Alimentos para reduzir a pressão alta

A hipertensão está entre os principais riscos para a saúde – e para a vida – das pessoas, afetando quase um terço dos brasileiros, especialmente os homens.

Para se ter uma ideia da gravidade desse problema, de acordo com o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), de 2010 a 2020, foram registradas 551.262 mortes por doenças hipertensivas.

Entre os cuidados que podem ser tomados para evitar o surgimento ou controlar o agravamento do problema estão os cuidados com aquilo que consumimos. Por isso, vamos mostrar a seguir alimentos para reduzir a pressão alta, além de outros cuidados que você pode tomar.

Confira!

Conheça os riscos da pressão alta para todo o corpo

A pressão alta, ou hipertensão arterial, é uma condição que pode ter sérias consequências para a saúde. Aqui estão alguns dos principais riscos associados à hipertensão:

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Doenças cardiovasculares

A hipertensão é um fator de risco significativo para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, incluindo doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral (AVC) e doença arterial periférica

O aumento da pressão arterial pode danificar as artérias e o coração ao longo do tempo, aumentando o risco dessas condições.

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Danos aos vasos sanguíneos

A pressão alta pode causar danos às paredes dos vasos sanguíneos, aumentando o risco de aterosclerose (acúmulo de placas de gordura nas artérias), aneurismas (dilatações anormais dos vasos sanguíneos) e outras complicações vasculares.

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Doença renal

A hipertensão crônica pode danificar os vasos sanguíneos nos rins, levando à doença renal crônica e eventualmente à insuficiência renal.

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Danos aos olhos

A pressão alta pode afetar os vasos sanguíneos na retina, levando a complicações oculares como retinopatia hipertensiva, que pode resultar em visão prejudicada ou até cegueira.

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Complicações na gravidez

A hipertensão gestacional – ou pressão alta durante a gravidez – pode aumentar o risco de complicações tanto para a mãe quanto para o bebê, incluindo pré-eclâmpsia, parto prematuro e restrição de crescimento fetal.

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Problemas cerebrais

A pressão alta é um importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças cerebrovasculares, como AVC isquêmico ou hemorrágico, demência vascular e comprometimento cognitivo.

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Problemas metabólicos

A hipertensão arterial pode estar associada a um maior risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2 e síndrome metabólica, uma condição caracterizada pela presença de pressão alta, resistência à insulina, obesidade abdominal e dislipidemia.

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Complicações vasculares

A pressão alta pode aumentar o risco de outras condições vasculares, como trombose venosa profunda (TVP) e doença arterial periférica, que podem levar a complicações graves como embolia pulmonar ou amputação de membros.

Entre os cuidados mais importantes que devem ser tomados – tanto para evitar quanto para controlar a hipertensão – estão as mudanças de hábitos alimentares. Confira a seguir os principais.

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Colesterol alto: o que pode causar no corpo?

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Alimentos para reduzir a pressão alta

Abaixo você confere os alimentos que você deve incluir em sua rotina alimentar regular e outros que você deve reduzir. 

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Redução do consumo de sódio (sal)

Reduzir a ingestão de sódio (sal) é uma das medidas mais importantes para controlar a pressão arterial ou mesmo para evitar que a pressão alta ocorra. Isso envolve evitar alimentos processados e fast food, que tendem a ser ricos em sódio, e optar por alimentos frescos e preparados em casa, onde é mais fácil controlar a quantidade de sal adicionado.

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Aumento do consumo de potássio

O potássio é um mineral que pode ajudar a diminuir a pressão arterial, contrabalançando os efeitos do sódio no corpo. Alimentos ricos em potássio incluem bananas, laranjas, batatas, feijões, espinafre e abacates.

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Dieta rica em frutas e vegetais

Uma dieta rica em frutas e vegetais pode ajudar a reduzir a pressão arterial, fornecendo uma variedade de nutrientes essenciais e antioxidantes. Tente incluir uma variedade de cores em suas refeições, optando por frutas e vegetais frescos e sazonais sempre que possível.

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Limitação de gorduras saturadas e trans

Reduzir a ingestão de gorduras saturadas e trans pode ajudar a melhorar a saúde cardiovascular e reduzir a pressão arterial. Isso significa evitar alimentos ricos em gorduras saturadas, como carnes gordurosas, queijos integrais e produtos de panificação, e limitar o consumo de alimentos processados e fritos que contenham gorduras trans.

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Aumento do consumo de fibras

Alimentos ricos em fibras, como grãos integrais, legumes, frutas e vegetais, podem ajudar a reduzir a pressão arterial, promovendo a saúde do coração e do sistema circulatório. Tente incluir uma variedade de alimentos ricos em fibras em suas refeições diárias.

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Controle do consumo de álcool

O consumo excessivo de álcool pode aumentar a pressão arterial, portanto, é importante limitar a ingestão de álcool a quantidades moderadas. 

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Monitoramento do consumo de cafeína

Embora a relação entre cafeína e pressão arterial ainda seja debatida, algumas pessoas podem ser sensíveis à cafeína e experimentar um aumento temporário na pressão arterial após o consumo de café, chá ou outras fontes de cafeína. Se você achar que a cafeína afeta sua pressão arterial, considere limitar o consumo.

Essas são apenas algumas das mudanças na dieta que podem ajudar a prevenir ou reduzir a pressão arterial alta. Porém, há outros cuidados e mudanças na rotina que também são muito importantes. Confira abaixo!

O que mais pode ser feito?

Além dos cuidados alimentares, existem várias outras medidas que podem ajudar a prevenir ou controlar a pressão arterial alta. Aqui estão algumas delas:

✅ Prática regular de exercícios físicos: A atividade física regular é uma das melhores maneiras de controlar a pressão arterial. O exercício aeróbico, como caminhada, corrida, natação ou ciclismo, pode ajudar a fortalecer o coração e os vasos sanguíneos, além de melhorar a circulação e reduzir a pressão arterial.

✅ Manter um peso saudável: Manter um peso corporal saudável é importante para prevenir e controlar a pressão arterial alta. Perder peso pode ajudar a reduzir a pressão arterial em pessoas com excesso de peso ou obesidade.

✅ Redução do estresse: O estresse crônico pode contribuir para o aumento da pressão arterial. Portanto, é importante adotar estratégias para reduzir o estresse, como praticar técnicas de relaxamento, meditação, ioga ou exercícios de respiração profunda.

✅ Limitação do consumo de álcool: O consumo excessivo de álcool pode aumentar a pressão arterial. Portanto, é importante limitar a ingestão de álcool a quantidades moderadas.

✅ Não fumar: O tabagismo está associado a um maior risco de pressão arterial alta, além de outras doenças cardiovasculares. Parar de fumar pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver pressão arterial alta e melhorar a saúde geral do coração e dos vasos sanguíneos.

✅ Monitoramento regular da pressão arterial: É importante monitorar regularmente a pressão arterial para garantir que esteja dentro dos níveis saudáveis. Isso pode ser feito em casa com um aparelho de pressão arterial ou em consultas médicas regulares.

✅ Adesão ao tratamento médico: Se você já foi diagnosticado com pressão arterial alta, é importante seguir o plano de tratamento prescrito pelo seu cardiologista. Isso pode incluir tomar medicamentos prescritos, fazer mudanças no estilo de vida e comparecer às consultas de acompanhamento regularmente.

Essas são apenas algumas das medidas que podem ajudar a prevenir ou controlar a pressão arterial alta. No entanto, é indispensável manter um acompanhamento regular com cardiologista para avaliar não só sua pressão como também toda a sua saúde cardiovascular.

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Como controlar o colesterol

Ao buscar este conteúdo sobre como controlar o colesterol, é provável que você já saiba dos riscos trazidos por essa condição ou até já tenha recebido esse diagnóstico.

Felizmente existem alternativas bastante eficazes para lidar com essa alteração.

A seguir vamos te explicar por que o colesterol sobe, quais os riscos do colesterol alto e o que você pode fazer para evitar o problema ou para baixar os níveis dessas gorduras.

Acompanhe! 

Por que o colesterol sobe?

Por que o colesterol sobe?

O colesterol é uma substância gordurosa, encontrada em todas as células do corpo, e é essencial para várias funções, como a produção de hormônios, a formação de membranas celulares e a síntese de vitamina D. 

No entanto, quando os níveis de colesterol no sangue aumentam, isso pode elevar o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral (AVC) e doença arterial periférica. 

Existem várias razões pelas quais os níveis de colesterol podem aumentar:

Dieta rica em gorduras saturadas e trans

Consumir regularmente alimentos ricos em gorduras saturadas e trans – como carnes gordurosas, produtos lácteos integrais, fast food, alimentos processados e produtos de panificação industrializados – pode aumentar os níveis de colesterol LDL (colesterol ruim) no sangue.

Sobrepeso e obesidade

O excesso de peso corporal, especialmente em torno da região abdominal, está associado a níveis elevados de colesterol LDL e triglicerídeos, além de níveis reduzidos de colesterol HDL (colesterol bom).

Inatividade física

A falta de atividade física regular pode levar a um aumento dos níveis de colesterol LDL e triglicerídeos, enquanto a atividade física regular pode ajudar a aumentar os níveis de colesterol HDL.

Fatores genéticos

Em alguns casos, o aumento dos níveis de colesterol pode ser resultado de fatores genéticos, como hipercolesterolemia familiar, uma condição hereditária que causa níveis elevados de colesterol desde a infância.

Tabagismo

Fumar pode diminuir os níveis de colesterol HDL e aumentar os níveis de colesterol LDL, além de aumentar o risco de desenvolvimento de placas de gordura nas artérias.

Idade e gênero

Os níveis de colesterol tendem a aumentar com a idade e geralmente são mais altos em homens que em mulheres antes da menopausa. Após a menopausa, os níveis de colesterol LDL em mulheres podem aumentar, e os níveis de colesterol HDL podem diminuir.

Condições médicas

Algumas condições médicas – como diabetes, hipotireoidismo, síndrome do ovário policístico (SOP), doença renal crônica e síndrome metabólica – estão associadas a níveis elevados de colesterol.

Medicamentos

Certos medicamentos – como corticosteroides, diuréticos, anticoncepcionais orais, anabolizantes, bloqueadores beta e alguns medicamentos para tratar o HIV – também podem aumentar os níveis de colesterol no sangue.

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Colesterol alto: o que pode causar no corpo?

Quais os riscos do colesterol alto?

O colesterol alto, especialmente quando associado a outros fatores de risco, representa um sério problema de saúde, que pode aumentar significativamente o risco de várias doenças cardiovasculares. Confira alguns dos principais riscos associados:

Doença arterial coronariana (DAC)

O colesterol alto é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de DAC. O acúmulo de colesterol nas artérias coronárias pode levar à formação de placas ateroscleróticas, que estreitam as artérias e reduzem o fluxo sanguíneo para o coração. Isso pode resultar em angina (dor no peito) e aumentar o risco de ataques cardíacos.

Acidente vascular cerebral (AVC)

O colesterol alto pode contribuir para o acúmulo de placas nas artérias cerebrais, aumentando o risco de um AVC isquêmico, que ocorre quando o suprimento de sangue para uma parte do cérebro é bloqueado devido a uma obstrução arterial.

Doença Arterial Periférica (DAP)

O colesterol alto pode levar à formação de placas nas artérias periféricas, especialmente nas pernas, o que pode resultar em DAP. Isso pode causar dor nas pernas durante o exercício (claudicação), úlceras nas pernas e até mesmo gangrena em casos graves.

Doença coronariana prematura

Pessoas com colesterol alto têm um risco aumentado de desenvolver doença coronariana em uma idade mais jovem do que aqueles com níveis normais de colesterol.

Doença cardiovascular

Além de doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral e doença arterial periférica, o colesterol alto também é um fator de risco para outras formas de doença cardiovascular, como insuficiência cardíaca e aneurismas.

Doença cardiovascular em mulheres

Embora as mulheres (antes da menopausa) geralmente tenham níveis mais baixos de colesterol que os homens, após a menopausa seus níveis de colesterol LDL tendem a aumentar. Isso aumenta o risco de doença cardiovascular nelas.

Outros problemas de saúde

Além dos problemas cardiovasculares, o colesterol alto também pode estar associado a outros problemas de saúde, como pancreatite (inflamação do pâncreas), cálculos biliares e esteatose hepática não alcoólica (fígado gorduroso).

Como controlar o colesterol?

Para evitar que o colesterol suba e para baixá-lo (em quem já têm o problema), é importante adotar um estilo de vida saudável e, em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos. Aqui estão algumas estratégias que podem ajudar:

Para evitar que o colesterol suba

Para quem tem notado discretas elevações do colesterol e quer evitar que os níveis se descontrolem, algumas medidas que podem ser adotadas são:

Alimentação saudável: Consuma uma dieta rica em frutas, legumes, grãos integrais, peixes, aves, nozes e sementes. Limite a ingestão de gorduras saturadas e trans, bem como alimentos ricos em colesterol, como carnes gordurosas e produtos lácteos integrais.

✅ Redução do consumo de açúcar e alimentos processados: Evite alimentos processados, fast food e bebidas açucaradas, que podem contribuir para o aumento do colesterol e outros problemas de saúde.

✅ Aumento da atividade física: Pratique exercícios regularmente, pelo menos 150 minutos por semana de atividade física moderada ou 75 minutos por semana de atividade física vigorosa, conforme as diretrizes da Organização Mundial da Saúde.

✅ Manutenção de um peso saudável: Mantenha um peso corporal saudável, através de uma combinação de dieta equilibrada e exercícios físicos regulares.

✅ Não fumar: O tabagismo pode diminuir os níveis de colesterol HDL (colesterol bom) e aumentar os níveis de colesterol LDL (colesterol ruim), além de aumentar o risco de desenvolver doenças cardiovasculares.

✅ Limitar o consumo de álcool: Modere o consumo de álcool, pois o consumo excessivo pode aumentar os níveis de triglicerídeos e contribuir para o ganho de peso.

Já para aqueles que já foram diagnosticados com o colesterol acima dos limites considerados normais e querem baixá-lo, as possíveis medidas podem ser:

✅ Medicação: Se as mudanças no estilo de vida não forem suficientes para reduzir os níveis de colesterol, o médico pode prescrever medicamentos para ajudar a baixar o colesterol. Os medicamentos mais comuns incluem estatinas, que ajudam a reduzir o colesterol LDL, e fibratos, que ajudam a reduzir os triglicerídeos.

✅ Dieta específica para redução do colesterol: Algumas pessoas podem se beneficiar de uma dieta específica para redução do colesterol, como a dieta  mediterrânea, que enfatizam o consumo de alimentos saudáveis para o coração.

✅ Suplementos: Alguns suplementos, como psyllium, esteróis vegetais e ômega-3, podem ajudar a reduzir os níveis de colesterol, quando combinados com uma dieta saudável e estilo de vida ativo.

✅ Monitoramento regular: É importante monitorar regularmente os níveis de colesterol com exames de sangue e seguir as orientações do médico para garantir que os níveis de colesterol permaneçam dentro da faixa saudável.

É essencial que as pessoas com colesterol alto mantenham acompanhamento médico regular, seja com cardiologista, clínico geral, endocrinologista ou nutrólogo. O tratamento precoce fará toda diferença no quadro, ao evitar as possíveis complicações e até risco à vida.

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A insônia afeta a saúde do coração?

A insônia tem se tornado uma epidemia na vida moderna. Segundo dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 75% dos brasileiros sofrem de doenças relacionadas ao sono, entre elas a insônia.

Já os danos à saúde e à qualidade de vida são inúmeros, indo de problemas psicológicos a físicos, impactando muitas áreas da vida.

Uma das preocupações de muitas pessoas é se a insônia afeta a saúde do coração. Se essa também é sua dúvida, continue a leitura para esclarecê-la. 

Os problemas que a insônia pode causar

A insônia – caracterizada pela dificuldade em adormecer, permanecer dormindo ou acordar muito cedo e não conseguir voltar a dormir – pode ter uma série de consequências negativas para a saúde física, mental e emocional, além de afetar significativamente a qualidade de vida da pessoa. 

Aqui estão alguns dos problemas de saúde associados à insônia:

Problemas de saúde física

Entre os danos que a má qualidade de sono, provocada pela insônia, pode trazer, podemos citar:

✅ Fadiga e falta de energia: A insônia pode levar a uma sensação constante de fadiga e falta de energia durante o dia, o que pode prejudicar o desempenho nas atividades diárias e no trabalho.

✅ Comprometimento do sistema imunológico: A falta de sono adequado pode enfraquecer o sistema imunológico, tornando a pessoa mais suscetível a infecções e doenças.

✅ Dores musculares e articulares: A insônia crônica pode contribuir para o desenvolvimento de dores musculares, tensão e rigidez nas articulações.

✅ Aumento do risco de obesidade: Estudos mostram uma ligação entre a insônia e o aumento do risco de obesidade, pois a falta de sono pode afetar o metabolismo e os hormônios relacionados ao apetite, levando a escolhas alimentares inadequadas e ganho de peso.

✅ Problemas gastrointestinais: Pode haver aumento do risco de desenvolver distúrbios gastrointestinais, como refluxo ácido, síndrome do intestino irritável e constipação.

Problemas de saúde mental e emocional

Os efeitos da dificuldade para dormir não se limitam ao corpo. Tanto o cérebro quanto as emoções também são impactados.

✅ Ansiedade e estresse: A falta de sono adequado pode aumentar os níveis de estresse e ansiedade, tornando mais difícil lidar com os desafios do dia a dia.

✅ Depressão: A insônia está frequentemente associada à depressão e pode piorar os sintomas depressivos existentes.

✅ Problemas de concentração e memória: A falta de sono pode prejudicar a capacidade de concentração, memória e tomada de decisões, afetando o desempenho no trabalho, na escola e em outras atividades.

✅ Irritabilidade e alterações de humor: A insônia pode levar a mudanças de humor, irritabilidade, raiva e impulsividade.

Impacto na qualidade de vida

Todos esses efeitos gerados pela insônia – tanto no corpo quanto na mente – geralmente levam a uma grande perda na qualidade de vida da pessoa, como:

✅ Redução da qualidade do sono: A insônia afeta diretamente a qualidade do sono, levando a noites mal dormidas e um ciclo contínuo de fadiga e irritabilidade durante o dia.

✅ Diminuição do funcionamento social e interpessoal: A falta de sono pode prejudicar as relações interpessoais, a vida social e as atividades recreativas, já que a pessoa pode se sentir cansada, irritada e incapaz de participar de atividades sociais.

✅ Prejuízo na produtividade e desempenho: A insônia pode reduzir a capacidade de concentração, memória e tomada de decisões, o que pode prejudicar o desempenho no trabalho, na escola e em outras atividades.

✅ Aumento do risco de acidentes: A falta de sono adequado pode aumentar o risco de acidentes devido à sonolência e diminuição da atenção e dos reflexos.

Em resumo, a insônia pode ter uma série de efeitos adversos para a saúde física, mental e emocional, além de impactar negativamente a qualidade de vida da pessoa. Por isso, é importante buscar ajuda médica se a insônia se tornar crônica ou estiver interferindo significativamente nas atividades diárias e no bem-estar geral. 

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Colesterol alto: o que pode causar no corpo?

Afinal, insônia afeta a saúde do coração? 

Sim, a insônia pode afetar a saúde do coração e está associada a um maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Vários estudos têm mostrado uma relação entre a insônia e problemas cardíacos, incluindo hipertensão, doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral (AVC), arritmias cardíacas e insuficiência cardíaca. 

Existem várias razões pelas quais a insônia pode impactar negativamente a saúde do coração:

Ativação do sistema nervoso simpático

A falta de sono adequado pode levar a um aumento da atividade do sistema nervoso simpático, que regula a resposta de “lutar ou fugir” do corpo. Isso pode resultar em aumento da pressão arterial, frequência cardíaca e vasoconstrição, todos os quais são fatores de risco para doenças cardiovasculares.

Desregulação dos hormônios do estresse

A insônia crônica pode levar a alterações nos níveis hormonais, incluindo aumento do cortisol, hormônio do estresse e redução da produção de hormônios que ajudam a regular a pressão arterial e a inflamação.

Inflamação sistêmica

A falta de sono adequado tem sido associada a um aumento da inflamação no corpo, o que pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças cardiovasculares.

Disfunção endotelial

A privação do sono pode levar à disfunção do endotélio, a camada interna dos vasos sanguíneos, prejudicando a capacidade dos vasos sanguíneos de dilatar e contrair adequadamente, o que pode contribuir para o desenvolvimento de hipertensão e doença arterial coronariana.

Distúrbios do ritmo cardíaco

A insônia também pode estar associada a distúrbios do ritmo cardíaco, como fibrilação atrial e taquicardia, que aumentam o risco de complicações cardiovasculares, como acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca.

Além disso, a insônia está frequentemente associada a outros fatores de risco para doenças cardiovasculares, como obesidade, diabetes, tabagismo e inatividade física, o que pode aumentar ainda mais o risco de problemas cardíacos.

Portanto, é importante reconhecer a importância de uma boa higiene do sono e buscar tratamento para a insônia quando necessário, não apenas para melhorar a qualidade de vida, mas também para proteger a saúde do coração. 

O que fazer para tratar a insônia?

Algumas dicas e orientações importantes, que podem ajudar quem sofre de insônia a tratar o problema e melhorar a qualidade do sono, são:

✅ Estabeleça uma rotina de sono consistente: Tente ir para a cama e acordar nos mesmos horários todos os dias, inclusive nos fins de semana. Isso ajuda a regular o relógio biológico do corpo e a promover um sono mais consistente e reparador.

✅ Crie um ambiente propício ao sono: Certifique-se de que o quarto seja escuro, silencioso e fresco. Use cortinas blackout, tampões de ouvido ou máquinas de ruído branco, se necessário, para bloquear luz e ruído indesejados.

✅ Evite estimulantes antes de dormir: Evite cafeína, nicotina e álcool algumas horas antes de dormir, pois essas substâncias podem interferir na qualidade do sono. Opte por bebidas relaxantes, como chá de camomila ou leite morno.

✅ Pratique uma rotina de relaxamento: Desenvolva uma rotina relaxante antes de dormir para ajudar a preparar o corpo e a mente para o sono. Isso pode incluir atividades como tomar um banho quente, meditar, praticar técnicas de respiração profunda ou ler um livro calmante.

✅ Limite a exposição à tela antes de dormir: Evite usar dispositivos eletrônicos, como smartphones, tablets e computadores, pelo menos uma hora antes de dormir, pois a luz azul emitida por esses dispositivos pode interferir na produção de melatonina, o hormônio do sono.

✅ Mantenha a atividade física regular: Exercícios regulares durante o dia podem ajudar a promover um sono mais profundo e restaurador à noite. No entanto, evite exercícios intensos perto da hora de dormir, pois isso pode tornar mais difícil adormecer.

✅ Evite cochilos durante o dia: Cochilos prolongados durante o dia podem atrapalhar o sono noturno. Se sentir sono durante o dia, opte por uma soneca curta – de 20 a 30 minutos – para evitar interferir no sono noturno.

✅ Gerencie o estresse e a ansiedade: Pratique técnicas de gerenciamento do estresse, como meditação, ioga, mindfulness ou terapia cognitivo-comportamental, para ajudar a acalmar a mente e relaxar o corpo antes de dormir.

✅ Busque ajuda profissional: Se a insônia persistir e interferir significativamente na qualidade de vida, é importante procurar ajuda de um profissional de saúde, como um médico ou um especialista em sono. Eles podem ajudar a identificar e tratar possíveis causas subjacentes da insônia e recomendar um plano de tratamento adequado, que pode incluir terapia comportamental, medicação ou outras intervenções.

Lembrando que cada pessoa é única, portanto, é importante experimentar diferentes estratégias e encontrar o que funciona melhor para você. Além disso, é fundamental ter paciência e persistência, pois pode levar algum tempo para ver melhorias significativas na qualidade do sono.

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7 alimentos bons para o coração (e por quê)

Não é de hoje que se fala sobre a importância da alimentação para a saúde; o famoso “nós somos o que comemos”.

No caso do coração e do sistema cardiovascular, não é diferente. Essa complexa estrutura depende de inúmeros processos funcionando perfeitamente para garantir mais saúde e qualidade de vida, assim como para evitar riscos graves, inclusive à vida.

Para te ajudar nessa missão, listamos abaixo 7 alimentos bons para o coração, a fim de que você os coloque hoje mesmo em sua mesa.

Bom apetite!

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Por que a alimentação é tão importante para o coração?

A alimentação desempenha um papel fundamental na manutenção da saúde do coração devido a diversos fatores inter-relacionados que afetam diretamente a saúde cardiovascular. 

Aqui estão algumas razões pelas quais a alimentação é tão importante para a saúde do coração:

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Controle do colesterol

Uma alimentação equilibrada pode ajudar a manter níveis saudáveis de colesterol no sangue. Dietas ricas em gorduras saturadas e trans tendem a aumentar os níveis de colesterol LDL (colesterol “ruim”), que pode se acumular nas artérias e aumentar o risco de doenças cardíacas. 

Por outro lado, dietas ricas em fibras, ácidos graxos ômega-3 e gorduras insaturadas podem ajudar a reduzir os níveis de colesterol LDL e aumentar os níveis de colesterol HDL (colesterol “bom”), ajudando a proteger o coração.

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Controle da pressão arterial

Uma dieta rica em sódio, açúcares adicionados e alimentos processados pode contribuir para o aumento da pressão arterial. 

A hipertensão arterial é um importante fator de risco para doenças cardíacas, acidente vascular cerebral (AVC) e outras complicações cardiovasculares. Uma alimentação saudável, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e alimentos ricos em potássio, cálcio e magnésio, pode ajudar a manter a pressão arterial em níveis saudáveis.

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Redução da inflamação

Alguns alimentos podem ajudar a reduzir a inflamação no corpo, que desempenha um papel importante no desenvolvimento de doenças cardíacas. Por exemplo, alimentos ricos em antioxidantes podem ajudar a combater a inflamação e proteger o coração.

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Melhora da saúde dos vasos sanguíneos

Uma alimentação saudável pode ajudar a manter a saúde dos vasos sanguíneos, promovendo a elasticidade das artérias e reduzindo o acúmulo de placas de gordura nas paredes das artérias. 

Isso pode ajudar a prevenir a aterosclerose e outras condições que podem levar a doenças cardíacas.

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Controle do peso corporal

Uma alimentação saudável e equilibrada pode ajudar a manter um peso corporal saudável. O excesso de peso e a obesidade estão associados a um maior risco de desenvolver doenças cardíacas, diabetes tipo 2, hipertensão arterial e outras condições que afetam a saúde do coração.

Uma dieta rica em alimentos nutritivos e com moderação nas porções pode ajudar a controlar o peso corporal e reduzir o risco de doenças cardiovasculares.

Em resumo, a alimentação desempenha um papel crucial na saúde do coração. Uma alimentação equilibrada e nutritiva pode ajudar a reduzir o risco de doenças cardíacas e promover a saúde cardiovascular a longo prazo.

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7 alimentos bons para o coração (e por quê)?

Após entender por que a alimentação é tão importante para a saúde do coração e de todo o sistema cardiovascular (como veias e artérias), você deve estar se perguntando quais alimentos devem fazer parte da sua rotina alimentar.

Pensando nisso, listamos a seguir alguns dos alimentos mais recomendados pelos médicos para garantir mais benefícios para seu coração.

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Peixes gordos

Salmão, atum, cavala e sardinha são ricos em ácidos graxos ômega-3, que ajudam a reduzir os níveis de triglicerídeos no sangue, diminuir a pressão arterial e reduzir o risco de desenvolver doenças cardíacas.

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Vegetais folhosos verdes

Espinafre, couve e acelga são fontes de antioxidantes, fibras e potássio, que ajudam a reduzir a pressão arterial e promovem a saúde dos vasos sanguíneos.

Naturalmente, a redução no consumo de sal (sódio) também é algo extremamente importante para reduzir o risco de pressão alta.

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Frutas vermelhas

Morangos, framboesas, amoras e mirtilos são ricos em antioxidantes, como antocianinas e flavonoides, que ajudam a reduzir a inflamação, melhorar a função dos vasos sanguíneos e diminuir o risco de doenças cardiovasculares.

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Aveia

A aveia é uma excelente fonte de fibras solúveis, que ajudam a reduzir o colesterol LDL (colesterol “ruim”) no sangue, além de contribuir para a regulação do açúcar no sangue e promover a saúde do coração.

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Nozes e amêndoas

Nozes, amêndoas e outras oleaginosas são ricas em ácidos graxos insaturados, fibras, antioxidantes e outros nutrientes que ajudam a reduzir o colesterol LDL, melhorar a saúde dos vasos sanguíneos e reduzir o risco de doenças cardiovasculares.

Azeite de oliva

O azeite de oliva extra virgem é uma excelente fonte de ácidos graxos monoinsaturados, que são benéficos para o coração. O consumo regular de azeite de oliva pode ajudar a reduzir o colesterol LDL, melhorar a saúde dos vasos sanguíneos e reduzir o risco de doenças cardiovasculares.

Leguminosas

Feijões, lentilhas e ervilhas são ricos em fibras solúveis, proteínas vegetais, antioxidantes e outros nutrientes que ajudam a reduzir o colesterol LDL, controlar o açúcar no sangue e promover a saúde cardiovascular.

Esses alimentos são considerados benéficos para o coração e o sistema cardiovascular devido aos seus nutrientes específicos, como ácidos graxos ômega-3, fibras solúveis, antioxidantes e outros compostos que ajudam a reduzir a inflamação, melhorar os níveis de colesterol e promover a saúde dos vasos sanguíneos. 

Incorporar esses alimentos em uma dieta equilibrada pode ajudar a reduzir o risco de doenças cardíacas e manter o coração saudável.

Naturalmente, outras medidas também são importantes, como manter uma rotina de atividades físicas, buscar noites de sono de boa quantidade e qualidade, além de manter o acompanhamento médico regular, especialmente após os 40 anos.

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Doenças cardiovasculares nas mulheres

As doenças cardiovasculares são hoje a principal causa de mortes no mundo, tirando mais vidas que o câncer e os acidentes de trânsito.

No caso específico das mulheres, existem fatores que fazem com que elas corram ainda mais risco que os homens, como questões hormonais e hábitos de vida.

Logo abaixo, vamos te mostrar quais riscos são esses, por que elas correm mais perigo e o que fazer para se proteger.

Acompanhe!

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As mulheres estão em risco

A rotina de trabalho e os cuidados com a família muitas vezes colocam as mulheres em uma posição de grande estresse, e isso pode ter um impacto significativo em sua saúde cardiovascular. A exigência por equilibrar as demandas profissionais e as responsabilidades familiares pode levar a hábitos pouco saudáveis, como uma dieta inadequada e falta de atividade física regular.

A falta de tempo para o autocuidado muitas vezes resulta em escolhas alimentares rápidas e convenientes, que tendem a ser ricas em gorduras saturadas, açúcares refinados e sódio, contribuindo para a obesidade. Esse aumento alarmante da obesidade entre as mulheres é particularmente preocupante, já que é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares.

Além disso, muitas mulheres recorrem ao tabagismo como uma forma de lidar com o estresse, o que aumenta ainda mais o risco de doenças cardiovasculares. É importante destacar que o risco associado ao tabagismo é ainda maior para as mulheres do que para os homens; estudos mostram que as mulheres fumantes têm um aumento de 25% no risco de doença cardiovascular em comparação com homens fumantes.

Portanto, compreender os desafios específicos enfrentados pelas mulheres em suas vidas diárias e os impactos desses desafios em sua saúde cardiovascular é crucial para promover estratégias eficazes de prevenção e intervenção. 

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👉 Veja também – Sintomas de infarto em homens e mulheres

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Fatores de risco específicos para mulheres

Certas características fisiológicas das mulheres as tornam mais suscetíveis a problemas cardiovasculares, especialmente em certos estágios da vida. Aqui estão algumas dessas características:

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Questões hormonais

Após a menopausa, os níveis de estrogênio diminuem significativamente nas mulheres. O estrogênio tem efeitos protetores sobre o sistema cardiovascular, incluindo a capacidade de dilatar os vasos sanguíneos e reduzir a inflamação. Com a diminuição dos níveis de estrogênio após a menopausa, as mulheres se tornam mais suscetíveis a desenvolver doenças cardiovasculares.

Além disso, alguns estudos sugeriram que a terapia hormonal pós-menopausa pode aumentar o risco de problemas cardiovasculares em algumas mulheres, embora a questão ainda seja controversa e objeto de debate entre os especialistas. Isso não quer dizer que as mulheres devam evitar essa opção, mas apenas que isso deve ser conversado com o médico-assistente de forma cuidadosa.

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Mulheres fumantes

As mulheres que fumam têm um risco aumentado de doença cardiovascular, em comparação com homens fumantes. Estudos mostraram que o tabagismo pode aumentar o risco de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral em mulheres em uma proporção maior do que em homens. Além disso, o tabagismo em mulheres está associado a complicações adicionais, como doença arterial coronariana microvascular, que afeta pequenos vasos sanguíneos do coração.

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Contraceptivos orais e tabagismo

O uso de contraceptivos orais combinados (aqueles que contêm estrogênio e progesterona) em mulheres fumantes aumenta ainda mais o risco de complicações cardiovasculares, como coágulos sanguíneos, ataques cardíacos e derrames. Novamente, isso não significa contraindicar terminantemente o uso, mas avaliar os riscos específicos de cada mulher e se não há opções mais seguras.

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Síndrome metabólica e resistência à insulina

Por conta de características físicas, hormonais e hábitos do dia a dia (como vimos no primeiro tópico deste artigo), as mulheres têm uma tendência crescente a desenvolver síndrome metabólica, que é um conjunto de fatores de risco metabólicos, incluindo obesidade abdominal, hipertensão, níveis elevados de triglicerídeos, baixos níveis de lipoproteína de alta densidade (HDL) e resistência à insulina. Esses fatores aumentam o risco de doença cardiovascular nas mulheres.

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Estresse psicossocial

As mulheres tendem a enfrentar uma série de fatores de estresse psicossocial, como múltiplas responsabilidades de trabalho e familiares, discriminação de gênero e desigualdades no ambiente de trabalho. 

O estresse crônico pode ter um impacto negativo na saúde cardiovascular das mulheres, aumentando o risco de hipertensão, aterosclerose e outros problemas cardiovasculares.

Portanto, é importante que as mulheres estejam cientes dessas características fisiológicas e fatores de risco específicos e adotem medidas preventivas adequadas, como adoção de um estilo de vida saudável, cessação do tabagismo, gerenciamento do estresse e monitoramento regular da saúde cardiovascular.

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Colesterol alto: o que pode causar no corpo?

Quais cuidados as mulheres devem ter

Certos cuidados específicos podem ajudar as mulheres a reduzir os riscos de problemas cardiovasculares. Aqui estão algumas recomendações:

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Exames de rotina e check-ups regulares

Faça visitas regulares ao médico para exames de saúde cardiovascular, incluindo medição da pressão arterial, níveis de colesterol e açúcar no sangue. Isso pode ajudar a detectar precocemente quaisquer problemas e tomar medidas preventivas.

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Mantenha um estilo de vida saudável

Adote hábitos alimentares saudáveis, incluindo uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Evite alimentos processados, gorduras saturadas e açúcares adicionados. Além disso, pratique exercícios regularmente e mantenha um peso saudável.

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Gerencie o estresse

Encontre maneiras saudáveis de lidar com o estresse, como meditação, yoga, exercícios de respiração profunda ou hobbies relaxantes. O estresse crônico pode aumentar o risco de problemas cardiovasculares, portanto, é importante encontrar maneiras eficazes de reduzi-lo.

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Não fume e evite a exposição ao fumo passivo

O tabagismo é um importante fator de risco para doenças cardiovasculares, por isso é crucial não fumar. Além disso, evite ambientes onde haja fumo passivo, pois isso também pode aumentar o risco de problemas cardiovasculares.

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Limite o consumo de álcool

Se optar por consumir álcool, faça-o com moderação. O consumo excessivo de álcool pode aumentar a pressão arterial e os níveis de triglicerídeos, além de contribuir para a obesidade, o que aumenta o risco de doenças cardiovasculares.

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Controle os fatores de risco

Se você tiver condições de saúde que aumentam o risco de doenças cardiovasculares, como hipertensão, diabetes ou colesterol alto, siga o plano de tratamento prescrito pelo seu médico e tome os medicamentos conforme indicado.

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Conheça seus números

Esteja ciente dos seus números de saúde, incluindo pressão arterial, níveis de colesterol, açúcar no sangue e índice de massa corporal (IMC). Mantenha registros desses números e compartilhe-os com seu médico regularmente.

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Conheça seus sinais de alerta

Familiarize-se com os sinais e sintomas de problemas cardiovasculares nas mulheres e saiba quando procurar ajuda médica. Não ignore sintomas incomuns, mesmo que sejam sutis, e sempre busque avaliação médica se tiver dúvidas ou preocupações.

Ao adotar esses cuidados específicos, as mulheres podem reduzir significativamente o risco de desenvolver problemas cardiovasculares e manter uma boa saúde cardiovascular ao longo da vida.

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Formigamento no corpo: causas e o que fazer

O formigamento no corpo é o tipo de sintoma que, de tão comum que é, costuma passar despercebido pelas pessoas, não provocando grandes preocupações.

No entanto, a depender das características desse sintoma – como frequência e intensidade – pode ser algo que merece uma investigação médica mais cuidadosa.

Para te ajudar a identificar quando é hora de buscar uma avaliação médica para investigar formigamentos pelo corpo, listamos neste artigo tudo o que você precisa saber sobre o assunto.

Boa leitura!

Quando o corpo está formigando o que pode ser?

Formigamento no corpo: quando isso é preocupante?

O formigamento no corpo – tecnicamente conhecido como parestesia – é uma sensação de pinicação, ardência ou dormência que pode ocorrer em várias partes do corpo.

Embora muitas vezes seja temporário e resultante de pressão sobre os nervos ou má circulação em uma determinada posição, há situações em que o formigamento pode ser um sinal de condições médicas mais sérias

Aqui estão alguns sinais indicativos de que é hora de buscar ajuda médica:

Persistência ou agravamento dos sintomas

Se o formigamento persiste por um longo período ou se agrava, é importante consultar um médico. Isso é especialmente verdadeiro se os sintomas não desaparecem após mudar de posição ou se movimentar.

Formigamento generalizado ou em áreas específicas

O formigamento que ocorre em todo o corpo ou em áreas específicas, como apenas um lado do corpo, pode indicar um problema relacionado, que requer atenção médica.

Acompanhado de outros sintomas

Se o formigamento for acompanhado de outros sintomas, como fraqueza muscular, dor, dificuldade para caminhar, alterações na fala, confusão ou alterações na visão, é crucial procurar avaliação médica imediatamente.

Início súbito

O formigamento que começa de repente, especialmente se estiver associado a sintomas como dificuldade para falar, fraqueza em um lado do corpo, ou confusão, pode ser um sinal de uma emergência médica, como um acidente vascular cerebral (AVC).

Dificuldade para realizar movimentos

Se o formigamento afetar sua capacidade de realizar movimentos ou tarefas diárias, como segurar objetos, caminhar ou sentir texturas, é importante buscar aconselhamento médico.

Sem causa aparente

Formigamento que ocorre sem uma causa aparente, como ter ficado na mesma posição por muito tempo, também deve ser avaliado por um profissional de saúde.

Impacto na qualidade de vida

Caso o quadro interfira na sua qualidade de vida, causando desconforto persistente ou ansiedade sobre sua saúde, uma consulta médica pode oferecer esclarecimentos e tranquilidade.

Em muitos casos, o formigamento é benigno e temporário. No entanto, a presença de um ou mais desses sinais pode indicar uma condição relacionada, que requer diagnóstico e possível tratamento. 

Um profissional de saúde pode realizar uma avaliação completa, incluindo histórico médico, exame físico e, se necessário, exames diagnósticos, para determinar a causa do formigamento e orientar sobre as próximas etapas.

Causas para formigamento no corpo

Causas para formigamento no corpo

O formigamento no corpo pode ser causado por uma ampla gama de condições, variando de causas temporárias e benignas a condições médicas mais sérias. Aqui estão algumas das possíveis causas do formigamento:

Causas temporárias

Sentar ou ficar na mesma posição por um longo período pode comprimir temporariamente os nervos, causando formigamento.

Outra possível causa temporária é respirar de maneira rápida e superficial, o que pode levar à hiperventilação, que pode causar formigamento nas mãos, pés e ao redor da boca.

Condições médicas

Alguns problemas médicos podem provocar esse sintoma. Alguns dos principais são:

✅ Neuropatia periférica: Dano aos nervos periféricos, que pode ser causado por várias condições, incluindo diabetes, deficiências vitamínicas, abuso de álcool, infecções e exposição a toxinas.

✅ Esclerose múltipla: Uma doença do sistema nervoso central que afeta o cérebro e a medula espinhal, causando formigamento, fraqueza, problemas de visão, e outros sintomas.

✅ Hérnia de disco: Um disco espinhal danificado pode comprimir nervos próximos, causando dor e formigamento.

✅ Acidente vascular cerebral (AVC) ou ataque isquêmico transitório (AIT): Um AVC pode causar formigamento súbito, especialmente em um lado do corpo, juntamente com outros sintomas, como dificuldade de fala e fraqueza.

✅ Síndrome do túnel do carpo: Compressão do nervo mediano no punho, comumente associada ao uso repetitivo das mãos, pode causar formigamento nas mãos e dedos.

✅ Deficiências vitamínicas: Falta de vitaminas B12, B6, B1 ou E pode levar a danos nos nervos periféricos, resultando em formigamento.

✅ Doenças infecciosas: Algumas infecções, como herpes zoster (cobreiro), HIV, doença de Lyme e sífilis, podem afetar os nervos e causar formigamento.

✅ Problemas circulatórios: Condições que afetam a circulação sanguínea, como doença arterial periférica, podem causar formigamento devido à redução do fluxo sanguíneo para certas áreas do corpo.

Dado que o formigamento pode ser sintoma de uma variedade de condições, é importante procurar avaliação médica para um diagnóstico preciso, especialmente se o sintoma for persistente, recorrente ou acompanhado por outros sintomas. 

Um profissional de saúde pode realizar exames e testes específicos para determinar a causa subjacente e recomendar o tratamento apropriado.

Como tratar o formigamento no corpo?

Como tratar o formigamento no corpo?

O tratamento para formigamento no corpo varia significativamente, dependendo da causa subjacente. Uma abordagem personalizada, baseada no diagnóstico específico, é essencial para tratar efetivamente o formigamento e quaisquer condições relacionadas. 

Para causas consideradas temporárias de formigamento, algumas medidas simples podem ser:

✅ Ajustes de postura: Mudar de posição ou evitar permanecer na mesma posição por muito tempo pode aliviar o formigamento causado pela pressão prolongada sobre os nervos.

✅ Técnicas de respiração: Para formigamento causado por hiperventilação, técnicas de respiração profunda e relaxamento podem ajudar a normalizar a respiração.

Já para os quadros provocados por outras condições médicas, algumas das possibilidades terapêuticas são:

✅ Manejo da condição relacionada: Para condições como diabetes ou deficiências vitamínicas, gerenciar a condição subjacente é crucial. Isso pode incluir controle da glicemia, suplementação vitamínica, ou ajustes na dieta e no estilo de vida.

✅ Medicamentos: Podem ser prescritos para tratar a dor neuropática ou para abordar condições específicas. Isso inclui medicamentos anticonvulsivantes, antidepressivos que também tratam a dor neuropática, ou medicamentos específicos para condições como esclerose múltipla.

✅ Fisioterapia: Para formigamento relacionado a problemas musculoesqueléticos, como hérnia de disco ou síndrome do túnel do carpo, a fisioterapia pode ajudar a aliviar a pressão sobre os nervos afetados.

✅ Cirurgia: Em casos onde há compressão nervosa severa, como em hérnia de disco avançada ou síndrome do túnel do carpo grave, a cirurgia pode ser necessária para aliviar a pressão sobre o nervo.

✅ Terapia ocupacional: Para formigamento nas mãos, a terapia ocupacional pode ajudar a melhorar a função e reduzir o desconforto.

✅ Alterações de estilo de vida: Manter um estilo de vida saudável, incluindo exercícios regulares, dieta balanceada e controle de estresse, pode melhorar os sintomas de formigamento e a saúde geral.

✅ Suplementos ou alterações na dieta: Em casos de deficiências vitamínicas, suplementos ou alterações na dieta podem ser recomendados para restaurar os níveis adequados de nutrientes.

✅ Terapias modificadoras de doença: Para doenças autoimunes como a esclerose múltipla, terapias modificadoras da doença podem ser usadas para reduzir a atividade da doença e o progresso dos sintomas.

✅ Revisão de medicamentos: Se o formigamento for um efeito colateral de um medicamento, uma revisão ou ajuste da medicação pode ser necessário sob orientação médica.

O acompanhamento e a orientação de um profissional de saúde são essenciais para determinar a abordagem de tratamento mais adequada para cada indivíduo. Tratar a causa relacionada ao formigamento é crucial para aliviar este sintoma e melhorar a qualidade de vida do(a) paciente.

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Alimentos para prevenir infarto e doenças do coração

Já sabemos hoje do papel fundamental da alimentação para nossa saúde; em todas as áreas. Seja para a pele, para o cérebro ou para a circulação sanguínea. E para o coração não é diferente.

A saúde cardiovascular tem uma relação muito próxima com o que nós comemos no dia a dia, o que é bom, já que nos permite influenciar positivamente em nossa saúde, mudando nossos hábitos alimentares.

A seguir, você vai conhecer alimentos importantes para prevenir infarto e doenças do coração, além de outras dicas e conselhos práticos.

Acompanhe!

O papel da alimentação nos cuidados com o coração

A alimentação desempenha um papel fundamental na saúde do coração e na prevenção de doenças cardiovasculares. Veja, a seguir, por que o que você come faz tanta diferença:

✅ Redução do colesterol e gorduras saturadas: Uma dieta rica em gorduras saturadas e colesterol pode aumentar o risco de doenças cardíacas, pois contribui para o acúmulo de placas nas artérias. 

✅ Consumo de fibras: As fibras solúveis ajudam a reduzir o colesterol LDL, mantendo as artérias limpas e promovendo a saúde cardiovascular.

✅ Controle da pressão arterial: Uma dieta rica em sódio pode elevar a pressão arterial, aumentando o risco de doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais (AVC). Reduzir a ingestão de sódio e consumir alimentos ricos em potássio pode ajudar a controlar a pressão arterial.

✅ Consumo de antioxidantes: Os antioxidantes presentes em alguns alimentos podem ajudar a reduzir a inflamação e proteger as células do coração contra danos causados pelos radicais livres. Isso pode ajudar a reduzir o risco de doenças cardíacas.

✅ Limitar açúcares e alimentos processados: A ingestão excessiva de açúcares adicionados e alimentos processados está associada a um maior risco de obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardíacas.

✅ Incluir ácidos graxos ômega-3: Os ácidos graxos ômega-3, encontrados em peixes gordurosos têm sido associados a um menor risco de doenças cardíacas, pois ajudam a reduzir a inflamação e os triglicerídeos no sangue.

Ao adotar uma dieta rica em alimentos naturais, equilibrada e variada, é possível promover a saúde do coração e reduzir o risco de doenças cardiovasculares a longo prazo.

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Colesterol alto: o que pode causar no corpo?

Alimentos para prevenir infarto e doenças do coração

Agora que vimos a importância dos alimentos para a saúde do coração e para prevenção de doenças cardiovasculares, confira a seguir uma lista de alimentos que são reconhecidos por seus benefícios para o sistema cardiovascular:

Peixes ricos em ômega-3

Salmão, atum, sardinha e outros peixes gordurosos são excelentes fontes de ácidos graxos ômega-3, que têm propriedades anti-inflamatórias e podem ajudar a reduzir os níveis de triglicerídeos e melhorar a saúde do coração.

Frutas e vegetais coloridos

Frutas e vegetais são ricos em fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes. Eles ajudam a reduzir a pressão arterial, melhoram os níveis de colesterol e proporcionam proteção contra doenças cardiovasculares. Exemplos incluem morangos, mirtilos, espinafre, brócolis e cenouras.

Grãos Integrais

Alimentos integrais, como aveia, quinoa, arroz integral e pão integral, são ricos em fibras solúveis, que ajudam a reduzir o colesterol LDL e a manter a saúde cardiovascular.

Nozes e sementes

Nozes, amêndoas, chia, linhaça e sementes de abóbora são boas fontes de ácidos graxos ômega-3, fibras, antioxidantes e proteínas, contribuindo para a saúde do coração.

Azeite de oliva

O azeite de oliva extra virgem é uma fonte saudável de gorduras monoinsaturadas. Seu consumo está associado a uma redução do risco de doenças cardíacas, principalmente devido aos seus efeitos benéficos sobre os níveis de colesterol.

Leguminosas

Feijões, lentilhas e grão-de-bico são ricos em fibras, proteínas e nutrientes essenciais. Eles ajudam a controlar os níveis de colesterol e fornecem uma opção saudável em substituição a carnes ricas em gordura.

Lembrando sempre que a moderação, variedade e equilíbrio são essenciais em uma dieta saudável. Além disso, é importante considerar a individualidade de cada pessoa e buscar orientação de profissionais de saúde, como nutricionistas, para adequar as escolhas alimentares às necessidades específicas.

O que mais podemos fazer?

Além de uma dieta saudável, existem outros cuidados e hábitos que podem ser adotados para promover a saúde cardiovascular. Aqui estão algumas sugestões:

Atividade física regular

Exercícios regulares são essenciais para a saúde do coração. Tente incorporar atividades aeróbicas, como caminhada, corrida, natação ou ciclismo, na sua rotina diária.

 Recomenda-se pelo menos 150 minutos de atividade aeróbica moderada por semana, ou 75 minutos de atividade vigorosa, além de exercícios de fortalecimento muscular em dois ou mais dias por semana.

Controle do estresse

O estresse crônico pode aumentar o risco de doenças cardíacas. Práticas de relaxamento, como meditação, yoga, respiração profunda e hobbies relaxantes, podem ajudar a reduzir o estresse e promover a saúde cardiovascular.

Parar de fumar

O tabagismo é um fator de risco significativo para doenças cardíacas e outros problemas de saúde. Parar de fumar é uma das melhores coisas que uma pessoa pode fazer pela saúde do coração.

Controle do peso

Manter um peso saudável é importante para a saúde cardiovascular. Uma dieta equilibrada, juntamente com exercícios regulares, pode ajudar a controlar o peso e reduzir o risco de doenças cardíacas.

Controle da pressão arterial

A pressão arterial elevada é um fator de risco para doenças cardíacas e AVC. Monitorar regularmente a pressão arterial e seguir as orientações médicas para mantê-la dentro dos limites saudáveis é essencial.

Controle do colesterol

Níveis elevados de colesterol LDL (colesterol ruim) estão associados a um maior risco de doenças cardíacas. Além de uma dieta saudável, algumas pessoas podem precisar de medicamentos para controlar o colesterol. Consulte um médico para avaliação e orientação.

Exames médicos regulares

Consultas médicas regulares são importantes para monitorar a saúde do coração e detectar precocemente quaisquer problemas. Isso inclui exames de sangue para verificar os níveis de colesterol e glicose, exames de pressão arterial e avaliação do estado geral de saúde.

Inclusive, se você tem condições médicas pré-existentes – como diabetes, hipertensão arterial ou histórico familiar de doenças cardíacas – é importante manter um acompanhamento ainda mais regular.

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Sintomas de pressão alta na gravidez

Condição relativamente comum em boa parte das gestantes, a pressão alta na gravidez é algo que, se não for bem acompanhado e tratado, pode levar a enormes riscos para a mãe e para o bebê.

Como a hipertensão costuma ser uma “doença silenciosa”, ou seja, não costuma dar muitos sinais, torna-se algo ainda mais perigoso.

A seguir você vai saber tudo sobre o tema, como suas causas, riscos e formas de tratamento.

Boa leitura!

Por que a pressão pode subir na gravidez?

Durante a gestação, é comum que a pressão arterial aumente em algumas mulheres devido a várias alterações fisiológicas que ocorrem no corpo durante esse período.

Algumas das razões pelas quais a pressão pode subir durante a gestação incluem:

Aumento do volume sanguíneo

Durante a gravidez, o corpo produz mais sangue para fornecer nutrientes e oxigênio ao feto em crescimento. Esse aumento do volume sanguíneo pode levar a um aumento temporário da pressão arterial.

Alterações hormonais

Hormônios, como o estrogênio e a progesterona, que desempenham um papel importante na gravidez, também podem afetar o sistema cardiovascular, contribuindo para o aumento da pressão arterial.

Estresse oxidativo

Durante a gestação, ocorrem mudanças no equilíbrio entre os antioxidantes e os radicais livres no corpo, o que pode levar a um estado de estresse oxidativo. Isso pode afetar a função vascular e contribuir para o aumento da pressão arterial.

Pré-eclâmpsia

Em alguns casos, o aumento da pressão arterial durante a gravidez pode ser um sinal de pré-eclâmpsia, uma condição caracterizada por pressão arterial elevada e presença de proteína na urina, após a 20ª semana de gestação. 

A pré-eclâmpsia é uma condição séria, que requer monitoramento médico e pode representar riscos tanto para a mãe quanto para o bebê.

É importante que as mulheres grávidas monitorem regularmente sua pressão arterial durante a gestação e comuniquem quaisquer alterações ao médico obstetra. 

O acompanhamento médico adequado durante a gravidez é essencial para garantir a saúde da mãe e do bebê e para detectar precocemente quaisquer complicações potenciais, como a pré-eclâmpsia.

Veja também:

Doença arterial coronariana (DAC): o que é, sintomas, causas e diagnósticos!

Suor Excessivo é sinal de problema no coração?

Colesterol alto: o que pode causar no corpo?

Sintomas de pressão alta na gravidez

Quando a alteração da pressão arterial ocorre de forma moderada, não se tornando muito extrema, é algo que não traz grandes riscos, mas que deve ser acompanhado de perto pelo obstetra e, se preciso, por outros profissionais.

O grande risco da pressão alta durante a gestação é a pré-eclâmpsia; condição potencialmente grave, que pode levar a riscos extremos para a mãe e para o bebê. 

Alguns possíveis sintomas de pré-eclâmpsia podem incluir:

✅ Proteína na urina: A presença de proteína na urina, detectada através de exames de urina de rotina, pode ser um sinal de pré-eclâmpsia.

✅ Edema: Inchaço repentino das mãos, face, pernas ou pés pode ocorrer, embora seja comum durante a gravidez, quando associado a outros sintomas pode indicar também a condição.

✅ Dores de cabeça persistentes: Dores de cabeça intensas ou persistentes podem ser um sinal de hipertensão gestacional, especialmente se não forem aliviadas com analgésicos comuns.

✅ Visão turva ou alterações visuais: Visão turva, pontos cegos, sensibilidade à luz ou outros distúrbios visuais podem ocorrer como resultado de complicações da pressão alta, como a pré-eclâmpsia.

✅ Náuseas ou vômitos graves: Náuseas ou vômitos são comuns durante gestações, especialmente por volta do primeiro trimestre. No entanto, quando se tornam persistentes, especialmente após a 20ª semana de gravidez, são um sinal vermelho importante.

✅ Dor abdominal superior: Dor abdominal localizada na parte superior do abdômen, abaixo das costelas, pode ser um sinal de problemas hepáticos associados à pré-eclâmpsia.

É importante notar que alguns desses sintomas também podem ser comuns durante a gravidez normal. No entanto, se uma mulher grávida experimentar quaisquer sinais de alerta ou sintomas preocupantes, ela deve informar imediatamente seu médico obstetra para avaliação e monitoramento adequados.

Veja também:

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Quais os riscos?

A hipertensão arterial durante a gravidez, especialmente quando não controlada adequadamente, pode representar vários riscos para a saúde da mãe e do bebê. Alguns dos possíveis riscos associados à pressão alta na gravidez incluem:

Pré-eclâmpsia

Como dito acima, a hipertensão gestacional pode progredir para pré-eclâmpsia; condição grave, caracterizada por pressão arterial elevada, presença de proteína na urina e disfunção de órgãos, como fígado e rins. 

A pré-eclâmpsia pode representar riscos sérios para a saúde da mãe e do bebê, incluindo eclâmpsia, convulsões, insuficiência renal, descolamento prematuro da placenta e parto prematuro.

Restrição do crescimento fetal

A pressão arterial elevada pode afetar o fluxo sanguíneo para a placenta, reduzindo assim a quantidade de oxigênio e nutrientes que o feto recebe. Isso pode resultar em restrição do crescimento fetal, baixo peso ao nascer e outras complicações relacionadas ao desenvolvimento fetal.

Parto prematuro

A hipertensão gestacional pode aumentar o risco de parto prematuro, o que pode resultar em complicações para o bebê, como dificuldades respiratórias, problemas de alimentação e desenvolvimento e maior risco de infecções.

Descolamento prematuro da placenta

A pressão arterial elevada pode aumentar o risco de descolamento prematuro da placenta, uma condição em que a placenta se separa do útero antes do parto. Isso pode resultar em sangramento vaginal, dor abdominal intensa e comprometimento do fornecimento de oxigênio e nutrientes para o bebê.

Complicações maternas

Além dos riscos para o bebê, a hipertensão gestacional também pode representar riscos para a saúde materna, incluindo acidente vascular cerebral, insuficiência renal, síndrome HELLP (hemólise, enzimas hepáticas elevadas e plaquetas baixas) e outras complicações graves.

É importante que as mulheres grávidas monitorem regularmente sua pressão arterial e comuniquem quaisquer preocupações ou sintomas ao seu médico obstetra. 

O acompanhamento médico adequado durante a gravidez é essencial para identificar precocemente quaisquer complicações potenciais e garantir a saúde da mãe e do bebê.

Como tratar?

O tratamento da pressão alta durante a gravidez depende da gravidade da condição e dos riscos específicos para a mãe e o bebê. Algumas abordagens comuns incluem:

✅ Monitoramento regular: As mulheres com hipertensão gestacional geralmente precisam de monitoramento frequente da pressão arterial e acompanhamento médico regular para detectar quaisquer complicações precocemente.

✅ Estilo de vida saudável: Modificações no estilo de vida, como seguir uma dieta equilibrada e com baixo teor de sódio, manter um peso saudável, praticar atividade física regularmente, evitar o tabagismo e reduzir o estresse podem ajudar a controlar a pressão arterial durante a gravidez.

✅ Repouso relativo: Em alguns casos, o médico pode recomendar repouso relativo, com redução das atividades físicas e repouso adequado, especialmente se houver sinais de pré-eclâmpsia.

✅ Medicamentos: Em casos de hipertensão gestacional grave ou pré-eclâmpsia, o médico pode prescrever medicamentos para baixar a pressão arterial. No entanto, o uso de medicamentos durante a gravidez deve ser cuidadosamente monitorado e supervisionado pelo médico, pois alguns medicamentos podem representar riscos para o desenvolvimento fetal.

✅ Parto: Em casos graves de pré-eclâmpsia ou outras complicações relacionadas à pressão alta, o médico pode recomendar o parto prematuro para proteger a saúde da mãe e do bebê.

É importante que as mulheres grávidas sigam as recomendações do médico obstetra e compareçam às consultas de pré-natal regularmente para monitorar sua pressão arterial e garantir uma gravidez saudável. 

O tratamento oportuno e adequado da hipertensão gestacional pode ajudar a reduzir o risco de complicações graves para a mãe e o bebê.

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Como medir a pressão em casa?

A pressão alta (hipertensão arterial) é um dos principais riscos à saúde (e à vida) das pessoas.

Segundo dados do Ministério da Saúde, a pressão elevada mata aproximadamente 300 mil brasileiros por ano; ou seja, são mais de 800 mortes por dia. Cerca de 30% da população adulta brasileira – ou o equivalente a 36 milhões de indivíduos – têm hipertensão arterial.

Medir a pressão regularmente é um dos principais cuidados que se deve ter para diagnosticar precocemente o problema ou para acompanhar sua evolução e, assim, serem tomados os devidos cuidados.

A seguir você vai conhecer os principais riscos da pressão alta e saber como medir a pressão em casa (do jeito certo).

Confira!

Os riscos da pressão alta

Quando a pressão está elevada – ou seja,  maior ou igual a 140 ×90 mmHg – é exercida uma enorme pressão nas paredes dos vasos sanguíneos de todo o corpo, o que leva a inúmeros riscos para praticamente todas as estruturas do nosso organismo.

Caso esse processo não seja controlado, vai havendo progressivamente um endurecimento das paredes desses vasos, provocando diversos problemas.

Entre os principais riscos associados à pressão arterial elevada, incluem-se:

✅ Doenças cardiovasculares: A hipertensão é um fator de risco significativo para doenças cardiovasculares, como ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs).

✅ Danos nos vasos sanguíneos: A pressão arterial elevada pode danificar as paredes dos vasos sanguíneos, tornando-os mais propensos a acumular placas de gordura e formar coágulos.

✅ Insuficiência cardíaca: O coração pode enfraquecer gradualmente devido à pressão constante, resultando em insuficiência cardíaca.

✅ Doença renal: A hipertensão pode causar danos aos rins ao longo do tempo, levando a problemas renais crônicos.

✅ Problemas oculares: A pressão arterial elevada pode afetar os vasos sanguíneos nos olhos, contribuindo para problemas de visão e até cegueira.

✅ Aneurismas: A dilatação de artérias enfraquecidas devido à pressão arterial elevada pode resultar em aneurismas, que são áreas inchadas e frágeis dos vasos sanguíneos.

✅ Problemas cerebrais: Além de aumentar o risco de AVC, a hipertensão também está associada a demência e comprometimento cognitivo.

✅ Complicações na gravidez: A pressão arterial elevada durante a gravidez (pré-eclâmpsia) pode representar riscos tanto para a mãe quanto para o feto.

✅ Apneia do sono: A hipertensão e a apneia do sono muitas vezes estão interligadas, e ambas podem piorar mutuamente.

✅ Problemas metabólicos: A pressão arterial elevada está relacionada a distúrbios metabólicos, como diabetes tipo 2.

É fundamental monitorar regularmente a pressão arterial, adotar hábitos de vida saudáveis, como uma dieta balanceada e a prática de exercícios, e seguir as orientações médicas para prevenir e controlar a hipertensão, reduzindo assim os riscos associados a essa condição.

Veja também:

Doença arterial coronariana (DAC): o que é, sintomas, causas e diagnósticos!

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Colesterol alto: o que pode causar no corpo?

A importância de medir a pressão

A medição regular da pressão arterial é crucial para monitorar a saúde cardiovascular e prevenir complicações associadas à hipertensão. Aqui estão algumas razões pelas quais é importante medir a pressão arterial regularmente:

✅ Detecção precoce: A hipertensão em geral é um problema que não manifesta qualquer sintoma aparente, o que a torna ainda mais perigosa. A medição regular permite a detecção precoce, possibilitando intervenções antes que problemas mais graves se desenvolvam.

✅ Controle da pressão: Monitorar a pressão arterial ajuda a avaliar a eficácia das intervenções, como mudanças na dieta, prática de exercícios e medicação, permitindo ajustes conforme necessário.

✅ Prevenção de complicações: Manter a pressão arterial dentro dos limites saudáveis reduz o risco de complicações cardiovasculares, como ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais e insuficiência cardíaca.

✅ Avaliação do estilo de vida: A medição regular fornece insights sobre como o estilo de vida, incluindo dieta e atividade física. A partir disso, é possível fazer mudanças comportamentais.

✅ Conscientização pessoal: Pessoas que monitoram regularmente a pressão têm uma compreensão mais profunda de sua saúde cardiovascular, incentivando a adoção de comportamentos saudáveis.

Quem deve medir a pressão com mais regularidade?

Alguns grupos de pessoas devem prestar atenção especial à medição da pressão arterial, pois pertencem aos chamados grupos de risco. São eles:

✅ Idosos: A pressão arterial tende a aumentar com a idade, tornando essencial a monitorização regular em idosos.

✅ Pessoas com histórico familiar: Indivíduos com parentes próximos que têm ou tiveram hipertensão têm maior propensão a desenvolver a condição.

✅ Pacientes com doenças crônicas: Aqueles com condições como diabetes ou doenças renais têm um risco aumentado de hipertensão.

✅ Grávidas: A pressão arterial durante a gravidez requer monitoramento cuidadoso, especialmente para evitar a pré-eclâmpsia.

✅ Pessoas com estilo de vida sedentário: A falta de atividade física regular pode contribuir para o desenvolvimento da hipertensão, tornando a medição crucial.

✅ Indivíduos com sobrepeso ou obesidade: O excesso de peso está associado à pressão arterial elevada, exigindo uma vigilância mais atenta.

✅ Pessoas que consomem excesso de sal: O alto consumo de sódio pode elevar a pressão arterial, justificando uma monitorização frequente.

Como medir a pressão em casa

Por mais que pareça simples a medição da pressão (e realmente é), alguns cuidados nessa hora podem fazer toda diferença em relação à precisão e confiabilidade dos resultados obtidos, influenciando assim as medidas que possam ser tomadas a partir dessas informações. Confira alguns desses cuidados:

Escolha do aparelho

Opte por um monitor de pressão arterial validado e certificado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) ou pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Procure – na caixa e no próprio aparelho – por selos fixados (não impressos) de órgãos de controle sanitário nacional.

Além disso, evite aparelhos de custo muito baixo ou adquiridos em fontes não oficiais, como feiras e vendedores informais. 

Finalmente, caso seja você mesmo quem for realizar a medição em casa, opte por aparelhos digitais, que tornam o processo praticamente automático. Aparelhos manuais exigem maior conhecimento técnico e aumentam as chances de falhas na medição.

Posicionamento adequado

Para realizar adequadamente sua medição de pressão (ou de outra pessoa), sente-se confortavelmente em uma cadeira com encosto, mantendo os pés apoiados no chão. Prefira realizar a pressão no braço esquerdo e, para isso, mantenha-o apoiado em uma superfície estável, na altura do coração.

Escolha do manguito

Utilize um manguito – parte que envolve o braço – apropriado ao tamanho do braço. Manguitos inadequados (muito largos ou muito apertados) podem resultar em leituras imprecisas.

Repouso adequado

Procure repousar por pelo menos 5 minutos antes da medição. Além disso, evite conversar ou se movimentar durante o procedimento.

Abstenção de café e nicotina

Evite consumir cafeína ou nicotina pelo menos 30 minutos antes da medição, pois essas substâncias podem influenciar os resultados.

Esvaziamento da bexiga

Urine antes da medição para garantir resultados mais precisos.

Evite exercícios físicos

Não realize atividades físicas intensas pelo menos 30 minutos antes da medição.

Horários regulares

Meça a pressão arterial em horários consistentes do dia, de preferência de manhã e à noite. E, quando for repetir as próximas medições, procure fazer isso nesses mesmos horários. Assim você terá resultados mais confiáveis.

Registro dos resultados

Mantenha um registro regular das medições, incluindo data, hora e leituras obtidas. Alguns aparelhos mais modernos já fazem esses registros automaticamente e, inclusive, mostram as médias das últimas 3, 5 ou 10 medições realizadas.

Avaliação médica regular

Compartilhe os registros com seu médico durante consultas regulares para avaliação e ajustes no tratamento, se necessário.

Atualização do aparelho

Certifique-se de que o aparelho está calibrado e atualizado conforme as recomendações do fabricante. 

Ambiente silencioso

Escolha um local tranquilo para a medição, evitando interferências sonoras que possam afetar a concentração.

Seguir esses cuidados contribuirá significativamente para garantir resultados precisos e confiáveis ao medir a pressão arterial em casa. Caso haja dúvidas ou preocupações, é sempre aconselhável consultar um cardiologista para orientações específicas.

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Taquicardia sinusal: o que é, sintomas e tratamentos

A taquicardia sinusal é uma condição que acelera, de forma anormal, os batimentos cardíacos, levando a inúmeros sintomas e incômodos.

Devido ao receio que isso provoca nas pessoas que apresentam o quadro, é normal surgirem muitas dúvidas e questionamentos.

A seguir, você vai saber em detalhes o que é a taquicardia sinusal, quais os seus principais sinais e sintomas e conhecer como pode ser tratada essa condição.

Acompanhe!

O que é taquicardia sinusal?

A taquicardia sinusal é uma condição caracterizada por uma frequência cardíaca anormalmente elevada, geralmente entre 100 a 160 batimentos por minuto,  que se origina no nó sinusal, que é o “marcapasso natural” do coração. O nó sinusal é uma estrutura responsável por iniciar os impulsos elétricos que regulam o ritmo cardíaco.

Na taquicardia sinusal, ocorre uma aceleração anormal do ritmo cardíaco, devido a uma atividade elétrica mais rápida do que o normal no nó sinusal. Essa condição pode ser desencadeada por diversos fatores, como exercício físico, estresse, febre, anemia, aumento patológico da função da tireoide,  entre outros.

Vale ressaltar que, ao contrário de algumas outras formas de taquicardia, a taquicardia sinusal é considerada uma resposta normal do corpo a certos estímulos e não é geralmente uma condição patológica.

É importante distinguir a taquicardia sinusal de outras formas de taquicardia que podem ser associadas a problemas cardíacos mais sérios. 

Você sabe quando deve ir ao cardiologista? Clique no link que conheça os sinais e sintomas de problemas cardiacos que precisam de acompanhamento.

Veja também:

Falta de Ar: O que pode ser e como aliviar?

Cardiologista em Brasília (DF)

Colesterol alto: o que pode causar no corpo?

Como medir a pressão em casa?

Quais os sintomas? Como identificar?

A taquicardia sinusal geralmente não causa sintomas significativos, pois é uma resposta fisiológica normal do corpo a estímulos como exercício, estresse ou febre. Em situações normais, a aceleração do ritmo cardíaco é temporária e não causa desconforto.

No entanto, em algumas situações, a taquicardia sinusal pode levar a sintomas perceptíveis. Alguns dos sintomas que podem estar associados a um quadro de taquicardia sinusal incluem:

✅ Palpitações – A pessoa pode perceber batimentos cardíacos mais rápidos ou fortes.

✅ Sensação de batimento cardíaco irregular – É possível sentir que o coração está batendo de forma irregular ou fora do ritmo.

✅ Sensação de desconforto no peito – Alguns indivíduos podem experimentar desconforto no peito durante episódios de taquicardia sinusal.

✅ Tontura ou vertigem – A rápida aceleração do ritmo cardíaco pode levar a uma sensação de tontura ou vertigem.

✅ Fadiga – A pessoa pode sentir cansaço excessivo, especialmente se a taquicardia persistir por um período prolongado.

✅ Falta de ar – Em casos mais graves, a taquicardia sinusal pode causar falta de ar.

É importante notar que muitas vezes esses sintomas podem ser inespecíficos e estar associados a uma variedade de condições. Quem experimentar sintomas persistentes, especialmente se forem intensos, é fundamental procurar atendimento médico para uma avaliação adequada. 

Veja também: Doença arterial coronariana (DAC): o que é, sintomas, causas e diagnósticos!

Como tratar taquicardia sinusal?

A abordagem para o tratamento da taquicardia sinusal depende da gravidade dos sintomas e da frequência com que ocorrem. Muitas vezes, não são necessários tratamentos específicos, pois a taquicardia sinusal é uma resposta fisiológica normal do corpo. 

No entanto, em casos mais graves ou quando os sintomas são persistentes, podem ser consideradas algumas intervenções. É importante ressaltar que o tratamento deve ser personalizado de acordo com a avaliação médica.

Aqui estão algumas abordagens que podem ser consideradas para o tratamento da taquicardia sinusal:

Tratar a origem

Identificar e tratar a causa que desencadeia a taquicardia sinusal – como estresse, ansiedade, febre ou anemia – pode ajudar a reduzir a frequência dos episódios.

Medidas de estilo de vida

Fazer alterações no estilo de vida, como reduzir o consumo de cafeína, evitar estimulantes, praticar técnicas de relaxamento e manter uma boa higiene do sono, pode ser útil para prevenir episódios de taquicardia.

Medicamentos

Em casos mais graves, o médico cardiologista pode prescrever medicamentos para controlar a frequência cardíaca, como betabloqueadores ou bloqueadores dos canais de cálcio. Estes medicamentos ajudam a regular o ritmo cardíaco.

Ablação cardíaca

Em situações excepcionais e quando outros tratamentos não são eficazes, a ablação cardíaca pode ser considerada. Neste procedimento, um cateter é usado para destruir ou isolar as áreas do coração que estão causando a taquicardia.

Pacing cardíaco

Em casos raros em que a taquicardia sinusal está associada a bradicardia (ritmo cardíaco muito lento), um marcapasso pode ser implantado para regular o ritmo cardíaco.

O tratamento específico dependerá da avaliação clínica do médico, levando em consideração a gravidade dos sintomas, a frequência dos episódios e a presença de condições subjacentes. 

É importante que qualquer decisão sobre o tratamento seja feita em consulta com um profissional de saúde qualificado.

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