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À medida que os hormônios flutuam ao longo da vida da mulher – da puberdade à menopausa – o impacto no sistema cardiovascular vai se tornando cada vez maior.

Como essas alterações influenciam a saúde do coração? Quais são os riscos em cada fase da vida? E o que pode ser feito para manter o equilíbrio hormonal e proteger o coração? 

Neste artigo, vamos responder a essas e outras dúvidas que você sempre teve e te ajudar a entender melhor essa conexão vital e como manter sua saúde cardiovascular em dia!

Como os hormônios afetam o coração?

Os hormônios desempenham um papel essencial na regulação do sistema cardiovascular, influenciando a pressão arterial, os níveis de colesterol e o funcionamento do coração. Entre os principais hormônios que afetam a saúde cardiovascular das mulheres, destacam-se o estrogênio, a progesterona e o cortisol. Saiba mais sobre cada um a seguir.

O papel do estrogênio na proteção cardiovascular

O estrogênio é um dos principais hormônios femininos e tem um impacto positivo na saúde do coração. Ele ajuda a manter os vasos sanguíneos flexíveis, promove o aumento do HDL (o “bom” colesterol) e reduz os níveis de LDL (o “mau” colesterol). Além disso, auxilia na regulação da pressão arterial e na prevenção de formação de placas nas artérias, diminuindo o risco de doenças cardiovasculares.

Porém, após a menopausa, a queda dos níveis de estrogênio pode aumentar o risco de hipertensão arterial, aterosclerose e outros problemas cardiovasculares, tornando ainda mais importante o acompanhamento cardiológico.

Progesterona e sua influência na circulação

A progesterona, outro hormônio essencial no ciclo menstrual, também afeta a saúde cardiovascular. Ela tem um efeito relaxante sobre os vasos sanguíneos e pode ajudar a regular a pressão arterial. 

No entanto, o desequilíbrio entre progesterona e estrogênio pode levar a retenção de líquidos e aumento da pressão arterial em algumas fases do ciclo menstrual.

O impacto do cortisol e do estresse no coração

O cortisol, conhecido como o hormônio do estresse, também desempenha um papel crucial na saúde cardiovascular. Em situações de estresse crônico, os níveis elevados de cortisol podem contribuir para aumento da pressão arterial, inflamação dos vasos sanguíneos e maior risco de doenças do coração.

O impacto das fases hormonais na saúde cardiovascular

A depender do momento de vida da mulher, os hormônios podem ter diferentes impactos na saúde do coração. Confira a seguir todas essas mudanças.

Coração e hormônios na juventude

Durante a juventude, os altos níveis de estrogênio oferecem proteção cardiovascular, ajudando a manter os vasos sanguíneos saudáveis e regulando o metabolismo do colesterol. Entretanto, oscilações hormonais durante o ciclo menstrual podem causar alterações temporárias na pressão arterial e nos batimentos cardíacos.

Saúde do coração na gravidez

Durante a gravidez, o corpo passa por mudanças hormonais significativas para sustentar o desenvolvimento do bebê. O volume sanguíneo aumenta, e o coração trabalha mais para bombear sangue para a mãe e o feto. 

Porém, condições como hipertensão gestacional (pressão alta na gravidez) e pré-eclâmpsia podem surgir e requerem acompanhamento médico rigoroso.

Menopausa e maior risco cardiovascular

Com a menopausa, os níveis de estrogênio caem drasticamente, resultando em um aumento significativo do risco cardiovascular. O corpo passa a acumular mais gordura visceral, o que pode elevar a pressão arterial, o colesterol e a resistência à insulina. 

Nessa fase, a atenção com exames cardiológicos e a adoção de hábitos saudáveis são essenciais para a prevenção de doenças do coração.

Doenças cardiovasculares mais comuns em mulheres

As mulheres apresentam riscos específicos quando se trata de doenças cardiovasculares, muitas vezes com sintomas diferentes dos homens. Conhecer essas condições ajuda na prevenção e no diagnóstico precoce.

O infarto em mulheres pode se manifestar de forma atípica, com sintomas como fadiga intensa, náuseas, falta de ar e dor nas costas ou mandíbula, em vez da clássica dor no peito. Esse quadro muitas vezes leva a diagnósticos tardios, tornando essencial o acompanhamento cardiológico regular.

A hipertensão arterial é uma das principais causas de doenças cardiovasculares e pode ser influenciada por variações hormonais. A menopausa, por exemplo, aumenta a predisposição à pressão alta devido à queda do estrogênio, exigindo atenção redobrada com hábitos saudáveis e acompanhamento médico.

Já a chamada síndrome do coração partido, ou cardiomiopatia de Takotsubo, ocorre principalmente em mulheres e está associada a eventos de grande estresse emocional. Os sintomas são semelhantes aos de um infarto, mas sem a presença de obstruções nas artérias coronárias. 

O controle do estresse e o suporte emocional são fundamentais para evitar essa condição.

Quando procurar um cardiologista?

O ideal é que você não espere surgirem sinais ou sintomas para buscar a avaliação de um(a) cardiologista. Como sabemos, muitas doenças cardiovasculares são silenciosas, ou seja, não mostram sinais até que estejam avançadas (e graves). Assim, o ideal é fazer consultas e exames de rotina.

Ainda assim, alguns sinais indicam que é preciso buscar um(a) cardiologista o quanto antes, como:

Dores no peito ou desconforto persistente, mesmo que leves, podem ser sinais de problemas cardíacos, como angina ou infarto. O desconforto nas mulheres pode se manifestar como aperto, queimação ou sensação de peso no peito, podendo irradiar para os braços, costas ou mandíbula. 

Falta de ar frequente ou fadiga sem explicação podem indicar problemas cardiovasculares, como insuficiência cardíaca ou doença arterial coronariana. 

✅ Palpitações ou batimentos cardíacos irregulares podem ser sinais de arritmias, como fibrilação atrial, que aumentam o risco de complicações cardiovasculares. Esses sintomas podem ser percebidos como batimentos acelerados, pausas ou sensação de falha no ritmo do coração. 

Hipertensão arterial não controlada pode aumentar significativamente o risco de infarto, AVC e insuficiência cardíaca. Muitas vezes, a pressão alta não apresenta sintomas evidentes, tornando essencial o monitoramento regular e o uso adequado de medicamentos prescritos. 

Histórico familiar de doenças cardíacas pode aumentar significativamente o risco de desenvolver problemas cardiovasculares, como hipertensão, infarto e insuficiência cardíaca. Ter parentes de primeiro grau com doenças do coração exige uma atenção redobrada.

✅ Alterações nos exames laboratoriais, como colesterol elevado, podem indicar um risco aumentado para doenças cardiovasculares, mesmo na ausência de sintomas. Níveis elevados de LDL (colesterol ruim) e triglicerídeos, combinados com baixos níveis de HDL (colesterol bom), favorecem o acúmulo de placas nas artérias, aumentando a chance de infarto e AVC. 

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