Eletrocardiograma: o que é, para que serve e como é feito

Você sabe para que serve o exame de eletrocardiograma? Saberia dizer como ele é feito e quais são os principais problemas que ele é capaz de investigar?

Se suas respostas para essas perguntas foram “não”, então esse artigo com certeza é para você.

Nele, você confere uma série de informações detalhando as principais características de um dos exames mais realizados na área da cardiologia, assim como as várias doenças que podem ser identificadas por meio dele.

Acompanhe!

O que é o exame de eletrocardiograma (ECG)?

O eletrocardiograma (ou eletrocardiografia, como também é conhecido) é um dos exames mais usados e mais importantes para avaliar possíveis alterações relacionadas ao coração.

Como esse órgão é controlado por impulsos elétricos, a função do exame é captar e medir esses sinais emitidos pelo coração, registrando – em forma de gráficos – informações como frequência, intensidade e ritmo desses impulsos, em ambas as fases do ciclo cardíaco: a contração (chamada de sístole) e o relaxamento (chamada de diástole).

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O que é o exame de eletrocardiograma (ECG)?

Por meio dessa avaliação, é possível diagnosticar inúmeras alterações cardiológicas, como veremos a seguir.

Suor Excessivo é sinal de problema no coração?

Para que serve o exame de eletrocardiograma?

A seguir você confere uma lista dos principais problemas cardíacos que podem ser detectados durante a realização do exame de imagem do coração. Confira!

1. Arritmia cardíaca 

A cardíaca arritmia é definida como uma alteração da frequência cardíaca, ou seja, quando o coração bate fora do ritmo normal, seja ele de forma mais rápida ou mais lenta que o normal.

Na maioria dos casos, essa falta de ritmo é causada por uma falha nos impulsos elétricos enviados para o órgão.

Por sua capacidade de mapear esses impulsos, o eletrocardiograma é um dos exames mais indicados para esse tipo de investigação.

2. Patologias coronárias

Patologias coronárias é o nome dado a um grupo de doenças que têm a capacidade de comprometer o pleno funcionamento das artérias coronárias, que são os principais vasos sanguíneos ligados ao coração.

Um dos exemplos mais comuns desse grupo é a doença arterial coronariana (DAC), uma obstrução, por pequenas placas de gordura, destes importantes vasos, sendo uma das consequências do processo de aterosclerose.

2. Patologias coronárias

Essa redução de fluxo também pode ser investigada por outro exame cardiológico muito comum: o ecocardiograma.

Exame de Eletrocardiograma (ECG)

3. Infarto do miocárdio 

O ataque cardíaco – como também é conhecido – é resultado do bloqueio (ou isquemia) do fluxo sanguíneo para certas áreas do coração.

Esse bloqueio pode ser ocasionado tanto por um coágulo, quanto pela presença de placas de gordura (vide imagem acima).

Por conta dessa obstrução, algumas regiões do coração deixam de receber o aporte de oxigênio que necessitam, o que pode levar à morte das células dessa área, com consequente falência de suas funções.

A redução das funções em diferentes regiões do coração também pode ser identificada por meio do eletrocardiograma.

4. Problemas nas válvulas do coração 

As quatro válvulas do coração (mitral, aórtica, tricúspide e pulmonar) podem apresentar diferentes alterações.

A primeira delas é a obstrução, quando uma das válvulas não se abre totalmente, forçando o coração a trabalhar mais para corrigir essa baixa passagem de sangue.

A outra é a regurgitação, que ocorre quando as válvulas não se fecham por completo, resultando em um retorno do fluxo de sangue.

5. Pericardite 

A inflamação do pericárdio, que é uma fina camada membranosa que envolve e reveste o coração, é uma doença cardíaca causada quando micro-organismos – como vírus e bactérias – se alojam nesse revestimento.

Em geral, isso é consequência de infecções não tratadas ou mal-resolvidas, fazendo com que esses agentes contaminantes viagem pela corrente sanguínea e se alojem no pericárdio.

Em boa parte dos casos, nosso sistema imunológico consegue resolver essa infecção, porém em outros é preciso o tratamento adequado.

Entre seus principais sintomas, destacam-se: dores no peito, febre, dores musculares e comprometimento das vias aéreas.

6. Hipertrofia cardíaca 

A hipertrofia cardíaca, também chamada de cardiomegalia, é caracterizada pelo aumento do tamanho do coração e, na maioria dos casos, está diretamente relacionada a outros problemas médicos, como um mau funcionamento de uma das quatro válvulas ligadas ao órgão. 

Esse crescimento expressivo se dá pela compensação de um ou mais tecidos do coração que estejam danificados, evitando, assim, o comprometimento do bombeamento de sangue. 

7. Doenças 

Algumas doenças hereditárias, como a síndrome de Marfan, assim como as  transmissíveis, como a doença de Chagas, também podem ser identificadas durante a realização do eletrocardiograma.

Além disso, o procedimento também pode ser importante no acompanhamento de pacientes implantados com algum tipo de dispositivo no coração, como marca-passo.

Como é feito o eletrocardiograma? 

De forma bastante simples, rápida e indolor, o exame de eletrocardiograma é feito com o uso do eletrocardiógrafo.

Esse pequeno aparelho é conectado ao paciente, por meio de fios e eletrodos, posicionados em pontos estratégicos, como no tórax, punhos e tornozelos.

Após o paciente permanecer um curto período em repouso – para não alterar a avaliação do exame – o aparelho passa a medir e registrar, em uma folha de papel ou em monitor digital, os impulsos elétricos do coração.

Como é feito o eletrocardiograma? 

Por ser bem simples e rápido – durando de 5 a 10 minutos – o exame é amplamente utilizado, tanto nos check-ups cardiológicos preventivos quanto em situações de emergência, como numa suspeita de infarto.

Vale destacar, ainda, que o exame não possui nenhuma contra-indicação, podendo ser realizado por qualquer pessoa. Os únicos cuidados necessários são não utilizar objetos metálicos durante a avaliação (como jóias e relógio), a retirada de parte dos pelos do peito, em alguns homens, além da necessidade de informar ao profissional que fará o exame quanto ao uso de certas medicações.

A importância do acompanhamento médico 

Esperamos que este artigo tenha te ajudado a compreender melhor o que é e para que serve o exame de eletrocardiograma em Brasília-DF.

Agora, se você acha que pode estar apresentando alguns dos problemas cardíacos citados anteriormente, ou se está apenas interessado em fazer aquele check-up de rotina para garantir a saúde do seu coração, considere a Clínica Átrios como sua opção. Oferecemos a nossos(as) pacientes a máxima qualidade em serviços de saúde, nas áreas de cardiologia, endocrinologia e ginecologia, buscando oferecer sempre um atendimento acolhedor e humanizado.

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Inchaço no pescoço: causas e quando buscar um médico

Inchaço no pescoço é um sintoma comum a diversas condições, podendo estar ligado tanto a doenças quanto a situações normais do dia a dia.

Por isso, é normal que em casos assim as pessoas tenham dificuldade em identificar sua origem.

Apesar de boa parte dos casos não ser motivo para maiores preocupações, alguns quadros podem ser preocupantes e merecem sua atenção.

Sendo assim, listamos neste artigo as principais causas de inchaço no pescoço, seus tratamentos e a importância do acompanhamento médico.

Confira!

Principais causas para inchaços no pescoço

Logo abaixo você confere uma lista com as 8 principais causas para este problema, juntamente com informações importantes sobre cada uma delas. Confira!

1. Linfadenopatia

Linfadenopatia é o termo clínico utilizado para descrever linfonodos inchados. Os linfonodos – popularmente conhecidos como ínguas – são pequenos órgãos em formato de feijão, que compõem o sistema linfático.

Estes órgãos podem ser encontrados por todo o corpo, como nas axilas e nas virilhas, além, é claro, da região do pescoço.

Por fazerem parte do sistema de defesa do corpo – funcionando como filtros para vírus e bactérias – essas estruturas são bastante suscetíveis à ação de micro-organismos invasores.

Quando você passa por um quadro de infecção de garganta, por exemplo, é comum que os linfonodos cresçam, causando inchaço do pescoço, regredindo após a resolução do quadro.

Você sabe quando deve ir ao cardiologista? Clique no link que conheça os sinais e sintomas de problemas cardiacos que precisam de acompanhamento.

2. Alterações na Tireóide

Certas doenças relacionadas ao sistema endócrino podem levar ao inchaço da tireoide, uma glândula em formato de borboleta, localizada no pescoço.

Alterações na Tireóide

Umas dessas enfermidades mais comuns é o bócio, um aumento anormal causado pela deficiência do iodo ou por doenças autoimunes.

Os tratamentos para essa condição podem ser vários, indo desde a  suplementação desse mineral – por um tempo ou permanentemente –, passando pela reposição de hormônios tireoideanos e, em casos mais graves, cirurgia ou radioterapia.

Além desta, outras doenças também podem ocasionar o inchaço, como as tireoidites, ou seja, inflamações da tireoide, que geralmente são transitórias.

Exame de Eletrocardiograma (ECG)

3. Caxumba 

Trata-se de uma infecção viral nas glândulas parótidas, também conhecidas como glândulas salivares.

Entre seus principais sintomas está o inchaço de algumas regiões da cabeça, como orelhas, bochechas e queixo, e do próprio pescoço. Além disso, pode acometer também os testículos, no caso dos homens.

Esse quadro não requer um tratamento específico, além do uso de anti-inflamatórios, analgésicos e repouso, até a melhora.
A principal forma de prevenção da caxumba é a vacinação, que já faz parte do calendário vacinal oficial do SUS; a chamada tríplice viral, que também previne sarampo e rubéola, devendo ser aplicada ainda no primeiro ano de vida do bebê, com reforço entre os 4-6 anos.

4. Contraturas Musculares

Traumas musculares causados por carregar peso excessivo, fraqueza muscular ou por não se aquecer/alongar corretamente antes dos exercícios físicos também podem ocasionar quadros de contraturas musculares.

Isso ocorre quando um músculo se contrai de forma abrupta, sem estar alongado e aquecido, levando o cérebro a identificar a situação como uma ameaça de lesão, enrijecendo a musculatura para proteger a coluna e impedindo-a de retornar ao seu estado normal.

Quando ocorrem na região do pescoço, podem resultar em rigidez muscular e no surgimento de pequenos caroços.
Como formas de tratamento, é recomendado o uso de compressas mornas, relaxantes musculares e repouso, até resolução do quadro.

5. Cistos sebáceos

Os cistos epidermóides, como também são conhecidos, nada mais são que caroços arredondados que surgem por debaixo da pele.

Eles se formam graças ao acúmulo de secreções presentes no local e podem aparecer em qualquer parte do corpo, como o pescoço, por exemplo.

O profissional mais indicado para tratar cistos sebáceos é o(a) dermatologista, que irá avaliar as características do quadro e indicar a melhor solução.

Nos casos em que o cisto está inflamado ou infeccionado, ou mesmo por questões estéticas, pode ser feito um procedimento de retirada com uso de anestesia local. Nos casos mais simples, podem ser indicadas compressas quentes, provocando a dilatação do cisto e saída do seu conteúdo.

6. Irritações de pele 

Lesões, feridas ou picadas de inseto, quando infectadas, podem resultar em dor, vermelhidão e inchaço, caso tenham ocorrido em certas partes mais sensíveis do corpo, como o pescoço, por exemplo.

6. Irritações de pele 

A gravidade desse tipo de inchaço vai depender da sensibilidade de cada pessoa, bem como de possíveis reações alérgicas, podendo ir de pequenos caroços a inchaços maiores.

7. Câncer

Em alguns casos, o inchaço no pescoço pode ser resultado de um nódulo, ou seja, do possível desenvolvimento de um câncer linfático que acomete os gânglios (ínguas) da região do pescoço.

Esse tipo de câncer se dá pela multiplicação anormal dos linfócitos, que são as células do nosso sistema de defesa. Um dos principais tipos de câncer linfático é o Linfoma de Hodgkin. 

Nestes casos, o paciente passa apresentar uma série de sintomas, como: perda de peso sem causa aparente, mal-estar, cansaço, rouquidão, dificuldade para se alimentar e febre noturna.

8. Cisto de ducto tireoglosso

O cisto de ducto tireoglosso é um nódulo benigno, indolor, de consistência elástica e que se localiza na linha média do pescoço.

Trata-se de uma alteração congênita – ou seja, a pessoa já nasce com esse cisto – porém só se torna visível por volta dos 5 anos de idade.

O cisto de ducto tireoglosso pode sangrar e infeccionar, causando dor. O tratamento definitivo é cirúrgico. 

Cisto de ducto tireoglosso
Fonte: Moore Embriologia Clínica – 10a edição

Quando procurar um médico? 

Como vimos, cada situação possui características específicas, e a busca por um médico vai depender de cada caso e da intensidade dos sintomas.

Na maioria das situações, os inchaços de pescoço são condições benignas, que se resolvem espontaneamente.

No entanto, todos os casos exigem atenção, especialmente quando não tiverem um motivo claro ou quando envolver outros sintomas, como febre, dor, duração persistente, provocar alterações na voz ou na deglutição, por exemplo.

Na dúvida, não custa nada procurar um médico para esclarecimento e orientação. Essa avaliação precoce é muito importante, já que o inchaço pode estar relacionado com outros problemas mais sérios.

Nesse sentido, considere a Clínica Átrios como sua melhor opção de cuidados!

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Doenças cardíacas: o que são e como prevenir

Algumas pessoas podem até não saber, mas as chamadas doenças cardíacas pertencem a um grupo bem mais amplo de alterações: as doenças cardiovasculares.

Anualmente, são registrados, em todo o Brasil, cerca de 14 milhões de casos relacionados a alguma dessas doenças, resultando em pelo menos 400 mil mortes.

Por serem, na maioria das vezes, doenças silenciosas, é fundamental conhecê-las, assim como seus sintomas, fatores de risco e formas de prevenção.

Pensando nisso, preparamos, para o artigo de hoje, um conteúdo informativo/preventivo, mostrando como prevenir doenças cardíacas e cardiovasculares.

Acompanhe!

Quais são as doenças cardíacas?

Antes de continuarmos, é importante explicar que as doenças cardiovasculares envolvem não somente os problemas relacionados ao coração, mas também a todas as alterações ligadas ao seus vasos sanguíneos, responsáveis pela distribuição e transporte de sangue, oxigênio e de vários nutrientes para todas as regiões do corpo.

Dito isso, conheça alguns dos principais problemas cardiovasculares.

1. Hipertensão

Alteração crônica (que não tem cura) definida por uma pressão arterial frequentemente acima de 14/9 mmHg, provocada pelo endurecimento das paredes dos vasos sanguíneos, o que força o sangue contra as paredes das artérias.

No longo prazo, isso pode levar ao rompimento de vasos (como nos casos de AVCs), além de danos a diversas estruturas e órgãos do nosso corpo.

2. Insuficiência cardíaca

Ocorre quando o coração deixa de bombear, com a potência necessária, o sangue para o resto do corpo.

Como resultado, isso provoca sintomas como fadiga, falta de ar e batimentos acelerados. Em casos mais graves, até mesmo infarto do miocárdio.

Em muitos casos, esse problema médico é provocado por outras doenças, como doença arterial coronariana.

3. Arritmia Cardíaca

Quando a frequência dos batimentos do coração está fora do padrão normal, podendo estar mais acelerados ou mais lentos.

Isso se dá por um mau funcionamento dos impulsos elétricos que controlam e regulam os batimentos cardíacos. Alguns de seus sintomas mais comuns são dor no peito, desmaios e tontura.

4. Doença Arterial Coronariana

A DAC é o resultado da obstrução, por pequenas placas de gordura, das artérias coronárias, vasos responsáveis por trazer o sangue de volta para o músculo do coração.

Seus principais sintomas são a dor e o desconforto na região do peito , acompanhada de suor frio , e que se irradia para o braço esquerdo , mandíbula ou região das costas.

5. Endocardite

A endocardite é uma infecção na membrana que reveste as paredes internas do coração e/ou das válvulas cardíacas.

Essa doença pode ser causada pela infecção por micro-organismos (endocardite infecciosa) ou ser secundária a outras doenças (endocardite não infecciosa ou trombótica).

6. Infarto agudo do miocárdio

Quando acontece um bloqueio do fluxo de sangue para o coração, provocado por um coágulo, por exemplo.

Sem a presença de sangue, não há a oxigenação necessária para que o tecido possa sobreviver, levando à falência da região afetada.

Suor Excessivo é sinal de problema no coração?

Como prevenir doenças cardíacas? 

Agora que você conheceu algumas das doenças cardíacas mais comuns, que tal descobrir como você pode preveni-las?

Logo abaixo você confere uma lista com seis dicas que te ajudarão a evitá-las.

A dor no braço esquerdo é um dos principais sintomas do infarto. Clique e saiba mais sobre o problema!

Exame de Eletrocardiograma (ECG)

1. Cuidado com a alimentação 

O consumo de grandes quantidades de gorduras, especialmente as saturadas, presentes na maioria dos alimentos de origem animal, aumenta as chances de alguém desenvolver doenças cardiovasculares.

Isso ocorre pois esses tipos de gordura elevam o chamado “colesterol ruim” (LDL) e os triglicerídeos, que favorecem o entupimento dos vasos sanguíneos.

Por isso, é importante controlar a quantidade de gorduras na alimentação, optar por versões mais saudáveis (azeites, peixes, carnes magras, castanhas, abacate), além de manter o consumo regular de legumes, verduras e frutas.

1. Cuidado com a alimentação 

2. Movimente-se!

Os exercícios físicos também são ótimos aliados no combate aos problemas cardíacos.

Além de contribuírem para o controle do peso, as atividades físicas também levam à uma redução dos níveis de colesterol ruim e a um aumento do HDL, também conhecido como “colesterol bom”.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o ideal é praticar de 75 a 150 minutos de atividades físicas intensas por semana ou de 150 a 300 minutos de atividades moderadas.

3. Controle do peso 

Uma boa alimentação e a prática de exercícios diários diminuem as chances que uma pessoa tem de vir a desenvolver um quadro de sobrepeso ou obesidade.

Dessa forma, diminui-se, também, o risco de uma série de outras doenças, em especial, as cardiovasculares, como algumas das que você pôde conferir anteriormente.

Um dos pontos mais importantes nesse quesito é a circunferência abdominal. A recomendação é que as mulheres se mantenham abaixo de 88 cm e homens abaixo de 102 cm, medidos com fita métrica na altura do umbigo.

3. Controle do peso 

4. Modere o álcool e se afaste do cigarro 

Não é segredo que o consumo exagerado de álcool contribui para uma série de doenças, como hepatite, cirrose hepática, entre outros problemas.

Já o cigarro – em qualquer quantidade – compromete a saúde como um todo, além de ser o principal causador do câncer de pulmão.

Tanto o consumo elevado de álcool quanto o hábito do cigarro podem contribuir também para elevar o risco de doenças cardiovasculares.

Hoje a Ciência já sabe que consumir uma taça de vinho ao dia pode até ser benéfico para seu coração. O problema está no exagero e na frequência elevada.

5. Cuidado com o estresse

O estresse também é outro fator que pode contribuir para o desenvolvimento de problemas cardíacos, já que tem o potencial para provocar uma série de alterações no organismo, como o aumento da pressão arterial, por exemplo.

Por isso, tente controlar melhor suas emoções ao longo do dia a dia, buscando encontrar formas que possam ajudar a aliviar esse quadro.  

Doenças cardíacas: a importância do acompanhamento médico!

Agora que você conheceu um pouco mais sobre as principais doenças cardíacas, suas características, sintomas e formas de prevenção, é importante saber também que, tão importante quanto adotar bons hábitos de vida é manter uma rotina de cuidados médicos, com consultas e exames regulares, especialmente após os 40 anos.

Nesse sentido, considere a Clínica Átrios como sua melhor opção de cuidados com o seu coração!

 Oferecemos a nossos pacientes a máxima qualidade em serviços de saúde, nas áreas cardiovasculares, endocrinológicas e ginecológicas, sempre com foco em inovação tecnológica e no atendimento humanizado, com uma equipe médica experiente e em constante atualização.

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7 sintomas da menopausa e como aliviar

Os sintomas da menopausa como irregularidade na menstruação, fogachos, sensação de cansaço, alteração no humor e problemas no sono são sinais comuns e aparecem gradualmente durante alguns meses antes do início da menopausa.

A primeira coisa para esclarecer, quando falamos desse assunto é diferenciar os conceitos de menopausa e climatério, para os quais muita gente não se atenta.

A fase em que se iniciam todas as mudanças hormonais nas mulheres – entre os 45 e 55 anos – com todos os sintomas sobre os quais falaremos a seguir é conhecida como climatério.

Já a menopausa é o período em que já ocorreu a completa suspensão dos fluxos menstruais, assim como a fase fértil da mulher.

Por mais que esse processo fisiológico seja amplamente falado e, principalmente, vivenciado pelas mulheres, ainda há muito desconhecimento sobre as alterações que isso pode gerar, bem como as medidas para minimizar desconfortos e reduzir os riscos à saúde.

Por isso, listamos neste artigo 7 sintomas da menopausa e o que pode ser feito para combatê-los!

Antes de apresentarmos os sintomas do climatério/menopausa, é importante citar que o quadro apresentado por cada mulher será algo bastante particular, de acordo com suas tendências físicas e hormonais.

Existem mulheres, inclusive, que passarão por esse processo sem apresentar qualquer sintomatologia.

Dito isso, confira abaixo os sinais mais frequentes desse período.

1. Irregularidade na menstruação 

O primeiro sinal que a maioria das mulheres começa a perceber, quando o processo de climatério/menopausa tem início é a alteração na frequência, duração e intensidade de seus fluxos menstruais.

Em geral, em torno dos 45 anos de idade, o fluxo menstrual começa a reduzir, assim como a regularidade dos ciclos, que passam a ficar cada vez mais espaçados, tendo meses em que simplesmente não ocorrem e, quando ocorrem, o fluxo é menor.

Esse processo evolui, até que os ciclos simplesmente cessam. Por padrão, a mulher é considerada na menopausa após permanecer mais de 1 ano sem novos ciclos menstruais.

Veja também:

6 razões para ir ao cardiologista?

Suor Excessivo é sinal de problema no coração?

2. Fogachos 

Os fogachos – as famosas ondas de calor – estão entre os sintomas mais frequentes relatados pelas mulheres, especialmente no período de transição que antecede a menopausa, a chamada perimenopausa (em torno dos 45-50 anos).

As características dos fogachos são os calores repentinos em algumas regiões do corpo, como rosto e pescoço, que podem vir a deixar a pele com um tom mais avermelhado. Em outros momentos, a mulher pode apresentar calafrios.

Veja também: O que pode ser detectado no ecocardiograma?

3. Sensação de cansaço 

Decorrentes dos desequilíbrios hormonais, o cansaço, a falta de energia e a falta de disposição também são outros sintomas bastante comuns na menopausa.

As mudanças ocorridas nessa fase tendem a desacelerar o metabolismo, inclusive com potencial de acentuar sintomas comuns do hipotireoidismo, que também é comum em mulheres entre os 40 e 50 anos.

4. Alterações no humor 

O desequilíbrio hormonal também pode vir a afetar o humor da mulher, gerando irritabilidade, ansiedade, aflição e confusão de emoções, que nem ela mesma entende, muitas vezes.

Essa montanha-russa de sensações surge de forma inesperada e, muitas vezes, acaba comprometendo a vida pessoal da mulher, gerando desgastes no dia a dia e, em alguns casos, levando a quadros de depressão.

4. Alterações no humor 

Veja também: Endocardite: o que é, sintomas e tratamento!

5. Problemas de sono 

Outro sinal bastante comum da menopausa são as dificuldades com o sono, como acordar durante a noite, dificuldade para pegar no sono ou para sustentá-lo, sono pouco reparador, além dos fogachos e suores noturnos, que, em alguns casos, chegam a interromper o sono.

Esse quadro está diretamente ligado à sensação de cansaço detalhada anteriormente, já que uma boa noite de sono é essencial para que uma pessoa possa acordar disposta e com energia no dia seguinte.

6. Diminuição da líbido 

A diminuição do desejo sexual também é provocada pelas alterações hormonais, diminuindo o interesse que a mulher tem pelo contato íntimo com seu/sua parceiro(a).

Nesse sentido, algumas mulheres ainda podem apresentar secura vaginal, o que torna as relações desconfortáveis, contribuindo ainda mais para diminuir o desejo sexual.

Vale ressaltar, ainda, que alguns destes sintomas também estão relacionados com outros tipos de problemas médicos. Por isso, é importantíssima a realização de consultas com profissionais da saúde, como um ginecologista ou endocrinologista, por exemplo.

Como aliviar os sintomas da menopausa 

Apesar de naturais e esperados, os sintomas da menopausa podem, sim, ser amenizados, tornando a transição do período fértil para a menopausa mais confortável para a mulher.

Na lista abaixo, você confere uma série de dicas médicas que te ajudarão a aliviar esses sintomas. Acompanhe!

  • Alimentação – Diversos alimentos, em especial vegetais, verduras e legumes conseguem desempenhar ações semelhantes às de hormônios presentes no corpo (os fitoestrógenos), como é o caso da lentilha, da soja e do brócolis. Ou seja, além de saudáveis, estes alimentos conseguem contribuir para um menor desequilíbrio hormonal.
  • Hidratação – Já que as alterações hormonais manifestam sintomas de ressecamento em diversas partes do corpo, é importantíssimo aumentar a ingestão de água regularmente, evitando, assim, que o corpo sofra ainda mais com a desidratação.
  • Exercícios Físicos – A prática de atividades físicas regularmente contribui para a liberação de endorfina, um hormônio importantíssimo, que promove o bem-estar, tanto físico quanto emocional. Por isso, busque encontrar uma atividade que te agrade e invista nela.
  • Café – O café é uma substância estimulante e que promove a dilatação dos vasos sanguíneos. Nesse sentido, é indicado que mulheres na menopausa evitem ou reduzam seu consumo, especialmente por conta das alterações de sono e de humor.
  • Vitamina C – Frutas ricas em vitamina C (como as cítricas) são uma ótima recomendação para as mulheres na menopausa. Por possuírem uma ação energética, elas são capazes de ajudar a diminuir a sensação de cansaço, sendo uma ótima opção como forma de suco, em substituição ao café, especialmente pela manhã.
  • Cuidados com a saúde mental – Uma vez que o desequilíbrio hormonal não traz consequências apenas para a parte física do corpo, é importante estar atento, também, à saúde mental. Sendo assim, ao primeiro sinal de alerta, procure a ajuda de um profissional.
  • Terapias Hormonais – Em alguns casos, as terapias hormonais são a maneira mais rápida e eficiente de tratar sintomas decorrentes da menopausa. Mas lembre-se, sempre com acompanhamento médico.

Menopausa: não abra mão do acompanhamento médico! 

Como vimos neste artigo, o climatério/menopausa podem gerar inúmeros sintomas e desconfortos para as mulheres, tanto físicos quanto emocionais. Ao mesmo tempo, vimos que é possível amenizá-los com alguns cuidados.

Entre os principais cuidados que as mulheres devem ter nessa fase é o acompanhamento médico regular, desde os primeiros sinais de alterações.

Com a ação de um(a) ginecologista e/ou endocrinologista, é possível monitorar as alterações hormonais desse período, tratar os sintomas que surgirem e, se for o caso, fazer a devida reposição hormonal.

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