Valvulopatia: o que é, sintomas, causas, diagnóstico e tratamentos

A valvulopatia é uma alteração cardíaca que pode ocorrer por diversos motivos, como traumas, acidentes, doenças, medicamentos ou até mesmo a pessoa já nascer com o problema.

Em alguns casos, podem não apresentar qualquer sintoma e até passarem despercebidas. Já em outros, podem representar problemas graves e trazer grandes riscos.

Neste conteúdo você vai entender o que é uma valvulopatia, quais os seus sintomas típicos, suas causas e saber como diagnosticar e tratar!

O que é uma valvulopatia?

O que é uma valvulopatia?

Valvulopatia é um termo médico que se refere a qualquer doença ou disfunção das válvulas do coração. Mas para entender isso bem, é importante saber que o coração possui quatro válvulas principais, que desempenham um papel crucial no bombeamento eficaz do sangue pelo corpo. Essas válvulas são:

✅ Válvula mitral: localizada entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo.

✅ Válvula aórtica: situada entre o ventrículo esquerdo e a artéria aorta, que transporta o sangue oxigenado para o corpo.

✅ Válvula tricúspide: localizada entre o átrio direito e o ventrículo direito.

✅ Válvula pulmonar: situada entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar, que leva o sangue desoxigenado para os pulmões.

Uma valvulopatia ocorre quando uma ou mais dessas válvulas não funcionam corretamente. Isso pode acontecer de várias maneiras, incluindo:

✅ Estenose valvar: ocorre quando a válvula se estreita, dificultando o fluxo sanguíneo através dela. Isso coloca uma carga adicional no coração, pois ele precisa bombear com mais força para superar a estenose.

✅ Insuficiência valvar: acontece quando a válvula não fecha adequadamente, permitindo que o sangue flua na direção oposta à normal. Isso resulta em vazamento de sangue e pode causar o enfraquecimento do coração.

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Sintomas da valvulopatia?

Sintomas da valvulopatia?

Os sintomas de uma valvulopatia podem variar, a depender do tipo e da gravidade da disfunção valvar, bem como da capacidade do coração em compensar essa disfunção. 

Alguns pacientes podem não apresentar sintomas, especialmente nas fases iniciais da doença, enquanto outros podem experimentar uma série de sintomas, como:

✅ Falta de ar (dispneia): sintoma frequentemente observado, especialmente durante atividades físicas ou quando a pessoa se deita.

✅ Fadiga: muitas pessoas com valvulopatia relatam cansaço constante e falta de energia.

✅ Palpitações cardíacas: Isso pode ser percebido como batimentos cardíacos irregulares ou acelerados.

✅ Inchaço (edema): inchaço nos tornozelos, pés ou abdômen é um sintoma que pode ocorrer devido à acumulação de fluido.

✅ Dor no peito: algumas pessoas podem sentir dor no peito ou desconforto, particularmente durante atividade física.

✅ Tontura ou desmaios: isso pode ocorrer quando o coração não consegue bombear sangue adequadamente para o cérebro.

✅ Ritmo cardíaco irregular (arritmia): algumas valvulopatias podem causar arritmias.

É importante notar que a gravidade dos sintomas pode variar amplamente. Em alguns casos, a valvulopatia pode ser assintomática ou causar sintomas leves, enquanto em outros, os sintomas podem ser graves e impactar significativamente a qualidade de vida.

O que causa problema na válvula do coração?

O que causa uma valvulopatia?

As valvulopatias podem ser causadas por uma variedade de fatores, que podem estar relacionados a problemas congênitos (desde o nascimento), degeneração valvar relacionada à idade, infecções, doenças cardíacas prévias e outros fatores. As principais causas de valvulopatia incluem:

Degeneração valvar

O envelhecimento natural pode levar à degeneração das válvulas cardíacas. À medida que as válvulas envelhecem, podem ficar rígidas, espessas e menos flexíveis, o que pode resultar em estenose valvar ou insuficiência valvar.

Infecções

As infecções cardíacas, como a endocardite, podem danificar as válvulas cardíacas. A endocardite é uma infecção das válvulas cardíacas ou do revestimento interno do coração e pode causar cicatrizes e deformidades nas válvulas.

Febre reumática

A febre reumática é uma doença inflamatória que pode ocorrer após uma infecção por estreptococos não tratada. Ela pode danificar as válvulas cardíacas, especialmente a válvula mitral.

Congênitas

Algumas valvulopatias são congênitas, o que significa que uma pessoa nasce com uma válvula cardíaca anormal. Esses defeitos congênitos podem envolver válvulas com número incorreto de folhetos, válvulas anormalmente estreitas (estenose) ou válvulas que não se fecham adequadamente (insuficiência).

Lesões traumáticas

Traumas torácicos (como em um acidente de trânsito) ou traumas diretos no coração (como uma perfuração por arma de fogo) podem danificar as válvulas cardíacas.

Doenças cardíacas anteriores

Doenças cardíacas preexistentes, como doença cardíaca coronária ou cardiomiopatia, podem causar tensão adicional nas válvulas e levar ao desenvolvimento de valvulopatias.

Doenças do tecido conjuntivo

Alguns distúrbios do tecido conjuntivo, como a síndrome de Marfan e a síndrome de Ehlers-Danlos, podem afetar as válvulas cardíacas.

Radioterapia para o tórax

A exposição excessiva à radiação no tórax, geralmente como parte do tratamento do câncer, pode danificar as válvulas cardíacas.

Uso de drogas e substâncias tóxicas

Certas drogas ou mesmo medicamentos, como o uso prolongado de medicamentos para o tratamento da fenilcetonúria, podem afetar as válvulas cardíacas.

É importante notar que, em alguns casos, a causa da valvulopatia pode ser desconhecida. Independentemente da causa, o diagnóstico e tratamento adequados são essenciais para gerenciar essa condição, como veremos a seguir.

Valvulopatia: diagnóstico e tratamentos

O diagnóstico de uma valvulopatia envolve uma série de etapas, incluindo avaliação clínica, exames de imagem e testes cardíacos especializados. Os principais métodos de diagnóstico e tratamento de valvulopatias incluem:

Avaliação clínica

O médico coletará informações sobre os sintomas do paciente, histórico médico pessoal e familiar, bem como qualquer exposição prévia a doenças cardíacas, infecções ou cirurgias cardíacas.

Além disso, será feito exame físico, que pode incluir ausculta cardíaca para detectar sopros, verificação de inchaço, pressão arterial e outros sinais relacionados ao coração.

Exames de imagem

  • Ecocardiograma: o exame mais comum para diagnosticar valvulopatias. Um ecocardiograma usa ondas sonoras para criar imagens em tempo real do coração, permitindo a avaliação das válvulas e do fluxo sanguíneo.
  • Ecocardiograma transesofágico: em alguns casos, pode ser necessário um TEE para obter imagens mais detalhadas das válvulas cardíacas. Isso envolve a inserção de uma sonda esofágica para visualizar o coração.
  • Ressonância magnética cardíaca: a ressonância oferece imagens detalhadas do coração e das válvulas e é especialmente útil em casos complexos.
  • Tomografia computadorizada cardíaca: pode ser usada para avaliar as válvulas cardíacas, especialmente em combinação com outros exames.

Testes cardíacos especializados

  • Cateterismo cardíaco: procedimento invasivo, no qual um cateter é inserido nas artérias para medir as pressões dentro do coração e avaliar a gravidade da valvulopatia.
  • Avaliação do fluxo sanguíneo (doppler): testes com doppler podem ser usados para avaliar o fluxo sanguíneo através das válvulas e detectar estenoses ou regurgitações.

Já o tratamento de uma valvulopatia depende da gravidade da condição, dos sintomas e do tipo de valvulopatia. As opções de tratamento incluem:

  • Observação médica: se a valvulopatia for leve e não causar sintomas significativos, o médico pode optar por observar a condição e monitorá-la regularmente.
  • Medicamentos: alguns medicamentos, como diuréticos e betabloqueadores, podem ser prescritos para aliviar sintomas como edema e palpitações.
  • Cirurgia de reparo ou substituição valvar: se a valvulopatia for grave e ameaçar a saúde do paciente, pode ser necessária cirurgia. Durante a cirurgia, as válvulas podem ser reparadas (quando possível) ou substituídas por próteses artificiais.
  • Procedimentos minimamente invasivos: em alguns casos, procedimentos minimamente invasivos, como a valvuloplastia por balão ou o implante de válvulas cardíacas transcateter, podem ser uma opção.

O tratamento específico será determinado pelo médico, com base na avaliação do paciente e nos resultados dos exames. 

É fundamental que os pacientes com valvulopatia sigam o plano de tratamento recomendado e mantenham o acompanhamento médico regular para monitorar a evolução da condição. O tratamento adequado ajuda a controlar os sintomas, melhorar a qualidade de vida e prevenir complicações cardíacas.

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Suor excessivo é sinal de problema cardíaco?

O suor excessivo (ou hiperidrose) é um daqueles problemas que somente quem passa sabe os transtornos que provoca. Desde o constrangimento ao cumprimentar alguém até o risco de inutilizar documentos, ao tocá-los, por conta do excesso de suor nas mãos.

Porém uma dúvida muito recorrente é: suor excessivo é sinal de problema cardíaco?

Neste conteúdo vamos te explicar o que é, afinal, a hiperidrose, quais as suas causas, se existe relação com problemas cardíacos, além de trazer os melhores tratamentos!

O que define o suor em excesso?

Suor excessivo é sinal de problema cardíaco?

O suor excessivo (também conhecido como hiperidrose) é uma condição médica caracterizada pelo aumento anormal da transpiração, em relação ao necessário para a regulação da temperatura corporal. 

Pessoas com hiperidrose suam em excesso, independentemente da temperatura ambiente ou do nível de atividade física, e isso pode afetar significativamente sua qualidade de vida.

Existem duas formas principais de hiperidrose:

✅ Hiperidrose primária (essencial) – Este é o tipo mais comum de hiperidrose e não tem uma causa conhecida. A hiperidrose primária geralmente afeta áreas específicas do corpo, como as axilas, as mãos, os pés ou o rosto, e ocorre mesmo quando a pessoa não está experimentando calor, estresse ou ansiedade. Pode ser hereditária e muitas vezes começa na infância ou na adolescência.

✅ Hiperidrose secundária – Neste caso, a hiperidrose é causada por uma condição médica subjacente, como doença metabólica, distúrbio endócrino, menopausa, efeitos colaterais de medicamentos, entre outros. A hiperidrose secundária é geralmente mais generalizada no corpo e ocorre como resultado direto da condição subjacente.

Os sintomas da hiperidrose podem ser constrangedores e desconfortáveis, e podem afetar várias áreas da vida, incluindo a vida social e profissional. Pessoas com hiperidrose primária ou secundária podem experimentar suor excessivo nas axilas, nas mãos, nos pés, no rosto ou em outras partes do corpo.

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Suor excessivo é sinal de problema cardíaco?

A hiperidrose em si não é um sinal direto de um problema cardíaco. A hiperidrose é uma condição que envolve a produção excessiva de suor, geralmente devido a uma estimulação anormal das glândulas sudoríparas. 

No entanto, o suor excessivo pode ocorrer como uma resposta ao estresse ou à ansiedade, que podem afetar o sistema cardiovascular e o coração.

Em situações de estresse agudo ou ansiedade, o sistema nervoso simpático é ativado, o que pode levar a um aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial. O aumento da atividade do sistema nervoso simpático pode estimular as glândulas sudoríparas, causando sudorese excessiva em resposta a esses estados emocionais. No entanto, isso não significa necessariamente que a hiperidrose esteja diretamente relacionada a problemas cardíacos.

🚨É importante ressaltar que, se alguém está experimentando suor excessivo associado a outros sintomas preocupantes, como dor no peito, falta de ar, tontura ou outros sintomas cardíacos, é fundamental procurar atendimento médico imediatamente. Esses sintomas podem ser indicativos de problemas cardíacos graves, como um ataque cardíaco, e exigem avaliação e tratamento urgentes.

Em resumo, a hiperidrose em si não é um sinal direto de um problema cardíaco, mas o suor excessivo pode ser uma resposta a situações de estresse ou ansiedade que afetam o sistema cardiovascular. Se houver suspeita de um problema cardíaco, é importante buscar avaliação médica para um diagnóstico preciso e tratamento adequado.

Veja também: Falta de Ar: O que pode ser e como aliviar?

Suor excessivo e doença arterial coronariana: existe relação?

O suor excessivo em si não é um sintoma clássico da doença arterial coronariana (DAC), que envolve o estreitamento das artérias coronárias que fornecem sangue ao músculo cardíaco. Os sintomas mais comuns da DAC incluem dor no peito (angina), falta de ar, fadiga, palpitações e possivelmente desmaios.

No entanto, em casos raros, a sudorese excessiva, juntamente com outros sintomas, como dor no peito, pode ocorrer como parte de um quadro de angina instável. A angina instável é uma forma mais grave de angina que pode ser um sinal de que a DAC está progredindo e representando um risco aumentado de um evento cardiovascular agudo, como um infarto do miocárdio.

>>> Saiba mais: Doença arterial coronariana (DAC): o que é, sintomas, causas e diagnóstico! 

Como tratar esse problema?

O tratamento da hiperidrose, ou suor excessivo, pode variar de acordo com a gravidade dos sintomas e as preferências do paciente. Existem várias opções de tratamento disponíveis, incluindo:

Antitranspirantes fortes

Antitranspirantes contendo cloreto de alumínio são frequentemente a primeira linha de tratamento para a hiperidrose. Eles funcionam bloqueando temporariamente as glândulas sudoríparas e reduzindo a produção de suor. Os produtos de venda livre podem ser eficazes para casos leves a moderados, mas em casos mais graves, pode ser necessária uma fórmula prescrita por um médico.

Toxina botulínica

A injeção de toxina botulínica em áreas afetadas pode bloquear temporariamente os sinais nervosos que estimulam as glândulas sudoríparas a produzirem suor. Os efeitos podem durar vários meses, e o tratamento pode ser repetido conforme necessário.

Iontoforeses

A iontoforese é um procedimento no qual uma corrente elétrica fraca é usada para “fechar” temporariamente as glândulas sudoríparas. É frequentemente usado para tratar hiperidrose nas mãos e nos pés.

Cirurgia

Em casos graves e resistentes a outras opções de tratamento, a cirurgia pode ser uma opção. A simpatectomia torácica endoscópica é um procedimento em que os nervos simpáticos responsáveis pela estimulação das glândulas sudoríparas são cortados ou interrompidos. No entanto, a cirurgia é um último recurso devido aos riscos associados, incluindo complicações potenciais.

Medicamentos

Em casos graves, o médico pode prescrever medicamentos anticolinérgicos, que podem ajudar a reduzir a produção de suor. Esses medicamentos podem ter efeitos colaterais e são geralmente reservados para casos severos de hiperidrose.

Tratamento a laser

A terapia com laser pode ser usada para destruir as glândulas sudoríparas, reduzindo a produção de suor. No entanto, essa opção de tratamento não é amplamente utilizada e pode não ser adequada para todos os tipos de hiperidrose.

Terapia comportamental

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) pode ser usada para ajudar os pacientes a lidar com o estresse e a ansiedade associados à hiperidrose. A TCC pode ser útil como parte de um plano de tratamento abrangente.

A escolha do tratamento depende da gravidade da hiperidrose, das áreas afetadas e das preferências do paciente. É importante procurar orientação médica para avaliar a melhor abordagem de tratamento. O tratamento eficaz da hiperidrose pode melhorar significativamente a qualidade de vida das pessoas afetadas.

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Tornozelo inchado pode ser sinal de problema no coração?

Tornozelo inchado é um problema frequente, que pode estar ter diferentes causas, desde lesões ortopédicas a questões circulatórias.

Porém, uma dúvida comum é se tornozelo inchado pode ser sinal de problema de coração.

Neste artigo, vamos te mostrar as possíveis razões para o tornozelo inchado e explicar se esse sintoma pode ter relação com alguma questão cardíaca. Confira!

Tornozelo inchado: o que pode ser?

O inchaço no tornozelo pode ser causado por uma variedade de razões, que podem ser resultado de condições médicas, lesões ou fatores externos. Alguns dos possíveis motivos para o tornozelo inchado incluem:

Lesões traumáticas

Entorses (distensões dos ligamentos) e fraturas ósseas no tornozelo podem causar inchaço imediato devido à inflamação e ao acúmulo de fluido na área. Outras lesões traumáticas, como contusões, também podem resultar em inchaço.

Tendinite

A inflamação dos tendões no tornozelo, conhecida como tendinite, pode causar inchaço, dor e dificuldade de movimento na articulação.

Artrite

Algumas formas de artrite, como a artrite reumatoide ou a osteoartrite, podem afetar as articulações do tornozelo e causar inchaço e dor.

Infecções

Infecções bacterianas ou virais podem causar inchaço no tornozelo, geralmente acompanhado de vermelhidão e calor na área.

Trombose venosa profunda (TVP)

A TVP é um coágulo sanguíneo que se forma nas veias profundas das pernas. Isso pode causar inchaço, dor e vermelhidão no tornozelo e na perna afetados.

Insuficiência venosa crônica

Esta condição ocorre quando as válvulas nas veias das pernas não funcionam corretamente, resultando em acúmulo de sangue (varizes) e inchaço nas pernas e tornozelos.

Gravidez

O inchaço nas pernas e tornozelos é comum durante a gravidez devido às mudanças hormonais e ao aumento da pressão sobre as veias das pernas.

Excesso de peso

O peso corporal excessivo pode colocar pressão adicional nas articulações do tornozelo, levando ao inchaço.

Medicamentos

Alguns medicamentos, como certos anti-hipertensivos, podem causar inchaço nos tornozelos como efeito colateral.

É importante lembrar que o inchaço no tornozelo pode ser um sintoma de uma condição relacionada mais séria. Se o inchaço não reduzir após alguns dias ou for acompanhado de outros sintomas preocupantes, como dor intensa, dificuldade de movimento, febre, alterações na cor da pele ou dificuldade para respirar, é fundamental procurar atendimento médico para um diagnóstico preciso e tratamento apropriado. 

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Tornozelo inchado pode ser sinal de problema no coração?

Um tornozelo inchado por si só não é uma evidência direta de problemas cardíacos, mas pode estar relacionado a condições cardíacas, especialmente em certos contextos. 

O inchaço nos tornozelos, particularmente em ambos os tornozelos, é frequentemente associado a problemas circulatórios. Isso pode ocorrer devido à retenção de fluidos causada por insuficiência cardíaca congestiva (ICC).

Na insuficiência cardíaca congestiva, o coração não consegue bombear o sangue de maneira eficaz, resultando em acúmulo de fluidos nos pulmões e nas extremidades, como os tornozelos e pernas. 

Esse acúmulo de fluido pode levar ao inchaço, geralmente bilateral e simétrico, nos tornozelos. O inchaço nesse contexto é muitas vezes chamado de edema cardíaco.

É importante observar que o edema cardíaco é frequentemente acompanhado de outros sintomas relacionados à insuficiência cardíaca, como falta de ar, fadiga, palpitações e aumento de peso inexplicável. 

Portanto, se você ou alguém que você conhece está enfrentando inchaço nos tornozelos e há preocupações sobre a saúde cardíaca, é importante buscar avaliação médica para determinar a causa do inchaço. 

Você sabe quando deve ir ao cardiologista? Clique no link que conheça os sinais e sintomas de problemas cardiacos que precisam de acompanhamento.

Insuficiência cardíaca congestiva e valvulopatia: qual a relação?

A insuficiência cardíaca congestiva (ICC) pode estar relacionada a valvulopatias, uma vez que as valvulopatias cardíacas podem causar um aumento da pressão no coração e sobrecarregar o músculo cardíaco. 

As valvulopatias são condições em que as válvulas cardíacas, que controlam o fluxo sanguíneo no coração, não funcionam corretamente. Isso pode resultar em uma das seguintes situações:

  • Estenose valvar: As válvulas ficam rígidas e não se abrem completamente, dificultando o fluxo sanguíneo. Isso pode levar a um acúmulo de pressão no coração, fazendo com que ele trabalhe mais para bombear o sangue.
  • Insuficiência valvar: As válvulas não se fecham corretamente, permitindo que o sangue flua de volta na direção oposta, o que pode levar ao acúmulo de sangue no coração.

Ambas as situações podem sobrecarregar o coração e levar ao desenvolvimento de insuficiência cardíaca congestiva. O coração tem que trabalhar mais para compensar o mau funcionamento das válvulas e, com o tempo, essa sobrecarga pode enfraquecer o músculo cardíaco, resultando em insuficiência cardíaca.

Qual o tratamento para insuficiência cardíaca congestiva?

O tratamento da insuficiência cardíaca congestiva (ICC) pode variar com base na causa, na gravidade da condição e nas necessidades individuais do paciente. Aqui estão alguns dos tratamentos e abordagens que podem ser usados:

Medicamentos, com os seguintes objetivos: 

  • Reduzir a pressão arterial para aliviar a carga sobre o coração e melhorar a função cardíaca.
  • Controlar a frequência cardíaca, reduzir o estresse no coração e melhorar a eficiência da bomba cardíaca.
  • Reduzir a retenção de fluidos e aliviar o inchaço.
  • Ajudar a controlar a retenção de sódio e água.
  • Aumentar a força das contrações cardíacas.

Mudanças no estilo de vida, como:

  • Redução do consumo de sódio: Uma dieta com restrição de sal é frequentemente recomendada para reduzir a retenção de fluidos.
  • Controle de líquidos: Limitação do consumo de líquidos para evitar o acúmulo excessivo de fluidos.
  • Exercício físico supervisionado: Um programa de exercícios sob orientação médica pode ser benéfico para melhorar a função cardíaca e a capacidade cardiovascular.
  • Parar de fumar: O tabagismo é um fator de risco para doenças cardíacas e deve ser evitado.

Tratamento de valvulopatias: 

  • Se a ICC for causada por valvulopatias, pode ser necessário reparo ou substituição da válvula cardíaca afetada.

Implantes de dispositivos médicos:

  • Marcapassos: Pode ser implantado para controlar a frequência cardíaca, se necessário.
  • Desfibriladores implantáveis (CDI): São usados para monitorar e tratar arritmias cardíacas potencialmente fatais.

Cirurgia cardíaca: 

  • Em casos graves, a cirurgia cardíaca, como a cirurgia de bypass coronariano ou o transplante cardíaco, pode ser necessária para tratar a ICC.

O tratamento da ICC é geralmente personalizado para atender às necessidades individuais do paciente e pode envolver uma combinação de diferentes abordagens terapêuticas. 

É importante que o tratamento seja supervisionado por um cardiologista, que pode avaliar a condição do paciente e ajustar o tratamento conforme necessário. O manejo adequado da ICC pode melhorar a qualidade de vida e ajudar a prevenir complicações graves.

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Doença arterial coronariana (DAC): o que é, sintomas, causas e diagnósticos!

A doença arterial coronariana é classificada no grupo de doenças consideradas “assassinas silenciosas”, já que evolui sem dar muitos sinais e, quando avançadas, podem gerar graves riscos para o paciente.

Mas você sabe o que é a doença arterial coronariana (DAC), quais os seus sintomas, causas e como é possível diagnosticar e tratar?

Se você também se interessa por esse assunto, neste artigo você encontra todas as respostas de que precisa!

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O que é a doença arterial coronariana (DAC)?

A doença arterial coronariana (DAC), também conhecida como doença cardíaca coronariana, é uma condição médica que afeta as artérias coronárias, ou seja, os vasos sanguíneos que fornecem sangue rico em oxigênio ao músculo cardíaco, chamado de miocárdio; artérias essas que desempenham um papel crucial no funcionamento do coração.

A DAC é caracterizada pelo acúmulo gradual de placas de gordura, colesterol e outras substâncias nas paredes internas das artérias coronárias. Com o tempo, esse acúmulo pode estreitar ou bloquear parcial ou completamente as artérias, o que pode comprometer o fornecimento de oxigênio e nutrientes ao miocárdio.

 doença arterial coronariana (DAC)

O resultado desse estreitamento ou bloqueio das artérias coronárias é a redução do fluxo sanguíneo para o coração. Isso pode levar a uma série de problemas cardíacos, incluindo angina (dor no peito), isquemia cardíaca (falta de oxigênio no miocárdio) e, em casos mais graves, pode desencadear ataques cardíacos (infarto do miocárdio) ou insuficiência cardíaca.

A DAC é uma condição progressiva, que pode ir se desenvolvendo ao longo de muitos anos.

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Quais são os sintomas de coronárias entupidas?

Quais são os sintomas de coronárias entupidas?

A doença arterial coronariana (DAC) pode se manifestar de várias maneiras, e os sintomas podem variar de pessoa para pessoa. No entanto, aqui estão alguns dos sintomas mais comuns que podem indicar a presença da DAC:

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Angina (dor no peito)

A angina é o sintoma mais comum da DAC. Pode ser descrita como uma dor ou desconforto no peito, que geralmente é desencadeada por atividade física ou estresse emocional. 

A dor pode ser uma sensação de aperto, pressão, queimação ou opressão no peito. Pode se espalhar para os braços, pescoço, mandíbula, ombros ou costas. A angina é frequentemente aliviada com repouso ou medicamentos.

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Falta de ar

A DAC pode causar falta de ar ou dificuldade para respirar, especialmente durante atividades físicas ou quando você se esforça. Isso ocorre devido à diminuição do suprimento de oxigênio para o coração.

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Fadiga

Sentir-se fadiga crônica ou extremamente cansado, especialmente após atividades que costumavam ser bem toleradas, pode ser um sinal de DAC.

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Náusea e indigestão

Algumas pessoas com DAC podem experimentar náuseas, vômitos, indigestão ou desconforto abdominal, que podem ser confundidos com problemas gastrointestinais.

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Sudorese excessiva

A sudorese excessiva, especialmente acompanhada de outros sintomas, como dor no peito, pode ser um sinal de angina.

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Dor no pescoço, mandíbula, ombros ou costas

A dor ou desconforto associado à DAC nem sempre se limita ao peito. Pode irradiar para outras áreas do corpo, como pescoço, mandíbula, ombros ou costas.

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Ataques cardíacos

Em casos mais graves, a DAC pode levar a um ataque cardíaco (infarto do miocárdio), que pode causar sintomas como dor intensa no peito, falta de ar, sudorese profusa, náuseas e vômitos. Um ataque cardíaco é uma emergência médica e requer atendimento imediato.

É importante observar que algumas pessoas com DAC podem não apresentar sintomas ou podem ter sintomas leves que são facilmente ignorados. Portanto, a DAC é frequentemente chamada de “assassina silenciosa”. 

Além disso, os sintomas da DAC podem variar de acordo com o sexo. Por exemplo, as mulheres podem ter sintomas atípicos, como fadiga extrema, falta de ar ou dor nas costas, em vez de dor no peito clássica.

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Se você experimentar algum dos sintomas mencionados, especialmente se eles forem persistentes, graves ou estiverem piorando, é fundamental procurar atendimento médico imediatamente. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para gerenciar a DAC e reduzir o risco de complicações cardíacas graves, como ataques cardíacos. 

Se você estiver em risco de DAC devido a fatores como idade, histórico familiar ou condições médicas subjacentes, converse com um médico sobre exames de detecção precoce e estratégias de prevenção.

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O que causa a doença das coronárias?

O que causa a doença das coronárias?

A doença arterial coronariana (DAC) tem múltiplas causas, sendo uma condição complexa, que envolve fatores genéticos e estilo de vida. As principais causas e fatores de risco associados incluem:

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Acúmulo de placas nas artérias

A principal causa da DAC é o acúmulo de placas nas artérias coronárias, conhecido como aterosclerose. Essas placas são compostas por depósitos de gordura, colesterol, células inflamatórias e outras substâncias. 

Com o tempo, as placas podem estreitar ou bloquear parcial ou completamente as artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo para o coração.

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Tabagismo

O tabagismo é um dos principais fatores de risco para a DAC. Os produtos químicos no tabaco danificam as paredes das artérias, contribuindo para o desenvolvimento da aterosclerose.

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Hipertensão arterial

A pressão alta força as artérias a trabalhar mais, o que pode causar danos às paredes arteriais e aumentar o risco de aterosclerose.

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Níveis elevados de colesterol no sangue

Níveis elevados de colesterol LDL (“colesterol ruim”) estão associados ao acúmulo de placas nas artérias. O colesterol alto pode levar à formação de depósitos de gordura nas paredes arteriais.

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Diabetes

Pessoas com diabetes têm um risco aumentado de DAC, pois o excesso de glicose no sangue pode danificar as artérias.

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Obesidade

O excesso de peso e a obesidade estão ligados a vários fatores de risco, incluindo pressão arterial alta, diabetes e níveis elevados de colesterol, todos eles aumentando o risco de doença cardíaca coronariana.

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Fatores genéticos

O histórico familiar de DAC pode aumentar o risco, sugerindo uma predisposição genética para a doença. Além disso, questões comportamentais, como hábitos alimentares aprendidos na família – como consumir muitos alimentos gordurosos e industrializados – acabam tornando mais frequentes certos problemas de saúde, como este.

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Idade

O risco de desenvolver este – e outras cardiopatias – aumenta com a idade, com a maioria dos casos ocorrendo em pessoas com mais de 65 anos.

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Sedentarismo

A falta de atividade física regular está associada a uma série de fatores de risco para a DAC, incluindo obesidade e pressão arterial elevada.

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Estresse

O estresse crônico pode afetar negativamente a saúde do coração e contribuir para o desenvolvimento da DAC.

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Consumo excessivo de álcool

O consumo excessivo de bebidas alcoólicas pode aumentar a pressão arterial e levar ao ganho de peso, que acabam sendo fatores de risco tanto para este quanto para todos os outros problemas cardiovasculares.

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Alimentação inadequada

Dietas ricas em açúcares, gorduras saturadas e gorduras trans tendem a aumentar o risco de desenvolver doença arterial coronariana. 

Alguns exemplos de alimentos ricos nesse tipo de gordura são: bolachas recheadas, frituras, bolos, margarinas, sorvetes cremosos, salgadinhos e pipoca de microondas.

alimentação inadequada

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Outros fatores de risco

Outros fatores de risco incluem histórico de acidente vascular cerebral (AVC), síndrome metabólica, doenças autoimunes e certas condições médicas crônicas.

É importante observar que muitas vezes a doença resulta da interação de vários desses fatores de risco, e não de um único fator isolado. Portanto, a prevenção da DAC envolve a adoção de um estilo de vida saudável, monitoramento de fatores de risco e tratamento de condições médicas relacionadas. 

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Como tratar a doença cardíaca coronariana?

Como tratar a doença cardíaca coronariana?

O tratamento da doença arterial coronariana (DAC) visa aliviar os sintomas, retardar a progressão da condição e prevenir complicações graves, como ataques cardíacos. Os tratamentos podem variar dependendo da gravidade da DAC e dos fatores de risco individuais. Aqui estão os principais tipos de tratamentos utilizados:

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Mudanças no estilo de vida

Adotar uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis, enquanto reduz a ingestão de gorduras saturadas e trans, é fundamental.

Além disso, realizar exercícios físicos regulares podem melhorar a saúde cardiovascular, sendo que um cardiologista pode recomendar um programa de exercícios personalizado.

Finalmente, parar de fumar é uma das medidas mais eficazes para reduzir o risco de DAC e melhorar a saúde cardíaca.

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Medicamentos

Alguns dos medicamentos mais usados nesses casos costumam ser:

✅ Antiagregantes plaquetários: medicamentos como a aspirina são frequentemente prescritos para reduzir o risco de formação de coágulos sanguíneos nas artérias coronárias.

✅ Estatinas: essas drogas reduzem os níveis de colesterol LDL (“colesterol ruim”) no sangue e ajudam a prevenir a formação de placas nas artérias.

✅ Betabloqueadores: eles ajudam a reduzir a carga de trabalho do coração, diminuindo a frequência cardíaca e a pressão arterial.

✅ Inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) e bloqueadores dos receptores da angiotensina II: medicamentos podem ser usados para tratar a hipertensão e melhorar a função cardíaca.

✅ Nitratos: são usados para aliviar a angina de peito, dilatando as artérias coronárias e melhorando o fluxo sanguíneo para o coração.

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Procedimentos médicos

Nos casos mais avançados, em que as mudanças no estilo de vida e o uso de medicações não são suficientes para trazer a melhora desejada, e o paciente ainda está em risco, pode ser indicada a realização de procedimentos, como:

✅ Angioplastia coronariana com colocação de stent: neste procedimento, um cateter é inserido na artéria coronária bloqueada ou estreitada, e um stent metálico é colocado para manter a artéria aberta.

✅ Cirurgia de revascularização do miocárdio: também conhecida como cirurgia de ponte de safena, envolve a criação de pontes ao redor das artérias coronárias bloqueadas ou estreitadas usando vasos sanguíneos de outras partes do corpo.

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Tratamento de doenças relacionadas

Controlar condições médicas como diabetes, hipertensão e obesidade é essencial para o tratamento eficaz da doença cardíaca coronariana, assim como dos demais problemas cardiovasculares.

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