Formigamento no corpo: causas e o que fazer

O formigamento no corpo é o tipo de sintoma que, de tão comum que é, costuma passar despercebido pelas pessoas, não provocando grandes preocupações.

No entanto, a depender das características desse sintoma – como frequência e intensidade – pode ser algo que merece uma investigação médica mais cuidadosa.

Para te ajudar a identificar quando é hora de buscar uma avaliação médica para investigar formigamentos pelo corpo, listamos neste artigo tudo o que você precisa saber sobre o assunto.

Boa leitura!

Quando o corpo está formigando o que pode ser?

Formigamento no corpo: quando isso é preocupante?

O formigamento no corpo – tecnicamente conhecido como parestesia – é uma sensação de pinicação, ardência ou dormência que pode ocorrer em várias partes do corpo.

Embora muitas vezes seja temporário e resultante de pressão sobre os nervos ou má circulação em uma determinada posição, há situações em que o formigamento pode ser um sinal de condições médicas mais sérias

Aqui estão alguns sinais indicativos de que é hora de buscar ajuda médica:

Persistência ou agravamento dos sintomas

Se o formigamento persiste por um longo período ou se agrava, é importante consultar um médico. Isso é especialmente verdadeiro se os sintomas não desaparecem após mudar de posição ou se movimentar.

Formigamento generalizado ou em áreas específicas

O formigamento que ocorre em todo o corpo ou em áreas específicas, como apenas um lado do corpo, pode indicar um problema relacionado, que requer atenção médica.

Acompanhado de outros sintomas

Se o formigamento for acompanhado de outros sintomas, como fraqueza muscular, dor, dificuldade para caminhar, alterações na fala, confusão ou alterações na visão, é crucial procurar avaliação médica imediatamente.

Início súbito

O formigamento que começa de repente, especialmente se estiver associado a sintomas como dificuldade para falar, fraqueza em um lado do corpo, ou confusão, pode ser um sinal de uma emergência médica, como um acidente vascular cerebral (AVC).

Dificuldade para realizar movimentos

Se o formigamento afetar sua capacidade de realizar movimentos ou tarefas diárias, como segurar objetos, caminhar ou sentir texturas, é importante buscar aconselhamento médico.

Sem causa aparente

Formigamento que ocorre sem uma causa aparente, como ter ficado na mesma posição por muito tempo, também deve ser avaliado por um profissional de saúde.

Impacto na qualidade de vida

Caso o quadro interfira na sua qualidade de vida, causando desconforto persistente ou ansiedade sobre sua saúde, uma consulta médica pode oferecer esclarecimentos e tranquilidade.

Em muitos casos, o formigamento é benigno e temporário. No entanto, a presença de um ou mais desses sinais pode indicar uma condição relacionada, que requer diagnóstico e possível tratamento. 

Um profissional de saúde pode realizar uma avaliação completa, incluindo histórico médico, exame físico e, se necessário, exames diagnósticos, para determinar a causa do formigamento e orientar sobre as próximas etapas.

Causas para formigamento no corpo

Causas para formigamento no corpo

O formigamento no corpo pode ser causado por uma ampla gama de condições, variando de causas temporárias e benignas a condições médicas mais sérias. Aqui estão algumas das possíveis causas do formigamento:

Causas temporárias

Sentar ou ficar na mesma posição por um longo período pode comprimir temporariamente os nervos, causando formigamento.

Outra possível causa temporária é respirar de maneira rápida e superficial, o que pode levar à hiperventilação, que pode causar formigamento nas mãos, pés e ao redor da boca.

Condições médicas

Alguns problemas médicos podem provocar esse sintoma. Alguns dos principais são:

✅ Neuropatia periférica: Dano aos nervos periféricos, que pode ser causado por várias condições, incluindo diabetes, deficiências vitamínicas, abuso de álcool, infecções e exposição a toxinas.

✅ Esclerose múltipla: Uma doença do sistema nervoso central que afeta o cérebro e a medula espinhal, causando formigamento, fraqueza, problemas de visão, e outros sintomas.

✅ Hérnia de disco: Um disco espinhal danificado pode comprimir nervos próximos, causando dor e formigamento.

✅ Acidente vascular cerebral (AVC) ou ataque isquêmico transitório (AIT): Um AVC pode causar formigamento súbito, especialmente em um lado do corpo, juntamente com outros sintomas, como dificuldade de fala e fraqueza.

✅ Síndrome do túnel do carpo: Compressão do nervo mediano no punho, comumente associada ao uso repetitivo das mãos, pode causar formigamento nas mãos e dedos.

✅ Deficiências vitamínicas: Falta de vitaminas B12, B6, B1 ou E pode levar a danos nos nervos periféricos, resultando em formigamento.

✅ Doenças infecciosas: Algumas infecções, como herpes zoster (cobreiro), HIV, doença de Lyme e sífilis, podem afetar os nervos e causar formigamento.

✅ Problemas circulatórios: Condições que afetam a circulação sanguínea, como doença arterial periférica, podem causar formigamento devido à redução do fluxo sanguíneo para certas áreas do corpo.

Dado que o formigamento pode ser sintoma de uma variedade de condições, é importante procurar avaliação médica para um diagnóstico preciso, especialmente se o sintoma for persistente, recorrente ou acompanhado por outros sintomas. 

Um profissional de saúde pode realizar exames e testes específicos para determinar a causa subjacente e recomendar o tratamento apropriado.

Como tratar o formigamento no corpo?

Como tratar o formigamento no corpo?

O tratamento para formigamento no corpo varia significativamente, dependendo da causa subjacente. Uma abordagem personalizada, baseada no diagnóstico específico, é essencial para tratar efetivamente o formigamento e quaisquer condições relacionadas. 

Para causas consideradas temporárias de formigamento, algumas medidas simples podem ser:

✅ Ajustes de postura: Mudar de posição ou evitar permanecer na mesma posição por muito tempo pode aliviar o formigamento causado pela pressão prolongada sobre os nervos.

✅ Técnicas de respiração: Para formigamento causado por hiperventilação, técnicas de respiração profunda e relaxamento podem ajudar a normalizar a respiração.

Já para os quadros provocados por outras condições médicas, algumas das possibilidades terapêuticas são:

✅ Manejo da condição relacionada: Para condições como diabetes ou deficiências vitamínicas, gerenciar a condição subjacente é crucial. Isso pode incluir controle da glicemia, suplementação vitamínica, ou ajustes na dieta e no estilo de vida.

✅ Medicamentos: Podem ser prescritos para tratar a dor neuropática ou para abordar condições específicas. Isso inclui medicamentos anticonvulsivantes, antidepressivos que também tratam a dor neuropática, ou medicamentos específicos para condições como esclerose múltipla.

✅ Fisioterapia: Para formigamento relacionado a problemas musculoesqueléticos, como hérnia de disco ou síndrome do túnel do carpo, a fisioterapia pode ajudar a aliviar a pressão sobre os nervos afetados.

✅ Cirurgia: Em casos onde há compressão nervosa severa, como em hérnia de disco avançada ou síndrome do túnel do carpo grave, a cirurgia pode ser necessária para aliviar a pressão sobre o nervo.

✅ Terapia ocupacional: Para formigamento nas mãos, a terapia ocupacional pode ajudar a melhorar a função e reduzir o desconforto.

✅ Alterações de estilo de vida: Manter um estilo de vida saudável, incluindo exercícios regulares, dieta balanceada e controle de estresse, pode melhorar os sintomas de formigamento e a saúde geral.

✅ Suplementos ou alterações na dieta: Em casos de deficiências vitamínicas, suplementos ou alterações na dieta podem ser recomendados para restaurar os níveis adequados de nutrientes.

✅ Terapias modificadoras de doença: Para doenças autoimunes como a esclerose múltipla, terapias modificadoras da doença podem ser usadas para reduzir a atividade da doença e o progresso dos sintomas.

✅ Revisão de medicamentos: Se o formigamento for um efeito colateral de um medicamento, uma revisão ou ajuste da medicação pode ser necessário sob orientação médica.

O acompanhamento e a orientação de um profissional de saúde são essenciais para determinar a abordagem de tratamento mais adequada para cada indivíduo. Tratar a causa relacionada ao formigamento é crucial para aliviar este sintoma e melhorar a qualidade de vida do(a) paciente.

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Alimentos para prevenir infarto e doenças do coração

Já sabemos hoje do papel fundamental da alimentação para nossa saúde; em todas as áreas. Seja para a pele, para o cérebro ou para a circulação sanguínea. E para o coração não é diferente.

A saúde cardiovascular tem uma relação muito próxima com o que nós comemos no dia a dia, o que é bom, já que nos permite influenciar positivamente em nossa saúde, mudando nossos hábitos alimentares.

A seguir, você vai conhecer alimentos importantes para prevenir infarto e doenças do coração, além de outras dicas e conselhos práticos.

Acompanhe!

O papel da alimentação nos cuidados com o coração

A alimentação desempenha um papel fundamental na saúde do coração e na prevenção de doenças cardiovasculares. Veja, a seguir, por que o que você come faz tanta diferença:

✅ Redução do colesterol e gorduras saturadas: Uma dieta rica em gorduras saturadas e colesterol pode aumentar o risco de doenças cardíacas, pois contribui para o acúmulo de placas nas artérias. 

✅ Consumo de fibras: As fibras solúveis ajudam a reduzir o colesterol LDL, mantendo as artérias limpas e promovendo a saúde cardiovascular.

✅ Controle da pressão arterial: Uma dieta rica em sódio pode elevar a pressão arterial, aumentando o risco de doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais (AVC). Reduzir a ingestão de sódio e consumir alimentos ricos em potássio pode ajudar a controlar a pressão arterial.

✅ Consumo de antioxidantes: Os antioxidantes presentes em alguns alimentos podem ajudar a reduzir a inflamação e proteger as células do coração contra danos causados pelos radicais livres. Isso pode ajudar a reduzir o risco de doenças cardíacas.

✅ Limitar açúcares e alimentos processados: A ingestão excessiva de açúcares adicionados e alimentos processados está associada a um maior risco de obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardíacas.

✅ Incluir ácidos graxos ômega-3: Os ácidos graxos ômega-3, encontrados em peixes gordurosos têm sido associados a um menor risco de doenças cardíacas, pois ajudam a reduzir a inflamação e os triglicerídeos no sangue.

Ao adotar uma dieta rica em alimentos naturais, equilibrada e variada, é possível promover a saúde do coração e reduzir o risco de doenças cardiovasculares a longo prazo.

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Alimentos para prevenir infarto e doenças do coração

Agora que vimos a importância dos alimentos para a saúde do coração e para prevenção de doenças cardiovasculares, confira a seguir uma lista de alimentos que são reconhecidos por seus benefícios para o sistema cardiovascular:

Peixes ricos em ômega-3

Salmão, atum, sardinha e outros peixes gordurosos são excelentes fontes de ácidos graxos ômega-3, que têm propriedades anti-inflamatórias e podem ajudar a reduzir os níveis de triglicerídeos e melhorar a saúde do coração.

Frutas e vegetais coloridos

Frutas e vegetais são ricos em fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes. Eles ajudam a reduzir a pressão arterial, melhoram os níveis de colesterol e proporcionam proteção contra doenças cardiovasculares. Exemplos incluem morangos, mirtilos, espinafre, brócolis e cenouras.

Grãos Integrais

Alimentos integrais, como aveia, quinoa, arroz integral e pão integral, são ricos em fibras solúveis, que ajudam a reduzir o colesterol LDL e a manter a saúde cardiovascular.

Nozes e sementes

Nozes, amêndoas, chia, linhaça e sementes de abóbora são boas fontes de ácidos graxos ômega-3, fibras, antioxidantes e proteínas, contribuindo para a saúde do coração.

Azeite de oliva

O azeite de oliva extra virgem é uma fonte saudável de gorduras monoinsaturadas. Seu consumo está associado a uma redução do risco de doenças cardíacas, principalmente devido aos seus efeitos benéficos sobre os níveis de colesterol.

Leguminosas

Feijões, lentilhas e grão-de-bico são ricos em fibras, proteínas e nutrientes essenciais. Eles ajudam a controlar os níveis de colesterol e fornecem uma opção saudável em substituição a carnes ricas em gordura.

Lembrando sempre que a moderação, variedade e equilíbrio são essenciais em uma dieta saudável. Além disso, é importante considerar a individualidade de cada pessoa e buscar orientação de profissionais de saúde, como nutricionistas, para adequar as escolhas alimentares às necessidades específicas.

O que mais podemos fazer?

Além de uma dieta saudável, existem outros cuidados e hábitos que podem ser adotados para promover a saúde cardiovascular. Aqui estão algumas sugestões:

Atividade física regular

Exercícios regulares são essenciais para a saúde do coração. Tente incorporar atividades aeróbicas, como caminhada, corrida, natação ou ciclismo, na sua rotina diária.

 Recomenda-se pelo menos 150 minutos de atividade aeróbica moderada por semana, ou 75 minutos de atividade vigorosa, além de exercícios de fortalecimento muscular em dois ou mais dias por semana.

Controle do estresse

O estresse crônico pode aumentar o risco de doenças cardíacas. Práticas de relaxamento, como meditação, yoga, respiração profunda e hobbies relaxantes, podem ajudar a reduzir o estresse e promover a saúde cardiovascular.

Parar de fumar

O tabagismo é um fator de risco significativo para doenças cardíacas e outros problemas de saúde. Parar de fumar é uma das melhores coisas que uma pessoa pode fazer pela saúde do coração.

Controle do peso

Manter um peso saudável é importante para a saúde cardiovascular. Uma dieta equilibrada, juntamente com exercícios regulares, pode ajudar a controlar o peso e reduzir o risco de doenças cardíacas.

Controle da pressão arterial

A pressão arterial elevada é um fator de risco para doenças cardíacas e AVC. Monitorar regularmente a pressão arterial e seguir as orientações médicas para mantê-la dentro dos limites saudáveis é essencial.

Controle do colesterol

Níveis elevados de colesterol LDL (colesterol ruim) estão associados a um maior risco de doenças cardíacas. Além de uma dieta saudável, algumas pessoas podem precisar de medicamentos para controlar o colesterol. Consulte um médico para avaliação e orientação.

Exames médicos regulares

Consultas médicas regulares são importantes para monitorar a saúde do coração e detectar precocemente quaisquer problemas. Isso inclui exames de sangue para verificar os níveis de colesterol e glicose, exames de pressão arterial e avaliação do estado geral de saúde.

Inclusive, se você tem condições médicas pré-existentes – como diabetes, hipertensão arterial ou histórico familiar de doenças cardíacas – é importante manter um acompanhamento ainda mais regular.

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Sintomas de pressão alta na gravidez

Condição relativamente comum em boa parte das gestantes, a pressão alta na gravidez é algo que, se não for bem acompanhado e tratado, pode levar a enormes riscos para a mãe e para o bebê.

Como a hipertensão costuma ser uma “doença silenciosa”, ou seja, não costuma dar muitos sinais, torna-se algo ainda mais perigoso.

A seguir você vai saber tudo sobre o tema, como suas causas, riscos e formas de tratamento.

Boa leitura!

Por que a pressão pode subir na gravidez?

Durante a gestação, é comum que a pressão arterial aumente em algumas mulheres devido a várias alterações fisiológicas que ocorrem no corpo durante esse período.

Algumas das razões pelas quais a pressão pode subir durante a gestação incluem:

Aumento do volume sanguíneo

Durante a gravidez, o corpo produz mais sangue para fornecer nutrientes e oxigênio ao feto em crescimento. Esse aumento do volume sanguíneo pode levar a um aumento temporário da pressão arterial.

Alterações hormonais

Hormônios, como o estrogênio e a progesterona, que desempenham um papel importante na gravidez, também podem afetar o sistema cardiovascular, contribuindo para o aumento da pressão arterial.

Estresse oxidativo

Durante a gestação, ocorrem mudanças no equilíbrio entre os antioxidantes e os radicais livres no corpo, o que pode levar a um estado de estresse oxidativo. Isso pode afetar a função vascular e contribuir para o aumento da pressão arterial.

Pré-eclâmpsia

Em alguns casos, o aumento da pressão arterial durante a gravidez pode ser um sinal de pré-eclâmpsia, uma condição caracterizada por pressão arterial elevada e presença de proteína na urina, após a 20ª semana de gestação. 

A pré-eclâmpsia é uma condição séria, que requer monitoramento médico e pode representar riscos tanto para a mãe quanto para o bebê.

É importante que as mulheres grávidas monitorem regularmente sua pressão arterial durante a gestação e comuniquem quaisquer alterações ao médico obstetra. 

O acompanhamento médico adequado durante a gravidez é essencial para garantir a saúde da mãe e do bebê e para detectar precocemente quaisquer complicações potenciais, como a pré-eclâmpsia.

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Doença arterial coronariana (DAC): o que é, sintomas, causas e diagnósticos!

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Sintomas de pressão alta na gravidez

Quando a alteração da pressão arterial ocorre de forma moderada, não se tornando muito extrema, é algo que não traz grandes riscos, mas que deve ser acompanhado de perto pelo obstetra e, se preciso, por outros profissionais.

O grande risco da pressão alta durante a gestação é a pré-eclâmpsia; condição potencialmente grave, que pode levar a riscos extremos para a mãe e para o bebê. 

Alguns possíveis sintomas de pré-eclâmpsia podem incluir:

✅ Proteína na urina: A presença de proteína na urina, detectada através de exames de urina de rotina, pode ser um sinal de pré-eclâmpsia.

✅ Edema: Inchaço repentino das mãos, face, pernas ou pés pode ocorrer, embora seja comum durante a gravidez, quando associado a outros sintomas pode indicar também a condição.

✅ Dores de cabeça persistentes: Dores de cabeça intensas ou persistentes podem ser um sinal de hipertensão gestacional, especialmente se não forem aliviadas com analgésicos comuns.

✅ Visão turva ou alterações visuais: Visão turva, pontos cegos, sensibilidade à luz ou outros distúrbios visuais podem ocorrer como resultado de complicações da pressão alta, como a pré-eclâmpsia.

✅ Náuseas ou vômitos graves: Náuseas ou vômitos são comuns durante gestações, especialmente por volta do primeiro trimestre. No entanto, quando se tornam persistentes, especialmente após a 20ª semana de gravidez, são um sinal vermelho importante.

✅ Dor abdominal superior: Dor abdominal localizada na parte superior do abdômen, abaixo das costelas, pode ser um sinal de problemas hepáticos associados à pré-eclâmpsia.

É importante notar que alguns desses sintomas também podem ser comuns durante a gravidez normal. No entanto, se uma mulher grávida experimentar quaisquer sinais de alerta ou sintomas preocupantes, ela deve informar imediatamente seu médico obstetra para avaliação e monitoramento adequados.

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Quais os riscos?

A hipertensão arterial durante a gravidez, especialmente quando não controlada adequadamente, pode representar vários riscos para a saúde da mãe e do bebê. Alguns dos possíveis riscos associados à pressão alta na gravidez incluem:

Pré-eclâmpsia

Como dito acima, a hipertensão gestacional pode progredir para pré-eclâmpsia; condição grave, caracterizada por pressão arterial elevada, presença de proteína na urina e disfunção de órgãos, como fígado e rins. 

A pré-eclâmpsia pode representar riscos sérios para a saúde da mãe e do bebê, incluindo eclâmpsia, convulsões, insuficiência renal, descolamento prematuro da placenta e parto prematuro.

Restrição do crescimento fetal

A pressão arterial elevada pode afetar o fluxo sanguíneo para a placenta, reduzindo assim a quantidade de oxigênio e nutrientes que o feto recebe. Isso pode resultar em restrição do crescimento fetal, baixo peso ao nascer e outras complicações relacionadas ao desenvolvimento fetal.

Parto prematuro

A hipertensão gestacional pode aumentar o risco de parto prematuro, o que pode resultar em complicações para o bebê, como dificuldades respiratórias, problemas de alimentação e desenvolvimento e maior risco de infecções.

Descolamento prematuro da placenta

A pressão arterial elevada pode aumentar o risco de descolamento prematuro da placenta, uma condição em que a placenta se separa do útero antes do parto. Isso pode resultar em sangramento vaginal, dor abdominal intensa e comprometimento do fornecimento de oxigênio e nutrientes para o bebê.

Complicações maternas

Além dos riscos para o bebê, a hipertensão gestacional também pode representar riscos para a saúde materna, incluindo acidente vascular cerebral, insuficiência renal, síndrome HELLP (hemólise, enzimas hepáticas elevadas e plaquetas baixas) e outras complicações graves.

É importante que as mulheres grávidas monitorem regularmente sua pressão arterial e comuniquem quaisquer preocupações ou sintomas ao seu médico obstetra. 

O acompanhamento médico adequado durante a gravidez é essencial para identificar precocemente quaisquer complicações potenciais e garantir a saúde da mãe e do bebê.

Como tratar?

O tratamento da pressão alta durante a gravidez depende da gravidade da condição e dos riscos específicos para a mãe e o bebê. Algumas abordagens comuns incluem:

✅ Monitoramento regular: As mulheres com hipertensão gestacional geralmente precisam de monitoramento frequente da pressão arterial e acompanhamento médico regular para detectar quaisquer complicações precocemente.

✅ Estilo de vida saudável: Modificações no estilo de vida, como seguir uma dieta equilibrada e com baixo teor de sódio, manter um peso saudável, praticar atividade física regularmente, evitar o tabagismo e reduzir o estresse podem ajudar a controlar a pressão arterial durante a gravidez.

✅ Repouso relativo: Em alguns casos, o médico pode recomendar repouso relativo, com redução das atividades físicas e repouso adequado, especialmente se houver sinais de pré-eclâmpsia.

✅ Medicamentos: Em casos de hipertensão gestacional grave ou pré-eclâmpsia, o médico pode prescrever medicamentos para baixar a pressão arterial. No entanto, o uso de medicamentos durante a gravidez deve ser cuidadosamente monitorado e supervisionado pelo médico, pois alguns medicamentos podem representar riscos para o desenvolvimento fetal.

✅ Parto: Em casos graves de pré-eclâmpsia ou outras complicações relacionadas à pressão alta, o médico pode recomendar o parto prematuro para proteger a saúde da mãe e do bebê.

É importante que as mulheres grávidas sigam as recomendações do médico obstetra e compareçam às consultas de pré-natal regularmente para monitorar sua pressão arterial e garantir uma gravidez saudável. 

O tratamento oportuno e adequado da hipertensão gestacional pode ajudar a reduzir o risco de complicações graves para a mãe e o bebê.

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Como medir a pressão em casa?

A pressão alta (hipertensão arterial) é um dos principais riscos à saúde (e à vida) das pessoas.

Segundo dados do Ministério da Saúde, a pressão elevada mata aproximadamente 300 mil brasileiros por ano; ou seja, são mais de 800 mortes por dia. Cerca de 30% da população adulta brasileira – ou o equivalente a 36 milhões de indivíduos – têm hipertensão arterial.

Medir a pressão regularmente é um dos principais cuidados que se deve ter para diagnosticar precocemente o problema ou para acompanhar sua evolução e, assim, serem tomados os devidos cuidados.

A seguir você vai conhecer os principais riscos da pressão alta e saber como medir a pressão em casa (do jeito certo).

Confira!

Os riscos da pressão alta

Quando a pressão está elevada – ou seja,  maior ou igual a 140 ×90 mmHg – é exercida uma enorme pressão nas paredes dos vasos sanguíneos de todo o corpo, o que leva a inúmeros riscos para praticamente todas as estruturas do nosso organismo.

Caso esse processo não seja controlado, vai havendo progressivamente um endurecimento das paredes desses vasos, provocando diversos problemas.

Entre os principais riscos associados à pressão arterial elevada, incluem-se:

✅ Doenças cardiovasculares: A hipertensão é um fator de risco significativo para doenças cardiovasculares, como ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs).

✅ Danos nos vasos sanguíneos: A pressão arterial elevada pode danificar as paredes dos vasos sanguíneos, tornando-os mais propensos a acumular placas de gordura e formar coágulos.

✅ Insuficiência cardíaca: O coração pode enfraquecer gradualmente devido à pressão constante, resultando em insuficiência cardíaca.

✅ Doença renal: A hipertensão pode causar danos aos rins ao longo do tempo, levando a problemas renais crônicos.

✅ Problemas oculares: A pressão arterial elevada pode afetar os vasos sanguíneos nos olhos, contribuindo para problemas de visão e até cegueira.

✅ Aneurismas: A dilatação de artérias enfraquecidas devido à pressão arterial elevada pode resultar em aneurismas, que são áreas inchadas e frágeis dos vasos sanguíneos.

✅ Problemas cerebrais: Além de aumentar o risco de AVC, a hipertensão também está associada a demência e comprometimento cognitivo.

✅ Complicações na gravidez: A pressão arterial elevada durante a gravidez (pré-eclâmpsia) pode representar riscos tanto para a mãe quanto para o feto.

✅ Apneia do sono: A hipertensão e a apneia do sono muitas vezes estão interligadas, e ambas podem piorar mutuamente.

✅ Problemas metabólicos: A pressão arterial elevada está relacionada a distúrbios metabólicos, como diabetes tipo 2.

É fundamental monitorar regularmente a pressão arterial, adotar hábitos de vida saudáveis, como uma dieta balanceada e a prática de exercícios, e seguir as orientações médicas para prevenir e controlar a hipertensão, reduzindo assim os riscos associados a essa condição.

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A importância de medir a pressão

A medição regular da pressão arterial é crucial para monitorar a saúde cardiovascular e prevenir complicações associadas à hipertensão. Aqui estão algumas razões pelas quais é importante medir a pressão arterial regularmente:

✅ Detecção precoce: A hipertensão em geral é um problema que não manifesta qualquer sintoma aparente, o que a torna ainda mais perigosa. A medição regular permite a detecção precoce, possibilitando intervenções antes que problemas mais graves se desenvolvam.

✅ Controle da pressão: Monitorar a pressão arterial ajuda a avaliar a eficácia das intervenções, como mudanças na dieta, prática de exercícios e medicação, permitindo ajustes conforme necessário.

✅ Prevenção de complicações: Manter a pressão arterial dentro dos limites saudáveis reduz o risco de complicações cardiovasculares, como ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais e insuficiência cardíaca.

✅ Avaliação do estilo de vida: A medição regular fornece insights sobre como o estilo de vida, incluindo dieta e atividade física. A partir disso, é possível fazer mudanças comportamentais.

✅ Conscientização pessoal: Pessoas que monitoram regularmente a pressão têm uma compreensão mais profunda de sua saúde cardiovascular, incentivando a adoção de comportamentos saudáveis.

Quem deve medir a pressão com mais regularidade?

Alguns grupos de pessoas devem prestar atenção especial à medição da pressão arterial, pois pertencem aos chamados grupos de risco. São eles:

✅ Idosos: A pressão arterial tende a aumentar com a idade, tornando essencial a monitorização regular em idosos.

✅ Pessoas com histórico familiar: Indivíduos com parentes próximos que têm ou tiveram hipertensão têm maior propensão a desenvolver a condição.

✅ Pacientes com doenças crônicas: Aqueles com condições como diabetes ou doenças renais têm um risco aumentado de hipertensão.

✅ Grávidas: A pressão arterial durante a gravidez requer monitoramento cuidadoso, especialmente para evitar a pré-eclâmpsia.

✅ Pessoas com estilo de vida sedentário: A falta de atividade física regular pode contribuir para o desenvolvimento da hipertensão, tornando a medição crucial.

✅ Indivíduos com sobrepeso ou obesidade: O excesso de peso está associado à pressão arterial elevada, exigindo uma vigilância mais atenta.

✅ Pessoas que consomem excesso de sal: O alto consumo de sódio pode elevar a pressão arterial, justificando uma monitorização frequente.

Como medir a pressão em casa

Por mais que pareça simples a medição da pressão (e realmente é), alguns cuidados nessa hora podem fazer toda diferença em relação à precisão e confiabilidade dos resultados obtidos, influenciando assim as medidas que possam ser tomadas a partir dessas informações. Confira alguns desses cuidados:

Escolha do aparelho

Opte por um monitor de pressão arterial validado e certificado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) ou pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Procure – na caixa e no próprio aparelho – por selos fixados (não impressos) de órgãos de controle sanitário nacional.

Além disso, evite aparelhos de custo muito baixo ou adquiridos em fontes não oficiais, como feiras e vendedores informais. 

Finalmente, caso seja você mesmo quem for realizar a medição em casa, opte por aparelhos digitais, que tornam o processo praticamente automático. Aparelhos manuais exigem maior conhecimento técnico e aumentam as chances de falhas na medição.

Posicionamento adequado

Para realizar adequadamente sua medição de pressão (ou de outra pessoa), sente-se confortavelmente em uma cadeira com encosto, mantendo os pés apoiados no chão. Prefira realizar a pressão no braço esquerdo e, para isso, mantenha-o apoiado em uma superfície estável, na altura do coração.

Escolha do manguito

Utilize um manguito – parte que envolve o braço – apropriado ao tamanho do braço. Manguitos inadequados (muito largos ou muito apertados) podem resultar em leituras imprecisas.

Repouso adequado

Procure repousar por pelo menos 5 minutos antes da medição. Além disso, evite conversar ou se movimentar durante o procedimento.

Abstenção de café e nicotina

Evite consumir cafeína ou nicotina pelo menos 30 minutos antes da medição, pois essas substâncias podem influenciar os resultados.

Esvaziamento da bexiga

Urine antes da medição para garantir resultados mais precisos.

Evite exercícios físicos

Não realize atividades físicas intensas pelo menos 30 minutos antes da medição.

Horários regulares

Meça a pressão arterial em horários consistentes do dia, de preferência de manhã e à noite. E, quando for repetir as próximas medições, procure fazer isso nesses mesmos horários. Assim você terá resultados mais confiáveis.

Registro dos resultados

Mantenha um registro regular das medições, incluindo data, hora e leituras obtidas. Alguns aparelhos mais modernos já fazem esses registros automaticamente e, inclusive, mostram as médias das últimas 3, 5 ou 10 medições realizadas.

Avaliação médica regular

Compartilhe os registros com seu médico durante consultas regulares para avaliação e ajustes no tratamento, se necessário.

Atualização do aparelho

Certifique-se de que o aparelho está calibrado e atualizado conforme as recomendações do fabricante. 

Ambiente silencioso

Escolha um local tranquilo para a medição, evitando interferências sonoras que possam afetar a concentração.

Seguir esses cuidados contribuirá significativamente para garantir resultados precisos e confiáveis ao medir a pressão arterial em casa. Caso haja dúvidas ou preocupações, é sempre aconselhável consultar um cardiologista para orientações específicas.

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Taquicardia sinusal: o que é, sintomas e tratamentos

A taquicardia sinusal é uma condição que acelera, de forma anormal, os batimentos cardíacos, levando a inúmeros sintomas e incômodos.

Devido ao receio que isso provoca nas pessoas que apresentam o quadro, é normal surgirem muitas dúvidas e questionamentos.

A seguir, você vai saber em detalhes o que é a taquicardia sinusal, quais os seus principais sinais e sintomas e conhecer como pode ser tratada essa condição.

Acompanhe!

O que é taquicardia sinusal?

A taquicardia sinusal é uma condição caracterizada por uma frequência cardíaca anormalmente elevada, geralmente entre 100 a 160 batimentos por minuto,  que se origina no nó sinusal, que é o “marcapasso natural” do coração. O nó sinusal é uma estrutura responsável por iniciar os impulsos elétricos que regulam o ritmo cardíaco.

Na taquicardia sinusal, ocorre uma aceleração anormal do ritmo cardíaco, devido a uma atividade elétrica mais rápida do que o normal no nó sinusal. Essa condição pode ser desencadeada por diversos fatores, como exercício físico, estresse, febre, anemia, aumento patológico da função da tireoide,  entre outros.

Vale ressaltar que, ao contrário de algumas outras formas de taquicardia, a taquicardia sinusal é considerada uma resposta normal do corpo a certos estímulos e não é geralmente uma condição patológica.

É importante distinguir a taquicardia sinusal de outras formas de taquicardia que podem ser associadas a problemas cardíacos mais sérios. 

Você sabe quando deve ir ao cardiologista? Clique no link que conheça os sinais e sintomas de problemas cardiacos que precisam de acompanhamento.

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Quais os sintomas? Como identificar?

A taquicardia sinusal geralmente não causa sintomas significativos, pois é uma resposta fisiológica normal do corpo a estímulos como exercício, estresse ou febre. Em situações normais, a aceleração do ritmo cardíaco é temporária e não causa desconforto.

No entanto, em algumas situações, a taquicardia sinusal pode levar a sintomas perceptíveis. Alguns dos sintomas que podem estar associados a um quadro de taquicardia sinusal incluem:

✅ Palpitações – A pessoa pode perceber batimentos cardíacos mais rápidos ou fortes.

✅ Sensação de batimento cardíaco irregular – É possível sentir que o coração está batendo de forma irregular ou fora do ritmo.

✅ Sensação de desconforto no peito – Alguns indivíduos podem experimentar desconforto no peito durante episódios de taquicardia sinusal.

✅ Tontura ou vertigem – A rápida aceleração do ritmo cardíaco pode levar a uma sensação de tontura ou vertigem.

✅ Fadiga – A pessoa pode sentir cansaço excessivo, especialmente se a taquicardia persistir por um período prolongado.

✅ Falta de ar – Em casos mais graves, a taquicardia sinusal pode causar falta de ar.

É importante notar que muitas vezes esses sintomas podem ser inespecíficos e estar associados a uma variedade de condições. Quem experimentar sintomas persistentes, especialmente se forem intensos, é fundamental procurar atendimento médico para uma avaliação adequada. 

Veja também: Doença arterial coronariana (DAC): o que é, sintomas, causas e diagnósticos!

Como tratar taquicardia sinusal?

A abordagem para o tratamento da taquicardia sinusal depende da gravidade dos sintomas e da frequência com que ocorrem. Muitas vezes, não são necessários tratamentos específicos, pois a taquicardia sinusal é uma resposta fisiológica normal do corpo. 

No entanto, em casos mais graves ou quando os sintomas são persistentes, podem ser consideradas algumas intervenções. É importante ressaltar que o tratamento deve ser personalizado de acordo com a avaliação médica.

Aqui estão algumas abordagens que podem ser consideradas para o tratamento da taquicardia sinusal:

Tratar a origem

Identificar e tratar a causa que desencadeia a taquicardia sinusal – como estresse, ansiedade, febre ou anemia – pode ajudar a reduzir a frequência dos episódios.

Medidas de estilo de vida

Fazer alterações no estilo de vida, como reduzir o consumo de cafeína, evitar estimulantes, praticar técnicas de relaxamento e manter uma boa higiene do sono, pode ser útil para prevenir episódios de taquicardia.

Medicamentos

Em casos mais graves, o médico cardiologista pode prescrever medicamentos para controlar a frequência cardíaca, como betabloqueadores ou bloqueadores dos canais de cálcio. Estes medicamentos ajudam a regular o ritmo cardíaco.

Ablação cardíaca

Em situações excepcionais e quando outros tratamentos não são eficazes, a ablação cardíaca pode ser considerada. Neste procedimento, um cateter é usado para destruir ou isolar as áreas do coração que estão causando a taquicardia.

Pacing cardíaco

Em casos raros em que a taquicardia sinusal está associada a bradicardia (ritmo cardíaco muito lento), um marcapasso pode ser implantado para regular o ritmo cardíaco.

O tratamento específico dependerá da avaliação clínica do médico, levando em consideração a gravidade dos sintomas, a frequência dos episódios e a presença de condições subjacentes. 

É importante que qualquer decisão sobre o tratamento seja feita em consulta com um profissional de saúde qualificado.

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Gordura no fígado: sintomas e como tratar

A gordura no fígado (ou esteatose hepática) é uma condição silenciosa, ou seja, que não dá muitos sinais de que esteja ocorrendo. Por isso, seus riscos são ainda maiores, já que só são percebidos em estágios avançados.

Condição que atinge 18% dos brasileiros e 30% da população mundial, pode levar a complicações graves, inclusive com risco à vida, caso não seja tratado a tempo.

Veja a seguir o que é esse problema, suas causas, riscos, tratamentos e como se proteger. Boa leitura!

Afinal, o que é gordura no fígado?

A “gordura no fígado”, também conhecida como esteatose hepática, refere-se à acumulação excessiva de gordura nas células do fígado. 

Em condições normais, o fígado armazena pequenas quantidades de gordura. No entanto, quando há um acúmulo significativo de gordura, a função hepática pode ser afetada. 

A esteatose hepática é classificada em dois tipos: esteatose hepática não alcoólica (NAFLD) e esteatose hepática alcoólica (ASH), dependendo da presença ou não de consumo excessivo de álcool como fator contribuinte. 

Este problema é considerado uma condição hepática comum e pode variar em gravidade, desde formas simples até casos mais avançados que podem levar a complicações mais sérias.

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Por que esse problema surge?

A esteatose hepática, ou acúmulo de gordura no fígado, pode surgir por diversas razões, e sua causa exata pode variar entre os indivíduos. Algumas das principais razões para o desenvolvimento desse problema incluem:

✅ Consumo excessivo de álcool: O consumo crônico e excessivo de álcool é uma das principais causas de esteatose hepática. O álcool pode levar ao acúmulo de gordura no fígado, causando inflamação e danos hepáticos.

✅ Esteatose hepática não alcoólica: Esta forma de esteatose hepática ocorre em pessoas que não consomem álcool em excesso. Fatores como obesidade, resistência à insulina, diabetes tipo 2, dietas ricas em gordura e estilo de vida sedentário são associados ao desenvolvimento da esteatose hepática não alcoólica.

✅ Obesidade: O excesso de peso, especialmente quando há acúmulo de gordura na região abdominal, está fortemente associado à esteatose hepática. A obesidade contribui para a resistência à insulina, o que pode levar ao acúmulo de gordura no fígado.

✅ Resistência à insulina: A resistência à insulina, uma condição em que as células não respondem eficientemente à insulina, pode resultar em um aumento da produção e liberação de gorduras pelo fígado, contribuindo para a esteatose hepática.

✅ Diabetes tipo 2: O diabetes tipo 2, frequentemente associado à resistência à insulina, é um fator de risco para o desenvolvimento da esteatose hepática.

✅ Síndrome metabólica: A esteatose hepática muitas vezes faz parte da síndrome metabólica, uma condição que inclui obesidade abdominal, resistência à insulina, hipertensão arterial e níveis elevados de triglicerídeos.

✅ Rápida perda de peso: Perder peso rapidamente, seja por meio de dietas extremas ou cirurgia bariátrica, pode desencadear a liberação de gordura do tecido adiposo, sobrecarregando o fígado.

✅ Outras causas: Algumas condições médicas, como hepatite C, certos medicamentos, desnutrição e distúrbios genéticos, também podem contribuir para a esteatose hepática.

É importante notar que a esteatose hepática pode ser assintomática em suas fases iniciais, sendo muitas vezes descoberta durante exames de rotina. 

Veja também: Doença arterial coronariana (DAC): o que é, sintomas, causas e diagnósticos!

Quais os seus riscos?

A esteatose hepática, quando não tratada ou controlada, pode apresentar riscos significativos para a saúde. Alguns dos principais riscos e complicações associados a este problema incluem:

Inflamação hepática

Em alguns casos, a esteatose hepática pode progredir para uma forma mais grave chamada esteato-hepatite não alcoólica (NASH), caracterizada por inflamação no fígado. A inflamação pode levar a danos mais graves ao órgão.

Cirrose hepática

A progressão contínua da inflamação e danos ao fígado pode resultar em cirrose hepática, uma condição em que o tecido hepático normal é substituído por tecido cicatricial. A cirrose é irreversível e pode levar à falência hepática.

Câncer de fígado

A cirrose hepática aumenta o risco de desenvolver câncer de fígado (carcinoma hepatocelular).

Doença cardiovascular

A esteatose hepática está frequentemente associada a fatores de risco cardiovascular, como obesidade, diabetes tipo 2 e dislipidemia, aumentando a probabilidade de doenças cardíacas.

Complicações metabólicas

A esteatose hepática está ligada à resistência à insulina, o que pode contribuir para o desenvolvimento ou agravamento de diabetes tipo 2.

Síndrome metabólica

A presença de esteatose hepática é frequentemente um componente da síndrome metabólica, uma condição que envolve uma combinação de fatores de risco cardiovascular e metabólico.

Insuficiência hepática

Em casos extremos, a esteatose hepática avançada pode levar à insuficiência hepática, uma condição séria que requer intervenção médica urgente.

Eventos cardiovasculares

Pessoas com esteatose hepática têm um risco aumentado de eventos cardiovasculares, como ataques cardíacos e derrames.

Mortalidade geral aumentada

A presença de complicações hepáticas e condições associadas pode resultar em uma maior taxa de mortalidade.

É crucial reconhecer e gerenciar a esteatose hepática, especialmente em suas fases iniciais, para prevenir a progressão para condições mais graves.

Como tratar gordura no fígado?

O tratamento da esteatose hepática geralmente envolve uma abordagem multifacetada, visando controlar os fatores de risco, melhorar a saúde hepática e prevenir complicações. Aqui estão algumas estratégias comuns de tratamento:

Estilo de vida saudável

Adotar uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras. Reduzir a ingestão de gorduras saturadas e evitar alimentos processados e ricos em açúcares.

Além disso, incorporar atividade física regular, como caminhadas, corridas, natação ou outros exercícios aeróbicos, para promover a perda de peso e melhorar a saúde geral.

Perda de peso gradual

Uma perda de peso gradual, se necessário, pode reduzir a acumulação de gordura no fígado e melhorar a sensibilidade à insulina. No entanto, é importante que esse processo de perda de peso seja conduzido com auxílio profissional e feito de forma equilibrada, sem processos agressivos.

Controle de outras condições

Como dito acima, a gordura no fígado pode ser resultado de outros problemas de saúde. Por isso, tratar e controlar condições relacionadas, como diabetes tipo 2, resistência à insulina e síndrome metabólica pode ser necessário.

Evitar o consumo de álcool

Caso a esteatose hepática esteja relacionada ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas, a abstinência passa a ser uma medida fundamental para prevenir danos hepáticos adicionais.

Medicamentos

Em casos específicos, o médico pode prescrever medicamentos para ajudar a controlar a esteatose hepática. Isso inclui medicamentos para diabetes, controle de lipídios e antioxidantes.

Intervenções endoscópicas ou cirúrgicas

Em casos mais avançados, quando há complicações como cirrose, o médico pode considerar intervenções endoscópicas ou cirúrgicas, como transplante de fígado.

Monitoramento regular

Realizar exames médicos regulares para monitorar a função hepática e outros fatores de risco cardiovascular é um dos cuidados indispensáveis nesses casos, já que o fígado tem a característica de ser um órgão “silencioso” e não dar sinais claros, tornando-se indispensável o acompanhamento médico com consultas e exames.

É importante destacar que o tratamento é personalizado, com base na gravidade da esteatose hepática, presença de complicações e fatores de risco individuais. A abordagem mais eficaz muitas vezes envolve mudanças sustentáveis no estilo de vida e uma colaboração contínua com profissionais de saúde. 

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Dor no pescoço e problemas nas carótidas: existe relação?

As artérias carótidas são vasos sanguíneos fundamentais para o bom funcionamento do cérebro. Por isso, problemas nessas estruturas podem gerar riscos graves, inclusive com ameaça à vida.

Pela sua localização, é comum a dúvida de se existe relação entre dor no pescoço e problemas nas carótidas.

A seguir nós esclarecemos essa dúvida e trazemos dicas sobre como reduzir os riscos de problemas nessa região. Acompanhe!

O que são as carótidas?

As carótidas são um par de grandes artérias localizadas no pescoço, uma de cada lado, que desempenham um papel crucial no fornecimento de sangue para o cérebro.

Elas são responsáveis por transportar o sangue rico em oxigênio e nutrientes da parte superior do corpo para o cérebro, permitindo o suprimento vital para as funções cerebrais. 

Essas artérias originam-se na base do pescoço, onde se ramificam a partir da aorta, a principal artéria do corpo que transporta sangue do coração para o resto do organismo.

O trajeto das artérias carótidas é geralmente dividido em três segmentos principais:

Artérias carótidas comuns (direita e esquerda) – Porção inicial da carótida, localizada no pescoço, e se divide posteriormente em duas ramificações: a artéria carótida interna e a artéria carótida externa.

✅ Artérias carótidas internas (direita e esquerda) – São responsáveis por fornecer sangue ao cérebro. Ela percorre um caminho mais direto em direção ao crânio e fornece sangue para as estruturas cerebrais.

✅ Artérias carótidas externas (direita e esquerda) – Fornecem sangue para as estruturas fora do crânio, incluindo os tecidos do pescoço, o rosto e o couro cabeludo.

Essas artérias são vitais para o adequado funcionamento do cérebro, uma vez que o órgão é altamente dependente de um suprimento sanguíneo contínuo para receber oxigênio e nutrientes essenciais. 

Qualquer redução significativa ou obstrução no fluxo sanguíneo para o cérebro, como pode ocorrer em casos de estreitamento (estenose) ou bloqueio (oclusão) das artérias carótidas, pode levar a sérios problemas de saúde, como acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico. 

Portanto, a saúde e a função adequada das carótidas são essenciais para a saúde geral do sistema vascular e para a prevenção de eventos cerebrovasculares.

Dor no pescoço e problemas nas carótidas: existe relação?

Sim, dores no pescoço podem estar relacionadas a problemas nas artérias carótidas, embora as causas da dor no pescoço sejam variadas e nem sempre relacionadas diretamente a questões vasculares. 

Confira, a seguir, alguns cenários em que as dores no pescoço podem estar relacionadas às artérias carótidas:

Estenose carotídea

A estenose carotídea refere-se ao estreitamento das artérias carótidas, devido ao acúmulo de placas de gordura (aterosclerose). Em alguns casos, isso pode levar à redução do fluxo sanguíneo para o cérebro. Quando ocorre estenose significativa, pode haver dor no pescoço, especialmente durante a realização de atividades que exigem um aumento no fluxo sanguíneo, como virar a cabeça.

Angina carotídea

A angina carotídea é uma condição na qual a pessoa sente dor no pescoço devido à diminuição temporária do fluxo sanguíneo para o cérebro. Isso pode ocorrer durante certas atividades que aumentam a demanda de oxigênio para o cérebro, resultando em dor.

Dissecção da artéria carótida

A dissecção da artéria carótida é uma condição na qual há uma separação das camadas da parede arterial. Isso pode causar dor súbita e intensa no pescoço. Embora nem sempre seja causada por aterosclerose, a dissecção pode afetar as artérias carótidas.

Espasmo da artéria carótida

Espasmos nas artérias carótidas podem ocorrer, levando a uma redução temporária do fluxo sanguíneo. Isso pode causar dor no pescoço e na área ao redor.

É crucial notar que nem toda dor no pescoço está relacionada às artérias carótidas. Lesões musculares, hérnias de disco, tensão muscular e outras condições podem causar dores no pescoço de origem não vascular.

Se alguém experimentar dores no pescoço persistentes, especialmente se houver outros sintomas preocupantes, como tontura, alterações na visão ou fala, é essencial procurar atendimento médico imediatamente. 

Veja também: Falta de Ar: O que pode ser e como aliviar?

O que fazer para se prevenir?

Para prevenir problemas nas artérias carótidas e promover a saúde vascular em geral, é possível adotar várias medidas de estilo de vida. Aqui estão algumas recomendações:

Alimentação saudável

Mantenha uma dieta balanceada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Reduza o consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas e trans.

Controle do peso

Mantenha um peso corporal saudável para reduzir o risco de desenvolver condições que possam afetar as artérias, como aterosclerose.

Atividade física regular

Pratique exercícios regularmente para promover a saúde cardiovascular. Atividades como caminhada, corrida, natação e ciclismo são benéficas.

Controle da pressão arterial

Mantenha a pressão arterial sob controle, pois a hipertensão é um fator de risco significativo para problemas vasculares.

Controle do colesterol

Monitore os níveis de colesterol e triglicerídeos. Mantenha níveis saudáveis por meio de uma dieta adequada, exercícios e, se necessário, medicação sob orientação médica.

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Evitar o tabagismo

Não fume e evite a exposição ao tabagismo passivo. O tabagismo é um importante fator de risco para aterosclerose.

Moderação no consumo de álcool

Se consumir álcool, faça-o com moderação. O consumo excessivo pode aumentar o risco de hipertensão e outros problemas vasculares.

Controle do açúcar no sangue

Mantenha os níveis de glicose no sangue sob controle, especialmente se tiver diabetes. O diabetes mal controlado pode aumentar o risco de aterosclerose.

Gerenciamento do estresse

Adote técnicas de gerenciamento do estresse, como meditação, ioga ou atividades relaxantes, para reduzir a resposta do corpo ao estresse, que pode afetar negativamente as artérias.

Consulta médica regular

Faça check-ups regulares e consulte um profissional de saúde para monitorar fatores de risco e discutir estratégias preventivas.

Evitar estilo de vida sedentário

Evite um estilo de vida sedentário. Levante-se regularmente, alongue-se e movimente-se para promover a circulação sanguínea.

Sono adequado

Mantenha um padrão de sono adequado. A privação de sono pode contribuir para problemas de saúde, incluindo a saúde vascular.

Adotar essas práticas saudáveis pode contribuir significativamente para a prevenção de problemas nas artérias carótidas e promover a saúde geral do sistema vascular. 

É importante discutir qualquer preocupação com a saúde vascular com um profissional de saúde, que pode realizar avaliações e oferecer orientações personalizadas com base nas necessidades individuais.

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Tontura: o que pode ser? Como tratar?

Sintoma que, na maioria das vezes, não significa nada preocupante, a tontura também pode ser algo preocupante, a depender de suas características.

Como se trata de um quadro que pode ter inúmeras causas, uma avaliação médica cuidadosa geralmente é necessária para definir a causa e consequentemente o melhor tratamento.

Logo abaixo você vai conhecer quando uma tontura é algo preocupante, os principais fatores responsáveis e saber o que pode ser feito para resolver.

Siga a leitura!

Quando a tontura é preocupante?

A tontura ocasional é algo comum e muitas vezes não é motivo de preocupação, podendo ser causada por fatores benignos, como desidratação, mudanças na pressão arterial ou mesmo movimentos bruscos, como levantar-se rapidamente.

No entanto, existem situações em que a tontura pode ser um sintoma de um problema mais sério e exigir atenção médica imediata. Aqui estão alguns sinais de que a tontura pode ser algo preocupante:

Tontura repentina e grave

Se você experimentar uma tontura súbita e intensa, especialmente se for acompanhada por outros sintomas como dor no peito, falta de ar ou confusão, pode ser um sinal de uma condição médica grave, como um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral.

Tontura associada a lesões na cabeça

Se a tontura for consequência de algum trauma na cabeça, mesmo que aparentemente menor, é crucial procurar atendimento médico imediatamente, pois pode ser indicativo de uma lesão cerebral traumática.

Tontura persistente ou recorrente

Se a tontura persistir ou ocorrer regularmente, independentemente da posição ou atividade, pode ser um sinal de problemas de equilíbrio, distúrbios neurológicos ou outros problemas de saúde subjacentes.

Tontura em pessoas idosas

Em idosos, a tontura pode ser um sinal de queda iminente. Idosos que experimentam tontura, especialmente se estiver associada a fraqueza ou instabilidade, devem buscar avaliação médica.

Tontura com perda de consciência

Se a tontura for acompanhada por perda de consciência, convulsões ou outros sintomas neurológicos, isso pode indicar uma condição séria, como epilepsia ou distúrbios neurológicos.

Tontura associada outros problemas

Tontura associada a problemas cardíacos, como arritmias, ou a distúrbios vasculares, como aterosclerose, pode indicar uma condição médica que requer atenção urgente.

Tontura com zumbido

Caso o quadro de tontura esteja acompanhado de zumbido nos ouvidos ou a perda súbita de audição, pode indicar problemas no sistema auditivo ou outros problemas médicos.

Se você experimentar tontura com algum desses sintomas ou se sentir preocupado com a gravidade do seu quadro, é essencial procurar atendimento médico. Um profissional de saúde pode realizar uma avaliação completa, incluindo exames e testes, para determinar a causa da tontura e recomendar o tratamento apropriado.

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Quais as possíveis causas?

A tontura pode ser causada por uma variedade de fatores, desde situações benignas até condições médicas mais sérias. Aqui estão algumas possíveis causas para a tontura:

✅ Desidratação – A falta de líquidos no corpo pode levar à redução do volume de sangue, afetando a pressão arterial e causando tontura.

✅ Hipoglicemia – Baixos níveis de glicose no sangue podem resultar em tontura, especialmente em pessoas com diabetes ou em jejum prolongado.

✅ Hipotensão ortostática – Mudanças rápidas na posição do corpo, como levantar-se rapidamente, podem causar queda temporária da pressão arterial, resultando em tontura.

✅ Labirintite – Inflamação no ouvido interno, conhecida como labirintite, pode causar tontura, vertigem e desequilíbrio.

✅ Infecções de ouvido – Infecções no ouvido, como otite média, podem afetar o equilíbrio e causar tontura.

✅ Enxaqueca – Algumas pessoas experimentam tontura como parte de uma enxaqueca, muitas vezes acompanhada de dor de cabeça.

✅ Problemas visuais – Distúrbios visuais, como presbiopia ou astigmatismo, podem contribuir para a sensação de tontura.

✅ Efeitos colaterais de medicamentos – Certos medicamentos, como anti-hipertensivos, antidepressivos e sedativos, podem causar tontura como efeito colateral.

✅ Ansiedade e estresse – Situações de ansiedade, estresse ou pânico podem desencadear tontura em algumas pessoas.

✅ Distúrbios neurológicos – Distúrbios neurológicos, como a doença de Menière ou neuropatia periférica, podem causar tontura.

✅ Problemas cardíacos – Distúrbios cardíacos, como arritmias, insuficiência cardíaca ou doença coronariana, podem resultar em tontura.

✅ Problemas de circulação – Problemas circulatórios, como trombose, embolia pulmonar ou aterosclerose, podem afetar o fluxo sanguíneo e causar tontura.

✅ Anemia – A falta de glóbulos vermelhos e, consequentemente, de oxigênio no corpo pode levar à tontura.

✅ Distúrbios metabólicos – Distúrbios metabólicos, como hipotireoidismo ou hipertireoidismo, também podem causar tontura.

Essas são apenas algumas das muitas possíveis causas de tontura. A avaliação médica é crucial para determinar a causa específica em cada caso, especialmente se a tontura for persistente, recorrente ou associada a outros sintomas preocupantes. 

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Como tratar?

O tratamento da tontura dependerá da causa identificada por meio da avaliação médica. Aqui estão alguns possíveis tratamentos, dependendo da origem do problema:

✅ Hidratação – Se a desidratação for a causa da tontura, a ingestão adequada de líquidos pode ser suficiente para aliviar os sintomas.

✅ Ajustes na dieta – No caso de hipoglicemia, ajustes na dieta, como comer refeições balanceadas e fazer lanches regulares, podem ajudar a manter os níveis de glicose estáveis.

✅ Medicamentos – Em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos para tratar condições subjacentes, como infecções do ouvido, distúrbios neurológicos ou ansiedade.

✅ Reabilitação vestibular – Para distúrbios do equilíbrio, como a labirintite, a reabilitação vestibular pode ser recomendada para melhorar a função do sistema vestibular.

✅ Fisioterapia – Em casos de tontura relacionada a problemas musculares ou posturais, a fisioterapia pode ser útil para melhorar a estabilidade e o equilíbrio.

✅ Tratamento da enxaqueca – Se a tontura estiver associada a enxaquecas, tratamentos específicos para enxaqueca, como medicamentos preventivos e analgésicos, podem ser indicados.

✅ Gestão do estresse e ansiedade – Técnicas de gestão do estresse, terapia cognitivo-comportamental e medicamentos ansiolíticos podem ser recomendados para tratar a tontura relacionada à ansiedade.

✅ Medicamentos para distúrbios circulatórios – Em casos de problemas circulatórios, medicamentos para melhorar a circulação sanguínea podem ser prescritos.

✅ Ajuste de medicamentos – Se a tontura for um efeito colateral de certos medicamentos, ajustes na dosagem ou mudanças na medicação podem ser considerados.

✅ Tratamento de distúrbios metabólicos – O tratamento de distúrbios metabólicos, como hipotireoidismo, pode envolver a administração de hormônios tireoidianos.

✅ Controle de problemas cardíacos – Em casos de tontura relacionada a distúrbios cardíacos, o tratamento será direcionado para a condição cardíaca específica, podendo incluir medicamentos, intervenções ou procedimentos cirúrgicos.

É crucial ressaltar que o tratamento específico dependerá da causa da tontura, e a orientação de um profissional de saúde é fundamental para determinar o plano de tratamento mais adequado para cada situação. 

Se você está experimentando tontura persistente ou preocupante, é aconselhável procurar por uma avaliação médica o quanto antes.

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Os riscos do diabetes para o coração

Você provavelmente já sabe o que é o diabetes e como ele está relacionado à alimentação, principalmente ao consumo de doces e carboidratos.

Mas você conhece (mesmo) os riscos do diabetes para o coração?

Neste conteúdo mostraremos todos os danos que esse problema pode causar à saúde em geral e, especialmente, ao sistema cardiovascular.

Confira!

Quais riscos o diabetes traz para a saúde?

O diabetes é uma condição crônica (sem cura), que ocorre quando o corpo não produz insulina suficiente ou não consegue utilizar a insulina de maneira eficaz. Esse problema pode levar a uma série de complicações e riscos para a saúde do corpo todo, como:

Doença renal (nefropatia diabética)

O diabetes é uma das principais causas de doença renal crônica. Uma das formas como isso ocorre é por prejudicar os glomérulos (grupo de finos vasos sanguíneos dos rins), que são responsáveis pela filtração. Com isso, substâncias nocivas permanecem no corpo, em vez de serem eliminadas, causando inúmeros problemas. 

Tudo isso pode levar à insuficiência renal e à necessidade de diálise ou transplante renal.

Retinopatia diabética

Danos e/ou obstrução dos vasos sanguíneos na retina podem resultar em retinopatia diabética, uma das principais causas de cegueira em adultos. Em resposta ao dano nos vasos sanguíneos, o corpo pode tentar compensar, formando novos vasos sanguíneos. No entanto, esses novos vasos são frágeis e propensos a sangramento, o que pode afetar a visão.

Neuropatia diabética

Danos nos nervos, devido ao diabetes, podem causar neuropatia diabética, levando a sintomas como dormência, formigamento e dor nas extremidades.

Problemas de circulação e feridas de difícil cicatrização

A má circulação sanguínea, associada ao diabetes, pode resultar em feridas que cicatrizam lentamente, aumentando o risco de infecções e complicações. 

A neuropatia e a má circulação podem contribuir para o desenvolvimento de úlceras nos pés (pé diabético), que podem levar a infecções graves e, em casos extremos, amputações de membros.

Complicações bucais

O diabetes aumenta o risco de problemas bucais, incluindo gengivite e periodontite.

Complicações na gravidez

Mulheres com diabetes têm maior probabilidade de complicações durante a gravidez, incluindo parto prematuro e problemas de saúde para o bebê.

Além de todas essas complicações, o diabetes traz riscos também para a saúde cardiovascular, como veremos a seguir.

Os riscos do diabetes para o coração?

O diabetes está fortemente associado a um aumento significativo no risco de doenças cardiovasculares, que incluem:

Doença arterial coronariana (DAC)

Pessoas com diabetes têm um risco aumentado de desenvolver doença arterial coronariana, que pode levar a angina (dor no peito) e aumenta significativamente o risco de ataques cardíacos. Saiba mais sobre DAC acessando este outro artigo.

Ataque cardíaco (infarto do miocárdio)

O diabetes é um fator de risco independente para ataques cardíacos. A presença de diabetes aumenta a probabilidade de um evento cardíaco agudo.

Saiba mais e conheça os principais sintomas do infarto neste outro conteúdo.

Acidente vascular cerebral (AVC)

O diabetes é um fator de risco significativo para acidente vascular cerebral, aumentando as chances de ocorrência de AVC isquêmico ou hemorrágico. 

Além dos danos causados pela doença às estruturas dos vasos sanguíneos cerebrais, pessoas com diabetes têm maior probabilidade de desenvolver aterosclerose, um processo em que placas de gordura se acumulam nas artérias

Isso pode levar à formação de coágulos sanguíneos, que podem bloquear o fluxo sanguíneo para o cérebro, desencadeando um AVC.

Dislipidemia

Pessoas com diabetes frequentemente apresentam dislipidemia, ou seja, níveis elevados de triglicerídeos e baixos níveis de HDL (colesterol bom), o que aumenta o risco cardiovascular.

Insuficiência cardíaca

O diabetes aumenta o risco de insuficiência cardíaca congestiva, uma condição em que o coração não consegue bombear sangue eficientemente para atender às necessidades do corpo.

Veja também: Falta de Ar: O que pode ser e como aliviar?

Diabetes: como se proteger?

No caso do diabetes tipo 1 – em que a pessoa já nasce com o problema – não há formas conhecidas de prevenção. Já no caso do diabetes tipo 2 – desenvolvido ao longo da vida – a adoção de um estilo de vida saudável e a gestão de fatores de risco são medidas muito importantes. Aqui estão algumas recomendações para se proteger do diabetes:

Alimentação saudável: Opte por uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Reduza o consumo de alimentos processados, açúcares adicionados e gorduras saturadas.

✅ Controle do peso: Manter um peso saudável é crucial para prevenir o diabetes tipo 2. A perda de peso, mesmo moderada, pode ter benefícios significativos.

Atividade física regular: A prática regular de exercícios ajuda a controlar o peso, melhorar a sensibilidade à insulina e manter níveis saudáveis de glicose no sangue. A Organização Mundial da Saúde recomenda 300 minutos de atividade física moderada ou 150 minutos de atividade física intensa por semana.

Monitoramento da glicose: Se você estiver em risco de diabetes, pode ser útil monitorar os níveis de glicose regularmente, conforme recomendado pelo seu médico.

Controle da pressão arterial: Mantenha a pressão arterial dentro dos limites saudáveis. A hipertensão arterial é um fator de risco para o diabetes e complicações relacionadas.

✅ Controle do colesterol: Mantenha os níveis de colesterol sob controle, incluindo LDL (colesterol ruim) e triglicerídeos. Consulte o médico regularmente para exames de sangue.

✅ Não fume: O tabagismo aumenta o risco de diabetes e complicações associadas. Parar de fumar beneficia não apenas a saúde geral, mas também reduz os riscos relacionados ao diabetes.

✅ Consumo moderado de álcool: Se optar por consumir álcool, faça-o com moderação. O consumo excessivo de álcool está associado a um maior risco de diabetes.

✅ Sono adequado: A falta de sono ou a má qualidade do sono podem afetar negativamente a sensibilidade à insulina. Mantenha um padrão de sono regular.

Além desses cuidados, para se proteger dos riscos do diabetes para o coração é fundamental manter uma frequência regular de consultas com cardiologista, acompanhada da realização de exames regulares.

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Somos especializados em acompanhamento cardiológico, dispondo de todos os recursos necessários para investigar e acompanhar a saúde do seu coração, além de contar com um time de profissionais altamente qualificados e atenciosos.

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Sedentarismo aumenta (mesmo) o risco de problemas no coração?

Sabemos que vários fatores influenciam a saúde do coração, desde tendências genéticas até hábitos do dia a dia.

Mas e quanto aos exercícios físicos? Será verdade mesmo que o sedentarismo aumenta o risco de problemas no coração, ou isso não tem tanto peso assim?

Logo abaixo você encontra a resposta a essa dúvida tão comum, além de dicas sobre como ter um coração saudável por toda a vida. 

Confira!

Afinal, sedentarismo aumenta o risco de problemas no coração?

Sim, o sedentarismo está associado a um aumento significativo no risco de problemas no coração. A falta de atividade física regular pode contribuir para diversos fatores de risco cardiovascular, impactando negativamente a saúde do coração. 

Aqui estão algumas razões pelas quais o sedentarismo aumenta o risco de problemas cardíacos:

Aumento do peso corporal

A falta de atividade física pode levar ao ganho de peso excessivo ou à dificuldade em manter um peso saudável. O excesso de peso está associado a um maior risco de doenças cardíacas, pois pode contribuir para o desenvolvimento de condições como hipertensão arterial e diabetes tipo 2.

Pressão arterial elevada

A atividade física regular ajuda a manter a pressão arterial em níveis saudáveis. A falta de exercício pode levar à hipertensão arterial, um fator de risco significativo para doenças cardiovasculares.

Níveis elevados de colesterol

A inatividade está relacionada a níveis mais baixos de colesterol HDL (colesterol “bom”) e a uma maior propensão ao acúmulo de colesterol LDL (colesterol “ruim”) nas artérias. Isso aumenta o risco de aterosclerose, uma condição em que as artérias ficam estreitas e endurecidas, prejudicando o fluxo sanguíneo.

Resistência à insulina

A atividade física ajuda a melhorar a sensibilidade à insulina, mas a falta dela pode contribuir para a resistência à insulina, um fator que pode desencadear o desenvolvimento de diabetes tipo 2, associado ao aumento do risco cardiovascular.

Inflamação crônica

A inatividade está associada a níveis mais elevados de inflamação no corpo. A inflamação crônica está ligada ao desenvolvimento de doenças cardíacas, uma vez que pode contribuir para o estreitamento das artérias e formação de placas.

Má saúde do coração

A atividade física regular fortalece o músculo cardíaco, melhora a circulação sanguínea e promove a eficiência cardíaca. A falta de exercício pode levar à má saúde cardíaca, aumentando a probabilidade de eventos cardiovasculares.

Estilo de vida global

O sedentarismo muitas vezes está associado a um estilo de vida global menos saudável, incluindo padrões alimentares inadequados e outros comportamentos prejudiciais à saúde.

Ao adotar um estilo de vida ativo, as pessoas podem reduzir significativamente o risco de problemas cardíacos, melhorando a saúde cardiovascular e gerenciando efetivamente os fatores de risco associados ao sedentarismo.

Quais os melhores exercícios para o coração?

Uma combinação de exercícios aeróbicos, treinamento de resistência e flexibilidade é geralmente recomendada para promover a saúde do coração. Aqui estão alguns dos melhores tipos de exercícios para proteger a saúde cardiovascular.

Entre as opções mais recomendadas pelos cardiologistas estão os exercícios aeróbicos ou cardiovasculares, como caminhadas rápidas, corrida ou corrida intervalada, ciclismo, natação e danças aeróbicas.

Outra categoria de exercícios são os treinamentos de resistência, como levantamento de pesos (musculação), que fortalecem os músculos e contribuem para a saúde óssea, e exercícios com o próprio peso corporal, como flexões, agachamentos e pranchas.

Finalmente, um tipo muito interessante de exercício físico para a saúde cardiovascular são os chamados HITs (exercícios intervalados de alta intensidade), que são aqueles que alternam períodos de exercício intenso e períodos de descanso.

Lembre-se de que a chave para uma saúde cardiovascular sustentável é a consistência.

A Organização Mundial da Saúde recomenda ao menos 150 minutos por semana de atividade física aeróbica moderada (30 minutos, cinco vezes por semana), combinados com exercícios de fortalecimento muscular em dois ou mais dias por semana. 

Antes de iniciar um novo programa de exercícios, é aconselhável consultar um profissional de saúde, como um cardiologista. Sobre o qual falaremos a seguir.

Veja também: Falta de Ar: O que pode ser e como aliviar?

O papel do cardiologista na saúde cardiovascular

O cardiologista desempenha um papel crucial na saúde do coração, sendo um médico especializado no diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças cardiovasculares. 

Aqui estão algumas das principais funções e contribuições de um cardiologista:

Diagnóstico preciso

O cardiologista realiza avaliações detalhadas para diagnosticar condições cardíacas, como doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, arritmias e valvulopatias. Isso pode envolver a interpretação de exames como eletrocardiogramas (ECG), ecocardiogramas, testes de estresse e monitoramento ambulatorial da pressão arterial.

Gestão de condições cardíacas crônicas

Pacientes com condições cardíacas crônicas, como hipertensão, diabetes e hiperlipidemia, podem receber cuidados especializados do cardiologista para gerenciar essas condições e prevenir complicações.

Planejamento e aconselhamento de tratamento

Com base no diagnóstico, o cardiologista desenvolve planos de tratamento personalizados. Isso pode envolver mudanças no estilo de vida, medicações, intervenções minimamente invasivas ou cirurgias cardíacas, dependendo da gravidade da condição.

Intervenções cardíacas

Cardiologistas intervencionistas realizam procedimentos minimamente invasivos, como angioplastia e colocação de stents, para desobstruir as artérias coronárias e restaurar o fluxo sanguíneo adequado ao coração.

Prevenção de doenças cardiovasculares

O cardiologista desempenha um papel fundamental na prevenção de doenças cardíacas, fornecendo orientações sobre hábitos de vida saudáveis, controle de fatores de risco (como pressão arterial, colesterol e diabetes) e aconselhamento sobre exercícios físicos.

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