Dor no peito: principais causas e como prevenir

A dor no peito é a principal queixa nas consultas na área da cardiologia, de acordo com dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)

Por mais que o desconforto possa parecer algo simples e inofensivo, é importante dar a devida atenção ao problema, já que pode ser um indicativo de que há algo errado com a saúde cardiovascular.

Para te ajudar a proteger a saúde do seu coração, listamos neste artigo informações e dicas valiosas sobre as possíveis causas para a dor no peito, como avaliar e o que fazer.

Acompanhe!

Principais causas de dor no peito 

Antes de continuarmos, é importante compreender certos detalhes que dizem respeito a esse problema.

Primeiro, a dor no peito é um sintoma associado a diferentes causas, que podem variar desde uma simples dor muscular até uma doença cardíaca. Por conta de todas essas possibilidades, a avaliação médica (especialmente do cardiologista) é fundamental.

Agora que você entendeu um pouco mais sobre o problema, que tal conhecer as causas bastante comuns das dores no peito. Acompanhe!

1. Angina

Angina é o nome dado à dor localizada na região cardíaca. Em geral é causada por uma redução no fluxo sanguíneo para o músculo do coração.

Esse tipo de incômodo costuma durar de 2 a 10 minutos, variando de acordo com o quadro de cada pessoa. Em casos mais graves, pode se espalhar para outras áreas próximas, como ombros, braços e costas.

Entre seus principais sintomas, destacam-se: palidez, suor, falta de ar, indisposição e baixa da pressão arterial.

👉 Saiba mais: Doenças cardíacas: o que são e como prevenir

2. Refluxos

Problemas digestivos também podem causar desconfortos no peito, você sabia?

Esse tipo de incômodo é resultado de um mau funcionamento da válvula que conecta o estômago com o esôfago, permitindo o vazamento do ácido digestivo para órgãos que não contam com a devida proteção.

Normalmente, a dor no peito causada por refluxo também é acompanhada de queimação na região torácica. 

👉 Veja também: Conheça os riscos do colesterol alto para a saúde do coração!

3. Problemas pulmonares 

Algumas doenças pulmonares, como a pneumonia, por exemplo, também podem gerar certo desconforto no peito dos pacientes, especialmente quando os mesmos estão respirando profundamente.

Nestes casos, é comum que o quadro também provoque outros sintomas, como: calafrios, tosse, vômitos, falta de ar, dores generalizadas e febre.

4. Dores musculares 

Dores no peito, associadas a problemas musculares, costumam atingir regiões específicas, podendo piorar durante a realização de certas ações, como uma respiração mais funda, movimentação do corpo ou atividade que exija força.

Normalmente, esse tipo de queixa é resultado de algum esforço exagerado ou movimentos constantes feitos incorretamente.

👉 Veja também: Saiba o que é a arritmia cardíaca, suas causas e tratamentos!

5. Acúmulo de gases 

Você pode não saber, mas gases em excesso também podem ocasionar dores em diferentes áreas do corpo, como as costas, as costelas e também a região do peito, confundindo-se com um problema cardíaco.

Isso acontece pois o intestino, local onde ficam os gases, precisa se expandir para dar conta dessa grande quantidade, pressionando, assim, órgãos próximos no processo.

Nestes casos, a dor costuma ser intermitente, indo e voltando ao longo do tempo.

6. Excesso de estresse ou ansiedade 

Quadros intensos, repetidos ou duradouros de estresse e ansiedade podem levar não somente a problemas emocionais, mas também físicos.

Em situações assim, não é raro a pessoa apresentar sintomas como tremores, cãibras, torcicolos, dores de cabeça e até dores no peito.

7. Inflamação das cartilagens das costelas 

A condrite, que é a inflamação das cartilagens que ficam nas extremidades das costelas, pode ocorrer devido à prática de exercícios intensos ou por sobrecarga de peso, causando dor torácica.  Esta dor geralmente piora com a movimentação ou a inspiração. 

👉 Leia também: Conheça quais os melhores exames para detectar problemas cardíacos.

Como prevenir dores no peito 

Como pôde ser visto anteriormente, uma dor no peito pode ter diversas causas e, por conta disso, é difícil indicar uma forma única de prevenção. Entretanto, podemos afirmar que um estilo de vida mais saudável é mais do que o suficiente para evitar grande parte das as causas citadas até aqui.

Por isso, confira abaixo algumas ações saudáveis que podem (e devem) ser implementadas no seu dia a dia:

  • Pratique exercícios físicos regularmente.
  • Mantenha uma dieta balanceada.
  • Aumente a quantidade de frutas e verduras na sua alimentação.
  • Evite o consumo de bebidas alcoólicas e cigarro.
  • Procure ter uma rotina mais leve, com momentos de relaxamento.
  • Mantenha uma rotina regular de consultas e exames.

Como saber se a dor no peito é um infarto? 

Tendo em vista que as dores no peito são sintomas de mais de um problema, que podem ter gravidades diferentes, passa a ser essencial que o paciente saiba quando deve se preocupar e procurar ajuda médica.

As dores no peito exigem mais atenção nas seguintes situações:

  • Quando acompanhadas de falta de fôlego.
  • Quando são frequentes.
  • Quando são muito fortes.
  • Quando duram várias horas.
  • Quando se espalham para outros membros do corpo.

Clínica Átrios: cuidando do seu coração!

Como vimos, por conta da variedade de possibilidades que podem ocasionar as dores no peito, buscar uma avaliação médica (de preferência com cardiologista) é uma consulta importante.

O exame físico e a realização de exames é o que vai esclarecer a origem dos seus sintomas e indicar se é algo que precisa de maior atenção.

Na hora de buscar esse cuidado, considere a Clínica Átrios sua melhor opção em cuidados com o coração!

Nosso time de especialistas – experientes e atenciosos – está pronto para avaliar, diagnosticar e tratar os diversos tipos de problemas cardiovasculares que podem estar te afetando. Além disso, oferecemos uma estrutura confortável e acolhedora, sempre priorizando um atendimento mais humanizado.

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Colesterol alto: seus riscos e como tratar

Dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Cardiologia mostram que, no ano de 2021, o Brasil chegou à preocupante marca de 80 milhões de pessoas com colesterol elevado.

Em outras palavras, ao menos 40% de toda a população do país sofre deste mal!

E como é uma doença silenciosa, que só é descoberta com uma avaliação médica e realização de exames, é fundamental que as pessoas estejam atentas e orientadas quanto a seus riscos.

Para te ajudar a conhecer mais sobre esse problema tão comum e tão frequente, listamos neste artigo os principais riscos e formas de tratamento do colesterol alto.

Acompanhe!

O que é colesterol alto?

Para melhor entender no que consiste o colesterol alto, é importante conhecer, primeiro, o que é o colesterol.

O colesterol é um tipo de gordura natural, presente no nosso organismo. Esse tipo de lipídio pode ser encontrado em diversas regiões do corpo, como nas membranas celulares, cérebro, sangue e nervos, desempenhando diversas funções essenciais, como a participação na produção de hormônios, vitaminas, ácidos biliares e na composição das células.

No corpo humano, o colesterol pode ser encontrado em quatro tipos diferentes, são eles:

  • Lipoproteínas de alta densidade (HDL) – Este tipo de colesterol é considerado bom, pois é responsável por auxiliar no transporte das gorduras para o fígado, onde acontece sua metabolização. Para ser considerado em níveis saudáveis, o ideal é que esteja acima de 40 mg/dL.
  • Lipoproteínas de baixa densidade (LDL) – Tipo lipídico que pode se acumular e obstruir veias e artérias, e por isso é considerado ruim. Seus níveis são considerados inadequados quando estão acima de 130 mg/dL em pessoas saudáveis ou de 70 mg/dL em pessoas com fatores de risco.
  • Lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL) – Gordura ligada ao sistema circulatório, que contribui para a formação de placas de gordura, sendo também considerada ruim. Esse tipo de colesterol é considerado alto quando está acima de 200 mg/dL.
  • Colesterol total – Resultado da soma dos três tipos de colesterol.

Quer conhecer os melhores exames para detectar problemas cardíacos? Então confira este artigo!

Exame de Eletrocardiograma (ECG)

Valvulopatia: o que é, sintomas, causas, diagnóstico e tratamentos

Principais consequências do colesterol alto! 

O excesso de gordura na corrente sanguínea traz, para o paciente com colesterol alto, uma série de consequências graves, que podem contribuir tanto para o desenvolvimento de novas doenças quanto para problemas mais sérios, como os que você confere logo a seguir.

  • Pressão alta – Causada pela diminuição do diâmetro dos vasos.
  • Infarto – Falência de uma área do músculo cardíaco, provocada pela falta de sangue naquela região.
  • AVC – Obstrução ou rompimento de vasos localizados no cérebro.
  • Insuficiência cardíaca – Deficiência no bombeamento ou no preenchimento de sangue pelo coração.
  • Aterosclerose – Redução ou obstrução do fluxo sanguíneo nas artérias, devido à presença de placas de gordura.

Quais as melhores formas de se prevenir doenças cardíacas? É o que você encontra neste outro artigo!

Suor Excessivo é sinal de problema no coração?

Como evitar o colesterol alto? 

A prevenção e o tratamento da doença têm um mesmo objetivo e funcionam da mesma forma, buscando diminuir, por meio de uma série de ações, os níveis de LDL no corpo do paciente, balanceando as taxas de colesterol bom e ruim.

Algumas destas principais ações você observa nos tópicos abaixo.

1. Diminua o consumo de alimentos gordurosos

Por serem ricos em colesterol ruim, os alimentos gordurosos, especialmente os com gorduras saturadas (industrializados e de origem animal), contribuem para o aumento do colesterol.

Por isso, é importante que estes sejam consumidos de forma moderada, buscando substituí-los por opções mais saudáveis, como as chamadas “gorduras boas”, que são os azeites, as castanhas, os peixes e o abacate.

Conheça, em detalhes, o que é e para que serve o eletrocardiograma; esse exame tão importante para a saúde do seu coração!

2. Cuidado com o açúcar

Pesquisas indicam que pessoas que ingerem maiores quantidades de alimentos ricos em açúcar apresentam, consequentemente, uma maior taxa de colesterol alto.

Isso acontece pois o processo de metabolização da glicose contribui para uma maior produção de colesterol, além de que a substância está diretamente ligada à uma maior taxa de problemas cardíacos, como as doenças coronárias.

Além disso, o excesso de açúcar e carboidratos também leva ao aumento dos triglicerídeos, gordura que também pode se acumular nas artérias.

Uma das possíveis consequências do colesterol alto é a insuficiência cardíaca. Saiba mais sobre esse problema e aprenda a se prevenir!

3. Invista em uma alimentação mais verde 

Algo que é importante ter sempre em mente, sobre a relação entre o colesterol e os alimentos, é que somente gorduras de origem animal têm colesterol. Os óleos vindos de fontes vegetais não influenciam nos níveis desse lipídio.

Frutas, verduras, legumes e vegetais têm o poder de contribuir tanto para uma melhor qualidade de vida quanto para a manutenção do controle dos níveis de gordura produzidos pelo fígado.

Por isso, é importante investir numa rotina alimentar rica nestes tipos de alimentos.

Além disso, existem, também, alimentos extremamente indicados para as pessoas com colesterol alto, pois estes contribuem para uma melhor metabolização dos açúcares e gorduras, prevenindo, assim, algumas das principais consequências da alta do colesterol. Entre eles estão: aveia, oleaginosas, berinjela e a linhaça.

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A dor no braço esquerdo é um dos principais sintomas do infarto. Clique e saiba mais sobre o problema!

4. Inclua exercícios na rotina! 

Os exercícios físicos, além de trazerem uma série de benéficos para o corpo, especialmente para o coração, também colaboram para um melhor controle do colesterol, diminuindo os níveis de LDL e ajudando a elevar os de HDL.

Caso somente as mudanças alimentares e as atividades físicas não sejam suficientes para trazer o colesterol para níveis adequados, o(a) médico(a) ainda pode sugerir outras medidas.

Existem hoje diversas medicações – como as estatinas e a ezetimiba – que atuam tanto na inibição da produção do colesterol quanto na sua absorção por parte de determinados órgãos do corpo.

Clínica Átrios: cuidando do seu coração! 

Agora que você está bem mais informado sobre o colesterol alto, seus sintomas e como tratar, é importante ter conhecimento, também, sobre a importância de manter uma rotina ativa de cuidados médicos, com exames e avaliações regulares, de preferência, com um bom cardiologista.

Nesse sentido, considere a Clínica Átrios como sua melhor opção!

Nossa equipe de especialistas – experientes e atenciosos – está pronta para atender aos mais diversos tipos de problemas cardiovasculares (como o colesterol), além de oferecermos uma estrutura confortável e acolhedora, sempre priorizando um atendimento mais humanizado.

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Insuficiência cardíaca: o que é, sintomas e tratamentos!

A insuficiência cardíaca (IC) é um dos problemas cardiovasculares mais comuns entre a população!

Estima-se que ao menos 26 milhões de pessoas em todo o mundo sofram dessa doença, sendo que, no Brasil, é uma das principais responsáveis pelas hospitalizações relacionadas a problemas do coração, com 21% dos casos.

Diante de números tão alarmantes, é importante que cada vez mais pessoas tenham conhecimentos quanto à doença e saibam como se proteger.

Por isso, elaboramos este artigo, detalhando a insuficiência cardíaca: o que é, seus sintomas e principais tratamentos.

Confira!

O que é insuficiência cardíaca? 

A insuficiência cardíaca é um distúrbio cardiovascular, no qual o coração não consegue bombear o sangue para o restante do corpo com a pressão necessária (pressão sistólica) ou se encher de sangue adequadamente (pressão diastólica).

Esse processo causa uma redução do fluxo sanguíneo e, consequentemente, uma diminuição da oxigenação no corpo, resultando em outras alterações que podem vir a afetar tanto o organismo quanto a saúde do próprio coração.

Veja abaixo o complexo sistema de recepção e distribuição de sangue pelo coração, que acaba sendo prejudicado pela insuficiência cardíaca.

Suor Excessivo é sinal de problema no coração?

1. Principais causas da insuficiência cardíaca 

Na maioria dos casos, a insuficiência cardíaca é resultante de outras doenças que acometem o coração, como:

  • Ataque cardíaco (infarto )  no passado, que comprometeu parte do músculo cardíaco.
  • Doenças nas válvulas cardíacas.
  • Pressão alta.
  • Doença arterial coronariana.
  • Problemas cardíacos ao nascimento.
  • Coração maior que o normal (cardiomiopatia).
  • Infecções no músculo cardíaco (miocardite).
  • Infecção na membrana interna do coração (endocardite).
  • Diabetes 
  • Doença de Chagas 

No Brasil, a principal causa de Insuficiência Cardíaca é a doença coronariana, associada à hipertensão arterial. 

Conheça, neste artigo, os melhores exames para detectar problemas cardíacos e por quê!

Valvulopatia: o que é, sintomas, causas, diagnóstico e tratamentos

2. Principais sintomas da insuficiência cardíaca 

Como, nos casos de insuficiência cardíaca, o coração não é capaz de se encher de sangue e/ou de bombear o sangue com a potência necessária, essa deficiência acaba produzindo uma série de efeitos que podem ser percebidos no dia a dia.

Entre os principais indícios da doença, estão:

  • Falta de ar aos pequenos esforços; 
  • Tosse persistente;
  • Falta de ar ao se deitar ; 
  • Respiração ofegante sem razão aparente;
  • Inchaços nas pernas ;
  • Dores na região do tórax;
  • Aumento da frequência cardíaca;
  • Sensação de cansaço permanente.
  • Aumento do volume do abdome
  • Dor no lado direito do abdome 

Inchaço na região do pescoço pode ser sinal de problemas cardíacos? Descubra neste outro artigo!

3. Fatores de risco

Alguns fatores tendem a aumentar os riscos para a insuficiência cardíaca, sendo que pessoas nesses grupos devem manter um acompanhamento ainda mais próximo com cardiologista e realização de exames regulares:

  • Idade avançada;
  • Consumo regular de cigarro e/ou álcool;
  • Pouca ou nenhuma prática de exercícios físicos;
  • Presença de outras doenças cardiovasculares, como vimos acima. 
  • Diabetes  
  • Obesidade; 
  • Uso de cocaína.

Um importante exame para acompanhamento da saúde do coração é o eletrocardiograma. Saiba tudo sobre ele neste outro artigo!

Quando procurar um médico?

A insuficiência cardíaca traz uma série de sintomas que servem como alertas de que é hora de buscar uma avaliação médica, de preferência com cardiologista.

Entre esses principais sinais, estão:

  • Dificuldade para respirar ou respiração ofegante, mesmo em repouso;
  • Dores na região torácica; 
  • Cansaço recorrente;
  • Alterações repentinas do ritmo cardíaco;
  • Tonturas e desmaios;
  • Mudanças na coloração da pele.

Como prevenir doenças cardíacas? Veja, neste outro artigo, quais os cuidados mais importantes para seu coração!

Exame de Eletrocardiograma (ECG)

Como é feito o diagnóstico da doença? 

O primeiro passo para diagnosticar a insuficiência cardíaca é a consulta com cardiologista, em que a própria entrevista e a coleta de informações trazidas pelo paciente já dará ao(à) especialista um indício de que se trata desse problema.

Após isso, em geral o(a) profissional vai solicitar alguns exames cardíacos, que ajudarão a confirmar ou não a existência da doença. Nesse sentido, um dos mais importantes é o ecocardiograma; um tipo de ultrassonografia , que avalia uma série de características do coração, como seu tamanho, espessura de suas paredes, quantidade de sangue sendo bombeada, entre outras informações importantes.

Outra avaliação que tem sido cada vez mais realizada é o exame de BNP, um tipo de exame de sangue , que avalia a quantidade de peptídeo natriurético tipo B produzida pelo coração. Este importante neuro-hormônio serve como um marcador da insuficiência cardíaca.

A dor no braço esquerdo é um dos principais sintomas do infarto. Clique e saiba mais sobre o problema!

 

Clínica Átrios: cuidando do seu coração! 

Quando o assunto é insuficiência cardíaca, o acompanhamento médico regular, com suas consultas e exames de rotina é um hábito indispensável para um diagnóstico e tratamento mais precoces.

Como a insuficiência cardíaca vai privando o corpo dos nutrientes e do oxigênio necessários para seu bom funcionamento, a demora no tratamento pode levar a uma série de danos e diversas estruturas corporais; às vezes, de forma irreversível.

Nesse sentido, considere a Clínica Átrios como sua melhor opção em cuidados com o coração!

Oferecemos a nossos(as) pacientes a máxima qualidade em serviços de saúde, nas áreas de cardiologia, endocrinologia e ginecologia, buscando oferecer sempre um atendimento acolhedor e humanizado.

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Arritmia Cardíaca: causas, sintomas e tratamentos!

A arritmia cardíaca é responsável por mais de 320 mil mortes súbitas em todo o país. Além disso, cerca de 20 milhões de pessoas sofrem o problema no Brasil. Dados da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC)

Por ser uma doença grave e de alto risco, é algo que requer atenção e acompanhamento médico próximo, em serviço de cardiologia.

Além disso, estar bem informado quanto às causas, sintomas e tratamentos para a arritmia cardíaca também é fundamental.

Por isso, neste artigo você vai encontrar essas e muitas outras informações importantes de se conhecer.

Acompanhe!

O que é a arritmia cardíaca? 

O coração – órgão responsável pelo bombeamento do sangue para todo o corpo – funciona a partir de dois movimentos distintos; os chamados estágios do ciclo cardíaco:

  • Sístole – fase de contração do órgão, responsável por bombear o sangue para os órgãos e tecidos do corpo, por meio dos vasos sanguíneos.
  • Diástole – momento em que o coração se relaxa, permitindo a entrada do sangue de volta para suas cavidades, visando recomeçar o ciclo.

Esses dois processos caracterizam os batimentos cardíacos, que, num ritmo normal, acontecem de forma constante e sincronizada, oscilando entre 50 e 90 batimentos por minuto.

Esse ritmo pode se acelerar de forma fisiológica (normal) no dia a dia, como durante exercícios físicos ou em casos de febre, e também pode desacelerar, como ocorre durante o sono. 

Porém, algumas pessoas apresentam alterações nessa frequência de batimentos, que  ocorrem fora desse ritmo natural e esperado. 

Os tipos de arritmia cardíaca

Dentro de um quadro de arritmia cardíaca, podem ocorrer três situações diferentes, que são:

  • Taquicardia – Quando ocorre um aumento ou aceleração dos batimentos.
  • Bradicardia – Pelo contrário, ocorre uma redução da frequência cardíaca.
  • Disritmia – Um descompasso no ritmo dos batimentos cardíacos, que podem se mostrar acelerados ou reduzidos, com uma falta de sincronia. Neste ponto estão incluídos quadros como fibrilação atrial, flutter atrial, taquicardias ventriculares, extrassístoles ventriculares e bloqueios atrioventriculares, por exemplo.

A dor no braço esquerdo é um dos principais sintomas do infarto. Clique e saiba mais sobre o problema!

Os tipos de arritmia cardíaca

Exame de Eletrocardiograma (ECG)

Suor Excessivo é sinal de problema no coração?

Essas três condições têm causas semelhantes, que são a alteração nos impulsos nervosos ou na condução desses impulsos para os receptores do coração.

O que causa a arritmia cardíaca?

A arritmia cardíaca não tem uma origem única, podendo ser resultado de diferentes fatores, desde doenças a hábitos do cotidiano:

  • Alterações cardíacas ao nascimento.
  • Problemas no coração, desenvolvidos ao longo da vida, como insuficiência cardíaca, doenças nas válvulas cardíacas e infartos.
  • Hábitos do dia a dia, como o consumo excessivo de bebidas cafeinadas, energéticos ou bebidas alcoólicas, tabagismo, uso de cocaína, estresse, entre outros fatores.
  • Apneia do sono.
  • Hipertireoidismo.
  • Diabetes.
  • Hipertensão arterial.
  • Doença coronariana.
  • Envelhecimento.

Principais sintomas da arritmia cardíaca

Os sintomas da arritmia cardíaca podem ser amplos e variados, sendo importante estar atento aos principais, como:

  • Palpitação;
  • Aumento rápido dos batimentos (coração disparado);
  • Cansaço recorrente;
  • Tontura;
  • Dores de cabeça;
  • Desmaios;
  • Falhas dos batimentos;
  • Nos casos mais graves, ainda podem ser registrados casos de paradas cardíacas, que podem levar à morte súbita . 

O principal exame para avaliar quadros de arritmia cardíaca é o eletrocardiograma. Veja neste artigo o que é esse exame, como ele é feito e por que ele é tão importante para sua saúde!

Como tratar arritmia cardíaca 

Antes de continuarmos, é importante ressaltar que as opções de tratamento do quadro de arritmia cardíaca dependem da origem e gravidade do problema e das condições de cada paciente. Logo, podem variar de pessoa para pessoa.

Dito isso, confira algumas das opções de tratamentos mais comuns.

1. Uso de medicamentos

Quando os pacientes apresentam quadros mais leves da doença, é comum que sejam receitados os chamados “medicamentos antiarrítmicos”, em outras palavras, remédios com substâncias capazes de auxiliar na correção do ritmo dos batimentos cardíacos, inibindo os focos estimuladores .

Junto a estes remédios, também podem ser indicados alguns medicamentos anticoagulantes, como a aspirina e a varfarina. Esses comprimidos ajudam a evitar que coágulos sanguíneos venham a se formar, podendo se deslocar , e causar derrames .

E no campo da prevenção? Quais as melhores formas de prevenir doenças cardíacas? Saiba tudo neste outro artigo!

2. Cirurgias cardiovasculares

Em casos mais sérios, podem ser necessárias até mesmo intervenções cirúrgicas. Entre as principais cirurgias para o tratamento das arritmias cardíacas, destacam-se:

  • Ablação por cateter – Realizada através de cateterismo de uma veia,  com  um instrumento para “desativar” o tecido cardíaco comprometido, para que o mesmo deixe de gerar impulsos elétricos, que causavam as arritmias.
  • Implante de marca-passo – Instalação, próxima ao coração, de um pequeno aparelho para ajudar a regularizar o ritmo dos batimentos. São utilizados geralmente no caso de arritmias que causam batimentos cardíacos lentos.
  • Implante do cardiodesfibrilador interno – Aparelho que previne ocasionais paradas cardíacas, regulando o ritmo cardíaco que estava muito rápido ou lento , através de pequenos choques .

Inchaços no pescoço é algo que geralmente preocupa muito as pessoas. Conheça, neste artigo, as principais causas para isso e o que fazer nesses casos!

Como se prevenir da arritmia cardíaca?

Como dito no início, existem diversas condições que podem levar a quadros de arritmia cardíaca. No caso disso ser devido a problemas no coração ou sistema cardiovascular, o ideal é manter um acompanhamento próximo com um(a) cardiologista, para adoção dos cuidados adequados, como os citados no tópico acima.

No entanto, alguns comportamentos do dia a dia podem levar a quadros de arritmia, sendo importante que você esteja atento(a) a eles, como:

  • Procure melhorar a qualidade do seu sono.
  • Cuidado com o excesso de cafeína e de energéticos . 
  • Invista em uma alimentação saudável e equilibrada.
  • Aumente a ingestão de ômega-3.
  • Pratique exercícios físicos regularmente.
  • Evite o consumo de álcool e cigarro.
  • Controle melhor o estresse, investindo numa melhor organização da rotina e em atividades que gerem mais relaxamento.

Clínica Átrios: cuidando do seu coração!

Neste artigo você pôde conhecer um pouco mais sobre a arritmia cardíaca, assim como sobre suas causas, sintomas e tratamentos.

Você deve ter notado, também, a importância que o acompanhamento médico tem para evitar o desenvolvimento da arritmia e para prevenir que esse problema venha a comprometer o funcionamento do coração.

Para isso, você pode contar com a Clínica Átrios!

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Problemas cardíacos: exames para diagnóstico

Para evitar problemas cardíacos os cuidados com o sistema cardiovascular é essencial durante toda a vida, pois o coração e os seus vasos sanguíneos estão entre as estruturas mais importantes para o funcionamento do nosso corpo.

E quando falamos de cuidados com o coração, nos referimos tanto a manter bons hábitos de vida – alimentação, atividades físicas e controle do estresse – quanto ao acompanhamento médico adequado, com consultas e exames regulares.

Nesse sentido, quais os melhores exames para detectar problemas cardíacos? Quais rotinas de cuidados médicos são os mais importantes para proteger o coração?

É sobre isso que falaremos neste artigo!

Quais são os tipos de doenças do coração?

Antes de começarmos a listar e detalhar os exames usados para detectar problemas cardíacos, é importante conhecer, também, os problemas cardiovasculares que mais afetam as pessoas, que são:

  • Doenças vasculares – Problemas como trombose podem levar à liberação de trombos, que viajam pelo sistema circulatório, chegando até o coração, pulmões ou cérebro.
  • Arritmia cardíaca – Alterações na frequência com que o coração bate, desde a aceleração (taquicardia), a redução (bradicardia) e ao  descompasso dos batimentos (disritmia).
  • Miocardite – Inflamação dos músculos do coração. Pode ser causada por vírus (como da gripe ou coronavírus), bactérias e fungos, ou ainda doenças como febre reumática, doença de Chagas, quadros autoimunes (como lúpus), além do uso de drogas (como a cocaína) e do consumo elevado de bebidas alcoólicas. 
  • Pericardite – Inflamação que ocorre na membrana que reveste o coração.
  • Endocardite – Inflamação na região interna do coração, afetando a área das válvulas cardíacas.
  • AnginaDor no peito, causada pela diminuição do fluxo sanguíneo para o coração (isquemia).
  • Doença arterial coronariana – Acúmulo de gordura nas artérias coronárias (as que irrigam o coração), geralmente fruto da aterosclerose, impedindo o fluxo de sangue adequado ao músculo cardíaco, podendo levar a um infarto.
  • Paradas cardíacas – Condição em que o coração para de bater e que pode ser fruto de várias condições, desde insuficiência cardíaca, infarto e arritmias severas.
  • Valvulopatias – Doenças que comprometem o funcionamento das válvulas cardíacas.
  • Patologias cardíacas congênitas – Problemas decorrentes da má formação das estruturas cardíacas, presentes desde o nascimento.
  • Insuficiência CardíacaSíndrome decorrente da dificuldade do coração de se encher e de bombear o sangue para o corpo. Costuma ser causada por quadros como de hipertensão arterial, infartos, consumo elevado de álcool, quimioterapia, diabetes, infecções e arritmias. 

Quais cuidados precisamos tomar para prevenir doenças cardíacas? Confira, neste artigo, o que você precisa fazer!

Principais exames para detectar problemas cardíacos 

A seguir você confere detalhes de alguns dos principais exames realizados para avaliar o funcionamento do coração.

1. Eletrocardiograma 

O eletrocardiograma (ECG) é um importante exame, utilizado para avaliar os impulsos elétricos do coração. Por meio dele, o cardiologista consegue verificar se os padrões de emissão e recepção elétricos estão normais, podendo identificar problemas como a arritmia cardíaca.

Sua realização é feita com a ajuda de uma série de eletrodos, posicionados no tórax, braços e pernas do(a) paciente.

👉 Quer conhecer mais detalhes e informações sobre este exame? Então confira este outro artigo, que é específico sobre o eletrocardiograma.

2. Holter

O holter é uma espécie de eletrocardiograma portátil de longa duração. A diferença é que, enquanto o ECG avalia a situação de momento do(a) paciente e é feito em poucos minutos, o holter avalia todo o comportamento cardíaco do dia inteiro, nas situações normais do dia a dia.

Mal comparando, é como se um eletrocardiograma fosse uma foto e o holter fosse um filme!

Com os eletrodos posicionados no peito do paciente e com o aparelho de holter fixado geralmente à cintura, passa a ser monitorada a frequência cardíaca ao longo do dia, buscando identificar possíveis alterações durante a realização das atividades diárias.

A dor no braço esquerdo é um dos principais sintomas do infarto. Clique e saiba mais sobre o problema!

Por meio desta avaliação, o cardiologista é capaz de identificar diversos problemas cardíacos.

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3. Raio X toráxico 

Se você pensava que os exames de raio X serviam apenas para avaliar os ossos, em casos de fraturas, por exemplo, é bom repensar.

A radiografia também é um dos exames utilizados para avaliar o coração.

Por meio dele, pode ser avaliado o contorno do coração, assim como da artéria aorta, que é um dos vasos mais importantes desse órgão, e que leva sangue para o corpo.

4. Monitoramento Ambulatorial da Pressão Arterial

O exame MAPA (como também é conhecido), é utilizado para avaliar questões ligadas à circulação do paciente, podendo identificar quadros de hipertensão e hipotensão.

O aparelho, muito semelhante ao holter, é posicionado em um dos braços do paciente e, durante 24h, fará medições da pressão arterial em determinados períodos de tempo, buscando identificar qualquer alteração mais severa durante o dia a dia do paciente.

Será que inchaços no pescoço podem também ser sinais de problemas cardíacos? Descubra neste outro artigo!

5. Ecocardiograma

O ecocardiograma é bastante semelhante ao ultrassom, só que, nesse caso, voltado para o coração.

Por meio do contato do transdutor (instrumento que capta sinais sonoros) com o tórax do(a) paciente, aparelho registra uma série de características do órgão, como: tamanho, espessura, quantidade de sangue bombeado, assim como o funcionamento das válvulas e vasos.

Este exame é bastante rápido e útil, já que permite que o cardiologista analise, em tempo real, importantes estruturas do coração.

6. Teste ergométrico 

Também conhecido como teste de esforço, o teste ergométrico é um exame bastante semelhante ao eletrocardiograma, porém, este é realizado enquanto o paciente está realizando algum tipo de esforço físico; em geral numa esteira.

A ideia do exame é justamente avaliar como o coração do paciente responde a esse estresse físico, seja para como forma de check-up, liberação para atividades físicas ou realização de cirurgia.

Por envolver esse esforço físico, a avaliação é acompanhada, a todo momento, por um profissional treinado para auxiliar o paciente em qualquer problema que o mesmo venha a ter.

7. Cintilografia do miocárdio 

A cintilografia é um exame voltado para a avaliação das paredes do coração. Para esta avaliação, injeta-se um medicamento na corrente sanguínea do paciente para facilitar a captação de imagens das estruturas, comparando-as em duas situações, com o paciente em repouso e logo após a realização de alguma atividade física.

Vale lembrar que essas avaliações médicas podem ser solicitadas tanto por um cardiologista quanto por um clínico geral, e que as mesmas podem ser requisitadas por diversos motivos.

Suor Excessivo é sinal de problema no coração?

Clínica Átrios: cuidando do seu coração!

Acreditamos que, com as informações deste artigo, você tenha muito mais conhecimento sobre os exames usados para detectar problemas cardíacos.

Como vimos, esses exames são essenciais para prevenir, descobrir e acompanhar a evolução de diversos problemas que podem afetar a saúde do seu coração.

Por isso, o acompanhamento cardiológico regular é fundamental durante toda a vida, especialmente após os 40 anos.

Nesse sentido, considere a Clínica Átrios como sua melhor opção! Somos referência quando o assunto é a saúde do coração. 

Disponibilizamos, para os mais diversos perfis de pacientes, todos os exames citados anteriormente, além de uma equipe experiente e atenciosa, tanto para seu check-up de rotina, quanto avaliações pré-operatórias e liberação para atividades físicas com mais segurança.

Se você está no Distrito Federal ou Entorno, agende agora mesmo sua consulta e venha cuidar da sua saúde conosco!

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Eletrocardiograma: o que é, para que serve e como é feito

Você sabe para que serve o exame de eletrocardiograma? Saberia dizer como ele é feito e quais são os principais problemas que ele é capaz de investigar?

Se suas respostas para essas perguntas foram “não”, então esse artigo com certeza é para você.

Nele, você confere uma série de informações detalhando as principais características de um dos exames mais realizados na área da cardiologia, assim como as várias doenças que podem ser identificadas por meio dele.

Acompanhe!

O que é o exame de eletrocardiograma (ECG)?

O eletrocardiograma (ou eletrocardiografia, como também é conhecido) é um dos exames mais usados e mais importantes para avaliar possíveis alterações relacionadas ao coração.

Como esse órgão é controlado por impulsos elétricos, a função do exame é captar e medir esses sinais emitidos pelo coração, registrando – em forma de gráficos – informações como frequência, intensidade e ritmo desses impulsos, em ambas as fases do ciclo cardíaco: a contração (chamada de sístole) e o relaxamento (chamada de diástole).

A dor no braço esquerdo é um dos principais sintomas do infarto. Clique e saiba mais sobre o problema!

O que é o exame de eletrocardiograma (ECG)?

Por meio dessa avaliação, é possível diagnosticar inúmeras alterações cardiológicas, como veremos a seguir.

Suor Excessivo é sinal de problema no coração?

Para que serve o exame de eletrocardiograma?

A seguir você confere uma lista dos principais problemas cardíacos que podem ser detectados durante a realização do exame de imagem do coração. Confira!

1. Arritmia cardíaca 

A cardíaca arritmia é definida como uma alteração da frequência cardíaca, ou seja, quando o coração bate fora do ritmo normal, seja ele de forma mais rápida ou mais lenta que o normal.

Na maioria dos casos, essa falta de ritmo é causada por uma falha nos impulsos elétricos enviados para o órgão.

Por sua capacidade de mapear esses impulsos, o eletrocardiograma é um dos exames mais indicados para esse tipo de investigação.

2. Patologias coronárias

Patologias coronárias é o nome dado a um grupo de doenças que têm a capacidade de comprometer o pleno funcionamento das artérias coronárias, que são os principais vasos sanguíneos ligados ao coração.

Um dos exemplos mais comuns desse grupo é a doença arterial coronariana (DAC), uma obstrução, por pequenas placas de gordura, destes importantes vasos, sendo uma das consequências do processo de aterosclerose.

2. Patologias coronárias

Essa redução de fluxo também pode ser investigada por outro exame cardiológico muito comum: o ecocardiograma.

Exame de Eletrocardiograma (ECG)

3. Infarto do miocárdio 

O ataque cardíaco – como também é conhecido – é resultado do bloqueio (ou isquemia) do fluxo sanguíneo para certas áreas do coração.

Esse bloqueio pode ser ocasionado tanto por um coágulo, quanto pela presença de placas de gordura (vide imagem acima).

Por conta dessa obstrução, algumas regiões do coração deixam de receber o aporte de oxigênio que necessitam, o que pode levar à morte das células dessa área, com consequente falência de suas funções.

A redução das funções em diferentes regiões do coração também pode ser identificada por meio do eletrocardiograma.

4. Problemas nas válvulas do coração 

As quatro válvulas do coração (mitral, aórtica, tricúspide e pulmonar) podem apresentar diferentes alterações.

A primeira delas é a obstrução, quando uma das válvulas não se abre totalmente, forçando o coração a trabalhar mais para corrigir essa baixa passagem de sangue.

A outra é a regurgitação, que ocorre quando as válvulas não se fecham por completo, resultando em um retorno do fluxo de sangue.

5. Pericardite 

A inflamação do pericárdio, que é uma fina camada membranosa que envolve e reveste o coração, é uma doença cardíaca causada quando micro-organismos – como vírus e bactérias – se alojam nesse revestimento.

Em geral, isso é consequência de infecções não tratadas ou mal-resolvidas, fazendo com que esses agentes contaminantes viagem pela corrente sanguínea e se alojem no pericárdio.

Em boa parte dos casos, nosso sistema imunológico consegue resolver essa infecção, porém em outros é preciso o tratamento adequado.

Entre seus principais sintomas, destacam-se: dores no peito, febre, dores musculares e comprometimento das vias aéreas.

6. Hipertrofia cardíaca 

A hipertrofia cardíaca, também chamada de cardiomegalia, é caracterizada pelo aumento do tamanho do coração e, na maioria dos casos, está diretamente relacionada a outros problemas médicos, como um mau funcionamento de uma das quatro válvulas ligadas ao órgão. 

Esse crescimento expressivo se dá pela compensação de um ou mais tecidos do coração que estejam danificados, evitando, assim, o comprometimento do bombeamento de sangue. 

7. Doenças 

Algumas doenças hereditárias, como a síndrome de Marfan, assim como as  transmissíveis, como a doença de Chagas, também podem ser identificadas durante a realização do eletrocardiograma.

Além disso, o procedimento também pode ser importante no acompanhamento de pacientes implantados com algum tipo de dispositivo no coração, como marca-passo.

Como é feito o eletrocardiograma? 

De forma bastante simples, rápida e indolor, o exame de eletrocardiograma é feito com o uso do eletrocardiógrafo.

Esse pequeno aparelho é conectado ao paciente, por meio de fios e eletrodos, posicionados em pontos estratégicos, como no tórax, punhos e tornozelos.

Após o paciente permanecer um curto período em repouso – para não alterar a avaliação do exame – o aparelho passa a medir e registrar, em uma folha de papel ou em monitor digital, os impulsos elétricos do coração.

Como é feito o eletrocardiograma? 

Por ser bem simples e rápido – durando de 5 a 10 minutos – o exame é amplamente utilizado, tanto nos check-ups cardiológicos preventivos quanto em situações de emergência, como numa suspeita de infarto.

Vale destacar, ainda, que o exame não possui nenhuma contra-indicação, podendo ser realizado por qualquer pessoa. Os únicos cuidados necessários são não utilizar objetos metálicos durante a avaliação (como jóias e relógio), a retirada de parte dos pelos do peito, em alguns homens, além da necessidade de informar ao profissional que fará o exame quanto ao uso de certas medicações.

A importância do acompanhamento médico 

Esperamos que este artigo tenha te ajudado a compreender melhor o que é e para que serve o exame de eletrocardiograma em Brasília-DF.

Agora, se você acha que pode estar apresentando alguns dos problemas cardíacos citados anteriormente, ou se está apenas interessado em fazer aquele check-up de rotina para garantir a saúde do seu coração, considere a Clínica Átrios como sua opção. Oferecemos a nossos(as) pacientes a máxima qualidade em serviços de saúde, nas áreas de cardiologia, endocrinologia e ginecologia, buscando oferecer sempre um atendimento acolhedor e humanizado.

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Inchaço no pescoço: causas e quando buscar um médico

Inchaço no pescoço é um sintoma comum a diversas condições, podendo estar ligado tanto a doenças quanto a situações normais do dia a dia.

Por isso, é normal que em casos assim as pessoas tenham dificuldade em identificar sua origem.

Apesar de boa parte dos casos não ser motivo para maiores preocupações, alguns quadros podem ser preocupantes e merecem sua atenção.

Sendo assim, listamos neste artigo as principais causas de inchaço no pescoço, seus tratamentos e a importância do acompanhamento médico.

Confira!

Principais causas para inchaços no pescoço

Logo abaixo você confere uma lista com as 8 principais causas para este problema, juntamente com informações importantes sobre cada uma delas. Confira!

1. Linfadenopatia

Linfadenopatia é o termo clínico utilizado para descrever linfonodos inchados. Os linfonodos – popularmente conhecidos como ínguas – são pequenos órgãos em formato de feijão, que compõem o sistema linfático.

Estes órgãos podem ser encontrados por todo o corpo, como nas axilas e nas virilhas, além, é claro, da região do pescoço.

Por fazerem parte do sistema de defesa do corpo – funcionando como filtros para vírus e bactérias – essas estruturas são bastante suscetíveis à ação de micro-organismos invasores.

Quando você passa por um quadro de infecção de garganta, por exemplo, é comum que os linfonodos cresçam, causando inchaço do pescoço, regredindo após a resolução do quadro.

Você sabe quando deve ir ao cardiologista? Clique no link que conheça os sinais e sintomas de problemas cardiacos que precisam de acompanhamento.

2. Alterações na Tireóide

Certas doenças relacionadas ao sistema endócrino podem levar ao inchaço da tireoide, uma glândula em formato de borboleta, localizada no pescoço.

Alterações na Tireóide

Umas dessas enfermidades mais comuns é o bócio, um aumento anormal causado pela deficiência do iodo ou por doenças autoimunes.

Os tratamentos para essa condição podem ser vários, indo desde a  suplementação desse mineral – por um tempo ou permanentemente –, passando pela reposição de hormônios tireoideanos e, em casos mais graves, cirurgia ou radioterapia.

Além desta, outras doenças também podem ocasionar o inchaço, como as tireoidites, ou seja, inflamações da tireoide, que geralmente são transitórias.

Exame de Eletrocardiograma (ECG)

3. Caxumba 

Trata-se de uma infecção viral nas glândulas parótidas, também conhecidas como glândulas salivares.

Entre seus principais sintomas está o inchaço de algumas regiões da cabeça, como orelhas, bochechas e queixo, e do próprio pescoço. Além disso, pode acometer também os testículos, no caso dos homens.

Esse quadro não requer um tratamento específico, além do uso de anti-inflamatórios, analgésicos e repouso, até a melhora.
A principal forma de prevenção da caxumba é a vacinação, que já faz parte do calendário vacinal oficial do SUS; a chamada tríplice viral, que também previne sarampo e rubéola, devendo ser aplicada ainda no primeiro ano de vida do bebê, com reforço entre os 4-6 anos.

4. Contraturas Musculares

Traumas musculares causados por carregar peso excessivo, fraqueza muscular ou por não se aquecer/alongar corretamente antes dos exercícios físicos também podem ocasionar quadros de contraturas musculares.

Isso ocorre quando um músculo se contrai de forma abrupta, sem estar alongado e aquecido, levando o cérebro a identificar a situação como uma ameaça de lesão, enrijecendo a musculatura para proteger a coluna e impedindo-a de retornar ao seu estado normal.

Quando ocorrem na região do pescoço, podem resultar em rigidez muscular e no surgimento de pequenos caroços.
Como formas de tratamento, é recomendado o uso de compressas mornas, relaxantes musculares e repouso, até resolução do quadro.

5. Cistos sebáceos

Os cistos epidermóides, como também são conhecidos, nada mais são que caroços arredondados que surgem por debaixo da pele.

Eles se formam graças ao acúmulo de secreções presentes no local e podem aparecer em qualquer parte do corpo, como o pescoço, por exemplo.

O profissional mais indicado para tratar cistos sebáceos é o(a) dermatologista, que irá avaliar as características do quadro e indicar a melhor solução.

Nos casos em que o cisto está inflamado ou infeccionado, ou mesmo por questões estéticas, pode ser feito um procedimento de retirada com uso de anestesia local. Nos casos mais simples, podem ser indicadas compressas quentes, provocando a dilatação do cisto e saída do seu conteúdo.

6. Irritações de pele 

Lesões, feridas ou picadas de inseto, quando infectadas, podem resultar em dor, vermelhidão e inchaço, caso tenham ocorrido em certas partes mais sensíveis do corpo, como o pescoço, por exemplo.

6. Irritações de pele 

A gravidade desse tipo de inchaço vai depender da sensibilidade de cada pessoa, bem como de possíveis reações alérgicas, podendo ir de pequenos caroços a inchaços maiores.

7. Câncer

Em alguns casos, o inchaço no pescoço pode ser resultado de um nódulo, ou seja, do possível desenvolvimento de um câncer linfático que acomete os gânglios (ínguas) da região do pescoço.

Esse tipo de câncer se dá pela multiplicação anormal dos linfócitos, que são as células do nosso sistema de defesa. Um dos principais tipos de câncer linfático é o Linfoma de Hodgkin. 

Nestes casos, o paciente passa apresentar uma série de sintomas, como: perda de peso sem causa aparente, mal-estar, cansaço, rouquidão, dificuldade para se alimentar e febre noturna.

8. Cisto de ducto tireoglosso

O cisto de ducto tireoglosso é um nódulo benigno, indolor, de consistência elástica e que se localiza na linha média do pescoço.

Trata-se de uma alteração congênita – ou seja, a pessoa já nasce com esse cisto – porém só se torna visível por volta dos 5 anos de idade.

O cisto de ducto tireoglosso pode sangrar e infeccionar, causando dor. O tratamento definitivo é cirúrgico. 

Cisto de ducto tireoglosso
Fonte: Moore Embriologia Clínica – 10a edição

Quando procurar um médico? 

Como vimos, cada situação possui características específicas, e a busca por um médico vai depender de cada caso e da intensidade dos sintomas.

Na maioria das situações, os inchaços de pescoço são condições benignas, que se resolvem espontaneamente.

No entanto, todos os casos exigem atenção, especialmente quando não tiverem um motivo claro ou quando envolver outros sintomas, como febre, dor, duração persistente, provocar alterações na voz ou na deglutição, por exemplo.

Na dúvida, não custa nada procurar um médico para esclarecimento e orientação. Essa avaliação precoce é muito importante, já que o inchaço pode estar relacionado com outros problemas mais sérios.

Nesse sentido, considere a Clínica Átrios como sua melhor opção de cuidados!

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Doenças cardíacas: o que são e como prevenir

Algumas pessoas podem até não saber, mas as chamadas doenças cardíacas pertencem a um grupo bem mais amplo de alterações: as doenças cardiovasculares.

Anualmente, são registrados, em todo o Brasil, cerca de 14 milhões de casos relacionados a alguma dessas doenças, resultando em pelo menos 400 mil mortes.

Por serem, na maioria das vezes, doenças silenciosas, é fundamental conhecê-las, assim como seus sintomas, fatores de risco e formas de prevenção.

Pensando nisso, preparamos, para o artigo de hoje, um conteúdo informativo/preventivo, mostrando como prevenir doenças cardíacas e cardiovasculares.

Acompanhe!

Quais são as doenças cardíacas?

Antes de continuarmos, é importante explicar que as doenças cardiovasculares envolvem não somente os problemas relacionados ao coração, mas também a todas as alterações ligadas ao seus vasos sanguíneos, responsáveis pela distribuição e transporte de sangue, oxigênio e de vários nutrientes para todas as regiões do corpo.

Dito isso, conheça alguns dos principais problemas cardiovasculares.

1. Hipertensão

Alteração crônica (que não tem cura) definida por uma pressão arterial frequentemente acima de 14/9 mmHg, provocada pelo endurecimento das paredes dos vasos sanguíneos, o que força o sangue contra as paredes das artérias.

No longo prazo, isso pode levar ao rompimento de vasos (como nos casos de AVCs), além de danos a diversas estruturas e órgãos do nosso corpo.

2. Insuficiência cardíaca

Ocorre quando o coração deixa de bombear, com a potência necessária, o sangue para o resto do corpo.

Como resultado, isso provoca sintomas como fadiga, falta de ar e batimentos acelerados. Em casos mais graves, até mesmo infarto do miocárdio.

Em muitos casos, esse problema médico é provocado por outras doenças, como doença arterial coronariana.

3. Arritmia Cardíaca

Quando a frequência dos batimentos do coração está fora do padrão normal, podendo estar mais acelerados ou mais lentos.

Isso se dá por um mau funcionamento dos impulsos elétricos que controlam e regulam os batimentos cardíacos. Alguns de seus sintomas mais comuns são dor no peito, desmaios e tontura.

4. Doença Arterial Coronariana

A DAC é o resultado da obstrução, por pequenas placas de gordura, das artérias coronárias, vasos responsáveis por trazer o sangue de volta para o músculo do coração.

Seus principais sintomas são a dor e o desconforto na região do peito , acompanhada de suor frio , e que se irradia para o braço esquerdo , mandíbula ou região das costas.

5. Endocardite

A endocardite é uma infecção na membrana que reveste as paredes internas do coração e/ou das válvulas cardíacas.

Essa doença pode ser causada pela infecção por micro-organismos (endocardite infecciosa) ou ser secundária a outras doenças (endocardite não infecciosa ou trombótica).

6. Infarto agudo do miocárdio

Quando acontece um bloqueio do fluxo de sangue para o coração, provocado por um coágulo, por exemplo.

Sem a presença de sangue, não há a oxigenação necessária para que o tecido possa sobreviver, levando à falência da região afetada.

Suor Excessivo é sinal de problema no coração?

Como prevenir doenças cardíacas? 

Agora que você conheceu algumas das doenças cardíacas mais comuns, que tal descobrir como você pode preveni-las?

Logo abaixo você confere uma lista com seis dicas que te ajudarão a evitá-las.

A dor no braço esquerdo é um dos principais sintomas do infarto. Clique e saiba mais sobre o problema!

Exame de Eletrocardiograma (ECG)

1. Cuidado com a alimentação 

O consumo de grandes quantidades de gorduras, especialmente as saturadas, presentes na maioria dos alimentos de origem animal, aumenta as chances de alguém desenvolver doenças cardiovasculares.

Isso ocorre pois esses tipos de gordura elevam o chamado “colesterol ruim” (LDL) e os triglicerídeos, que favorecem o entupimento dos vasos sanguíneos.

Por isso, é importante controlar a quantidade de gorduras na alimentação, optar por versões mais saudáveis (azeites, peixes, carnes magras, castanhas, abacate), além de manter o consumo regular de legumes, verduras e frutas.

1. Cuidado com a alimentação 

2. Movimente-se!

Os exercícios físicos também são ótimos aliados no combate aos problemas cardíacos.

Além de contribuírem para o controle do peso, as atividades físicas também levam à uma redução dos níveis de colesterol ruim e a um aumento do HDL, também conhecido como “colesterol bom”.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o ideal é praticar de 75 a 150 minutos de atividades físicas intensas por semana ou de 150 a 300 minutos de atividades moderadas.

3. Controle do peso 

Uma boa alimentação e a prática de exercícios diários diminuem as chances que uma pessoa tem de vir a desenvolver um quadro de sobrepeso ou obesidade.

Dessa forma, diminui-se, também, o risco de uma série de outras doenças, em especial, as cardiovasculares, como algumas das que você pôde conferir anteriormente.

Um dos pontos mais importantes nesse quesito é a circunferência abdominal. A recomendação é que as mulheres se mantenham abaixo de 88 cm e homens abaixo de 102 cm, medidos com fita métrica na altura do umbigo.

3. Controle do peso 

4. Modere o álcool e se afaste do cigarro 

Não é segredo que o consumo exagerado de álcool contribui para uma série de doenças, como hepatite, cirrose hepática, entre outros problemas.

Já o cigarro – em qualquer quantidade – compromete a saúde como um todo, além de ser o principal causador do câncer de pulmão.

Tanto o consumo elevado de álcool quanto o hábito do cigarro podem contribuir também para elevar o risco de doenças cardiovasculares.

Hoje a Ciência já sabe que consumir uma taça de vinho ao dia pode até ser benéfico para seu coração. O problema está no exagero e na frequência elevada.

5. Cuidado com o estresse

O estresse também é outro fator que pode contribuir para o desenvolvimento de problemas cardíacos, já que tem o potencial para provocar uma série de alterações no organismo, como o aumento da pressão arterial, por exemplo.

Por isso, tente controlar melhor suas emoções ao longo do dia a dia, buscando encontrar formas que possam ajudar a aliviar esse quadro.  

Doenças cardíacas: a importância do acompanhamento médico!

Agora que você conheceu um pouco mais sobre as principais doenças cardíacas, suas características, sintomas e formas de prevenção, é importante saber também que, tão importante quanto adotar bons hábitos de vida é manter uma rotina de cuidados médicos, com consultas e exames regulares, especialmente após os 40 anos.

Nesse sentido, considere a Clínica Átrios como sua melhor opção de cuidados com o seu coração!

 Oferecemos a nossos pacientes a máxima qualidade em serviços de saúde, nas áreas cardiovasculares, endocrinológicas e ginecológicas, sempre com foco em inovação tecnológica e no atendimento humanizado, com uma equipe médica experiente e em constante atualização.

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7 sintomas da menopausa e como aliviar

Os sintomas da menopausa como irregularidade na menstruação, fogachos, sensação de cansaço, alteração no humor e problemas no sono são sinais comuns e aparecem gradualmente durante alguns meses antes do início da menopausa.

A primeira coisa para esclarecer, quando falamos desse assunto é diferenciar os conceitos de menopausa e climatério, para os quais muita gente não se atenta.

A fase em que se iniciam todas as mudanças hormonais nas mulheres – entre os 45 e 55 anos – com todos os sintomas sobre os quais falaremos a seguir é conhecida como climatério.

Já a menopausa é o período em que já ocorreu a completa suspensão dos fluxos menstruais, assim como a fase fértil da mulher.

Por mais que esse processo fisiológico seja amplamente falado e, principalmente, vivenciado pelas mulheres, ainda há muito desconhecimento sobre as alterações que isso pode gerar, bem como as medidas para minimizar desconfortos e reduzir os riscos à saúde.

Por isso, listamos neste artigo 7 sintomas da menopausa e o que pode ser feito para combatê-los!

Antes de apresentarmos os sintomas do climatério/menopausa, é importante citar que o quadro apresentado por cada mulher será algo bastante particular, de acordo com suas tendências físicas e hormonais.

Existem mulheres, inclusive, que passarão por esse processo sem apresentar qualquer sintomatologia.

Dito isso, confira abaixo os sinais mais frequentes desse período.

1. Irregularidade na menstruação 

O primeiro sinal que a maioria das mulheres começa a perceber, quando o processo de climatério/menopausa tem início é a alteração na frequência, duração e intensidade de seus fluxos menstruais.

Em geral, em torno dos 45 anos de idade, o fluxo menstrual começa a reduzir, assim como a regularidade dos ciclos, que passam a ficar cada vez mais espaçados, tendo meses em que simplesmente não ocorrem e, quando ocorrem, o fluxo é menor.

Esse processo evolui, até que os ciclos simplesmente cessam. Por padrão, a mulher é considerada na menopausa após permanecer mais de 1 ano sem novos ciclos menstruais.

Veja também:

6 razões para ir ao cardiologista?

Suor Excessivo é sinal de problema no coração?

2. Fogachos 

Os fogachos – as famosas ondas de calor – estão entre os sintomas mais frequentes relatados pelas mulheres, especialmente no período de transição que antecede a menopausa, a chamada perimenopausa (em torno dos 45-50 anos).

As características dos fogachos são os calores repentinos em algumas regiões do corpo, como rosto e pescoço, que podem vir a deixar a pele com um tom mais avermelhado. Em outros momentos, a mulher pode apresentar calafrios.

Veja também: O que pode ser detectado no ecocardiograma?

3. Sensação de cansaço 

Decorrentes dos desequilíbrios hormonais, o cansaço, a falta de energia e a falta de disposição também são outros sintomas bastante comuns na menopausa.

As mudanças ocorridas nessa fase tendem a desacelerar o metabolismo, inclusive com potencial de acentuar sintomas comuns do hipotireoidismo, que também é comum em mulheres entre os 40 e 50 anos.

4. Alterações no humor 

O desequilíbrio hormonal também pode vir a afetar o humor da mulher, gerando irritabilidade, ansiedade, aflição e confusão de emoções, que nem ela mesma entende, muitas vezes.

Essa montanha-russa de sensações surge de forma inesperada e, muitas vezes, acaba comprometendo a vida pessoal da mulher, gerando desgastes no dia a dia e, em alguns casos, levando a quadros de depressão.

4. Alterações no humor 

Veja também: Endocardite: o que é, sintomas e tratamento!

5. Problemas de sono 

Outro sinal bastante comum da menopausa são as dificuldades com o sono, como acordar durante a noite, dificuldade para pegar no sono ou para sustentá-lo, sono pouco reparador, além dos fogachos e suores noturnos, que, em alguns casos, chegam a interromper o sono.

Esse quadro está diretamente ligado à sensação de cansaço detalhada anteriormente, já que uma boa noite de sono é essencial para que uma pessoa possa acordar disposta e com energia no dia seguinte.

6. Diminuição da líbido 

A diminuição do desejo sexual também é provocada pelas alterações hormonais, diminuindo o interesse que a mulher tem pelo contato íntimo com seu/sua parceiro(a).

Nesse sentido, algumas mulheres ainda podem apresentar secura vaginal, o que torna as relações desconfortáveis, contribuindo ainda mais para diminuir o desejo sexual.

Vale ressaltar, ainda, que alguns destes sintomas também estão relacionados com outros tipos de problemas médicos. Por isso, é importantíssima a realização de consultas com profissionais da saúde, como um ginecologista ou endocrinologista, por exemplo.

Como aliviar os sintomas da menopausa 

Apesar de naturais e esperados, os sintomas da menopausa podem, sim, ser amenizados, tornando a transição do período fértil para a menopausa mais confortável para a mulher.

Na lista abaixo, você confere uma série de dicas médicas que te ajudarão a aliviar esses sintomas. Acompanhe!

  • Alimentação – Diversos alimentos, em especial vegetais, verduras e legumes conseguem desempenhar ações semelhantes às de hormônios presentes no corpo (os fitoestrógenos), como é o caso da lentilha, da soja e do brócolis. Ou seja, além de saudáveis, estes alimentos conseguem contribuir para um menor desequilíbrio hormonal.
  • Hidratação – Já que as alterações hormonais manifestam sintomas de ressecamento em diversas partes do corpo, é importantíssimo aumentar a ingestão de água regularmente, evitando, assim, que o corpo sofra ainda mais com a desidratação.
  • Exercícios Físicos – A prática de atividades físicas regularmente contribui para a liberação de endorfina, um hormônio importantíssimo, que promove o bem-estar, tanto físico quanto emocional. Por isso, busque encontrar uma atividade que te agrade e invista nela.
  • Café – O café é uma substância estimulante e que promove a dilatação dos vasos sanguíneos. Nesse sentido, é indicado que mulheres na menopausa evitem ou reduzam seu consumo, especialmente por conta das alterações de sono e de humor.
  • Vitamina C – Frutas ricas em vitamina C (como as cítricas) são uma ótima recomendação para as mulheres na menopausa. Por possuírem uma ação energética, elas são capazes de ajudar a diminuir a sensação de cansaço, sendo uma ótima opção como forma de suco, em substituição ao café, especialmente pela manhã.
  • Cuidados com a saúde mental – Uma vez que o desequilíbrio hormonal não traz consequências apenas para a parte física do corpo, é importante estar atento, também, à saúde mental. Sendo assim, ao primeiro sinal de alerta, procure a ajuda de um profissional.
  • Terapias Hormonais – Em alguns casos, as terapias hormonais são a maneira mais rápida e eficiente de tratar sintomas decorrentes da menopausa. Mas lembre-se, sempre com acompanhamento médico.

Menopausa: não abra mão do acompanhamento médico! 

Como vimos neste artigo, o climatério/menopausa podem gerar inúmeros sintomas e desconfortos para as mulheres, tanto físicos quanto emocionais. Ao mesmo tempo, vimos que é possível amenizá-los com alguns cuidados.

Entre os principais cuidados que as mulheres devem ter nessa fase é o acompanhamento médico regular, desde os primeiros sinais de alterações.

Com a ação de um(a) ginecologista e/ou endocrinologista, é possível monitorar as alterações hormonais desse período, tratar os sintomas que surgirem e, se for o caso, fazer a devida reposição hormonal.

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