Pressão alta emocional: o que é e como tratar?

A pressão alta emocional – também conhecida como hipertensão emocional ou hipertensão reativa – refere-se a um aumento temporário e significativo da pressão arterial, como resposta a fatores emocionais ou psicológicos, como estresse, ansiedade, raiva ou medo. 

Diferentemente da hipertensão crônica, que é uma condição médica persistente, a pressão alta emocional é definida por elevações pontuais nos níveis de pressão arterial, que ocorrem em situações específicas de tensão ou emoção intensa.

Para saber tudo sobre esse quadro e aprender a se proteger, confira todo o conteúdo a seguir!

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O que é pressão alta emocional?

A pressão alta emocional – ou hipertensão emocional – é uma condição em que os níveis de pressão arterial de uma pessoa aumentam temporariamente em resposta a estímulos emocionais intensos ou situações estressantes. 

Ao contrário da hipertensão crônica, onde a pressão arterial permanece elevada de forma contínua, a pressão alta emocional é caracterizada por picos repentinos de pressão, que normalmente retornam aos níveis normais uma vez que a situação estressante se dissipa.

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Como esse problema acontece?

A pressão alta emocional está diretamente ligada à resposta natural do corpo ao estresse, conhecida como resposta de “luta ou fuga”. Quando uma pessoa enfrenta uma situação percebida como ameaçadora ou desafiadora, o corpo ativa o sistema nervoso simpático. 

Isso resulta na liberação de hormônios do estresse, como a adrenalina e o cortisol, que preparam o corpo para reagir. Esses hormônios causam uma série de mudanças fisiológicas: o coração começa a bater mais rápido, a frequência respiratória aumenta, e os vasos sanguíneos se contraem. Essas mudanças têm como objetivo aumentar o fluxo de sangue para os músculos e órgãos vitais, preparando o corpo para enfrentar o perigo ou fugir dele. Como resultado, a pressão arterial sobe temporariamente, proporcionando ao corpo a capacidade de reagir rapidamente.

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Diferenças entre pressão alta emocional e hipertensão arterial

Embora ambos os tipos de hipertensão envolvam elevação dos níveis de pressão arterial, a diferença crucial reside na duração e na causa

A pressão alta emocional é desencadeada por fatores externos e emocionais específicos e é temporária, enquanto a hipertensão crônica envolve pressão arterial elevada constante, frequentemente resultante de fatores como genética, dieta inadequada, sedentarismo, e condições de saúde subjacentes.

A hipertensão crônica requer tratamento contínuo e controle através de mudanças no estilo de vida e, muitas vezes, medicação. Já a pressão alta emocional, embora seja um indicador importante de como o estresse afeta a saúde, geralmente não requer intervenção médica contínua, mas sim estratégias de gestão do estresse e apoio psicológico.

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Causas da pressão alta emocional

A pressão alta emocional pode ser desencadeada por uma variedade de fatores, emocionais e psicológicos, que levam a uma resposta exagerada do corpo ao estresse.

Diferentemente da hipertensão crônica, que pode ser causada por fatores físicos como genética e hábitos alimentares, a pressão alta emocional está diretamente ligada ao estado mental e emocional do indivíduo. 

Abaixo, são apresentadas algumas das principais causas da pressão alta emocional:

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Estresse

O estresse é uma das principais causas de pressão alta emocional. Situações de estresse, sejam elas pontuais (como uma discussão acalorada ou um evento inesperado) ou crônicas (como problemas no trabalho ou dificuldades financeiras), podem desencadear uma resposta de “luta ou fuga” no corpo. 

Durante essa resposta, o sistema nervoso simpático é ativado, resultando na liberação de hormônios como a adrenalina e o cortisol, que aumentam a frequência cardíaca e contraem os vasos sanguíneos, levando ao aumento da pressão arterial.

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Ansiedade

A ansiedade, especialmente quando é crônica, pode provocar picos de pressão arterial. 

Pessoas que sofrem de transtornos de ansiedade muitas vezes vivem em um estado constante de preocupação e tensão, o que mantém o corpo em alerta. Esse estado de alerta contínuo causa a liberação constante de hormônios do estresse, resultando em elevações frequentes da pressão arterial. 

Crises de ansiedade ou ataques de pânico podem causar aumentos súbitos na pressão arterial, o que caracteriza a pressão alta emocional.

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Raiva e frustração

Emoções intensas, como raiva e frustração, são conhecidas por provocar aumentos temporários na pressão arterial. Quando uma pessoa fica com raiva, o corpo responde como se estivesse enfrentando uma ameaça física. 

A raiva provoca uma resposta de estresse que eleva a pressão arterial rapidamente. Essa reação é comum em situações onde a pessoa sente que perdeu o controle ou está sendo injustamente tratada. A raiva reprimida ou mal administrada também pode levar a episódios de pressão alta emocional.

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Eventos traumatizantes

Experiências traumáticas, como a perda de um ente querido, acidentes ou situações de abuso, podem ter um impacto duradouro na saúde emocional de uma pessoa. 

Mesmo depois que o evento traumático passa, o corpo pode continuar a reagir ao estresse de maneira exagerada, resultando em picos frequentes de pressão arterial. 

O trauma pode criar um estado de hipervigilância, onde o corpo está constantemente preparado para responder ao perigo, aumentando a pressão arterial como parte dessa preparação.

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Estilo de vida

Certos hábitos de vida podem agravar a pressão alta emocional. Por exemplo:

✅ Falta de sono – Privação de sono ou sono de má qualidade aumenta os níveis de estresse e prejudica a capacidade do corpo de regular a pressão arterial. A falta de descanso adequado faz com que o corpo libere mais hormônios do estresse, elevando a pressão arterial.

✅ Má alimentação – Dietas ricas em sal, gorduras saturadas e açúcar podem não só contribuir para a hipertensão crônica, mas também aumentar a vulnerabilidade ao estresse emocional. O consumo excessivo de cafeína e álcool também pode agravar a pressão alta emocional.

✅ Sedentarismo – A falta de atividade física regular pode levar ao acúmulo de tensão e estresse, além de reduzir a capacidade do corpo de lidar com picos de pressão arterial. O exercício ajuda a liberar endorfinas, que são hormônios que melhoram o humor e ajudam a regular a pressão arterial.

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Pressão social e profissional

Viver sob constante pressão para alcançar metas, atender expectativas ou manter um certo padrão de vida pode levar ao estresse crônico e, consequentemente, à pressão alta emocional. 

A pressão no ambiente de trabalho, com prazos apertados e responsabilidades excessivas, é um exemplo clássico de como o estresse pode afetar a saúde física e emocional, elevando a pressão arterial.

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Problemas psicológicos

Condições como depressão, transtorno de estresse pós-traumático e outros distúrbios mentais podem predispor uma pessoa à pressão alta emocional. 

Esses problemas psicológicos frequentemente alteram a resposta normal ao estresse, fazendo com que o corpo reaja de maneira mais intensa e frequente a situações de tensão, resultando em aumentos da pressão arterial.

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Como prevenir a hipertensão alta emocional

A pressão alta emocional pode ter sérias consequências para a saúde, se não for gerenciada adequadamente. A boa notícia é que existem medidas eficazes de prevenção, que podem ajudar a evitar esses episódios. 

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Gerenciamento do estresse

Práticas como meditação, ioga e exercícios de respiração profunda podem ajudar a acalmar a mente e o corpo, reduzindo a resposta ao estresse. Dedicar alguns minutos por dia para relaxar pode fazer uma grande diferença.

A técnica de atenção plena (mindfulness) envolve focar no momento presente e aceitar os sentimentos sem julgamento. Essa prática pode reduzir a ansiedade e a reatividade emocional.

Estabelecer uma rotina diária organizada e priorizar tarefas pode reduzir a sensação de sobrecarga e diminuir o estresse.

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Atividade física regular

Caminhadas, corridas, ciclismo e natação são ótimos para a saúde cardiovascular e ajudam a liberar endorfinas, que são hormônios naturais de combate ao estresse.

Exercícios de resistência, como musculação, também podem melhorar o humor e reduzir os níveis de estresse, além de fortalecer o sistema cardiovascular.

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Alimentação saudável

Consumir uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis ajuda a manter a saúde do coração e a controlar a pressão arterial.

 Altos níveis de cafeína e consumo excessivo de álcool podem aumentar a pressão arterial e os níveis de ansiedade. Reduzir ou evitar essas substâncias pode ajudar a controlar a pressão alta emocional.

Reduzir o sal na dieta ajuda a prevenir a retenção de líquidos e a elevação da pressão arterial.

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Higiene do sono

Garantir um sono de qualidade é crucial para a saúde mental e física. Estabeleça uma rotina de sono regular, criando um ambiente tranquilo para dormir, e evite estimulantes como cafeína antes de deitar.

Adultos devem tentar dormir entre 7 a 9 horas por noite para garantir a recuperação adequada do corpo e da mente.

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Apoio social

Manter uma rede de apoio social sólida, composta por amigos, familiares ou grupos de suporte, pode ajudar a reduzir o estresse e fornecer uma válvula de escape emocional.

Compartilhar sentimentos e preocupações com pessoas de confiança pode aliviar o peso emocional e ajudar a manter a pressão arterial sob controle.

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Evitar situações de conflito e estresse excessivo

Identificar situações que causam estresse excessivo e desenvolver estratégias para evitá-las ou lidar com elas de forma mais eficaz é uma medida preventiva importante. Aprender a dizer “não” e delegar responsabilidades pode ajudar a gerenciar melhor a carga de trabalho e o estresse.

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Como tratar esse problema?

Se as medidas preventivas não forem suficientes para controlar a pressão alta emocional, existem várias opções de tratamento que podem ajudar a gerenciar a condição e evitar complicações a longo prazo:

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Terapia cognitivo-comportamental (TCC)

A TCC é uma forma de psicoterapia eficaz que ajuda as pessoas a reconhecer e modificar padrões de pensamento negativos que contribuem para o estresse e a ansiedade. Ao aprender a lidar com os pensamentos estressantes de maneira mais saudável, os pacientes podem reduzir a pressão arterial emocional.

Ainda dentro desse modelo de terapia, o treinamento em habilidades de enfrentamento ensina práticas para gerenciar melhor o estresse e lidar com situações desafiadoras, promovendo uma resposta emocional mais equilibrada.

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Medicações

Em alguns casos, podem ser prescritos medicamentos betabloqueadores para controlar picos de pressão arterial relacionados ao estresse, reduzindo a frequência cardíaca e a força das contrações cardíacas.

Medicamentos para reduzir a ansiedade ou tratar a depressão podem ser recomendados quando essas condições são os principais fatores que contribuem para a pressão alta emocional. 

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Biofeedback

O biofeedback é uma técnica que usa sensores eletrônicos para monitorar funções fisiológicas como frequência cardíaca, pressão arterial e tensão muscular. Os pacientes aprendem a controlar essas respostas fisiológicas, promovendo relaxamento e controle da pressão arterial.

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Exercícios de relaxamento e respiração

Praticar respiração profunda e lenta pode ativar o sistema nervoso parassimpático, reduzindo a resposta ao estresse e diminuindo a pressão arterial.

Já a técnica de relaxamento muscular progressivo consiste em contrair e relaxar os músculos de forma sequencial, ajudando a aliviar a tensão muscular e reduzir a pressão arterial.

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Mudanças no estilo de vida

Limitar o consumo de cafeína e bebidas alcoólicas pode ajudar a controlar a pressão arterial e reduzir os níveis de ansiedade.

Participar de atividades que tragam prazer e relaxamento, como leitura, jardinagem ou música, pode ajudar a reduzir o estresse e melhorar o bem-estar emocional.

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Desmaio: o que pode ser e quando buscar ajuda médica?

Um episódio de desmaio é algo que geralmente causa preocupação. Apesar de – na maioria das vezes – não gerar maiores consequências, a depender de algumas características do episódio, deve ser investigado por um(a) médico(a).

A seguir vamos te ajudar a entender, em detalhes, o que é um desmaio, as principais razões para isso ocorrer e o que fazer nesses casos.

Confira!

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O que é um desmaio e por que isso ocorre?

O desmaio – também conhecido como síncope – é uma perda temporária e repentina da consciência, causada por uma diminuição do fluxo sanguíneo para o cérebro. Essa condição é geralmente breve, durando apenas alguns segundos a poucos minutos, e a pessoa normalmente recupera a consciência espontaneamente. 

Embora o desmaio possa ser assustador, na maioria dos casos não é um sinal de um problema grave. No entanto, é importante entender o que pode desencadear um desmaio e em que situações ele pode ser um sintoma de uma condição médica que requer atenção.

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Diferenças entre desmaio e outras condições semelhantes

✅ Desmaio (síncope) – O desmaio ocorre quando há uma queda temporária do fluxo sanguíneo para o cérebro, resultando em perda de consciência. Pode ser causado por diversos fatores, como desidratação, queda de pressão arterial, ou resposta exagerada do corpo ao estresse. Após o desmaio, a recuperação é rápida e completa.

✅ Tontura – Tontura é uma sensação de desequilíbrio ou vertigem, na qual pessoa pode sentir que ela mesma ou o ambiente ao seu redor está girando. A tontura pode ocorrer sem que a pessoa perca a consciência, mas em alguns casos pode preceder um desmaio.

✅ Convulsão – Diferentemente do desmaio, que é uma perda temporária de consciência, uma convulsão é causada por uma atividade elétrica anormal no cérebro, resultando em movimentos incontroláveis do corpo. A recuperação de uma convulsão pode levar mais tempo e a pessoa pode ficar confusa ou desorientada após o episódio.

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Principais causas

O desmaio ocorre devido a uma interrupção temporária no fornecimento de sangue ao cérebro. Isso pode ser desencadeado por diversos fatores, incluindo:

✅ Síncope vasovagal – A causa mais comum de desmaio, geralmente desencadeada por situações como dor intensa, medo, ou estresse emocional. O corpo responde a esses estímulos exageradamente, fazendo com que a frequência cardíaca e a pressão arterial caiam, resultando em um desmaio.

✅ Síncope ortostática – Ocorre quando a pressão arterial cai rapidamente ao se levantar de uma posição sentada ou deitada, fazendo com que o sangue não alcance o cérebro adequadamente.

✅ Problemas cardíacos – Algumas condições cardíacas, como arritmias, podem levar a uma diminuição repentina do fluxo sanguíneo para o cérebro, resultando em desmaios.

✅ Desidratação – A falta de líquidos no corpo pode causar uma queda na pressão arterial, levando ao desmaio, especialmente em climas quentes ou durante a prática de atividades físicas intensas.

✅ Hipoglicemia – Níveis baixos de açúcar no sangue, comuns em pessoas com diabetes, podem causar desmaios, uma vez que o cérebro não recebe energia suficiente.

Entender o que é um desmaio e as condições que podem provocá-lo é essencial para identificar os sinais e tomar as medidas corretas quando um episódio ocorrer. 

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Quando um desmaio é uma emergência médica?

Embora muitos casos de desmaio sejam benignos e autolimitados, há situações em que o desmaio pode ser um sinal de uma condição médica grave que requer atenção imediata. 

É importante saber reconhecer esses sinais de alerta para buscar ajuda médica o mais rápido possível. 

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Desmaio acompanhado de dor no peito

Se o desmaio ocorrer junto com dor no peito, pode ser um sinal de um problema cardíaco grave, como um infarto do miocárdio. Nesses casos, é essencial procurar atendimento médico de emergência.

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Falta de ar

Se, além do desmaio, a pessoa apresentar falta de ar, pode indicar problemas respiratórios graves ou doenças cardíacas, como embolia pulmonar. Este é um sinal de alerta que requer atenção médica urgente.

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Palpitações ou batimentos irregulares

Desmaios associados a palpitações ou arritmias (batimentos cardíacos irregulares) podem ser indicativos de arritmias cardíacas graves, que podem ser fatais se não forem tratadas imediatamente.

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Desmaio durante ou após exercício físico intenso

Desmaiar durante ou após uma atividade física intensa pode ser sinal de problemas cardíacos subjacentes, como cardiomiopatia hipertrófica ou arritmias induzidas por exercício. Esse tipo de desmaio deve ser investigado com urgência.

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Confusão ou desorientação prolongada após o desmaio

Se a pessoa que desmaiou permanece confusa, desorientada ou tem dificuldade para acordar após o episódio, isso pode indicar um problema neurológico sério, como um AVC ou uma convulsão. Nesses casos, é crucial procurar atendimento médico imediato.

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História familiar de morte súbita

Se o desmaio ocorrer em uma pessoa com histórico familiar de morte súbita ou doenças cardíacas, é importante buscar avaliação médica imediata para descartar condições genéticas graves, como síndrome do QT longo ou cardiomiopatias.

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Desmaio recorrente, sem causa aparente

Desmaios frequentes e inexplicáveis são um sinal de que algo mais sério pode estar acontecendo. É importante que essa situação seja avaliada por um médico para identificar e tratar a causa subjacente.

Sopro no coração: sintomas, causas, diagnóstico e tratamento

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O que fazer após um desmaio?

Quando alguém desmaia, é essencial saber como agir para garantir a segurança da pessoa e evitar complicações. Abaixo estão as principais etapas a serem seguidas para prestar os primeiros socorros após um desmaio e orientações sobre o que fazer em seguida:

✅ Posicionamento seguro – Se você presenciar alguém desmaiar, coloque a pessoa deitada de costas em uma superfície plana e eleve as pernas acima do nível do coração. Isso ajuda a restaurar o fluxo sanguíneo para o cérebro e pode ajudar a pessoa a recuperar a consciência mais rapidamente.

✅ Verifique os sinais vitais – Verifique se a pessoa está respirando normalmente e se o coração está batendo. Se houver qualquer sinal de dificuldade respiratória ou ausência de pulso, inicie imediatamente o procedimento de ressuscitação cardiopulmonar e ligue para o SAMU pelo 192.

✅ Afrouxe roupas apertadas – Se a pessoa estiver usando roupas apertadas, especialmente em torno do pescoço, afrouxe-as para garantir que não haja obstrução da respiração.

✅ Evite movimentar a pessoa desnecessariamente – Se não houver necessidade de mover a pessoa para um local mais seguro, deixe-a deitada até que recupere totalmente a consciência. Evitar movimentações desnecessárias pode prevenir lesões adicionais, especialmente se o desmaio for devido a uma queda.

✅ Verifique se há lesões – Após a recuperação da consciência, verifique se a pessoa sofreu alguma lesão durante a queda. Se houver sinais de ferimentos graves, como cortes profundos, sangramento ou fraturas, procure ajuda médica imediatamente.

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E após a recuperação

Após recuperar a consciência, a pessoa deve evitar se levantar rapidamente, pois isso pode provocar outro desmaio. É aconselhável que permaneça sentada ou deitada por alguns minutos até sentir que está completamente recuperada.

Se a pessoa estiver consciente e sem náuseas, ofereça água ou uma bebida com eletrólitos para ajudar na reidratação, especialmente se o desmaio foi causado por desidratação.

Mesmo que a pessoa pareça recuperada, é importante avaliar se é necessário procurar ajuda médica, especialmente se for o primeiro desmaio, se houver fatores de risco ou se houver sinais de alerta presentes.

Após um desmaio, a pessoa deve evitar dirigir ou operar máquinas até que tenha sido avaliada por um médico e a causa do desmaio tenha sido identificada.

Se possível, anote as circunstâncias que antecederam o desmaio, como o que a pessoa estava fazendo, sentindo, ou comendo, para fornecer essas informações ao médico durante a avaliação. Detalhes como a duração do desmaio e qualquer sintoma que o precedeu podem ser cruciais para o diagnóstico.

Saber como agir após um desmaio é fundamental para garantir a segurança e o bem-estar da pessoa. Embora muitos desmaios não sejam graves, é sempre importante estar atento e procurar ajuda médica se houver alguma dúvida ou preocupação sobre o que causou o episódio.

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Coração fraco: sintomas e quando buscar cardiologista

O coração é um dos órgãos mais vitais do corpo humano, responsável por bombear sangue rico em oxigênio e nutrientes para todos os tecidos e órgãos. No entanto, diversas condições podem comprometer sua eficiência, levando ao que popularmente chamamos de “coração fraco”. 

Mas o que exatamente significa ter um coração fraco? Quais são os sintomas e quando é o momento certo para procurar um(a) cardiologista? 

Neste artigo vamos trazer as informações mais importantes para te ajudar a se proteger e a saber quando buscar ajuda de um cardiologista.

O que é um coração fraco?

O termo “coração fraco” é frequentemente usado de maneira informal para descrever uma condição médica conhecida como insuficiência cardíaca. 

A insuficiência cardíaca ocorre quando o coração não consegue bombear sangue de maneira eficaz para atender às necessidades do corpo. Isso pode acontecer por uma série de razões, incluindo danos ao músculo cardíaco, pressão alta não controlada, cardiomiopatia (doença do músculo cardíaco), entre outras.

Entre as causas mais comuns para o problema do coração fraco, podemos citar:

✅ Doenças cardíacas – Incluem condições como infarto do miocárdio, doença arterial coronariana e cardiomiopatia.

✅ Hipertensão – A pressão alta pode forçar o coração a trabalhar mais arduamente, enfraquecendo-o ao longo do tempo.

✅ Valvopatias – Problemas nas válvulas cardíacas podem impedir o fluxo adequado de sangue através do coração.

✅ Doenças congênitas – Defeitos presentes desde o nascimento podem afetar a função cardíaca.

✅ Outras condições médicas – Diabetes, obesidade e doenças pulmonares crônicas podem contribuir para a insuficiência cardíaca.

O coração fraco pode se manifestar de diferentes formas, dependendo da parte do coração que é afetada. 

Na insuficiência cardíaca sistólica, o ventrículo esquerdo não consegue se contrair com força suficiente para bombear o sangue. Já na insuficiência cardíaca diastólica, o problema está no relaxamento do ventrículo esquerdo, que não se enche adequadamente de sangue entre as contrações. Ambos os tipos resultam em um fornecimento inadequado de sangue para o corpo.

Os sintomas de um coração fraco podem variar, mas geralmente incluem:

Fadiga e fraqueza persistentes.

Falta de ar, especialmente durante atividades físicas ou ao deitar-se.

Inchaço nas pernas, tornozelos e pés devido à retenção de líquidos.

Batimentos cardíacos irregulares ou acelerados.

Tosse persistente ou chiado.

Dificuldade em se concentrar ou confusão.

Reconhecer esses sinais e entender as causas subjacentes de um coração fraco é crucial para buscar ajuda médica adequada e evitar complicações mais graves. 

Quando buscar cardiologista?

A insuficiência cardíaca, ou “coração fraco”, é uma condição que exige atenção e intervenção médica precoce para prevenir complicações graves e melhorar a qualidade de vida de quem sofre com esse problema.

Reconhecer os sinais e sintomas que indicam a necessidade de se consultar com um(a) cardiologista é fundamental para um diagnóstico e tratamento eficazes. A seguir, destacamos as situações específicas em que é crucial buscar a avaliação de um(a) especialista.

Falta de ar

Sentir dificuldade para respirar, especialmente durante atividades físicas moderadas ou mesmo em repouso, pode ser um sinal de insuficiência cardíaca. Se a falta de ar for intensa ou ocorrer de forma repentina, é essencial procurar um(a) cardiologista imediatamente.

Inchaço nos membros inferiores

Edema (inchaço) nos pés, tornozelos e pernas é um sintoma comum de insuficiência cardíaca, resultante da retenção de líquidos. Se o inchaço for persistente ou aumentar rapidamente, é importante buscar avaliação médica.

Fadiga e fraqueza excessiva

Sentir-se constantemente cansado e fraco, mesmo após atividades leves, pode indicar que o coração não está bombeando sangue de forma eficiente. Este é um sintoma significativo que deve ser discutido com um(a) cardiologista.

Batimentos cardíacos irregulares

Palpitações, sensação de batimentos cardíacos acelerados, lentos ou irregulares podem ser um sinal de arritmia, frequentemente associada à insuficiência cardíaca. A consulta com um(a) cardiologista é essencial para avaliar a gravidade e determinar o tratamento adequado.

Tosse persistente ou chiado

Uma tosse crônica, especialmente se acompanhada de muco espumoso ou rosado, pode ser um sinal de insuficiência cardíaca. Isso ocorre devido ao acúmulo de líquidos nos pulmões e requer avaliação médica.

Aumento rápido de peso

Ganho de peso repentino e inexplicável, frequentemente devido à retenção de líquidos, pode ser um indicativo de agravamento da insuficiência cardíaca. Monitorar o peso regularmente e reportar mudanças súbitas ao cardiologista é crucial.

Importância da prevenção e check-ups regulares

Mesmo na ausência de sintomas graves, pessoas com fatores de risco para insuficiência cardíaca devem considerar consultas regulares com um cardiologista. A prevenção é uma ferramenta poderosa na gestão da saúde cardíaca, especialmente para quem tem:

✅ Histórico familiar de doenças cardíacas – Se você tem familiares com doenças cardíacas, é aconselhável fazer check-ups regulares.

✅ Condições médicas preexistentes – Hipertensão, diabetes, obesidade e outras condições que aumentam o risco de insuficiência cardíaca justificam avaliações periódicas.

✅ Estilo de vida e hábitos nocivos – Tabagismo, sedentarismo e dieta inadequada são fatores de risco modificáveis que devem ser monitorados com a ajuda de um cardiologista.

Em situações de emergência – como dor no peito intensa, desmaios ou falta de ar severa – é crucial buscar atendimento médico imediatamente. Esses podem ser sinais de um ataque cardíaco ou outra condição cardíaca grave que requer intervenção urgente.

Saber quando buscar um(a) cardiologista é vital para a detecção precoce e o tratamento eficaz da insuficiência cardíaca. Ao prestar atenção aos sinais de alerta e adotar uma abordagem preventiva, você pode gerir melhor a saúde do seu coração e melhorar significativamente sua qualidade de vida. 

Não espere que os sintomas se agravem para procurar ajuda; a saúde do seu coração merece atenção constante e especializada.

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Infarto silencioso: como reconhecer? Quais exames fazer?

A maioria das pessoas conhece os sintomas clássicos de um infarto, como dor no peito que se irradia para o braço esquerdo. Mas sabia que é possível ter um infarto e não ter sintomas claros?

Estamos falando do infarto silencioso.

Nesse quadro os sintomas são sutis (ou até ausentes), o que torna tudo ainda mais perigoso, já que a pessoa deixa de buscar uma avaliação médica ou demora para fazer isso.

A seguir, nós te ajudamos a entender o que é um infarto silencioso, como reconhecê-lo mais facilmente e os exames usados para diagnosticá-lo.

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Afinal, o que é um infarto silencioso?

O infarto silencioso é um tipo de ataque cardíaco, que ocorre sem os sintomas típicos associados a um infarto clássico. Muitos pacientes que sofrem um infarto silencioso podem não perceber que tiveram um problema cardíaco, pois os sintomas são sutis ou inexistentes. 

Esse tipo de infarto é particularmente perigoso porque a falta de sintomas visíveis pode levar ao atraso no diagnóstico e tratamento, aumentando o risco de complicações graves ou até fatais.

Conheça as principais diferenças entre um infarto silencioso e um infarto com sintomas clássicos:

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Sintomas

No caso de um infarto silencioso, os sintomas são leves ou ausentes e, por isso, são frequentemente confundidos com outras condições menos graves, como indigestão ou estresse. Quando presentes, os sintomas podem incluir:

✅ desconforto leve no peito;

✅ fadiga inexplicável;

✅ dor leve nas costas, mandíbula ou braço esquerdo;

✅ náuseas. 

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Já no caso de um infarto com sintomas clássicos, os sintomas são intensos e imediatos, como:

✅ dor ou pressão severa no peito;

✅ dor forte irradiando para o braço esquerdo, mandíbula, pescoço ou costas;

✅ suor excessivo;

✅ falta de ar;

✅ tontura

✅ desmaios.

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Reconhecimento e diagnóstico

Devido à ausência de sintomas graves, muitas vezes um infarto silencioso só é identificado durante exames de rotina ou investigações de outros problemas de saúde, como num exame de eletrocardiograma (ECG), que pode revelar sinais de um infarto anterior que passou despercebido.

Já um infarto com sintomas clássicos geralmente é reconhecido rapidamente devido aos sintomas agudos. A maioria dos pacientes procura atendimento médico imediato, e o diagnóstico é confirmado por meio de ECG, exames de sangue (para detectar enzimas cardíacas) e outros exames de imagem.

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Risco e prognóstico

Já em relação aos riscos, infartos silenciosos em geral são subnotificados e costumam não ser tratados imediatamente, o que pode levar a danos permanentes no coração e aumento do risco de um novo infarto ou insuficiência cardíaca. A falta de tratamento também pode resultar em cicatrizes no tecido cardíaco, que comprometem a função cardíaca.

Embora também sejam graves, a presença de sintomas intensos nos infartos mais usuais geralmente leva a uma resposta médica rápida, o que aumenta as chances de tratamento eficaz e recuperação. No entanto, se não tratado imediatamente, pode causar danos graves ao coração ou ser fatal.

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👉 Saiba mais – Sintomas de infarto em homens e mulheres

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Infarto silencioso: diagnóstico e exames

Detectar um infarto silencioso pode ser desafiador devido à ausência de sintomas clássicos. No entanto, vários exames são eficazes na identificação de danos ao coração causados por infartos não diagnosticados. 

Conhecer e realizar esses exames regularmente (check-up cardiológico), especialmente em indivíduos com fatores de risco, é crucial para prevenir complicações graves. Aqui estão os principais exames utilizados:

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Eletrocardiograma (ECG)

O eletrocardiograma é um exame que registra a atividade elétrica do coração por meio de eletrodos colocados na pele do paciente. Ele detecta irregularidades no ritmo e nos padrões elétricos do coração.

Um ECG pode revelar sinais de um infarto anterior, mesmo que o paciente não tenha apresentado sintomas. Alterações específicas nos traçados do ECG indicam cicatrizes ou áreas do coração que não estão recebendo oxigênio adequadamente, sugerindo um infarto silencioso.

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Ecocardiograma

O ecocardiograma utiliza ondas sonoras (ultrassom) para criar imagens do coração em movimento. É um exame não invasivo e indolor que fornece detalhes sobre a estrutura e a função do coração.

Este exame pode mostrar áreas do músculo cardíaco que foram danificadas e que não se contraem de maneira adequada, indicando a presença de cicatrizes de um infarto. Além disso, pode ajudar a avaliar a capacidade do coração de bombear sangue, um indicador crucial da saúde cardíaca.

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Exames de sangue

Exames de sangue específicos podem detectar a presença de enzimas e proteínas liberadas no sangue quando há dano ao músculo cardíaco. As mais comuns são as troponinas e a creatina quinase (CK-MB).

Embora os níveis dessas enzimas sejam mais comumente usados para diagnosticar infartos recentes, eles também podem indicar danos cardíacos passados que podem ter ocorrido de forma silenciosa.

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Ressonância magnética cardíaca

A ressonância usa campos magnéticos e ondas de rádio para criar imagens detalhadas do coração. Este exame pode ser realizado com contraste para visualizar com precisão as áreas do músculo cardíaco.

Esse exame é particularmente útil para identificar cicatrizes e áreas de fibrose no coração, resultantes de infartos passados. É um exame altamente sensível para detectar danos que não são visíveis em outros tipos de imagens.

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Tomografia computadorizada do coração

A TC cardíaca usa raios-X para criar imagens detalhadas das artérias coronárias e do coração. Pode ser realizada com ou sem a injeção de um contraste.

Este exame é útil para identificar placas de gordura e cálcio nas artérias coronárias, que podem ter causado um infarto silencioso. Também ajuda a avaliar o risco de futuros eventos cardíacos.

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Angiografia coronariana

A angiografia é um exame invasivo, que envolve a injeção de um contraste nas artérias coronárias, seguido de imagens de raios-X para visualizar o fluxo sanguíneo.

É considerado o padrão-ouro para diagnosticar doenças coronarianas. Pode identificar bloqueios e áreas onde o fluxo sanguíneo foi reduzido ou interrompido, o que pode indicar um infarto passado.

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Importância do diagnóstico precoce

Detectar um infarto silencioso o mais cedo possível é vital para iniciar um tratamento adequado e prevenir complicações futuras. O diagnóstico precoce permite que os(as) cardiologistas prescrevam tratamentos que podem melhorar a função cardíaca e reduzir o risco de um segundo infarto, que pode ser mais grave e sintomático.

Pacientes com fatores de risco elevados – como diabetes, hipertensão, colesterol alto, histórico familiar de doenças cardíacas e tabagismo – devem realizar exames regulares para monitorar a saúde do coração. 

A detecção precoce e o manejo adequado de um infarto silencioso podem salvar vidas e melhorar significativamente a qualidade de vida.

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Qual a diferença entre dor muscular e dor de infarto?

Apesar de terem origens e riscos muito diferentes, alguns tipos de dor muscular podem se confundir com a dor de um infarto, causando muita preocupação, tanto na própria pessoa quanto em quem está próximo. 

Naturalmente, há casos em que apenas especialistas (como cardiologistas) poderão definir com certeza a origem da dor, mas saber identificar alguns sinais pode te ajudar a conduzir o problema da melhor forma – por conta própria ou buscando ajuda médica.

Pensando nisso, listamos abaixo os principais sinais de cada um desses quadros para te ajudar a identificar cada caso mais facilmente; seja em si, seja em alguém próximo. 

Boa leitura!

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Qual a diferença entre dor muscular e dor de infarto

Inicialmente, vale reforçar que, em alguns casos, apenas a avaliação de um(a) cardiologista poderá diagnosticar realmente um problema cardíaco, e as orientações a seguir seguem apenas como direcionamentos para facilitar a identificação de cada caso e ajudar você a avaliar se é hora de buscar ajuda médica. 

Para ajudar na diferenciação entre dores musculares e a dor de um infarto, é importante destacar as características específicas de cada tipo de dor. Aqui estão as principais delas:

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Dor muscular

Uma das principais formas de diferenciar esses dois tipos de dores é tentar identificar possíveis causas para a queixa. No caso de dores musculares, as causas mais comuns costumam ser:

✅ Esforço físico – Exercícios intensos, atividades físicas extenuantes ou novos tipos de exercícios podem causar dor muscular.

✅ Lesões – Contusões, distensões ou torções podem resultar em dores musculares.

✅ Tensão ou estresse – Estresse emocional e físico pode levar a tensões musculares, causando dor.

Outro aspecto que deve ser avaliado é a característica da dor. Dores meramente musculares costumam se localizar no músculo afetado, podendo ser limitada a uma área específica. Além disso, pode ser descrita como contínua, latejante ou em forma de cãibra, variando de leve a moderada e podendo aumentar com o movimento ou palpação da área afetada. Pode durar de horas a semanas, dependendo da causa e da severidade.

Como sintomas associados, pode haver dificuldade em mover a área afetada, apresentar sinais visíveis de inflamação (como vermelhidão e inchaço local) e ser sensível ao toque.

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Dor de Infarto

Já as causas para uma dor de infarto costumam ser bastante diferentes, principalmente a aterosclerose, que é o acúmulo de placas nas artérias coronárias, que pode levar ao infarto. E suas principais características são:

Geralmente se localizam no centro ou lado esquerdo do peito, podendo irradiar para os braços (especialmente o esquerdo), pescoço, mandíbula, ombros ou costas.

É descrita como uma sensação de aperto, pressão, peso ou queimação.

Pode ser intensa e contínua, frequentemente descrita como “esmagadora”.

Dura mais de alguns minutos e pode ir e vir. Não alivia com descanso ou mudanças de posição.

Como sintomas associados, é possível citar a falta de ar, que pode ocorrer com ou sem dor no peito; suor frio e profuso; náusea ou vômito, que pode ocorrer junto com a dor; sensação de fraqueza ou desmaio iminente; sensação de medo ou pressentimento de que algo está muito errado.

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👉 Saiba mais – Principais sintomas do infarto!

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Dor muscular ou dor e infarto: quando buscar ajuda?

Para te ajudar a diferenciar mais facilmente uma queixa da outra e te ajudar na decisão de buscar ou não ajuda médica, seguem algumas orientações práticas:

✅ Contexto – Enquanto dores musculares frequentemente estão relacionadas a atividades físicas ou lesões recentes, a dor de um infarto pode ocorrer tanto em repouso quanto durante esforço físico, e geralmente em pessoas com fatores de risco cardíaco.

✅ Resposta ao movimento – Uma dor muscular costuma piorar com o movimento do músculo afetado ou à palpação da área. Já a dor de infarto não alivia com mudanças de posição ou descanso.

✅ Sintomas sistêmicos – Queixas de dores musculares geralmente são limitadas ao sistema musculoesquelético, ou seja, estruturas da região afetada. Já a dor de infarto costuma vir acompanhada de sintomas sistêmicos graves, como falta de ar, sudorese e náusea.

Quando procurar ajuda médica?

No caso de dores musculares, em geral elas podem ser tratadas em casa mesmo, com o uso de analgésicos comuns, compressas quentes e repouso. Porém, caso persistam por  mais de uma semana sem melhora ou se houver sinais de infecção, como febre, inchaço ou vermelhidão, é aconselhável buscar ajuda médica.

Já no caso de uma suspeita de infarto, é sempre indicado buscar ajuda profissional o quanto antes, sendo que seus principais indícios são se a dor no peito for intensa, persistente ou acompanhada de outros sintomas como falta de ar, sudorese, náusea ou desmaio; ou ainda se houver histórico de doenças cardíacas ou fatores de risco.

Diferenciar corretamente entre dor muscular e dor de infarto é crucial para preservar sua saúde e segurança. Em caso de dúvida, é sempre melhor procurar atendimento médico imediato para uma avaliação adequada.

Dor muscular e infarto: o que fazer para prevenir esses problemas?

A prevenção é fundamental tanto para evitar dores musculares quanto para reduzir o risco de um infarto. Cada condição requer abordagens específicas, que podem ser incorporadas ao estilo de vida para promover a saúde geral.

Prevenção de dores musculares

Se você pratica atividades físicas de forma profissional ou amadora, de alta ou baixa intensidade, algumas medidas são importantes de serem tomadas, como:

✅ Alongamento e aquecimento – Antes de qualquer atividade física, é essencial realizar um aquecimento adequado para preparar os músculos e aumentar a circulação sanguínea. Realizar alongamentos antes e após os exercícios ajuda a manter a flexibilidade muscular e prevenir lesões.

✅ Exercício regular – Começar novos exercícios ou aumentar a intensidade de forma gradual pode ajudar a evitar sobrecarga muscular. Além disso, variar os tipos de exercícios pode prevenir a repetição excessiva de movimentos que podem causar lesões.

✅ Postura e ergonomia – Manter uma boa postura durante as atividades diárias e no trabalho reduz a tensão nos músculos. Ajustar a estação de trabalho para uma posição ergonômica pode prevenir dores musculares, especialmente em pessoas que passam muito tempo sentadas.

✅ Hidratação e nutrição – Manter-se bem hidratado é crucial para uma função muscular adequada. Além disso, uma dieta rica em nutrientes, incluindo proteínas, vitaminas e minerais, suporta a saúde muscular e a recuperação.

✅ Descanso e recuperação – Dar tempo suficiente para os músculos se recuperarem entre os treinos é importante para prevenir dores e lesões. Nesse sentido, ter um sono de qualidade é essencial para a recuperação muscular e a saúde geral.

Prevenção de Infarto

Já para reduzir – ou mesmo evitar – o risco de um infarto, algumas medidas devem fazer parte o seu dia a dia, como:

✅ Dieta balanceada – Adotar uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis ajuda a manter o coração saudável.

✅ Exercício regular – Praticar atividade física moderada, como caminhada, natação ou ciclismo por pelo menos 150 minutos por semana, fortalece o coração e melhora a circulação.

✅ Controle de fatores de risco – É fundamental acompanhar fatores como pressão arterial, colesterol e diabetes.

✅ Evitar hábitos nocivos – O tabagismo é um dos principais fatores de risco para doenças cardíacas. Parar de fumar melhora significativamente a saúde do coração, assim como limitar o consumo de bebidas alcoólicas.

✅ Redução do estresse – Praticar técnicas de relaxamento como meditação, ioga, ou exercícios de respiração e manter um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal podem contribuir para a redução do estresse.

Como vimos, existem diferenças claras entre dor muscular e dor de infarto, sendo importante conhecê-las para ajudar a identificar cada caso e a decidir quando é hora de buscar ajuda médica.

Na dúvida, porém, é sempre indicado contar com uma avaliação médica profissional, para garantir que você não esteja em risco.

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Anabolizantes: consequências e riscos para a saúde do coração

A busca por um corpo atlético, definido e com músculos desenvolvidos tem sido o objeto de desejo de cada vez mais pessoas – tanto homens quanto mulheres. 

E seja para acelerar esse processo ou para conseguir resultados que não seriam possíveis de forma natural, muitas pessoas têm recorrido ao uso dos esteroides anabolizantes.

Apesar de todo o resultado estético obtido com o uso dessas substâncias, é sabido que elas trazem enormes riscos à saúde como um todo, especialmente ao sistema cardiovascular.

Pensando nisso, mostramos a seguir as consequências e riscos para a saúde do coração com o uso de anabolizantes. Confira!

Afinal, o que são e como funcionam os anabolizantes?

Os anabolizantes – também conhecidos como esteroides anabolizantes androgênicos – são substâncias sintéticas derivadas do hormônio testosterona. 

Essas substâncias são amplamente utilizadas para aumentar a massa muscular e melhorar o desempenho físico. Originalmente desenvolvidos na década de 1930 para tratar condições médicas como a deficiência de testosterona, os anabolizantes rapidamente ganharam popularidade entre atletas e fisiculturistas devido aos seus efeitos anabólicos,  ou seja, a capacidade de promover o crescimento dos músculos.

Nos últimos anos, o uso de anabolizantes se expandiu além dos círculos esportivos, atingindo indivíduos comuns que buscam melhorias estéticas e de performance. No entanto, o uso indiscriminado dessas substâncias tem levantado sérias preocupações devido aos inúmeros efeitos adversos à saúde, especialmente no que diz respeito ao sistema cardiovascular.

Funcionamento dos anabolizantes no corpo

Os anabolizantes funcionam ao imitar os efeitos da testosterona no corpo. Eles se ligam aos receptores de andrógenos em várias células, incluindo as musculares, promovendo a síntese de proteínas e, consequentemente, o crescimento muscular. 

Este processo é acompanhado por um aumento na retenção de nitrogênio nos músculos, o que contribui para a hipertrofia muscular.

Existem diferenças significativas entre os anabolizantes sintéticos e os hormônios naturais produzidos pelo corpo. Enquanto a testosterona endógena (natural) é regulada de forma equilibrada pelo organismo, os anabolizantes sintéticos podem ser administrados em doses muito superiores às produzidas naturalmente, levando a uma série de efeitos colaterais. 

Além disso, os anabolizantes sintéticos podem ser formulados para ter uma meia-vida mais longa e uma maior resistência ao metabolismo, o que prolonga seus efeitos no corpo.

Impacto dos anabolizantes no sistema cardiovascular

O uso de anabolizantes está fortemente associado a uma série de complicações cardiovasculares. 

Uma das principais preocupações é o efeito dessas substâncias na pressão arterial. Os anabolizantes podem aumentar a retenção de sódio e água, levando à hipertensão arterial. A pressão arterial elevada é um fator de risco significativo para doenças cardíacas, incluindo infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

Outro efeito adverso importante é a alteração nos níveis de colesterol. Os anabolizantes podem reduzir os níveis de lipoproteína de alta densidade (HDL), conhecida como colesterol “bom”, e aumentar os níveis de lipoproteína de baixa densidade (LDL), ou colesterol “ruim”. Esse desequilíbrio lipídico contribui para a aterosclerose, uma condição em que as artérias se tornam estreitas e rígidas devido ao acúmulo de placas de gordura, aumentando o risco de doenças coronarianas.

Além disso, os anabolizantes podem levar à hipertrofia ventricular esquerda, um tipo de cardiomiopatia em que a parede do ventrículo esquerdo do coração se torna anormalmente espessa. Isso compromete a capacidade do coração de bombear sangue de forma eficiente, podendo evoluir para insuficiência cardíaca. O uso prolongado de anabolizantes também tem sido associado a um risco aumentado de arritmias cardíacas, que são irregularidades nos batimentos cardíacos que podem ser fatais.

Esses efeitos adversos destacam a necessidade de conscientização sobre os riscos do uso de anabolizantes e a importância de medidas preventivas e educativas para proteger a saúde cardiovascular dos indivíduos.

Alternativas saudáveis para o desenvolvimento muscular

Embora os anabolizantes possam oferecer ganhos rápidos em termos de massa muscular e performance física, os riscos associados ao seu uso superam em muito os benefícios. 

Felizmente, existem alternativas saudáveis e eficazes para o desenvolvimento muscular que não comprometem a saúde do coração. Estas alternativas envolvem uma combinação de estratégias nutricionais, exercícios físicos e práticas de recuperação adequadas.

Nutrição adequada

A alimentação correta – em qualidade e quantidade – é o que dá ao corpo a matéria-prima para construir novos tecidos, ou seja, músculos. Confira o que consumir:

✅ Proteínas de alta qualidade – As proteínas são os blocos de construção dos músculos. Consumir fontes de proteína de alta qualidade, como carnes magras, peixes, ovos, laticínios, leguminosas e proteínas vegetais, é essencial para o crescimento muscular. O consumo de proteína deve ser distribuído ao longo do dia para maximizar a síntese proteica.

✅ Carboidratos complexos – Carboidratos são a principal fonte de energia para exercícios intensos. Optar por carboidratos complexos, como grãos integrais, vegetais e frutas, fornece energia sustentada e apoia a recuperação muscular.

✅ Gorduras saudáveis – As gorduras saudáveis, encontradas em alimentos como abacate, nozes, sementes e azeite de oliva, são importantes para a produção hormonal e a absorção de vitaminas lipossolúveis.

✅ Hidratação – Manter-se bem hidratado é fundamental para o desempenho físico e a recuperação muscular. A água é essencial para inúmeras funções corporais, incluindo a regulação da temperatura e o transporte de nutrientes.

Exercícios físicos

Outro pilar fundamental do ganho de massa muscular é a atividade física adequada. Entre as orientações mais importantes, estão:

✅ Treinamento de resistência – O treinamento de força, como levantamento de pesos, é crucial para o desenvolvimento muscular. Programas de treinamento bem estruturados, que incluem exercícios compostos como agachamentos, levantamento terra, supino e remada, são eficazes para promover o crescimento muscular.

✅ Variedade de exercícios – Alternar entre diferentes tipos de exercícios e métodos de treinamento pode prevenir a estagnação e promover ganhos contínuos. Isso inclui a incorporação de exercícios de peso corporal, treinamento funcional e técnicas de alta intensidade (HIIT).

✅ Progressão gradual – Aumentar gradualmente a carga e a intensidade dos exercícios ajuda a evitar lesões e promove o crescimento muscular de maneira segura. O princípio da sobrecarga progressiva é fundamental para o desenvolvimento muscular.

Recuperação e descanso

Além de se alimentar e se exercitar corretamente, é fundamental dar ao corpo o tempo necessário para que ele possa se recuperar e reparar os tecidos lesionados nos treinos, a fim de torná-los mais fortes e maiores. Nesse sentido, os principais cuidados são:

✅ Sono adequado – O sono é um componente vital da recuperação muscular. Durante o sono, o corpo repara tecidos musculares danificados e sintetiza hormônios importantes para o crescimento muscular. Adultos devem buscar de 7 a 9 horas de sono por noite.

✅ Alongamento e mobilidade – Práticas de alongamento e mobilidade articular podem melhorar a flexibilidade e a mobilidade, reduzindo o risco de lesões e promovendo a recuperação.

✅ Massagem e terapias de recuperação – Massagens, terapias de liberação miofascial e outras técnicas de recuperação podem ajudar a aliviar a tensão muscular e acelerar o processo de recuperação.

Suplementação segura

Existem opções bastante eficazes e seguras para fornecer ao corpo os nutrientes que ele necessita para ter um bom crescimento muscular. Entre as opções mais interessantes, estão:

✅ Suplementos proteicos – Suplementos como whey protein, caseína e proteínas vegetais podem ser utilizados para garantir a ingestão adequada de proteínas, especialmente em horários convenientes, como após o treino.

✅ Creatina – A creatina é um suplemento bem pesquisado que pode aumentar a força e a massa muscular sem os efeitos adversos associados aos anabolizantes.

✅ Aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA) – BCAAs podem ajudar na síntese proteica e na recuperação muscular, especialmente durante períodos de treinamento intenso.

O desenvolvimento muscular saudável é alcançado através de uma abordagem integral,  que combina nutrição adequada, treinamento eficaz e práticas de recuperação. Essas estratégias não apenas promovem o crescimento muscular, mas também protegem a saúde do coração e melhoram o bem-estar geral. 

Optar por métodos naturais e seguros é fundamental para alcançar resultados sustentáveis e duradouros sem comprometer a saúde cardiovascular.

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O que falar na primeira consulta com cardiologista?

A primeira consulta com cardiologista é um momento especial, que deve ser aproveitado da melhor maneira, já que pode garantir informações e avaliações fundamentais para a saúde e a vida como um todo.

Você sabe o que perguntar a esse(a) especialista nessa consulta? Quais ações você deve tomar antes e após essa avaliação para aproveitar ao máximo essa orientação? Quando deve ser feita essa primeira consulta?

Essas e muitas outras dúvidas você esclarece logo abaixo. Confira!

Quando fazer a primeira consulta com cardiologista

A primeira consulta com cardiologista é um cuidado crucial para garantir a saúde do coração ao longo de toda a vida. Muitas pessoas acreditam que só devem procurar um especialista em cardiologia quando apresentam sintomas evidentes de problemas cardíacos, mas essa percepção está longe de ser ideal. 

Uma avaliação cardiológica precoce pode identificar potenciais problemas antes que eles se tornem graves e possibilitar intervenções preventivas eficazes.

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Avaliação cardiológica na infância

A importância de uma primeira consulta cardiológica desde a infância não pode ser subestimada. Algumas condições cardíacas são congênitas, ou seja, presentes desde o nascimento, e podem passar despercebidas sem uma avaliação especializada. Detectar essas condições precocemente permite iniciar o tratamento adequado desde cedo, melhorando significativamente a qualidade de vida e o prognóstico da pessoa. 

Durante a infância, um(a) cardiologista pode avaliar o desenvolvimento do coração e dos vasos sanguíneos, detectar anomalias estruturais e monitorar a saúde cardiovascular à medida que a criança cresce.

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Importância da avaliação mesmo na ausência de sintomas

Diversos problemas cardiovasculares são “silenciosos”, isto é, não apresentam sintomas evidentes, até que estejam em estágios avançados e mais difíceis de tratar. A hipertensão arterial, por exemplo, é frequentemente chamada de “assassina silenciosa” porque pode causar danos significativos ao coração e aos vasos sanguíneos sem apresentar sinais claros. 

Outros exemplos incluem o colesterol alto, doenças das válvulas cardíacas e certas arritmias, que também podem progredir sem sintomas perceptíveis. Por isso, realizar uma avaliação cardiológica periódica é fundamental mesmo na ausência de sintomas.

Todos podem se beneficiar de uma avaliação cardiológica, mas certos grupos devem considerar essa consulta prioritária, especialmente quem possui:

✅ Histórico familiar de doenças cardíacas – Se há casos de doenças cardíacas na família, especialmente em parentes de primeiro grau (pais, irmãos), o risco de desenvolver problemas cardíacos pode ser maior.

✅ Condições de saúde preexistentes – Pessoas com diabetes, hipertensão, colesterol alto, obesidade ou outras condições crônicas devem monitorar a saúde do coração regularmente.

✅ Estilo de vida e fatores de risco – Fumantes, pessoas sedentárias, aquelas com dietas pouco saudáveis ou sob alto nível de estresse também estão em maior risco e devem buscar uma avaliação.

✅ Praticantes de atividades físicas intensas – Atletas e quem pratica exercícios intensos devem verificar se o coração está saudável e capaz de suportar a carga de esforço físico.

A frequência das consultas cardiológicas pode variar de acordo com a idade, histórico familiar e condição de saúde do indivíduo. Para crianças e adolescentes, uma avaliação inicial pode ser suficiente, com consultas adicionais se algum problema for identificado. Adultos sem fatores de risco conhecidos podem considerar uma avaliação anual, enquanto as pessoas com condições preexistentes ou histórico familiar devem seguir as recomendações específicas do seu cardiologista, que podem incluir consultas anuais ou mais frequentes.

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O que falar na primeira consulta com cardiologista

A primeira consulta com um(a) cardiologista é momento especial, que deve ser aproveitado ao máximo, para extrair desse(a) profissional tão importante as orientações necessárias para cuidar da sua saúde cardiovascular da melhor maneira.

Entre os tópicos que devem ser abordados nessa avaliação, estão:

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Histórico médico

Durante a primeira consulta com um(a) cardiologista, é essencial fornecer seu histórico médico completo. Isso inclui informações sobre condições médicas pré-existentes, como hipertensão, diabetes, colesterol alto ou outras doenças crônicas. 

Se você tem um histórico de doenças cardíacas na família, como infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral (AVC), informe ao(à) profissional, pois esses dados podem indicar predisposição genética a algum problema. 

Além disso, mencione todos os medicamentos que você está tomando atualmente, incluindo prescrições, medicamentos de venda livre, suplementos vitamínicos e fitoterápicos. Essa informação ajudará o(a) cardiologista a entender melhor sua saúde e a identificar possíveis interações medicamentosas.

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Sintomas e sinais de alerta

Descrever detalhadamente os sintomas é crucial para o diagnóstico correto. Informe o(a) cardiologista sobre qualquer dor no peito, falta de ar, palpitações, tontura ou inchaço nas pernas que você tenha experimentado. Detalhe a duração e a frequência desses sintomas e se eles ocorrem em momentos específicos, como durante exercícios ou em repouso. 

Também é importante mencionar se há fatores que pioram ou melhoram esses sintomas, como posições corporais ou o uso de certos medicamentos. Quanto mais informações você puder fornecer, mais preciso será o diagnóstico e o plano de tratamento.

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Estilo de vida e hábitos

O(A) cardiologista precisará saber sobre seu estilo de vida e hábitos diários para avaliar os fatores de risco e recomendar mudanças benéficas. 

Discuta seu nível de atividade física, incluindo a frequência e a intensidade dos exercícios que você pratica. Informe sobre seus hábitos alimentares, especificando o consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas, açúcares e sal. Além disso, mencione o consumo de álcool e o uso de tabaco ou outras substâncias. 

Outro ponto relevante é o padrão de sono e o nível de estresse no seu dia a dia, pois esses fatores podem influenciar significativamente a saúde cardiovascular.

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Exames e testes anteriores

Se você já fez exames laboratoriais ou de imagem recentemente, leve os resultados para a consulta. Testes como eletrocardiograma (ECG), ecocardiograma, exames de sangue, tomografias ou ressonâncias magnéticas podem fornecer informações valiosas ao(à) cardiologista. 

Além disso, traga relatórios de consultas anteriores com outros especialistas que possam estar relacionados à sua saúde cardiovascular. Esses documentos ajudam a ter uma visão completa do seu estado de saúde e a planejar o melhor tratamento.

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Dicas para uma consulta mais eficaz

Uma consulta bem-sucedida com um(a) cardiologista depende não apenas do conhecimento e experiência do médico, mas também da preparação do paciente. Aqui estão algumas dicas para garantir que você aproveite ao máximo sua consulta:

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Levar um diário de sintomas

Manter um diário de sintomas é uma prática extremamente útil. Anote qualquer dor no peito, falta de ar, palpitações ou outros sintomas que você esteja experimentando. Registre a frequência, duração e intensidade desses sintomas, bem como quaisquer fatores que os desencadeiem ou aliviem.

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Anotar todas as perguntas antes da consulta

É comum esquecer de fazer perguntas importantes durante a consulta, por conta do nervosismo e da ansiedade. Para evitar isso, escreva todas as suas dúvidas e preocupações antes de ir ao consultório. Pense em perguntas sobre seus sintomas, resultados de exames, opções de tratamento e mudanças no estilo de vida.

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Trazer exames relevantes

Levar exames relevantes para a consulta é essencial para uma avaliação completa. Isso inclui resultados de exames laboratoriais, relatórios de exames de imagem (como ecocardiogramas e eletrocardiogramas), receitas de medicamentos e registros de consultas anteriores com outros médicos.

Ser transparente

A transparência é fundamental para uma consulta eficaz. Tenha sinceridade quanto a seus hábitos, mesmo que você ache que são negativos. Informe o(a) médico(a) sobre seu consumo de álcool, cigarro ou drogas ilícitas, níveis de atividade física, alimentação e uso de hormônios. Detalhe também quaisquer sintomas, mesmo os que possam parecer triviais.

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Chegar com antecedência e levar o tempo suficiente

Chegar com antecedência à consulta permite que você preencha formulários necessários e se acalme antes de falar com o(a) médico. Além disso, reserve tempo suficiente para a consulta, sem agendar compromissos logo em seguida. Consultas cardiológicas podem exigir discussões detalhadas e, às vezes, a realização de exames adicionais, portanto, é importante não estar com pressa.

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Informar sobre medicamentos e suplementos

Tenha uma lista completa de todos os medicamentos que você está tomando, incluindo a dosagem e a frequência. Isso inclui medicamentos prescritos, de venda livre, suplementos vitamínicos e remédios fitoterápicos. 

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Seguir as recomendações pós-consulta

Após a consulta, siga todas as recomendações do cardiologista. Isso pode incluir mudanças no estilo de vida, novos medicamentos, exames adicionais ou encaminhamentos para outros especialistas. 

Se tiver dúvidas sobre as instruções recebidas, não hesite em entrar em contato com o consultório para esclarecimentos.

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Agendar consultas de seguimento

Mantenha-se atento às consultas de seguimento e marque-as conforme recomendado. O acompanhamento regular é crucial para monitorar sua saúde cardíaca e ajustar o tratamento conforme necessário. Não espere que os sintomas piorem para procurar o médico novamente.

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Pressão baixa: causas, sintomas e possíveis riscos!

A pressão baixa é uma condição que muitas vezes não recebe a mesma atenção que a hipertensão (pressão alta), mas pode ser igualmente preocupante. 

Entender as causas, sintomas e possíveis riscos associados à pressão baixa é crucial para identificar quando essa condição pode representar um problema de saúde. 

Neste artigo, exploraremos detalhadamente o que é a pressão baixa, suas causas, sintomas, riscos e formas de tratamento.

Confira!

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O que é pressão baixa?

Pressão arterial é a força que o sangue exerce nas paredes das artérias, ao ser bombeado pelo coração. Valores normais de pressão arterial são geralmente considerados em torno de 120/80 mmHg (milímetros de mercúrio). A pressão é considerada baixa quando os valores são inferiores a 90/60 mmHg.

É importante diferenciar entre episódios ocasionais de pressão baixa e a hipotensão crônica, que pode necessitar de intervenção médica.

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A pressão baixa pode ser causada por diversos fatores, incluindo:

✅ Desidratação – A falta de líquidos no corpo reduz o volume sanguíneo, causando hipotensão.

✅ Problemas cardíacos – Condições como insuficiência cardíaca ou bradicardia (batimentos cardíacos lentos) podem resultar em pressão baixa.

✅ Problemas endócrinos – Doenças como hipotireoidismo e insuficiência adrenal afetam a regulação hormonal, impactando a pressão arterial.

✅ Gravidez – Alterações hormonais e aumento do volume sanguíneo durante a gravidez podem levar à hipotensão.

✅ Perda de sangue – Hemorragias internas ou externas diminuem o volume sanguíneo, resultando em pressão baixa.

✅ Infecções graves – Quadros graves de infecção podem causar uma queda significativa da pressão arterial.

✅ Reações alérgicas severas – A anafilaxia provoca uma queda drástica na pressão arterial.

✅ Deficiência nutricional – A falta de nutrientes como vitamina B12 e folato pode levar à hipotensão.

✅ Medicamentos – Diuréticos, antidepressivos e outros medicamentos podem ter a hipotensão como efeito colateral.

Os sintomas de pressão baixa podem variar, mas comumente incluem tontura ou vertigem, desmaios, visão embaçada ou turva, náuseas, fadiga, falta de concentração, pele fria, úmida e pálida, além de respiração rápida.

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Possíveis riscos e complicações

A pressão arterial baixa pode ser mais do que um simples incômodo, representando riscos significativos para a saúde se não for adequadamente monitorada e tratada. 

Aqui estão algumas das principais complicações e riscos associados à pressão baixa:

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Quedas e lesões

A hipotensão pode causar tontura e vertigem, especialmente ao levantar-se rapidamente (hipotensão ortostática). Esses episódios de tontura podem levar a quedas, que são particularmente perigosas para idosos. As quedas podem resultar em lesões graves, como fraturas ósseas, contusões e até traumas cranianos. Para minimizar esse risco, é importante se levantar lentamente e usar apoios, se necessário.

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Choque

Hipotensão severa pode evoluir para uma condição potencialmente fatal chamada choque. O choque é uma emergência médica caracterizada pela insuficiência do sistema circulatório em fornecer oxigênio e nutrientes adequados aos tecidos do corpo. Isso pode levar à falência de múltiplos órgãos.

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Danos aos órgãos

A pressão arterial baixa crônica pode resultar em uma perfusão insuficiente dos órgãos vitais, levando a danos a longo prazo. Abaixo estão alguns dos órgãos que podem ser afetados:

✅ Coração – Hipotensão pode levar à isquemia do miocárdio, onde o coração não recebe oxigênio suficiente, aumentando o risco de insuficiência cardíaca.

✅ Cérebro – A baixa perfusão cerebral pode causar confusão, vertigem, desmaios e, em casos graves, danos neurológicos permanentes.

✅ Rins – A pressão baixa crônica pode reduzir a capacidade dos rins de filtrar resíduos e toxinas do sangue, potencialmente levando à insuficiência renal.

✅ Fígado – A redução no fluxo sanguíneo pode afetar a capacidade do fígado de metabolizar drogas e toxinas, além de prejudicar outras funções hepáticas.

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Problemas cognitivos

A hipotensão crônica pode afetar a função cognitiva, especialmente em idosos. Sintomas como dificuldade de concentração, perda de memória e sensação de confusão são comuns. Essas condições podem impactar significativamente a qualidade de vida e a capacidade de realizar atividades diárias.

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Eventos cardiovasculares

Embora menos comum do que com hipertensão, a pressão arterial muito baixa também pode estar associada a eventos cardiovasculares; não como causa, mas como sintoma. A hipotensão pode ser um sinal de problemas como insuficiência cardíaca ou bradicardia, ambas as quais requerem manejo médico rigoroso.

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Tratamentos para pressão baixa

O tratamento da pressão arterial baixa (hipotensão) depende da causa relacionada e da gravidade dos sintomas. Aqui estão os principais métodos de tratamento que podem ser considerados:

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Ajustes na dieta

Em alguns casos, pode ser recomendado aumentar a ingestão de sal, pois o sódio ajuda a elevar a pressão arterial. No entanto, isso deve ser feito sob orientação médica, especialmente em pessoas com problemas cardíacos.

Comer em pequenas porções ao longo do dia pode ajudar a prevenir quedas de pressão após refeições grandes.

Beber bastante água é essencial para manter o volume sanguíneo e prevenir a hipotensão. Isotônicos também podem ser recomendados para reidratação.

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Mudanças no estilo de vida

Evite levantar-se rapidamente de uma posição sentada ou deitada. Levante-se devagar a fim de prevenir tonturas e desmaios. Meias de compressão podem ajudar a melhorar a circulação sanguínea e reduzir o acúmulo de sangue nas pernas, prevenindo a hipotensão ortostática. Além disso, dormir com a cabeceira da cama ligeiramente elevada pode ajudar a combater a pressão baixa ao acordar.

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Medicamentos

Quando mudanças na dieta e no estilo de vida não são suficientes, medicamentos podem ser prescritos para ajudar a aumentar a pressão arterial. Alguns ajudam a aumentar o volume sanguíneo, o que pode elevar a pressão arterial. Já outros têm o poder de  restringir os vasos sanguíneos, sendo útil no tratamento de hipotensão ortostática.

Aqui vale a ressalva SEMPRE contar com orientação médica para usar qualquer dessas medicações.

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Tratamento da causa relacionada

Se a hipotensão for causada por uma condição relacionada, o tratamento específico para essa condição é essencial:

✅ Problemas cardíacos – Medicamentos ou procedimentos para tratar condições cardíacas subjacentes, como insuficiência cardíaca ou arritmias.

✅ Desidratação – Administração de fluidos intravenosos para aumentar rapidamente o volume sanguíneo em casos de desidratação grave.

✅ Distúrbios endócrinos – Tratamento de doenças como hipotireoidismo ou insuficiência adrenal com hormônios substitutos.

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Intervenções em situações de emergência

Em casos de hipotensão severa ou choque, intervenções imediatas são necessárias, como a administração de fluidos intravenosos e, se necessário, transfusões de sangue para aumentar rapidamente o volume sanguíneo. 

Medicamentos vasopressores também podem ser usados em situações de emergência para aumentar rapidamente a pressão arterial e manter a perfusão adequada dos órgãos.

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Colesterol bom e ruim: qual a diferença?

O colesterol é uma substância gordurosa, essencial para a produção de hormônios e vitamina D e para o funcionamento do corpo, mas deve estar em níveis saudáveis.

Possíveis desequilíbrios nessas gorduras podem levar a problemas de saúde graves, inclusive com risco à vida. 

Entender a diferença entre o colesterol “bom” e “ruim” é crucial para manter a saúde cardiovascular em dia e prevenir doenças relacionadas. Por isso, listamos abaixo tudo o que você precisa saber sobre esse tema.

Acompanhe!

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O que é o colesterol?

O colesterol é um tipo de lipídio (gordura) encontrado em todas as células do corpo. Ele é necessário para a produção de hormônios, vitamina D e de substâncias que ajudam na digestão dos alimentos. 

Embora seja essencial, o colesterol em excesso pode se acumular nas paredes das artérias, levando a problemas cardíacos e outros distúrbios.

O termo “colesterol” na verdade se refere a diferentes tipos de gordura, que têm funções distintas no corpo e, portanto, devem estar dentro de níveis específicos. Confira quais são:

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Colesterol LDL

O colesterol LDL (lipoproteína de baixa densidade, traduzido do inglês) é frequentemente chamado de “colesterol ruim” porque altos níveis podem levar ao acúmulo de placas nas artérias, resultando em aterosclerose. 

A aterosclerose é uma condição na qual as artérias se estreitam e endurecem, aumentando o risco de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (AVC).

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Colesterol HDL

O colesterol HDL (lipoproteína de alta densidade, traduzido do inglês) é conhecido como “colesterol bom” porque ajuda a remover o colesterol LDL das artérias, transportando-o de volta ao fígado, onde é processado e eliminado do corpo. 

Níveis elevados de HDL são associados a um menor risco de doenças cardiovasculares.

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Triglicerídeos

Triglicerídeos são o tipo mais comum de gordura no corpo. Eles armazenam energia proveniente da dieta e são usados como reserva energética entre as refeições. 

Níveis elevados de triglicerídeos estão associados a um maior risco de doenças cardiovasculares. Fatores como dieta rica em açúcar e gorduras, obesidade e sedentarismo podem elevar os níveis de triglicerídeos.

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Colesterol total

O colesterol total é a soma de todos os tipos de colesterol no sangue, incluindo LDL, HDL e uma fração de outros lipídios. É um indicador importante, mas não fornece uma visão completa da saúde cardiovascular sem considerar os níveis individuais de LDL e HDL.

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Diferenças entre colesterol bom e ruim

✅ Estrutura e função – enquanto o colesterol ruim (LDL) transporta colesterol do fígado para as células, o colesterol bom (HDL) remove o excesso de colesterol das células e o leva de volta ao fígado, ajudando a eliminá-lo.

✅ Efeitos no sistema cardiovascular – O LDL contribui para a formação de placas nas artérias, enquanto HDL ajuda a prevenir essa formação.

✅ Níveis ideais – Os níveis considerados ideais para os diferentes tipos de colesterol são (em mg/dL) de até 190 para o colesterol total, acima de 40 para o HDL e abaixo de 150 para os triglicerídeos. Já o LDL costuma ser avaliado levando em consideração o grau de risco de cada pessoa, devendo ficar abaixo de 130 para pacientes de baixo risco, abaixo de 100 para paciente de risco médio e abaixo de 70 para os de alto risco.

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O que influencia os níveis de colesterol?

Diversos fatores podem influenciar os níveis de colesterol em nosso organismo, em maior ou menor grau. Os principais são:

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Genética

A genética representa o principal fator a influenciar os níveis de colesterol. A herança genética afeta a maneira como o corpo processa e elimina o colesterol. Algumas pessoas herdam genes que causam hipercolesterolemia familiar, uma condição que resulta em níveis extremamente altos de colesterol LDL desde o nascimento. Esta condição aumenta significativamente o risco de doenças cardíacas e requer tratamento médico rigoroso.

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Dieta

Alimentos ricos em gorduras saturadas e trans, como carnes gordurosas, laticínios integrais e alimentos fritos aumentam o colesterol considerado ruim (LDL).

Já alimentos ricos em gorduras insaturadas, como peixes gordurosos, nozes, sementes e azeite de oliva podem aumentar o colesterol bom (HDL).

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Estilo de vida

Exercícios físicos regulares – especialmente aeróbicos, como caminhadas, corridas, bicicleta e natação – podem ajudar a aumentar o HDL e a diminuir o LDL.

Já hábitos nocivos – como fumar e consumir bebidas alcoólicas em excesso – diminuem o HDL e aumentam o LDL. Algumas pesquisas indicam que o consumo moderado de vinho pode ajudar a aumentar o colesterol bom.

Condições médicas

Diabetes, obesidade e hipertensão são condições que podem alterar os níveis de colesterol, geralmente aumentando o LDL e diminuindo o HDL.

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Como controlar os níveis de colesterol

Várias ações podem ser tomadas para baixar ou controlar os níveis de colesterol, evitando que eles se alterem de forma perigosa.

Em relação à alimentação, inclua frutas, vegetais, grãos integrais e fontes de proteínas magras na dieta. Também procure consumir peixes ricos em ômega-3, aveia, nozes e azeite de oliva.

Torne parte de sua vida a prática regular de atividades aeróbicas, como caminhada, corrida e ciclismo. Isso aumenta o colesterol bom e reduz o ruim, além de melhorar a saúde cardiovascular de uma forma geral.

Outra possibilidade que pode ser adotada por seu(sua) médico(a) é o uso de medicamentos, como as estatinas, que reduzem o LDL e são frequentemente prescritas para pessoas com risco alto de doenças cardíacas, além dos inibidores de absorção de colesterol.

Manter níveis saudáveis de colesterol é essencial para a saúde cardiovascular e a prevenção de doenças graves. Entender a diferença entre colesterol bom (HDL) e ruim (LDL), os fatores que influenciam esses níveis e as maneiras de monitorar e controlar o colesterol pode fazer uma grande diferença na sua qualidade de vida. 

Além disso, consultas médicas regulares e um estilo de vida saudável são fundamentais para a manutenção da saúde cardíaca.

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Queimação no peito: o que pode ser e o que fazer?

Queimação no peito é o tipo de sintoma que sempre gera dúvidas e ansiedade, especialmente pelo receio de um problema cardíaco. Apesar das inúmeras possíveis causas, essa é sempre a principal preocupação.

Pensando nisso, listamos a seguir as principais causas para queimação no peito, por que isso acontece e quais os sinais que indicam que é hora de buscar ajuda médica.

Confira!

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Queimação no peito: entenda esse sintoma

A sensação de queimação no peito é um sintoma comum, que geralmente preocupa muito as pessoas. É essencial entender suas características para identificar corretamente o que está acontecendo e buscar ajuda médica o mais rápido possível. 

A queimação no peito pode ser sentida em diferentes áreas do tórax, incluindo o centro, os lados e até mesmo nas costas, com intensidade que pode variar de leve a severa e, em alguns casos, pode ser descrita como uma dor ardente ou uma sensação de pressão intensa.

A sensação de queimação pode ser temporária, durando apenas alguns minutos, ou persistente, prolongando-se por horas ou até dias. A frequência também varia; pode ocorrer esporadicamente ou ser um problema recorrente.

Certas atividades ou condições podem desencadear a queimação no peito. Comer alimentos específicos, realizar exercícios físicos ou mesmo momentos de estresse emocional intenso podem precipitar o sintoma.

É importante observar o que você estava fazendo ou sentindo antes da queimação começar, pois isso pode fornecer pistas valiosas para o diagnóstico posterior.

A queimação no peito pode vir acompanhada de outros sintomas, como falta de ar, palpitações, sudorese, náusea, ou tontura. A presença de sintomas adicionais pode ajudar a diferenciar entre várias condições, embora a identificação exata da causa deva ser feita por um médico.

Algumas pessoas notam que a queimação no peito piora ou melhora com a mudança de posição, como deitar-se ou inclinar-se para frente. Observar essas variações pode ser útil para o médico ao avaliar a natureza do problema.

Embora entender as características da queimação no peito possa ajudar a identificá-la melhor, é crucial lembrar que este sintoma não deve ser ignorado. 

Sempre que a queimação no peito for intensa, persistente ou acompanhada de outros sintomas preocupantes, procure ajuda médica imediatamente. Um especialista – de preferência um cardiologista – é a melhor pessoa para determinar a causa exata e recomendar o tratamento adequado.

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O que pode ser?

A queimação no peito pode ter diversas origens, cada uma com suas próprias características e implicações para a saúde. Entender essas causas é essencial para um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz. 

Confira, a seguir, as principais causas que podem levar à sensação de queimação no peito:

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Refluxo gastroesofágico (DRGE)

A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma das causas mais comuns de queimação no peito. Ocorre quando o ácido do estômago retorna para o esôfago, causando uma sensação de queimação conhecida como azia.

Como sintomas associados, podemos citar azia frequente, regurgitação, gosto amargo na boca, dificuldade para engolir. Em geral, é provocado por alimentos gordurosos, cítricos, cafeína, álcool, grandes refeições e deitar-se após comer.

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Angina

A angina é uma dor no peito causada pela redução do fluxo sanguíneo para o coração, geralmente devido à doença arterial coronariana.

Como sintomas associados, estão a dor ou desconforto no peito, falta de ar, suor frio, náusea, dor que irradia para o braço, ombro, mandíbula ou costas. Em geral, é provocada por esforços físicos e estresse emocional.

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Infarto do miocárdio (ataque cardíaco)

O infarto do miocárdio ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do coração é bloqueado por um período prolongado, causando dano ao músculo cardíaco.

Como sintomas associados, estão a dor intensa no peito, queimação, aperto ou pressão, falta de ar, sudorese, náusea, vômito, dor irradiada para outras partes do corpo.

Pode ocorrer sem causa aparente, mas fatores de risco incluem histórico de doença cardíaca, pressão alta, colesterol elevado e tabagismo.

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Espasmo esofágico

Espasmos esofágicos são contrações anormais e dolorosas do esôfago, que podem causar queimação no peito.

Como sintomas associados estão a dor intensa no peito, sensação de alimento preso na garganta e dificuldade para engolir. Costuma ser desencadeado por alimentos muito quentes ou muito frios, bebidas gasosas e estresse.

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Herpes-zóster (Cobreiro)

O herpes-zóster é uma infecção viral que pode causar dor e queimação no peito antes do aparecimento de uma erupção cutânea.

Como sintomas associados estão a dor e queimação em um lado do corpo, erupção cutânea e bolhas na pele. Trata-se de uma reativação do vírus da varicela (catapora), geralmente em pessoas mais velhas ou com sistema imunológico comprometido.

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Costocondrite

A costocondrite é a inflamação da cartilagem que conecta as costelas ao esterno, podendo causar dor e queimação no peito.

Como sintomas associados, há a presença de dor ao pressionar a área afetada, que piora com a respiração profunda ou movimentos do tronco. Em geral, o quadro é causado por traumas físicos, esforços repetitivos e infecções respiratórias.

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Ansiedade e ataques de pânico

A ansiedade e os ataques de pânico podem causar diversos sintomas físicos, incluindo a sensação de queimação no peito, que pode vir associada a palpitações, falta de ar, sudorese, tontura, sensação de desmaio e medo intenso.

Esse quadro costuma ser desencadeado por estresse emocional, situações de alta pressão e predisposição psicológica.

Identificar a causa exata da queimação no peito é crucial, pois cada condição requer um tratamento específico. Se você está experienciando esse sintoma, especialmente se acompanhado por outros sinais preocupantes, é vital buscar ajuda médica imediatamente. 

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O que fazer? Quando buscar ajuda médica?

A sensação de queimação no peito pode ser alarmante e, em alguns casos, indicar uma condição realmente séria, inclusive com risco à vida. Saber como reagir e quando buscar ajuda médica é essencial para garantir sua saúde e segurança.

Confira, a seguir, algumas medidas recomendadas nesse tipo de situação:

✅ A primeira coisa a fazer é tentar manter a calma. O estresse e a ansiedade podem agravar a sensação de queimação.

✅ Anote a localização da queimação, a intensidade, a duração e quaisquer outros sintomas que você esteja sentindo. Isso pode ajudar o médico a diagnosticar a causa com mais precisão.

✅ Interrompa qualquer atividade física intensa e descanse em uma posição confortável. Se possível, sente-se ou deite-se em uma posição que alivie a sensação.

✅ Beba água lentamente para ver se isso alivia a sensação de queimação, especialmente se você suspeita que o problema possa estar relacionado ao refluxo gastroesofágico.

✅ Não consuma alimentos ou bebidas que possam agravar a queimação, como alimentos gordurosos, picantes, cafeína ou álcool.

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Caso a queimação no peito venha acompanhada de certos sinais e sintomas, pode ser indicativa de uma condição mais séria, que requer atenção médica urgente. Os sinais de alerta incluem:

✅ Se a queimação no peito for extremamente intensa, parecida com uma dor opressiva, ou se surgir de repente sem causa aparente.

✅ Dificuldade para respirar ou sensação de falta de ar.

✅ Sudorese intensa e fria, especialmente se acompanhada de dor no peito.

✅ Sentir-se nauseado ou vomitar junto com a queimação no peito.

✅ Dor que se espalha para o braço, ombro, mandíbula ou costas.

✅ Sensação de palpitações ou batimentos cardíacos irregulares.

✅ Sensação de tontura, desmaio ou desorientação.

✅ Se você tem um histórico pessoal ou familiar de doenças cardíacas, qualquer sintoma no peito deve ser avaliado imediatamente por um profissional.

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O que fazer para prevenir?

Além de saber como reagir aos sintomas, é importante adotar medidas preventivas para reduzir o risco de problemas que possam causar queimação no peito:

✅ Mantenha uma dieta saudável, evitando alimentos que desencadeiam refluxo ou azia.

✅ Pratique exercícios físicos regularmente, mas evite exageros e sempre consulte um médico antes de iniciar qualquer programa de exercícios.

✅ Adote técnicas de gerenciamento do estresse, como meditação, ioga ou terapia.

✅ O fumo e o consumo excessivo de álcool são fatores de risco para várias condições sérias que podem causar queimação no peito.

✅ Faça check-ups regulares com seu médico para monitorar sua saúde geral e detectar precocemente quaisquer problemas.

A queimação no peito é um sintoma que não deve ser ignorado. Saber identificar os sinais de alerta e quando buscar ajuda médica pode ser crucial para a sua saúde. Adotar medidas preventivas e estar atento aos sintomas associados pode ajudar a evitar complicações sérias e garantir uma resposta rápida e eficaz se um problema surgir.

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