das muitas possíveis causas de tontura. A avaliação médica é crucial para determinar a causa específica em cada caso, especialmente se a tontura for persistente, recorrente ou associada a outros sintomas preocupantes. 

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Como tratar?

O tratamento da tontura dependerá da causa identificada por meio da avaliação médica. Aqui estão alguns possíveis tratamentos, dependendo da origem do problema:

✅ Hidratação – Se a desidratação for a causa da tontura, a ingestão adequada de líquidos pode ser suficiente para aliviar os sintomas.

✅ Ajustes na dieta – No caso de hipoglicemia, ajustes na dieta, como comer refeições balanceadas e fazer lanches regulares, podem ajudar a manter os níveis de glicose estáveis.

✅ Medicamentos – Em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos para tratar condições subjacentes, como infecções do ouvido, distúrbios neurológicos ou ansiedade.

✅ Reabilitação vestibular – Para distúrbios do equilíbrio, como a labirintite, a reabilitação vestibular pode ser recomendada para melhorar a função do sistema vestibular.

✅ Fisioterapia – Em casos de tontura relacionada a problemas musculares ou posturais, a fisioterapia pode ser útil para melhorar a estabilidade e o equilíbrio.

✅ Tratamento da enxaqueca – Se a tontura estiver associada a enxaquecas, tratamentos específicos para enxaqueca, como medicamentos preventivos e analgésicos, podem ser indicados.

✅ Gestão do estresse e ansiedade – Técnicas de gestão do estresse, terapia cognitivo-comportamental e medicamentos ansiolíticos podem ser recomendados para tratar a tontura relacionada à ansiedade.

✅ Medicamentos para distúrbios circulatórios – Em casos de problemas circulatórios, medicamentos para melhorar a circulação sanguínea podem ser prescritos.

✅ Ajuste de medicamentos – Se a tontura for um efeito colateral de certos medicamentos, ajustes na dosagem ou mudanças na medicação podem ser considerados.

✅ Tratamento de distúrbios metabólicos – O tratamento de distúrbios metabólicos, como hipotireoidismo, pode envolver a administração de hormônios tireoidianos.

✅ Controle de problemas cardíacos – Em casos de tontura relacionada a distúrbios cardíacos, o tratamento será direcionado para a condição cardíaca específica, podendo incluir medicamentos, intervenções ou procedimentos cirúrgicos.

É crucial ressaltar que o tratamento específico dependerá da causa da tontura, e a orientação de um profissional de saúde é fundamental para determinar o plano de tratamento mais adequado para cada situação. 

Se você está experimentando tontura persistente ou preocupante, é aconselhável procurar por uma avaliação médica o quanto antes.

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