Cardiomegalia: o que é, sintomas, causas e tratamentos!

A cardiomegalia é uma condição que faz com que o coração aumente de tamanho, levando a inúmeros problemas e riscos, de questões simples a graves.

Também são várias as possibilidades de causa para esse problema, o que faz com que seja necessária uma investigação detalhada da origem.

A seguir, vamos te explicar em detalhes o que é a cardiomegalia, quais os principais sintomas, causas e melhores tratamentos.

Confira!

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O que é cardiomegalia?

Cardiomegalia – também conhecida como “coração aumentado” – é uma condição em que o coração está maior do que o seu tamanho normal. Este aumento pode afetar todo o órgão ou apenas uma de suas câmaras. 

A cardiomegalia não é uma doença em si, mas sim um sinal de outra condição que está sobrecarregando o coração, fazendo com que ele cresça para compensar.

Existem diferentes graus de cardiomegalia, desde um ligeiro aumento até um crescimento significativo, e isso pode ter diferentes implicações na função cardíaca. Em alguns casos, o coração aumentado pode continuar a funcionar adequadamente, enquanto em outros pode levar a uma diminuição da capacidade do coração de bombear sangue eficientemente.

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Causas da cardiomegalia

A cardiomegalia pode ser causada por uma variedade de condições e fatores. Abaixo estão algumas das causas mais comuns:

Hipertensão (pressão alta): A alta pressão provocada nos vasos por conta da hipertensão faz o coração trabalhar mais para bombear sangue contra a resistência aumentada nas artérias. Com o tempo, esse esforço extra pode fazer com que o músculo cardíaco fique mais rígido e a câmara do coração se alargue.

✅ Doenças das válvulas cardíacas: Quando as válvulas do coração não funcionam corretamente (não fecham ou abrem totalmente), o coração precisa trabalhar mais para manter o fluxo sanguíneo, o que pode levar ao seu aumento.

✅ Cardiomiopatia: A cardiomiopatia dilatada é uma condição em que as câmaras do coração se expandem e se tornam fracas. Já a cardiomiopatia hipertrófica envolve o espessamento do músculo cardíaco, o que pode dificultar o bombeamento eficaz do sangue.

✅ Infartos do miocárdio: Ataques cardíacos repetidos podem danificar o músculo cardíaco, levando à cicatrização e ao enfraquecimento do coração, o que pode resultar em seu aumento.

✅ Insuficiência cardíaca: Quando o coração não consegue bombear sangue suficiente para atender às necessidades do corpo, ele pode aumentar de tamanho para tentar melhorar seu desempenho.

✅ Defeitos cardíacos congênitos: Algumas pessoas nascem com defeitos estruturais no coração que podem levar à cardiomegalia.

✅ Batimentos irregulares: Arritmias prolongadas, como a fibrilação atrial, podem fazer com que o coração se expanda devido à contração ineficaz e ao esforço adicional.

A cardiomegalia é um sinal de que algo está sobrecarregando o coração e causando seu aumento. Identificar a causa é crucial para a gestão adequada e a prevenção de complicações adicionais.

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Quais os principais sintomas?

Os possíveis sintomas relacionados a quadros de cardiomiopatia podem variar de tipo e intensidade, a depender da gravidade do quadro apresentado por cada pessoa. Entre os principais, podemos citar:

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Tontura ou desmaio

A falta de fluxo sanguíneo adequado para o cérebro, devido à insuficiência cardíaca, pode levar a tonturas ou mesmo desmaios em algumas pessoas com cardiomegalia. Isso geralmente ocorre quando o coração não consegue bombear sangue suficiente para atender às demandas do corpo.

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Fadiga

A fadiga associada à cardiomegalia pode ser persistente e debilitante. Isso ocorre porque o coração aumentado pode ter dificuldade em bombear sangue de forma eficaz para o resto do corpo. Como resultado, os músculos e órgãos podem não receber oxigênio e nutrientes adequadamente, levando à sensação de cansaço constante.

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Falta de ar

Também conhecida como dispneia, a falta de ar é comum em pessoas com cardiomegalia. Isso pode ocorrer devido à acumulação de líquido nos pulmões, uma condição chamada de edema pulmonar. O coração aumentado pode pressionar os pulmões, dificultando a respiração adequada.

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Inchaço

O inchaço, especialmente nas extremidades inferiores e no abdômen, é outro sintoma comum da cardiomegalia. Isso ocorre devido ao acúmulo de fluido no corpo, conhecido como edema. O coração alargado pode ter dificuldade em bombear sangue eficientemente, levando ao acúmulo de líquido nos tecidos.

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Palpitações

As palpitações são sensações de batimentos cardíacos rápidos, irregulares ou fortes. Em pessoas com cardiomegalia, isso pode ocorrer devido a anormalidades nos batimentos cardíacos causadas pelo coração aumentado.

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Desconforto no peito

Embora nem todas as pessoas com cardiomegalia experimentem dor no peito, algumas podem sentir uma sensação de pressão, aperto ou dor leve a moderada na região do peito. Isso pode ser devido à pressão exercida pelo coração alargado nos tecidos circundantes.

Estes sintomas podem variar em gravidade e frequência de acordo com a progressão da cardiomegalia e outras condições médicas subjacentes. Se você estiver experimentando qualquer um desses sintomas, é importante procurar orientação médica para uma avaliação completa e discussão sobre as opções de tratamento disponíveis.

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Cardiomegalia: diagnóstico e tratamentos

Devido à grande variedade de possíveis causas para a cardiomegalia, a investigação em geral envolve uma avaliação completa da saúde da pessoa e, em geral, é realizada por cardiologista

O exame físico pode mostrar sinais de cardiomegalia, como um som anormal do coração (sopro cardíaco), batimentos cardíacos irregulares, aumento do tamanho do coração ao examinar o peito ou sinais de fluido acumulado no corpo, como inchaço nas pernas e abdômen.

Exames de imagem – como radiografias de tórax, ecocardiograma e ressonância magnética cardíaca – podem ser realizados para confirmar o diagnóstico e avaliar o tamanho e a função do coração.

Outro exame de imagem importante é o eletrocardiograma (ECG), que registra a atividade elétrica do coração e pode ajudar a identificar padrões anormais que podem indicar cardiomegalia.

Exames laboratoriais de sangue podem ser realizados para avaliar os níveis de enzimas cardíacas e marcadores de danos no músculo cardíaco.

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Tratamentos para cardiomegalia

Já em relação aos possíveis tratamentos, as opções vão variar conforme a causa e a gravidade de cada caso apresentado:

✅ Medicamentos podem ser prescritos para ajudar a controlar os sintomas e tratar as causas da cardiomegalia. Isso pode incluir diuréticos para reduzir o acúmulo de fluido, inibidores da ECA para diminuir a pressão arterial e medicamentos para fortalecer a função cardíaca.

✅ Mudanças no estilo de vida, como uma dieta saudável, exercícios regulares, evitar o tabagismo e limitar o consumo de álcool, podem ajudar a reduzir o risco de complicações e melhorar a saúde do coração.

✅ Em casos graves de cardiomegalia, pode ser necessária cirurgia para reparar válvulas cardíacas danificadas, remover tecido cicatricial ou corrigir outras anormalidades estruturais. Em alguns casos, um dispositivo médico, como um desfibrilador implantável ou um marca-passo, pode ser recomendado para ajudar a regular os batimentos cardíacos.

O acompanhamento médico regular – com cardiologista – é essencial para monitorar a progressão da condição, ajustar o tratamento conforme necessário e prevenir complicações.

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Cardiomiopatias: tipos, causas e como lidar com essas condições cardíacas

As cardiomiopatias podem ser de vários tipos e trazer diferentes riscos e sintomas. Suas causas podem variar e, com isso, as formas de tratamento.

Desde condições que não exigem maiores intervenções até aquelas que podem levar à necessidade de um transplante cardíaco, o que elas têm em comum é o fato de que devem ser avaliadas por um(a) cardiologista o quanto antes.

Se você quer saber mais sobre essas condições cardíacas, confira as informações a seguir.

O que são cardiomiopatias?

O que são cardiomiopatias?

As cardiomiopatias são doenças que afetam o músculo cardíaco (miocárdio), comprometendo a capacidade do coração de bombear sangue de maneira eficaz. A depender do tipo de miocardiopatia, essas condições podem resultar em um coração dilatado, espessado ou rígido, comprometendo sua função.

Entre os principais tipos de cardiomiopatias, podemos citar:

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Cardiomiopatia dilatada (CMD)

Caracteriza-se pela dilatação das cavidades do coração, particularmente do ventrículo esquerdo, acompanhada por uma diminuição na capacidade de contração do músculo cardíaco.

As principais causas para este tipo de cardiomiopatia são:

✅ Aproximadamente 30-50% dos casos são hereditários.

✅ Infecções virais, em que uma miocardite viral pode danificar o músculo cardíaco.

✅ Exposição a substâncias tóxicas, incluindo álcool excessivo, cocaína e alguns medicamentos de quimioterapia.

✅ Doenças sistêmicas, como sarcoidose e amiloidose.

Deficiência de vitaminas e minerais essenciais, como a vitamina B1 (tiamina).

✅ Distúrbios da tireoide, como hipertireoidismo ou hipotireoidismo.

Cardiomiopatia hipertrófica (CMH)

Provoca um espessamento anormal do músculo cardíaco, geralmente do ventrículo esquerdo, o que pode dificultar a saída de sangue do coração. Entre as principais razões para o surgimento dessa condição, estão:

✅ A maioria dos casos é hereditária, causada por mutações em genes que codificam proteínas do sarcômero do músculo cardíaco.

✅ Em alguns casos, a cardiomiopatia hipertrófica pode ocorrer devido a mutações genéticas espontâneas não herdadas.

Cardiomiopatia restritiva (CMR)

Nessa condição, o músculo cardíaco torna-se rígido e menos elástico, dificultando o enchimento adequado das câmaras do coração com sangue.

As principais causas para este tipo de cardiomiopatia são:

✅ Doenças infiltrativas, como amiloidose, sarcoidose e hemocromatose, nas quais substâncias anormais se acumulam no coração.

✅ Doenças do tecido conjuntivo, como esclerodermia e outros distúrbios autoimunes.

✅ Certos tratamentos para câncer, como radioterapia, podem causar cicatrização e rigidez do músculo cardíaco.

✅ Cicatrização ou inflamação das paredes internas do coração.

Cardiomiopatia arritmogênica do ventrículo direito (CAVD)

Uma forma rara de cardiomiopatia em que o músculo do ventrículo direito é substituído por tecido fibroso ou gorduroso, levando a arritmias. Os principais motivos são:

✅ Causas hereditárias, com mutações em genes que codificam proteínas das desmossomas, que são estruturas que mantêm as células musculares cardíacas unidas.

✅ Mutação espontânea, que pode ocorrer devido a mutações genéticas não hereditárias.

Como vimos, as causas das cardiomiopatias são variadas e frequentemente inter-relacionadas, destacando a importância de um diagnóstico preciso e de uma avaliação detalhada do histórico médico e familiar para determinar a origem da doença.

E quais os sintomas típicos? Como identificar?

Já os sintomas das cardiomiopatias podem variar em intensidade e frequência, afetando significativamente a qualidade de vida e a capacidade de realizar atividades diárias. Reconhecer esses sinais é crucial para buscar avaliação médica e gerenciamento adequado. Confira os principais:

✅ Falta de ar (dispneia) – Dificuldade em respirar que pode ocorrer durante atividades físicas ou em repouso.

Fadiga Sensação persistente de cansaço e falta de energia.

✅ Inchaço (edema) – Acumulação de líquidos, principalmente nos pés, tornozelos e pernas.

✅ Palpitações – Sensação de batimentos cardíacos rápidos, fortes ou irregulares.

✅ Dor no peito – Desconforto ou dor no peito, especialmente durante atividades físicas.

✅ Tontura e desmaios – Sensação de tontura ou episódios de desmaios, especialmente após esforço físico.

Cardiomiopatias: diagnóstico e tratamento

O diagnóstico de cardiomiopatias em geral é feito por cardiologistas e envolve uma combinação de exames clínicos, laboratoriais e de imagem. Aqui estão os principais métodos usados para diagnosticar essas condições:

História médica e exame físico

Entre as principais ações tomadas pelos(as) cardiologistas, está a avaliação de antecedentes familiares de cardiomiopatias, doenças cardíacas ou de morte súbita. Nessa avaliação também é feita uma discussão detalhada dos sintomas do paciente, como falta de ar, fadiga, palpitações e dor no peito.

Além disso, são buscados sinais de insuficiência cardíaca, como edema (inchaço) nas pernas e nos tornozelos, e sons cardíacos anormais.

Eletrocardiograma (ECG)

Eletrocadiograma é um exame que registra a atividade elétrica do coração e detecta anormalidades no ritmo cardíaco, hipertrofia ventricular e sinais de infarto prévio.

Ecocardiograma

Espécie de exame de ultrassom do coração. Avalia a estrutura e função do coração, incluindo a espessura das paredes cardíacas, tamanho das câmaras e a eficácia da função de bombeamento.

Ressonância magnética cardíaca

Um dos exames mais sofisticados disponíveis, fornece imagens detalhadas do coração, avaliando a estrutura do músculo cardíaco, detecção de fibrose, inflamação e outros danos.

Testes de esforço

O teste de esforço consiste no monitoramento do comportamento do coração e da pressão arterial, enquanto o(a) realiza exercícios físicos. Avalia a resposta do coração ao esforço e a presença de isquemia (falta de suprimento sanguíneo).

Cateterismo cardíaco

Consiste na inserção de um cateter nas artérias coronárias e no coração. Visa medir a pressão nas câmaras cardíacas e obter imagens detalhadas das artérias coronárias (angiografia).

Biópsia endomiocárdica

Procedimento que consiste na retirada de uma pequena amostra do músculo cardíaco, a fim de diagnosticar certas causas de cardiomiopatia, como miocardite ou doenças infiltrativas.

Testes genéticos

Com o advento da biologia molecular, hoje é possível estabelecer o diagnóstico de cardiomiopatias hereditárias e fazer orientação para aconselhamento familiar, por meio da análise do DNA para mutações genéticas específicas.

Já o tratamento das cardiomiopatias varia conforme o tipo e a gravidade da doença, bem como os sintomas apresentados pelo paciente. Aqui estão as principais abordagens terapêuticas:

Mudanças no estilo de vida

Algumas mudanças nos hábitos de vida são importantes como:

✅ Reduzir o consumo de sal, gordura e colesterol. Incluir frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras.

✅ Praticar atividades físicas regulares conforme orientação médica.

✅ Não fumar ou interromper o hábito é fundamental para melhorar a saúde cardiovascular.

✅ Manter um peso saudável.

Uso de medicamentos

Em alguns casos pode ser necessário o uso de podem ser utilizadas medicações específicas, como:

Betabloqueadores – Reduzem a frequência cardíaca e a pressão arterial, melhorando a função cardíaca.

Inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) – Diminuem a pressão arterial e reduzem o estresse no coração.

Diuréticos – Ajudam a reduzir o acúmulo de líquidos e a aliviar o edema.

Anticoagulantes – Previnem a formação de coágulos sanguíneos em pacientes com risco de trombose.

Antiarrítmicos – Controlam ritmos cardíacos anormais.

Dispositivos médicos

Em casos mais severos de miocardiopatias, pode ser necessária a instalação de dispositivos, como:

Marcapasso Ajuda a regular o ritmo cardíaco em pacientes com bradicardia (batimentos cardíacos lentos).

Desfibrilador cardioversor implantável – Monitora e corrige ritmos cardíacos potencialmente fatais.

Dispositivos de assistência ventricular – Ajudam o coração a bombear sangue em casos de insuficiência cardíaca grave.

Procedimentos cirúrgicos

Alternativa geralmente adotada para os casos que não respondem adequadamente às condutas anteriores, os procedimentos cirúrgicos podem ser: 

Miomectomia septal – Remoção cirúrgica de parte do músculo cardíaco espessado em casos de cardiomiopatia hipertrófica.

Transplante de coração – Considerado em casos de insuficiência cardíaca terminal onde outros tratamentos falharam.

Terapias invasivas

Ablação por cateter – Utilizada para tratar arritmias ao destruir pequenas áreas do tecido cardíaco que causam ritmos anormais.

Ressincronização cardíaca – Terapia com marcapasso biventricular para coordenar melhor as contrações do coração em pacientes com insuficiência cardíaca.

O diagnóstico das cardiomiopatias envolve uma combinação de histórico médico, exames físicos e uma variedade de exames laboratoriais e de imagem. O tratamento é personalizado e deve ser iniciado assim que os primeiros sintomas forem percebidos, a fim de buscar evitar o agravamento do quadro.

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Cigarro faz mal para o coração? Entenda esse risco!

Que o hábito de fumar traz muitos riscos e doenças à saúde todos já sabem. O que muitos ainda não conhecem é o quanto o cigarro faz mal para o coração especificamente.

As doenças cardiovasculares são hoje a principal causa de mortes em todo o mundo, superando as mortes por câncer ou por acidentes de trânsito. E fumar colabora diretamente para isso.

Por toda essa importância, vamos mostrar a seguir todos os riscos do cigarro – tradicional e eletrônico – para o coração, que provavelmente você ainda não sabia.

Confira!

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Afinal, cigarro faz mal para o coração?

Afinal, cigarro faz mal para o coração?

O cigarro tem inúmeros efeitos prejudiciais sobre o coração e o sistema cardiovascular, sendo que os compostos químicos presentes no tabaco e na fumaça são os principais responsáveis por esses danos. Os principais efeitos e mecanismos de ação são:

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Aumento da frequência cardíaca e pressão arterial

A nicotina – um dos componentes mais conhecidos do cigarro – estimula a liberação de adrenalina, um hormônio que aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial. Esse efeito crônico pode levar a um desgaste adicional do coração.

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Diminuição do fornecimento de oxigênio

O monóxido de carbono, presente na fumaça do cigarro, se liga à hemoglobina no sangue, formando a substância carboxi-hemoglobina, que reduz a capacidade do sangue de transportar oxigênio. Com menos oxigênio disponível, o coração precisa trabalhar mais para fornecer o oxigênio necessário aos tecidos.

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Oxidação do colesterol LDL

Componentes do cigarro promovem a oxidação das lipoproteínas de baixa densidade (LDL), levando à formação de placas nas paredes arteriais. Essas placas restringem o fluxo sanguíneo e podem causar endurecimento das artérias.

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Inflamação

Substâncias como os radicais livres aumentam a inflamação nos vasos sanguíneos, contribuindo para a progressão da aterosclerose, que é a formação de placas no interior dos vasos sanguíneos.

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Disfunção endotelial

O endotélio é a camada interna dos vasos sanguíneos, essencial para a regulação do fluxo sanguíneo e da pressão arterial. Substâncias tóxicas do cigarro, como os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAPs), danificam essa camada, prejudicando sua função.

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Aumento da coagulabilidade do sangue

O tabagismo aumenta a produção de substâncias pró-coagulantes, como fibrinogênio, e reduz a atividade de substâncias anticoagulantes. Isso aumenta o risco de formação de coágulos sanguíneos.

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Efeitos adrenérgicos

Certas substâncias presentes no cigarro estimulam o sistema nervoso simpático, aumentando a liberação de catecolaminas (adrenalina e noradrenalina), que elevam a frequência cardíaca e a pressão arterial. Além disso, causam constrição dos vasos sanguíneos, aumentando a resistência vascular e a pressão arterial.

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Hipóxia tecidual

A substância monóxido de carbono reduz a capacidade de transporte de oxigênio do sangue, levando à hipóxia (redução da chegada de oxigênio nos tecidos), o que força o coração a trabalhar mais intensamente para compensar a falta de oxigênio.

Esses – e muitos outros – mecanismos interagem e se potencializam, amplificando os danos ao coração e ao sistema cardiovascular. A combinação desses efeitos resulta em uma sobrecarga contínua para o sistema cardiovascular, aumentando significativamente o risco de eventos cardíacos, como infarto agudo do miocárdio.

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Cigarro e doenças cardiovasculares

Cigarro e doenças cardiovasculares

O cigarro pode provocar ou contribuir para o agravamento de várias doenças cardiovasculares, entre as quais se destacam:

✅ Infarto agudo do miocárdio (ataque cardíaco) – Ocorre quando uma ou mais artérias coronárias ficam bloqueadas, levando à morte do tecido cardíaco devido à falta de oxigênio. O fumo contribui para a formação de placas ateroscleróticas e aumenta o risco de rompimento dessas placas, causando um infarto.

✅ Angina – Dor no peito causada pela redução do fluxo sanguíneo para o coração. Fumantes têm maior probabilidade de desenvolver angina devido à aterosclerose e ao espasmo das artérias coronárias.

✅ AVC isquêmico – O tipo mais comum de derrame, causado por um coágulo que bloqueia o fluxo sanguíneo para o cérebro. O tabagismo aumenta a coagulabilidade do sangue e promove a aterosclerose nas artérias cerebrais.

✅ AVC hemorrágico – Menos comum, mas grave, causado pelo rompimento de um vaso sanguíneo no cérebro. O fumo enfraquece as paredes arteriais, aumentando o risco de ruptura.

✅ Claudicação intermitente – Dor nas pernas ao caminhar, devido ao fluxo sanguíneo insuficiente. O cigarro contribui para a aterosclerose nas artérias periféricas, restringindo o fluxo sanguíneo para os membros inferiores.

✅ Aneurisma da aorta abdominal – Dilatação anormal da aorta, a principal artéria do corpo. O tabagismo é um fator de risco significativo para o desenvolvimento de aneurismas, devido ao enfraquecimento das paredes arteriais.

Hipertensão (pressão alta) – O tabagismo crônico aumenta a pressão arterial de forma sustentada, devido à vasoconstrição e ao aumento da rigidez arterial. Isso eleva o risco de várias complicações cardiovasculares.

Insuficiência cardíaca Condição em que o coração não consegue bombear sangue de forma eficaz. O tabagismo contribui para a disfunção cardíaca por meio de danos diretos ao músculo cardíaco e pela promoção de doenças coronarianas.

✅ Tromboembolismo venoso – Formação de coágulos nas veias profundas, frequentemente nas pernas, que podem se deslocar para os pulmões. O tabagismo aumenta a coagulabilidade do sangue, elevando o risco de trombose.

✅ Doença arterial renal – Estreitamento das artérias que fornecem sangue aos rins, levando à hipertensão renovascular e insuficiência renal. O tabagismo promove a aterosclerose nas artérias renais.

✅ Gangrena – Necrose de tecidos devido à falta de fluxo sanguíneo, podendo levar à amputação. O fumo agrava a aterosclerose e a obstrução das artérias periféricas, exacerbando esta condição.

Essas doenças são interligadas e muitas vezes coexistem em fumantes, aumentando o risco geral de morbidade e mortalidade cardiovascular. A interrupção do tabagismo é uma das intervenções mais eficazes para reduzir esses riscos e melhorar a saúde cardiovascular.

Mesmo pessoas que fumam há muitos anos podem se beneficiar da suspensão desse hábito. Nunca é tarde para tomar essa decisão!

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Cigarro eletrônico também é perigoso?

Cigarro eletrônico também é perigoso?

Os cigarros eletrônicos – ou vapers – são frequentemente erroneamente considerados menos prejudiciais do que os cigarros tradicionais, mas eles representam riscos significativos para a saúde. 

Assim como os cigarros tradicionais, muitos líquidos utilizados em cigarros eletrônicos contêm nicotina, uma substância altamente viciante. A exposição à nicotina pode levar à dependência, dificultando a cessação do uso.

Além disso, a nicotina pode aumentar a pressão arterial e a frequência cardíaca, contribuindo para problemas cardiovasculares. Estudos indicam que a nicotina pode promover a aterosclerose e causar disfunção endotelial, aumentando o risco de doenças cardiovasculares.

A inalação de vapores dos cigarros eletrônicos pode causar inflamação e danos aos pulmões. Substâncias químicas presentes nos líquidos – como propilenoglicol e glicerina vegetal – podem gerar compostos irritantes quando aquecidos, potencialmente causando doenças respiratórias crônicas, como bronquite e asma.

Os líquidos dos cigarros eletrônicos também contêm substâncias químicas prejudiciais, incluindo compostos voláteis, metais pesados (como níquel, estanho e chumbo) e aldeídos (como formaldeído e acetaldeído), que são liberados durante o processo de vaporização e podem ser tóxicos e cancerígenos.

Alguns desses dispositivos também contêm diacetil, uma substância usada para dar sabor a alimentos, mas que pode causar uma condição pulmonar grave, conhecida como bronquiolite obliterante, quando inalada. Esta condição é caracterizada por cicatrizes nos pequenos sacos de ar dos pulmões, levando a tosse crônica e falta de ar.

Finalmente, a exposição à nicotina durante a adolescência pode prejudicar o desenvolvimento cerebral, afetando áreas responsáveis pela atenção, aprendizagem e controle de impulsos. Isso pode levar a problemas cognitivos e comportamentais duradouros.

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Fibrilação atrial: sintomas, diagnóstico e opções de tratamento 

A fibrilação atrial é uma alteração no ritmo e frequência dos batimentos do coração, geralmente causada por uma desorganização da atividade elétrica cardíaca.

Enquanto que, em algumas pessoas, isso pode não provocar qualquer sintoma, em outras podem causar desconfortos intensos, inclusive com risco à vida.

Se você quer saber mais sobre esse problema, por que ele ocorre, aprender a identificar seus sinais e sintomas e entender como é feito o tratamento, confira as informações abaixo!

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O que é fibrilação atrial?

O que é fibrilação atrial?

A fibrilação atrial (FA) é uma arritmia cardíaca, ou seja, uma irregularidade no ritmo dos batimentos do coração. Especificamente, trata-se de um distúrbio na atividade elétrica dos átrios, que são as duas câmaras superiores do coração. 

O que é fibrilação atrial?

Normalmente, o coração bate de maneira regular, coordenada pelo nó sinoatrial, que envia sinais elétricos através dos átrios para os ventrículos (as câmaras inferiores), causando contrações ritmadas, que bombeiam o sangue de maneira eficiente.

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Na fibrilação atrial, o funcionamento coordenado dos átrios é interrompido por sinais elétricos desorganizados e rápidos. Este processo pode ser descrito em mais detalhes da seguinte forma:

✅ Em condições normais, o nó sinoatrial gera impulsos elétricos que se espalham de maneira organizada através dos átrios, provocando suas contrações. Em um quadro de fibrilação atrial, múltiplos focos de sinais elétricos desorganizados se originam nos átrios. Isso faz com que eles fibrilem (tremam), em vez de se contraírem de maneira eficiente.

✅ Devido à fibrilação, os átrios não conseguem bombear o sangue de forma eficaz para os ventrículos. Em vez disso, o sangue pode se acumular e formar coágulos dentro dos átrios. 

✅ Esse batimento rápido e irregular pode ser sustentado por um circuito elétrico anormal ou por múltiplos focos de atividade elétrica anômala.

✅ Os sinais elétricos desorganizados dos átrios passam para os ventrículos de maneira irregular e muitas vezes rápida, levando a uma resposta ventricular rápida e irregular. Essa resposta ventricular irregular pode comprometer a capacidade do coração de bombear sangue de maneira eficiente para o corpo.

✅ Devido à contração ineficaz dos átrios e ao batimento irregular dos ventrículos, a quantidade de sangue que sai do coração para o corpo (débito cardíaco) pode ser reduzida.

✅ A estase sanguínea nos átrios pode aumentar o risco de formação de coágulos, que podem se deslocar e causar complicações graves, como acidente vascular cerebral (AVC).

A fibrilação atrial é, portanto, uma desorganização da atividade elétrica normal dos átrios, resultando em uma contração ineficaz dessas câmaras e uma resposta irregular dos ventrículos. 

Essa condição pode comprometer significativamente a eficiência do bombeamento de sangue pelo coração, aumentando o risco de formação de coágulos sanguíneos e outras complicações cardiovasculares.

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Quais os sinais e sintomas?

Quais os sinais e sintomas?

A fibrilação atrial (FA) pode se manifestar de várias maneiras, e os sintomas podem variar de pessoa para pessoa. Alguns indivíduos podem ser assintomáticos, enquanto outros podem apresentar sintomas significativos que afetam sua qualidade de vida. 

Abaixo estão os sinais e sintomas mais comuns associados à fibrilação atrial:

✅ Palpitações – Sensação de batimentos cardíacos rápidos, irregulares ou fortes. Pode ser descrita como uma sensação de tremulação ou vibração no peito.

Fadiga – Sensação persistente de cansaço e falta de energia. Pode ocorrer devido à eficiência reduzida do coração em bombear sangue.

Falta de ar (dispneia) – Dificuldade em respirar, especialmente durante atividades físicas ou ao deitar-se. Pode ser devido ao acúmulo de sangue nos pulmões ou à redução do débito cardíaco.

Tontura ou vertigem – Sensação de desequilíbrio ou vertigem. Pode ser resultado da redução do fluxo sanguíneo para o cérebro. 

✅ Dor ou desconforto no peito – Sensação de aperto, pressão ou dor no peito. Pode ser confundida com sintomas de angina ou ataque cardíaco.

✅ Fraqueza – Sensação geral de fraqueza ou cansaço extremo. Muitas vezes está associada à diminuição da capacidade de realizar atividades físicas. 

✅ Intolerância a exercícios – Dificuldade em realizar atividades físicas que antes eram toleradas sem problemas. A intolerância ao exercício pode ser um dos primeiros sinais notados.

✅ Confusão mental ou dificuldade de concentração – Dificuldade em focar ou manter a clareza mental. Pode ocorrer devido ao fluxo sanguíneo inadequado para o cérebro.

✅ Sensação de desmaio (pré-síncope) ou desmaio (síncope) – Sensação de que vai desmaiar ou desmaio real. O desmaio é menos comum, mas pode ocorrer em casos de resposta ventricular extremamente rápida ou outras complicações.

A identificação precoce desses sintomas é crucial para o manejo e controle adequados da condição.

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Fibrilação atrial: diagnóstico e tratamentos

Fibrilação atrial: diagnóstico e tratamentos

A fibrilação atrial (FA) requer uma abordagem cuidadosa para diagnóstico e tratamento, a fim de controlar a arritmia, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida do(a) paciente. 

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Diagnóstico da fibrilação atrial

Cardiologistas são os(as) especialistas encarregados de diagnosticar e tratar quadros de fibrilação atrial. Para isso, em geral é colhida a história clínica e o exame físico do(a) paciente, especialmente em relação a sintomas, histórico médico, histórico familiar de doenças cardíacas e fatores de risco. 

Também costuma ser feita a medição da pressão arterial, ausculta cardíaca para detectar irregularidades no ritmo cardíaco e exame de outros sinais vitais.

Exames de imagem também são realizados, em especial o eletrocardiograma (ECG), que é o principal exame para diagnosticar a FA, uma vez que registra a atividade elétrica do coração e mostra a irregularidade e a rapidez dos batimentos atriais, inclusive com a realização do Holter, que é o eletrocardiograma realizados durante 24h, para monitoramento contínuo do ritmo cardíaco ao longo de todo o dia, a fim de detectar episódios intermitentes de fibrilação atrial.

O exame de ecocardiograma transtorácico também é importante para o diagnóstico. Essa avaliação utiliza ultrassom para criar imagens do coração e verificar o funcionamento das válvulas e das câmaras cardíacas, além de avaliar a presença de coágulos.

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Tratamentos para a fibrilação atrial

Os objetivos do tratamento da FA são controlar a frequência cardíaca, restaurar o ritmo normal, prevenir a formação de coágulos sanguíneos e tratar quaisquer condições subjacentes. Para isso, podem ser tomadas medidas de:

✅ Controle da frequência cardíaca – Uso de medicamentos como  betabloqueadores, que ajudam a reduzir a frequência cardíaca; bloqueadores dos canais de cálcio, que reduzem a frequência cardíaca e ajudam a controlar a pressão arterial; além de medicações como digoxina, que podem ser usadas para controlar a frequência cardíaca em repouso.

✅ Controle do ritmo cardíaco – Em quadros mais graves e agudos, podem ser realizados procedimentos de cardioversão elétrica, que é a aplicação de um choque elétrico no coração para restaurar o ritmo normal, ou ainda o uso de medicamentos antiarrítmicos, para restaurar o ritmo normal.

✅ Prevenção de coágulos sanguíneos – A formação de coágulos está entre as principais preocupações de um quadro de fibrilação atrial. Para evitar ou reverter isso, podem ser usados medicamentos anticoagulantes.

✅ Procedimentos invasivos – Em quadros mais severos, podem ser necessários procedimentos como a ablação por radiofrequência (ou crioablação), que causa a destruição de pequenas áreas do tecido cardíaco responsável pelos sinais elétricos anormais, realizada através de um cateter inserido nas veias do coração; ou ainda a cirurgia de Maze, que cria cicatrizes no átrio para interromper os sinais elétricos anormais.

Marcapasso Em casos de FA persistente, com resposta ventricular lenta, um marcapasso pode ser implantado para garantir uma frequência cardíaca adequada.

O diagnóstico da fibrilação atrial envolve uma combinação de história clínica, exames físicos e diversos testes diagnósticos, como eletrocardiograma e ecocardiograma. O tratamento da FA é multifacetado, incluindo o uso de medicamentos para controlar a frequência e o ritmo cardíaco, anticoagulantes para prevenir coágulos sanguíneos, procedimentos invasivos como ablação por cateter e mudanças no estilo de vida. 

A abordagem terapêutica deve ser individualizada, levando em consideração os sintomas do(a) paciente, a presença de outras condições médicas e os riscos associados. Consultar um(a) cardiologista é essencial para determinar o melhor plano de manejo para cada caso.

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Sono saudável: dicas para melhorar a qualidade e proteger sua saúde!

Ter um sono saudável é algo essencial se você quer ter uma vida cheia de energia, motivação e longe de doenças.

Mas, afinal, o que é um sono de qualidade? Tem a ver apenas com a quantidade de horas que dormimos? E quais problemas podem surgir quando não damos ao nosso organismo o sono que ele necessita?

Se você quer ter melhores noites de sono e consequentemente mais qualidade de vida, listamos abaixo dicas e orientações que farão toda diferença.

Confira!

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Afinal, o que é um sono saudável?

Muito se fala sobre a importância de ter um sono saudável, mas pouco se explica o que, na verdade, significa ter um sono de boa qualidade. 

Um sono saudável é caracterizado por vários fatores, que contribuem para a restauração física e mental adequadas. 

Primeiramente, a quantidade de sono necessária varia conforme a idade. Adultos geralmente precisam de 7 a 9 horas por noite, enquanto crianças e adolescentes necessitam de mais, devido ao seu desenvolvimento e crescimento.

A qualidade do sono também é crucial. Isso inclui a capacidade de adormecer em até 30 minutos após ir para a cama e dormir continuamente sem interrupções frequentes ou prolongadas. Acordar não mais do que uma vez por noite e voltar a dormir em até 20 minutos é considerado normal.

Além disso, um sono saudável é aquele que segue um padrão regular, o que significa ir para a cama e acordar aproximadamente no mesmo horário todos os dias, incluindo fins de semana e dias de folga. Isso ajuda a regular o relógio biológico e promove um sono melhor.

Finalmente, acordar sentindo-se descansado e alerta, capaz de permanecer acordado e funcional durante o dia, indica que o sono foi restaurador e de boa qualidade. Esses aspectos combinados definem o que é considerado um sono saudável.

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Colesterol alto: o que pode causar no corpo?

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O que a falta de sono pode causar?

A má qualidade do sono pode trazer uma série de riscos e malefícios para a saúde, tanto física quanto mental. Aqui estão alguns dos principais problemas associados:

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Problemas cardiovasculares

A privação de sono tem sido associada a um risco aumentado de problemas cardíacos, como hipertensão, infarto do miocárdio e AVC. Isso ocorre porque a falta de sono pode levar a alterações na pressão arterial e inflamação.

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Obesidade e metabolismo

A falta de sono afeta os hormônios que regulam a fome e a saciedade, especificamente aumentando a grelina (que estimula o apetite) e diminuindo a leptina (que ajuda a sentir-se cheio). Isso pode levar ao aumento de peso e a maior risco de obesidade.

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Diabetes tipo 2

A privação de sono pode influenciar a forma como o corpo processa a glicose, o que pode contribuir para a resistência à insulina e aumentar o risco de desenvolver diabetes tipo 2.

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Problemas de saúde mental

O sono insuficiente está ligado a várias questões de saúde mental, incluindo depressão, ansiedade e distúrbios do humor. A falta de sono pode afetar o processamento emocional e a regulação do humor.

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Comprometimento cognitivo e memória

A falta de sono pode afetar negativamente a cognição, a concentração, o raciocínio lógico e a memória. Durante o sono, especialmente durante o sono REM, ocorrem processos importantes relacionados à consolidação da memória e ao aprendizado.

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Sistema imunológico

A privação de sono pode enfraquecer o sistema imunológico, tornando o corpo mais suscetível a infecções.

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Desempenho e segurança

A falta de sono pode reduzir a vigilância e aumentar o risco de acidentes de trabalho e de trânsito. A fadiga é uma das principais causas de acidentes graves.

Portanto, a má qualidade do sono não apenas diminui a qualidade de vida, mas também aumenta significativamente o risco de várias doenças e condições de saúde graves.

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Dicas de como melhorar a qualidade do seu sono

Melhorar a qualidade do sono é essencial para a saúde geral e bem-estar. Confira algumas dicas práticas que podem ajudar a alcançar um sono mais reparador:

✅ Consistência no horário: Tente ir para a cama e acordar no mesmo horário todos os dias, inclusive nos finais de semana. Isso ajuda a regular o seu relógio biológico e facilita o adormecimento e o despertar.

✅ Ambiente propício: Mantenha seu quarto confortável, fresco, silencioso e escuro. Investir em cortinas blackout, usar tampões de ouvido ou um aparelho de som ambiente (como um ventilador ou ruído branco) pode também ajudar.

✅ Evite estimulantes: Evite cafeína, nicotina e outros estimulantes nas horas que antecedem o sono. Essas substâncias podem interferir na capacidade de adormecer.

✅ Desligue as telas: Tente desligar dispositivos eletrônicos como smartphones, tablets e televisores pelo menos uma hora antes de dormir. A luz azul emitida por essas telas pode perturbar a produção natural de melatonina, o hormônio que sinaliza ao corpo que é hora de dormir.

✅ Crie uma rotina pré-sono: Desenvolva uma rotina relaxante antes de dormir para ajudar a sinalizar ao seu corpo que é hora de descansar. Isso pode incluir ler um livro, tomar um banho quente, meditar ou praticar técnicas de respiração.

✅ Atividade física: A atividade física regular pode ajudar a promover um sono mais profundo. No entanto, evite exercícios intensos perto da hora de dormir, pois isso pode ter o efeito oposto.

✅ Cuide da alimentação: Evite refeições pesadas, bebidas alcoólicas e muitos líquidos nas horas que antecedem o sono. Esses podem interromper o sono durante a noite.

✅ Gestão do estresse: O estresse e as preocupações podem impedir uma boa noite de sono. Práticas como yoga, meditação ou escrever um diário podem ajudar a gerenciar o estresse.

Caso as dificuldades de sono persistam, apesar das mudanças de hábitos, pode ser útil consultar um médico ou especialista em sono. Eles podem avaliar se há alguma condição associada que esteja precisando de tratamento.

Se você adotar essas dicas em seu dia a dia, certamente vai melhorar a qualidade do seu sono, resultando em melhor saúde e maior energia durante o dia.

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Doença arterial periférica: o que é, sintomas e tratamentos!

Problema venoso que, se não tratado a tempo e da forma correta, pode levar a complicações graves, a doença arterial periférica é um quadro que pode ser provocado por diversas causas e gerar diferentes sintomas.

Seu alto potencial de agravamento é algo que torna essa condição extremamente perigosa e de difícil tratamento. Por isso, saber mais sobre ela é algo realmente necessário, especialmente para quem pertence a grupos de risco.

A seguir vamos te explicar o que é a doença arterial periférica, seus sintomas, tratamentos e formas de prevenção.

Acompanhe!

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O que é doença arterial periférica?

A doença arterial periférica (DAP) é uma condição médica relativamente comum, causada pelo estreitamento ou obstrução das artérias que fornecem sangue aos membros e aos órgãos periféricos, ou seja, pernas e braços. 

Este problema é geralmente resultado do processo de aterosclerose, por meio do qual depósitos de gordura (placas) se acumulam nas paredes internas das artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo.

A doença arterial periférica pode afetar qualquer parte do corpo, sendo mais frequentemente observada nas pernas. A redução do fluxo sanguíneo causada pela obstrução ou estreitamento das artérias pode levar a várias complicações nos tecidos que não recebem sangue suficiente, afetando sua função e saúde.

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Como principais fatores de risco que contribuem para o desenvolvimento da DAP, estão:

✅ tabagismo;

✅ diabetes;

✅ obesidade;

✅ hipertensão arterial;

✅ colesterol alto;

✅ história familiar de doença cardiovascular.

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Além dos fatores citados acima, pessoas com mais de 60 anos ou aquelas com fatores de risco para aterosclerose têm maior probabilidade de desenvolver a doença arterial periférica.

A compreensão e o gerenciamento dos fatores de risco são essenciais para prevenir ou retardar a progressão da doença arterial periférica, além de reduzir o risco de outras complicações cardiovasculares.

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Colesterol alto: o que pode causar no corpo?

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Quais os sintomas? Como identificar?

Os sintomas da doença arterial periférica (DAP) podem variar em gravidade, mas muitas vezes o sinal inicial é a claudicação intermitente – um desconforto ou dor nas pernas que ocorre durante atividades físicas, como caminhar, que geralmente melhora com o repouso. 

Essa dor é causada pela redução do fluxo sanguíneo para os músculos das pernas, devido ao estreitamento ou bloqueio das artérias. 

Aqui estão alguns dos principais sintomas da DAP e sinais aos quais as pessoas devem estar atentas:

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Claudicação intermitente

Dor, cãibra ou cansaço nas pernas ou nádegas durante exercícios como caminhar ou subir escadas. A dor geralmente desaparece após alguns minutos de repouso.

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Dor nas pernas e/ou pés, mesmo em repouso

À medida que a doença progride, a dor pode começar a ocorrer mesmo em repouso, especialmente à noite, quando deitado. Pendurar as pernas para fora da cama ou andar pode temporariamente costuma aliviar a dor.

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Frieza e dormência

Um dos membros (geralmente uma perna) pode ficar frio ao toque, especialmente em comparação com o outro lado.

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Mudanças na cor da pele

A pele das pernas pode se tornar pálida ou azulada (um sinal chamado cianose), uma indicação de que o fluxo sanguíneo é insuficiente.

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Alteração nos pelos das pernas

O fluxo sanguíneo reduzido pode levar à perda de cabelo nas pernas ou ao crescimento lento do cabelo.

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Pele brilhante nas pernas

A pele nas pernas pode parecer brilhante e lisa, devido à redução do fluxo sanguíneo.

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Feridas ou úlceras que não cicatrizam

Feridas nos pés ou nos dedos dos pés, que não cicatrizam ou que cicatrizam muito lentamente, podem ser um sinal de doença arterial periférica grave.

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Gangrena

 Nos casos mais graves, a falta de fluxo sanguíneo pode levar à morte tecidual (gangrena), geralmente nas extremidades.

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Redução da pulsação nas pernas

A pulsação nas pernas ou nos pés pode ser muito fraca ou ausente, o que é um sinal claro de fluxo sanguíneo reduzido.

Pessoas que apresentam qualquer um desses sintomas, especialmente se tiverem fatores de risco para doenças vasculares – como diabetes, hipertensão, colesterol alto ou história de tabagismo – devem procurar avaliação médica. O diagnóstico precoce e o tratamento da DAP são cruciais para prevenir complicações mais sérias, incluindo a possibilidade de amputação.

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Quais os possíveis tratamentos

O tratamento da doença arterial periférica (DAP) tem como objetivos melhorar os sintomas, promover a qualidade de vida e prevenir complicações, como ataques cardíacos, derrames e amputação. 

O plano de tratamento pode variar de acordo com a gravidade da doença e outros fatores de saúde do paciente. Aqui estão algumas das principais abordagens para o tratamento da DAP:

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Mudanças no estilo de vida

✅ Parar de fumar: Este é o fator mais crítico para pacientes com DAP, já que o fumo contribui diretamente para a progressão da aterosclerose.

✅ Exercícios físicos: Um programa de caminhadas supervisionado ou um plano de exercícios regular ajuda a melhorar a circulação e a eficiência dos músculos das pernas.

✅ Dieta saudável: Uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e baixa em gorduras saturadas pode ajudar a controlar o colesterol e a pressão arterial, reduzindo o risco de aterosclerose.

✅ Manter um peso saudável: Reduzir o peso, se necessário, pode diminuir a carga sobre o sistema circulatório.

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Medicação

✅ Medicamentos para colesterol: São usados para reduzir os níveis de colesterol e impedir a progressão da aterosclerose.

✅ Anti-hipertensivos: Usados para controlar a pressão arterial; fator de risco para a doença arterial periférica.

✅ Medicamentos antiplaquetários: Ajudam a prevenir a formação de coágulos sanguíneos.

✅ Medicações para controle da glicemia: Em pacientes diabéticos, o controle rigoroso da glicose no sangue é crucial.

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Procedimentos e cirurgias

✅ Angioplastia e colocação de stent: Este procedimento minimamente invasivo usa um balão para dilatar a artéria obstruída e, muitas vezes, inclui a colocação de um stent para manter a artéria aberta.

✅ Endarterectomia: Uma cirurgia para remover a placa de uma artéria bloqueada.

✅ Cirurgia de revascularização: Envolve a criação de uma rota alternativa para o sangue (bypass) usando um vaso sanguíneo de outra parte do corpo ou um tubo sintético, para contornar a área bloqueada.

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Gestão integrada de saúde

Além das medidas citadas acima, é fundamental que a pessoa afeta – ou que pertença a grupo de risco – mantenha acompanhamento regular com cardiologista ou especialista vascular. Isso é importante para monitorar a progressão da doença e ajustar o tratamento conforme necessário.

Esse acompanhamento se faz necessário, inclusive, para aprender mais sobre a doença. Compreendê-la e entender como gerenciar seus possíveis sintomas é crucial para o sucesso do tratamento.

O tratamento adequado para a doença arterial periférica depende de uma abordagem multidisciplinar e personalizada, levando em conta não apenas os aspectos médicos, mas também o estilo de vida do paciente. A intervenção precoce é a chave para gerenciar com sucesso a DAP e ajudar a prevenir suas complicações mais graves.

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Fibrilação ventricular: o que é, causas, sintomas e tratamentos!

Condição cardíaca grave e de alto risco, a fibrilação ventricular pode ocorrer por uma série de razões, desde problemas cardíacos até acidentes e traumas.

Conhecer esse problema, seus sinais e o que fazer em situações desse tipo é algo que pode salvar a vida da vítima.

Pensando nisso, nas próximas linhas falaremos sobre o que é a fibrilação ventricular, suas causas, sintomas, riscos e o que fazer nesses episódios.

Acompanhe!

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O que é fibrilação ventricular e quais as suas causas?

A fibrilação ventricular (FV) é um tipo de arritmia cardíaca que ocorre quando os impulsos elétricos no coração se tornam rápidos e caóticos, levando os ventrículos (as duas câmaras inferiores do coração) a tremerem em vez de bombear. 

Em vez de se contraírem de maneira sincronizada e eficaz, os ventrículos vibram descontroladamente, o que impede o coração de bombear sangue para o corpo e o cérebro, levando rapidamente à perda de consciência e, se não tratada, à morte.

As causas da fibrilação ventricular geralmente estão relacionadas a outros problemas cardíacos e incluem:

✅ Doença arterial coronariana (DAC): Esta é a causa mais comum de fibrilação ventricular. A doença arterial coronariana (DAC) resulta da acumulação de placas de gordura nas artérias do coração, o que pode levar a um bloqueio súbito e a um ataque cardíaco. Durante um ataque cardíaco, o tecido cardíaco danificado pode causar um curto-circuito elétrico no coração, resultando em fibrilação.

✅ Cardiomiopatias: Doenças do músculo cardíaco, como a cardiomiopatia dilatada ou hipertrófica, podem alterar a estrutura e a função elétrica do coração, predispondo a fibrilação ventricular.

✅ Anormalidades eletrolíticas: Desbalanços em eletrólitos importantes – como potássio, magnésio e cálcio – podem afetar a condução elétrica no coração e precipitar arritmias, incluindo a fibrilação ventricular.

✅ Miocardite: Inflamação do músculo cardíaco, muitas vezes devido a uma infecção, pode causar fibrilação ventricular devido à irritação do tecido cardíaco.

✅ Problemas de condução elétrica: Condições como síndrome do QT longo ou outras síndromes de predisposição a arritmias podem aumentar o risco de FV.

✅ Trauma cardíaco: Um golpe direto no peito ou trauma (como em acidentes de carro ou ferimentos desportivos) também pode desencadear o problema.

✅ Uso de drogas: Certos medicamentos ou drogas ilícitas, que têm um impacto forte no sistema elétrico do coração, também podem causar.

Estas causas indicam uma ampla gama de condições e fatores que podem afetar a estabilidade elétrica do coração, levando à fibrilação ventricular. Em muitos casos, a fibrilação ventricular ocorre como uma condição médica de emergência, que necessita de tratamento imediato para restaurar o ritmo cardíaco normal.

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Colesterol alto: o que pode causar no corpo?

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Quais os sintomas? Como perceber?

A fibrilação ventricular é uma emergência médica extremamente grave, e os sintomas, quando ocorrem, são imediatos e dramáticos. Devido à natureza da condição, que impede os ventrículos de bombear sangue efetivamente, os sintomas principais estão relacionados com a falha súbita da função cardíaca. Aqui estão os sintomas típicos:

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Colapso súbito

O sintoma mais comum e imediato da fibrilação ventricular é o colapso súbito, onde a pessoa perde a consciência rapidamente devido à falta de fluxo sanguíneo efetivo para o cérebro.

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Ausência de pulso

Como o coração não está bombeando sangue, não há pulso detectável. Isto é frequentemente verificado pelos socorristas ou pessoal médico como um sinal claro de uma parada cardíaca.

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Parada respiratória ou respiração alterada

A pessoa pode parar de respirar ou apresentar uma respiração agônica, que é uma respiração irregular e superficial.

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Pele azulada ou pálida

A falta de circulação sanguínea eficaz pode fazer com que a pele fique pálida, cinzenta ou azulada, especialmente nos lábios e nas unhas.

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Ausência de resposta

A pessoa não responderá a estímulos externos, como chamados ou toques, devido à perda de consciência.

É importante notar que, muitas vezes, não há sintomas de alerta antes do colapso súbito, especialmente se a pessoa não tem conhecimento de uma condição cardíaca pré-existente. Em muitos casos, a fibrilação ventricular ocorre sem sinais prévios e é identificada quando os sintomas de emergência se manifestam.

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🚨 Devido à rapidez com que os sintomas se desenvolvem e à gravidade da condição, a fibrilação ventricular requer resposta imediata com ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e uso de um desfibrilador externo automático (DEA), se disponível, para tentar restaurar o ritmo cardíaco normal. O reconhecimento imediato dos sintomas e a resposta rápida são cruciais para a sobrevivência.

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O que fazer quando ocorre uma fibrilação ventricular?

O tratamento da fibrilação ventricular deve ser considerado como uma emergência médica, que requer resposta imediata, pois trata-se de uma condição que pode ser fatal em poucos minutos se não tratada. 

A ressuscitação cardiopulmonar (RCP) é um procedimento de emergência vital que envolve compressões torácicas manuais para manter a circulação de sangue quando o coração não pode bombear por conta própria. É fundamental começar a RCP imediatamente após o colapso da pessoa, enquanto se aguarda ajuda médica ou a chegada de um desfibrilador.

O tratamento primário e mais eficaz para a fibrilação ventricular é a desfibrilação, que consiste no uso de um desfibrilador para aplicar um choque elétrico no peito. Este choque tem como objetivo parar a atividade elétrica caótica do coração, permitindo que o sistema elétrico cardíaco se redefina e reinicie a um ritmo normal. Desfibriladores externos automáticos (DEAs) estão frequentemente disponíveis em locais públicos e são projetados para que leigos possam usá-los com instruções de voz.

Em um ambiente hospitalar, medicamentos podem ser administrados para apoiar a estabilização do ritmo cardíaco e a função circulatória após a desfibrilação bem-sucedida. Os agentes antiarrítmicos, como amiodarona ou lidocaína, podem ser utilizados para prevenir a recorrência da fibrilação ventricular.

após a restauração de um ritmo cardíaco estável, o cuidado intensivo é necessário para tratar a causa subjacente da fibrilação ventricular e para monitorar e sustentar as funções vitais. Isso pode incluir terapias de suporte, como ventilação assistida, uso de medicamentos para apoiar a pressão arterial e a função cardíaca, e tratamentos específicos para qualquer condição subjacente.

Para pacientes que sobrevivem a um episódio de fibrilação ventricular, pode ser recomendada a implantação de um desfibrilador cardioversor implantável (DCI). Este dispositivo monitora continuamente o ritmo cardíaco e pode administrar automaticamente choques elétricos se detectar arritmias perigosas.

A abordagem rápida e eficaz, seguida de tratamento especializado em um ambiente hospitalar, é crucial para a sobrevivência e recuperação de pacientes que sofrem de fibrilação ventricular. A intervenção precoce é fundamental para evitar danos ao cérebro e a outros órgãos vitais devido à falta de fluxo sanguíneo.

O ideal é que todos – especialmente após os 40 anos – mantenham acompanhamento regular com cardiologista, para monitorar a saúde do coração e reduzir o risco de eventos cardíacos.

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Sopro no coração: é grave, tratamentos e diagnóstico

O sopro no coração (ou sopro cardíaco) é um sinal percebido por médicos, durante o exame físico de alguém, que pode ser provocado por diferentes condições.

Como qualquer sintoma relacionado ao coração, é sempre motivo de preocupação para as pessoas que apresentam o problema, gerando dúvidas como “sopro no coração é grave?” ou “como diagnosticar?’’.

Se esse assunto te interessa, confira as informações que trouxemos neste artigo!

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O que é sopro no coração e o que causa?

O que é sopro no coração?

Um “sopro no coração”, também conhecido como sopro cardíaco, refere-se a um som anormal ou ruído que um médico pode ouvir ao auscultar o coração durante um exame físico. 

Esse som é causado pelo fluxo turbulento de sangue dentro do coração ou dos vasos sanguíneos, sendo que as principais causas são:

✅ Defeitos cardíacos congênitos: Malformações estruturais presentes desde o nascimento, como comunicação interatrial, comunicação interventricular, estenose ou insuficiência das válvulas cardíacas.

✅ Doenças das válvulas cardíacas: Condições que afetam as válvulas cardíacas, como estenose aórtica, regurgitação mitral ou prolapso da válvula mitral.

✅ Doenças cardíacas adquiridas: Doenças que afetam o coração ao longo da vida, como endocardite (infecção das válvulas cardíacas), febre reumática, cardiomiopatias ou doença coronariana.

✅ Outras condições: Hipertensão arterial pulmonar, anemia, tireotoxicose (hipertireoidismo) ou fechamento prematuro do ducto arterial em recém-nascidos.

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Sopro no coração é grave?

Nem todos os sopros cardíacos são graves. Alguns podem ser inofensivos, enquanto outros podem indicar uma condição cardíaca subjacente significativa.

Por isso, é essencial que qualquer sopro cardíaco seja avaliado por um médico para determinar a causa do problema e determinar se são necessários exames adicionais ou tratamento.

Caso não seja tratado adequadamente, um sopro cardíaco causado por uma doença cardíaca pode levar a complicações graves, como insuficiência cardíaca, arritmias, endocardite ou acidente vascular cerebral (AVC).

Em resumo, um sopro no coração é um achado comum, que pode ser causado por uma variedade de condições cardíacas. Embora nem sempre seja indicativo de uma condição grave, é importante que seja avaliado por cardiologista para determinar sua causa e se são necessários exames adicionais ou tratamento.

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Colesterol alto: o que pode causar no corpo?

Sopro no coração: sintomas

O sopro no coração pode, em muitos casos, não apresentar sintomas, especialmente quando é considerado um sopro inocente, que não indica problemas graves. No entanto, quando o sopro é anormal, ele pode estar associado a sinais mais evidentes.

Os principais sintomas incluem falta de ar, dor no peito, tontura ou desmaios. Em algumas situações, a pessoa pode sentir cansaço extremo ou apresentar tosse crônica. Outros sinais são ganho de peso repentino, suor excessivo, e veias do pescoço visivelmente inchadas.

Nos casos mais graves, a pele pode adquirir uma tonalidade azulada, indicando falta de oxigenação adequada. Crianças com sopro no coração anormal também podem apresentar dificuldades no crescimento.

É fundamental procurar um médico caso esses sintomas apareçam, para realizar um diagnóstico preciso e, se necessário, iniciar o tratamento adequado.

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Como é feito o diagnóstico do sopro no coração?

Como é feito o diagnóstico do sopro no coração?

O diagnóstico de um sopro no coração geralmente é feito por cardiologista, durante um exame físico. Aqui está uma explicação detalhada de como é feito o diagnóstico:

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Auscultação cardíaca

Durante o exame físico, um(a) cardiologista usará um estetoscópio para ouvir os sons do coração. O dispositivo é posicionado em diferentes áreas do tórax, onde os sons cardíacos podem ser melhor ouvidos, como na região do peito e nas costas. O(a) profissional prestará atenção aos sons normais do coração, como batimentos cardíacos regulares (sístole e diástole), bem como a quaisquer sons anormais, como sopros.

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Caracterização do sopro

Se um sopro cardíaco for detectado, o(a) profissional caracterizará o sopro com base em várias características, como:

✅ Localização: Onde o sopro é mais audível no peito.

✅ Intensidade: Quão alto o som é.

✅ Qualidade: Se o som é suave, áspero, soprado, etc.

✅ Timing: Quando durante o ciclo cardíaco o sopro é ouvido.

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Avaliação dos sintomas

Nessa avaliação também costuma ser perguntado ao paciente sobre quaisquer sintomas associados, como falta de ar, dor no peito, inchaço nos tornozelos, fadiga, tontura ou desmaios, que podem fornecer pistas adicionais sobre a causa do sopro.

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Histórico médico e exame físico completo

Também costuma ser revisado o histórico médico completo do(a) paciente, incluindo histórico de doenças cardíacas, sintomas anteriores, uso de medicamentos, histórico familiar e estilo de vida.

Exames complementares

Dependendo da suspeita do(a) médico(a) sobre a causa do sopro, exames adicionais podem ser necessários para confirmar o diagnóstico. Isso pode incluir exames de imagem, como ecocardiograma, eletrocardiograma (ECG), radiografia de tórax, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM) cardíaca, entre outros.

Em resumo, o diagnóstico de um sopro no coração envolve uma avaliação cuidadosa dos sons cardíacos durante o exame físico, juntamente com uma análise dos sintomas do(a) paciente, histórico médico e exames complementares, conforme necessário, para determinar a causa e definir o tratamento adequado, como veremos a seguir.

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Tratamentos para sopro no coração

Tratamentos para sopro no coração

Os tratamentos para um sopro no coração variam dependendo da sua causa e da gravidade dos sintomas. Aqui estão algumas das abordagens comuns de tratamento:

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Monitoramento regular

Se o sopro for considerado benigno e não estiver associado a sintomas significativos, o(a) cardiologista pode optar por monitorar o paciente regularmente, realizando exames físicos periódicos e, possivelmente, exames complementares, para garantir que não haja mudanças na condição cardíaca ao longo do tempo.

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Medicamentos

Em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos para tratar a condição que está causando o sopro, ou para controlar os sintomas associados. Isso pode incluir:

✅ Medicamentos para doenças cardíacas: Por exemplo, betabloqueadores, inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECAs) ou bloqueadores dos receptores de angiotensina (BRA).

✅ Anticoagulantes: Se houver risco aumentado de formação de coágulos sanguíneos, como em casos de fibrilação atrial.

✅ Medicamentos para pressão arterial: Se a hipertensão arterial estiver contribuindo para o sopro.

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Tratamento das causas

Se o sopro for causado por uma condição cardíaca relacionada, como uma válvula cardíaca com vazamento ou um defeito congênito, o tratamento pode envolver:

✅ Cirurgia cardíaca: Para reparar ou substituir válvulas cardíacas danificadas ou para corrigir defeitos estruturais.

✅ Procedimentos minimamente invasivos: Como a implantação de dispositivos para fechar defeitos cardíacos, como os forames ovais permeáveis.

✅ Tratamento de outras condições: Como tratamento de arritmias cardíacas ou controle da pressão arterial.

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Estilo de vida saudável

Em muitos casos, fazer mudanças no estilo de vida pode ajudar a controlar os sintomas e reduzir o risco de complicações, incluindo:

✅ Parar de fumar: O tabagismo é um fator de risco importante para doenças cardíacas.

✅ Manter uma dieta saudável: Rica em frutas, vegetais, grãos integrais e gorduras saudáveis, e baixa em gorduras saturadas, colesterol e sódio.

✅ Exercício regular: Atividade física regular pode fortalecer o coração e melhorar a saúde cardiovascular.

✅ Manter um peso saudável: O excesso de peso pode aumentar o risco de doenças cardíacas.

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Acompanhamento médico regular

É importante que pacientes com um sopro no coração sigam o plano de tratamento prescrito pelo(a) cardiologista e compareçam a consultas de acompanhamento conforme recomendado para monitorar a condição cardíaca e ajustar o tratamento conforme necessário.

O tratamento para um sopro no coração depende em geral da causa do problema, da gravidade dos sintomas e de fatores individuais dos(as) pacientes. É essencial que o tratamento seja personalizado, com base em uma avaliação cuidadosa de sua condição cardíaca e necessidades específicas.

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Hipertensão (pressão alta): sintomas, causas, diagnóstico e tratamento

A hipertensão (pressão alta) é um dos maiores riscos para a saúde e a vida das pessoas em todo o mundo. 

Somente no Brasil, a taxa de mortalidade relacionada a essa doença atingiu o maior valor dos últimos dez anos, com a ocorrência de 18,7 óbitos por 100 mil habitantes em 2021, segundo o Ministério da Saúde.

Apesar de muito falada, essa condição ainda gera muitas dúvidas nas pessoas, como seus sintomas, causas, diagnóstico e formas de tratamento.

Continue a leitura para saber tudo!

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Sintomas da hipertensão (pressão alta)

a hipertensão gera algum sintoma?

Na maioria dos casos, a hipertensão arterial é considerada uma “doença silenciosa” porque não costuma apresentar sintomas perceptíveis. No entanto, em algumas casos – em geral os mais graves –, certos sintomas podem se manifestar, como:

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Dores de cabeça

Um dos possíveis sintomas da hipertensão são as dores de cabeça, especialmente na região da nuca. Isso pode ocorrer devido ao aumento da pressão nos vasos sanguíneos do cérebro. Esse aumento de pressão pode levar a uma dilatação desses vasos cerebrais, o que pode causar dor. 

No entanto, nem todas as pessoas com hipertensão experimentam dores de cabeça, e a relação entre hipertensão e dores de cabeça pode variar de pessoa para pessoa.

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Tonturas ou vertigens

A pressão alta pode causar, também, tonturas ou sensação de vertigem, também devido ao aumento da pressão sanguínea nos vasos sanguíneos do cérebro. 

A explicação é que essa maior pressão exercida nos vasos pode afetar o fluxo sanguíneo cerebral, levando a a uma diminuição temporária do suprimento de oxigênio para o cérebro, resultando em tonturas. Além disso, a hipertensão pode afetar o equilíbrio do líquido no ouvido interno, contribuindo para a sensação de tontura.

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Falta de ar

Em algumas situações, crises de hipertensão podem causar falta de ar, devido ao aumento da pressão no coração e nos pulmões, o que pode dificultar a respiração. 

Além disso, a hipertensão pode levar a danos nos vasos sanguíneos dos pulmões, resultando em uma diminuição da capacidade pulmonar e aumento da falta de ar, especialmente durante atividades físicas.

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Zumbido nos ouvidos (tinnitus)

Outro possível sinal da hipertensão são zumbidos nos ouvidos, devido ao aumento da pressão sanguínea nos vasos sanguíneos do ouvido interno. Isso pode causar distúrbios na circulação sanguínea dentro do ouvido interno, resultando em zumbido ou ruído nos ouvidos.

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Visão turva ou alterada

A hipertensão pode, ainda, afetar os vasos sanguíneos dos olhos, levando a alterações na circulação sanguínea e pressão dentro dos olhos. Isso pode resultar em visão turva, visão embaçada ou alterações na visão.

É importante ressaltar que muitas pessoas com hipertensão podem não apresentar sintomas por um longo período de tempo, o que é conhecido como hipertensão “assintomática”. 

No entanto, mesmo sem sintomas evidentes, a pressão arterial elevada pode causar danos progressivos aos vasos sanguíneos, coração, rins e outros órgãos, aumentando o risco de complicações graves, como acidente vascular cerebral (AVC), ataque cardíaco, insuficiência cardíaca, doença renal e problemas de visão.

Por essa razão, é fundamental realizar medições regulares da pressão arterial, especialmente em adultos mais velhos e aqueles com fatores de risco para hipertensão, como histórico familiar, obesidade, dieta rica em sal, falta de exercício físico, tabagismo e consumo excessivo de álcool. 

Cardiologista em Brasília (DF)

Colesterol alto: o que pode causar no corpo?

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O que causa a pressão alta?

A hipertensão arterial pode ter diversas causas e, muitas vezes, ser resultado da interação entre fatores genéticos, estilo de vida e condições médicas relacionadas. 

Aqui estão algumas das principais causas da hipertensão:

✅ Fatores genéticos e hereditários: A predisposição genética desempenha um papel importante no desenvolvimento da hipertensão. Se houver histórico familiar de pressão alta, as chances de desenvolver a condição podem ser maiores.

✅ Estilo de vida pouco saudável: Hábitos de vida pouco saudáveis – como dieta rica em sódio (sal), baixa ingestão de potássio, excesso de peso ou obesidade, falta de atividade física, tabagismo e consumo excessivo de álcool – estão fortemente associados ao desenvolvimento da hipertensão.

✅ Idade: É fato que o risco de hipertensão aumenta com a idade. À medida que as pessoas envelhecem, as artérias tendem a se tornar mais rígidas e menos elásticas, o que pode levar a um aumento da pressão arterial.

✅ Raça/etnia: Algumas raças e grupos étnicos têm maior predisposição à hipertensão. Por exemplo, pessoas afrodescendentes têm maior probabilidade de desenvolver hipertensão em comparação com outras raças.

✅ Outras condições de saúde: Certas condições de saúde podem contribuir para o desenvolvimento da hipertensão, incluindo diabetes, doenças renais, distúrbios da tireoide, apneia do sono e doenças do sistema cardiovascular.

✅ Estresse: O estresse crônico pode aumentar temporariamente a pressão arterial e, ao longo do tempo, pode contribuir para o desenvolvimento da hipertensão em algumas pessoas.

✅ Medicamentos: Alguns medicamentos podem aumentar a pressão arterial como efeito colateral. Isso inclui corticoides, anabolizantes, anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), pílulas anticoncepcionais, descongestionantes, entre outros.

É importante notar que a hipertensão pode ser uma condição multifatorial e, muitas vezes, ser resultado da interação entre múltiplos fatores. 

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Hipertensão arterial: diagnóstico e tratamento!

O diagnóstico da hipertensão arterial é feito medindo a pressão arterial com o aparelho chamado esfigmomanômetro, que pode ser tanto manual quanto digital e automático.

A pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio (mmHg) e é composta por duas medidas:

✅ Pressão arterial sistólica: A pressão arterial sistólica é a pressão nas artérias quando o coração se contrai e bombeia o sangue para o corpo.

✅ Pressão arterial diastólica: A pressão arterial diastólica é a pressão nas artérias quando o coração está em repouso entre as batidas.

O diagnóstico de hipertensão é confirmado quando a pressão arterial sistólica é consistentemente igual ou superior a 140 mmHg e/ou a pressão arterial diastólica é consistentemente igual ou superior a 90 mmHg, em múltiplas medições realizadas em diferentes ocasiões.

Além das medidas da pressão arterial, o médico também pode realizar uma avaliação médica completa para identificar fatores de risco adicionais para hipertensão, como histórico familiar, estilo de vida, sintomas relacionados e exame físico.

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Quanto ao tratamento da hipertensão arterial, as abordagens podem incluir:

✅ Mudanças no estilo de vida: Isso pode incluir dieta saudável, redução do consumo de sódio (sal), aumento da ingestão de potássio, perda de peso, exercício físico regular, redução do consumo de álcool, cessação do tabagismo e controle do estresse.

✅ Medicamentos: Se as mudanças no estilo de vida não forem suficientes para controlar a pressão arterial, o médico pode prescrever medicamentos anti-hipertensivos. Existem vários tipos de medicamentos disponíveis, incluindo diuréticos, inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA), bloqueadores dos receptores da angiotensina II (BRA), bloqueadores dos canais de cálcio, betabloqueadores, entre outros.

✅ Monitoramento regular: Após o diagnóstico de hipertensão, é importante monitorar regularmente a pressão arterial e acompanhar de perto o tratamento. Isso pode incluir visitas médicas regulares, medições da pressão arterial em casa e monitoramento da resposta ao tratamento.

✅ Controle de condições médicas relacionadas: Se a hipertensão estiver associada a outras condições médicas, como diabetes, doença renal ou distúrbios da tireoide, o tratamento dessas condições também é essencial para controlar a pressão arterial.

O tratamento da hipertensão arterial é fundamental para reduzir o risco de complicações graves, como acidente vascular cerebral (AVC), ataque cardíaco, insuficiência cardíaca, doença renal e problemas de visão. 

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Vitamina K2: essencial para saúde cardiovascular!

A vitamina K2 tem se mostrado cada vez mais útil para diversas condições de saúde, beneficiando desde os ossos à circulação sanguínea.

Um dos principais benefícios do consumo regular dessa vitamina é como protetora do sistema cardiovascular, ou seja, o coração e seus vasos.

Logo a seguir, vamos te mostrar todos os benefícios da vitamina K2 e por que ela é essencial para a saúde cardiovascular.

Acompanhe!

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Benefícios da vitamina K2 para a saúde cardiovascular

Benefícios da vitamina K2 para a saúde cardiovascular

A vitamina K2 – também conhecida como menaquinona – desempenha um papel crucial na saúde cardiovascular, além de suas funções bem conhecidas na coagulação sanguínea. 

Ela atua de maneira distinta da vitamina K1 (filoquinona), que é mais envolvida na coagulação do sangue. A K2 está associada a vários benefícios para a saúde cardiovascular, atuando por mecanismos específicos que ajudam a manter a saúde das artérias e do coração. 

Aqui estão os principais benefícios da vitamina K2 para a saúde cardiovascular:

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Prevenção da calcificação vascular

Segundo alguns estudos, a vitamina K2 ativa uma proteína chamada MGP (proteína Gla da matriz, em inglês), que inibe o depósito de cálcio nas paredes dos vasos sanguíneos, mantendo-os flexíveis.

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Promoção da saúde óssea

Embora este benefício possa parecer indiretamente relacionado à saúde cardiovascular, existe uma conexão importante. Ao promover a incorporação de cálcio nos ossos, a vitamina K2 ajuda a prevenir a calcificação arterial indesejada

Essencialmente, a vitamina K2 garante que o cálcio seja efetivamente utilizado no fortalecimento dos ossos, em vez de se depositar nas artérias.

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Redução do risco de doenças cardíacas

Estudos sugerem que a ingestão adequada de vitamina K2 pode estar associada a um risco reduzido de doenças cardíacas. Isso é atribuído tanto à sua capacidade de prevenir a calcificação arterial quanto pela melhora do perfil lipídico.

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Potencial efeito sobre a pressão arterial

Embora os mecanismos exatos e a extensão do impacto ainda estejam sob investigação, há indícios de que a vitamina K2 pode ajudar a manter a pressão arterial em níveis saudáveis, possivelmente por meio da sua influência na elasticidade vascular.

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Colesterol alto: o que pode causar no corpo?

Onde obter a vitamina K2 e como consumi-la?

A vitamina K2 é encontrada em uma variedade de alimentos, especialmente aqueles de origem animal e certos alimentos fermentados, o que oferece várias opções para incorporá-la à dieta. 

No entanto, a orientação de um profissional de saúde é crucial para garantir o uso adequado e determinar a dosagem ideal de acordo com as necessidades individuais. 

Aqui estão as principais fontes de vitamina K2:

✅Natto: Um alimento fermentado japonês feito de soja, conhecido por ser uma das fontes mais ricas em vitamina K2, especificamente na forma de menaquinona-7 (MK-7).

✅Produtos lácteos fermentados: Certos tipos de queijos, como Gouda e Brie, são boas fontes de vitamina K2. O teor pode variar dependendo do processo de fermentação.

✅Carnes: Particularmente, o fígado e outras carnes de órgãos de animais alimentados com capim contêm quantidades moderadas de vitamina K2.

✅Gemas de ovo: As gemas de ovos de galinhas podem oferecer uma boa quantidade de K2.

✅Suplementos: Para aqueles que têm dificuldade em obter vitamina K2 suficiente através da dieta, os suplementos estão disponíveis, principalmente nas formas MK-4 e MK-7.

Para orientação sobre o uso adequado da vitamina K2, é recomendável buscar uma avaliação médica. Assim, poderão ser avaliadas suas necessidades individuais de saúde e realizados exames pertinentes, para recomendação de dosagens adequadas. 

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