Qual a diferença entre ataque cardíaco e parada cardíaca?

Muitas pessoas confundem os termos “ataque cardíaco” e “parada cardíaca”, mas é importante entender que são situações diferentes, com causas e tratamentos distintos. Saber reconhecer os sinais e saber como agir em cada caso pode salvar vidas. 

Neste artigo, vamos explicar de forma simples e clara as principais diferenças entre essas duas condições, quais são os fatores de risco e como prevenir problemas cardíacos. 

Continue lendo para aprender a identificar os sintomas e a agir corretamente em situações de emergência!

O que é um ataque cardíaco?

O ataque cardíaco, também conhecido como infarto do miocárdio, ocorre quando o fluxo de sangue para uma parte do coração é bloqueado, impedindo que o músculo cardíaco receba oxigênio suficiente. 

Essa falta de oxigênio provoca danos ao tecido cardíaco, que pode começar a morrer se o fluxo sanguíneo não for restaurado rapidamente.

Como o ataque cardíaco acontece?

O ataque cardíaco geralmente é causado pelo acúmulo de placas de gordura, colesterol e outras substâncias nas paredes das artérias coronárias, que são responsáveis por levar sangue e oxigênio ao coração. 

Esse acúmulo, chamado de aterosclerose, pode levar à formação de um coágulo sanguíneo. Quando o coágulo obstrui completamente a passagem de sangue em uma artéria, o infarto ocorre.

Causas do ataque cardíaco

As principais causas de ataque cardíaco incluem:

Doença arterial coronariana (DAC): é a causa mais comum, resultante do acúmulo de placas de gordura nas artérias.

Espasmo coronário: Uma contração súbita das artérias que pode bloquear o fluxo de sangue ao coração, mesmo sem a presença de placas.

Ruptura de placas: uma placa de gordura na artéria pode se romper, formando um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo.

Sintomas comuns do ataque cardíaco

Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa e nem sempre são intensos. Alguns dos sinais mais comuns incluem:

Dor no peito – Sensação de pressão ou aperto, geralmente no centro ou lado esquerdo do peito. Pode durar mais de alguns minutos ou ir e voltar.

Falta de ar – A dificuldade para respirar pode ocorrer junto com a dor no peito ou sozinha.

Desconforto em outras partes do corpo – A dor pode se espalhar para os ombros, braços, costas, pescoço, mandíbula ou estômago.

Suor frio e tontura – Suar frio, sentir-se fraco ou tonto são sintomas comuns.

Náusea ou vômito – Especialmente em mulheres, esses sintomas podem ser mais frequentes que a dor no peito.

Ataque cardíaco em mulheres

É importante destacar que os sintomas de ataque cardíaco nas mulheres podem ser diferentes dos sintomas nos homens. Mulheres têm mais chances de experimentar sintomas como falta de ar, dor nas costas ou mandíbula, e náusea, que muitas vezes são confundidos com problemas menos graves.

❤️ Para saber mais a respeito dessas diferenças, confira este outro artigo do nosso blog, com título “Sintomas de infarto em homens e mulheres“.

O que é uma parada cardíaca?

A parada cardíaca ocorre quando o coração para de bater de maneira súbita e inesperada, interrompendo o fluxo de sangue para o corpo e o cérebro. 

Ao contrário do ataque cardíaco, que é um problema de circulação, a parada cardíaca é um problema elétrico. Isso significa que, em uma parada cardíaca, o sistema elétrico do coração, que controla o ritmo dos batimentos, não funciona corretamente. 

Como resultado, o coração não consegue bombear o sangue de forma eficaz, levando à perda quase imediata de consciência e respiração.

Como a parada cardíaca acontece?

Em uma parada cardíaca, o ritmo normal do coração, que é regular e coordenado, torna-se caótico. A forma mais comum de parada cardíaca é chamada de fibrilação ventricular, onde os ventrículos (as câmaras inferiores do coração) começam a tremer de maneira desordenada, em vez de bater de forma rítmica. Isso impede que o coração bombeie sangue para o resto do corpo, incluindo o cérebro e os órgãos vitais.

Causas da parada cardíaca

Vários fatores podem desencadear uma parada cardíaca. Alguns dos principais incluem:

✅ Arritmias graves – Como fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular, que afetam o ritmo cardíaco.

✅ Doença arterial coronariana – A aterosclerose, que também é causa de ataque cardíaco, pode levar a uma parada cardíaca se o fluxo de sangue for severamente comprometido.

✅ Infarto agudo do miocárdio – Um ataque cardíaco pode evoluir para uma parada cardíaca se não tratado rapidamente.

Cardiomiopatias Doenças que afetam o músculo cardíaco, como a dilatação ou espessamento anormal do coração.

✅ Anormalidades genéticas – Algumas pessoas nascem com problemas elétricos no coração, como a síndrome de Brugada ou a síndrome do QT longo, que aumentam o risco de parada cardíaca.

✅ Doenças cardíacas congênitas – Problemas estruturais do coração presentes desde o nascimento.

✅ Insuficiência respiratória – A falta de oxigênio pode provocar alterações elétricas no coração, levando à parada.

✅ Uso abusivo de drogas – Substâncias como cocaína ou metanfetaminas podem causar arritmias fatais.

❤️ Para entender mais a fundo os motivos que podem levar a esse problema, confira este outro conteúdo do nosso blog, com título “O que pode causar parada cardíaca“.

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Sintomas e sinais de parada cardíaca

Ao contrário do ataque cardíaco, que pode ter sintomas mais graduais, a parada cardíaca ocorre de forma súbita e dramática. Os sinais principais são:

✅ Perda súbita de consciência – A pessoa desmaia repentinamente.

✅ Ausência de pulso – Não é possível sentir o pulso nas artérias, como no pescoço ou no pulso.

✅ Ausência de respiração – A pessoa para de respirar ou respira de forma anormal (gasping).

✅ Pele pálida ou azulada – Devido à falta de circulação sanguínea adequada.

Como agir nessas situações?

Saber como agir em casos de ataque cardíaco e parada cardíaca pode salvar vidas. A cada minuto de espera, as chances de sobrevivência ficam menores.

Apesar de haver algumas diferenças entre o que fazer nos casos de parada cardíaca ou de ataque cardíaco, os procedimentos principais acabam sendo semelhantes, como:

✅ Ligue imediatamente para serviços de emergência, como SAMU (192) ou bombeiros (193). Quanto antes a ajuda chegar, maiores são as chances de evitar danos permanentes ao coração. Não espere que os sintomas passem sozinhos ou minimizem a gravidade do problema.

✅ Mantenha a pessoa em repouso e, se possível, ajude-a a se sentar em uma posição confortável, com a cabeça e os ombros apoiados e os joelhos dobrados.

✅ Evite que a pessoa se deite completamente, pois isso pode aumentar a pressão sobre o coração.

✅ Tente conseguir e ofereça aspirina (AAS). Se a pessoa não for alérgica e não tiver contraindicações, uma aspirina de 300 mg pode ser mastigada lentamente. A aspirina ajuda a evitar a formação de coágulos e a minimizar os danos ao coração.

✅ Não ofereça nenhum outro medicamento sem orientação médica.

✅ Afrouxe roupas apertadas, como gravatas e cintos, para facilitar a respiração.

✅ Fique ao lado da pessoa, oferecendo apoio emocional. A ansiedade pode piorar os sintomas.

✅ Observe a respiração e o nível de consciência da pessoa até que o socorro chegue. Se a pessoa desmaiar ou parar de respirar, inicie a ressuscitação cardiopulmonar (RCP).

Em ambas as situações, tempo é vida. No caso do ataque cardíaco, um tratamento precoce pode evitar danos permanentes ao coração e melhorar significativamente as chances de recuperação. Na parada cardíaca, cada minuto sem tratamento reduz em 10% as chances de sobrevivência. Por isso, é fundamental saber como agir e ter conhecimento básico de primeiros socorros.

❤️ Para saber o que fazer no dia a dia para reduzir o risco de um ataque cardíaco ou de uma parada cardíaca, confira as dicas deste outro artigo do nosso blog, que tem o título de alimentos para prevenir infarto e outras doenças do coração.

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O que pode causar parada cardíaca?

A parada cardíaca é uma emergência médica que pode acontecer de forma súbita e sem aviso, afetando pessoas de todas as idades e condições de saúde. 

Saber o que pode causar essa situação crítica é essencial para a prevenção e para a adoção de hábitos que protejam o coração. Embora muitos associem a parada cardíaca apenas a problemas de saúde graves, diversos fatores, como arritmias e uso de substâncias podem causar esse evento.

Neste artigo, você vai conhecer as principais causas da parada cardíaca, os fatores de risco e o que fazer para reduzir as chances de que isso ocorra com você ou alguém próximo.

Boa leitura!

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O que é parada cardíaca?

Parada cardíaca é uma condição médica grave, em que o coração para de bombear sangue para o corpo da forma como deveria. Isso pode ocorrer devido a uma falha no sistema elétrico do coração, fazendo com que ele deixe de bater ou bata de forma descoordenada. 

Sem a circulação adequada de sangue, órgãos vitais, como o cérebro e os pulmões, começam a sofrer danos em poucos minutos, o que pode levar à morte se não houver atendimento imediato.

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Diferença entre parada cardíaca e ataque cardíaco

Embora muitas pessoas usem os termos “parada cardíaca” e “ataque cardíaco” como sinônimos, eles são diferentes. 

Um ataque cardíaco (infarto do miocárdio) ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do coração é bloqueado, geralmente por um coágulo em uma artéria coronária, resultando na morte do tecido cardíaco afetado. Durante um ataque cardíaco, o coração geralmente continua a bater, embora de forma menos eficiente.

Já a parada cardíaca é um problema elétrico: o coração deixa de bater ou entra em um ritmo anormal, como a fibrilação ventricular, onde os ventrículos tremem em vez de contrair normalmente. Enquanto o ataque cardíaco pode evoluir para uma parada cardíaca se não tratado a tempo, nem todas as paradas cardíacas são causadas por ataques cardíacos.

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Sinais de Alerta para uma Parada Cardíaca

A parada cardíaca pode ocorrer de forma súbita e sem aviso prévio, mas alguns sinais podem indicar que o coração está em risco, incluindo:

✅ Palpitações – Sensação de que o coração está batendo muito rápido, forte ou de maneira irregular.

✅ Tontura ou desmaio – Pode ser um indicativo de que o coração não está conseguindo bombear sangue de forma eficaz para o cérebro.

✅ Dor no peito – Embora seja mais comum em ataques cardíacos, a dor ou pressão intensa no peito pode preceder uma parada cardíaca.

✅ Falta de ar – Dificuldade para respirar sem motivo aparente pode ser um alerta de problemas cardíacos.

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Principais causas da parada cardíaca

Entender as causas da parada cardíaca é essencial para prevenir esse evento grave e buscar o tratamento adequado o quanto antes. A seguir, estão as principais causas da parada cardíaca:

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Doenças cardíacas

As doenças cardíacas são a causa mais comum de parada cardíaca. Elas afetam a estrutura e o funcionamento do coração, podendo levar a alterações no ritmo cardíaco e, eventualmente, à interrupção do bombeamento de sangue. As principais doenças cardíacas associadas à parada cardíaca são:

✅ Infarto agudo do miocárdio – O infarto ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do coração é interrompido, geralmente por um coágulo que bloqueia uma artéria coronariana. Isso pode causar danos ao músculo cardíaco e levar a uma parada cardíaca se o coração não conseguir se recuperar.

✅ Insuficiência cardíaca – A insuficiência cardíaca acontece quando o coração não consegue bombear sangue de maneira eficaz para todo o corpo. Isso aumenta o risco de arritmias e, consequentemente, de parada cardíaca.

✅ Doença arterial coronariana – Caracterizada pelo acúmulo de placas de gordura nas artérias coronárias, que fornecem sangue ao coração, essa condição pode reduzir o fluxo sanguíneo e levar a arritmias fatais.

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Arritmias cardíacas

Arritmias são alterações no ritmo normal dos batimentos cardíacos e podem variar de um leve desconforto a uma condição perigosa, como a parada cardíaca. Algumas arritmias que podem desencadear a parada cardíaca incluem:

✅ Fibrilação ventricular – Uma arritmia grave em que os ventrículos (câmaras inferiores do coração) tremem de forma descoordenada, impedindo o bombeamento eficaz de sangue para o corpo.

✅ Taquicardia ventricular – Ocorre quando os ventrículos batem de forma muito rápida, comprometendo a função do coração. Se não tratada, pode evoluir para fibrilação ventricular e parada cardíaca.

✅ Síndromes cardíacas genéticas – Algumas condições genéticas, como a síndrome do QT longo e a síndrome de Brugada, afetam a condução elétrica do coração e aumentam o risco de parada cardíaca súbita, especialmente em pessoas jovens e aparentemente saudáveis.

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Cardiomiopatias

As cardiomiopatias são doenças que afetam o músculo cardíaco, alterando sua estrutura e funcionamento. Elas podem enfraquecer o coração e aumentar o risco de arritmias perigosas. Os principais tipos de cardiomiopatia incluem:

✅ Cardiomiopatia hipertrófica – Espessamento anormal do músculo cardíaco, que pode dificultar o bombeamento de sangue. É uma das causas mais comuns de parada cardíaca súbita em jovens atletas.

✅ Cardiomiopatia dilatada – As câmaras do coração se alargam e o músculo cardíaco se torna fraco, reduzindo a capacidade de bombeamento e aumentando o risco de insuficiência cardíaca e arritmias.

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Problemas estruturais do coração

Problemas estruturais, como defeitos congênitos (presentes desde o nascimento) e doenças valvares, também podem levar a uma parada cardíaca. Esses problemas afetam a circulação sanguínea e podem provocar arritmias severas. Exemplos incluem:

✅ Defeitos congênitos – Algumas pessoas nascem com anomalias nas estruturas do coração, como tetralogia de Fallot e comunicação interatrial, que podem aumentar o risco de parada cardíaca.

✅ Doenças valvares – Problemas nas válvulas cardíacas, como estenose (estreitamento) ou insuficiência (quando as válvulas não fecham corretamente), podem causar sobrecarga no coração e predispor a arritmias graves.

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Sintomas e sinais de alerta

A parada cardíaca costuma ocorrer de forma súbita e sem aviso, mas, em alguns casos, o corpo pode apresentar sinais que indicam que algo não está bem. Confira a seguir os principais sinais de alerta que podem preceder uma parada cardíaca.

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Palpitações e arritmias

Palpitações são sensações de que o coração está batendo mais rápido, forte ou de maneira irregular. Podem ser sentidas como uma “batida extra” ou a sensação de que o coração está “falhando” momentaneamente. Embora nem sempre sejam perigosas, palpitações acompanhadas de outros sintomas, como tontura ou dor no peito, devem ser investigadas, pois podem indicar arritmias, que aumentam o risco de parada cardíaca.

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Tontura ou desmaio

Tontura, sensação de desmaio ou perda temporária de consciência (síncope) podem ocorrer quando o coração não está bombeando sangue adequadamente para o cérebro. Esses sintomas são sinais de que a circulação está comprometida, podendo indicar problemas como arritmias graves. 

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Dor no peito

Dor ou desconforto no peito são frequentemente associados a ataques cardíacos, mas também podem preceder uma parada cardíaca. A dor pode ser sentida como uma pressão, aperto ou queimação e pode irradiar para o braço esquerdo, pescoço, mandíbula ou costas. A presença desses sintomas, especialmente se acompanhados de sudorese, náuseas ou falta de ar, requer avaliação médica urgente.

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Falta de ar

Dificuldade para respirar ou sensação de falta de ar, mesmo em repouso, pode ser um sinal de que o coração não está funcionando corretamente. Esse sintoma pode indicar insuficiência cardíaca, uma condição que aumenta o risco de arritmias e parada cardíaca. Se a falta de ar for intensa ou surgir de forma repentina, procure ajuda médica imediatamente.

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Fadiga e cansaço excessivo

Sentir-se extremamente cansado, mesmo após atividades simples ou em repouso, pode ser um sinal de que o coração está sobrecarregado e não está conseguindo bombear sangue de forma eficiente. 

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Quando procurar ajuda médica?

Qualquer um desses sintomas, especialmente quando novos ou intensos, deve ser levado a sério. Não hesite em procurar ajuda médica se você ou alguém ao seu redor apresentar:

Dor no peito que dura mais de alguns minutos;

Sensação de desmaio, tontura intensa ou perda de consciência;

Palpitações associadas a tontura, dor no peito ou falta de ar;

Falta de ar intensa, sem motivo aparente.

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Como agir em caso de parada cardíaca

Se uma pessoa perder a consciência e parar de respirar, é crucial agir rapidamente, pois cada minuto conta para salvar a vida. Veja o que fazer:

✅ Verifique a respiração e o pulso – Se a pessoa não está respirando ou não tem pulso, inicie a reanimação cardiopulmonar (RCP) imediatamente.

✅ Ligue para o serviço de emergência (SAMU – 192) – Peça ajuda de emergência o mais rápido possível e siga as orientações do atendente.

✅ Inicie a reanimação cardiopulmonar – Pressione o centro do peito da pessoa com força e ritmo constante (cerca de 100-120 compressões por minuto). Se possível, peça ajuda para utilizar um desfibrilador externo automático (DEA) disponível em locais públicos.

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Prevenção de parada cardíaca

Prevenir a parada cardíaca envolve adotar hábitos saudáveis e realizar o acompanhamento médico regular, especialmente para quem possui fatores de risco. 

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Mudanças no estilo de vida

Adotar um estilo de vida saudável é a primeira linha de defesa contra a parada cardíaca e outras doenças cardiovasculares, como: 

✅ Alimentação balanceada – Prefira alimentos ricos em nutrientes, como frutas, legumes, verduras e grãos integrais. Evite o consumo excessivo de sal, açúcar e gorduras saturadas, presentes em alimentos processados e fast food. Alimentos ricos em ômega-3, como peixes (salmão, sardinha), castanhas e sementes de chia, ajudam a reduzir o risco de doenças cardíacas.

✅ Prática regular de atividades físicas – Exercícios físicos ajudam a manter o peso ideal, reduzir a pressão arterial e controlar os níveis de colesterol. A recomendação é de pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana, como caminhada, ciclismo ou natação.

✅ Controle do peso – Manter o peso corporal adequado é essencial para reduzir o risco de hipertensão, diabetes e colesterol alto, que são fatores de risco para a parada cardíaca. Consultar um(a) nutricionista vai te ajudar a estabelecer um plano alimentar equilibrado e sustentável.

✅ Não fumar – O tabagismo é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares. Parar de fumar reduz significativamente as chances de infarto, derrame e parada cardíaca. Se necessário, busque apoio médico e psicológico para abandonar o vício.

✅ Consumo moderado de álcool – O consumo excessivo de bebidas alcoólicas pode levar a problemas como hipertensão e arritmias. Para proteger o coração, limite o consumo de álcool a uma dose diária para mulheres e duas para homens, ou evite completamente.

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Tratamento de outras doenças

Pessoas com condições de saúde preexistentes – como hipertensão, diabetes e colesterol alto – têm maior risco de desenvolver problemas cardíacos. O controle dessas condições é essencial para prevenir a parada cardíaca:

✅ Controlar a pressão arterial – A hipertensão é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares. Mantenha a pressão arterial dentro dos limites normais com dieta equilibrada, prática de exercícios e, se necessário, medicação prescrita pelo médico.

✅ Gerenciar o diabetes – O diabetes pode danificar os vasos sanguíneos e o coração. Manter os níveis de glicose sob controle com dieta, exercícios e medicamentos ajuda a reduzir o risco de complicações cardíacas.

✅ Redução do colesterol – Níveis elevados de colesterol LDL (“ruim”) podem levar à formação de placas nas artérias, aumentando o risco de infarto e parada cardíaca. Adote uma dieta rica em fibras, frutas e vegetais, e siga as orientações médicas quanto ao uso de medicamentos para controle do colesterol.

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Acompanhamento regular com cardiologista

Para pessoas com fatores de risco, histórico familiar de doenças cardíacas ou que já sofreram eventos cardíacos prévios, é essencial manter um acompanhamento regular com um cardiologista. As consultas e exames periódicos permitem monitorar a saúde do coração e identificar precocemente qualquer alteração que necessite de intervenção.

✅ Check-ups regulares – Realize check-ups anuais ou conforme a recomendação médica. Inclua exames como eletrocardiograma, ecocardiograma e teste ergométrico para avaliar a função cardíaca.

✅ Exames de imagem – Exames como o holter de 24h e o eletrocardiograma são importantes para detectar anomalias estruturais e funcionais do coração que podem passar despercebidas em exames de rotina.

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O que o açúcar causa ao coração?

O consumo de açúcar tem aumentado de forma alarmante nas últimas décadas, e seus efeitos vão muito além de causar ganho de peso. Estudos recentes mostram que o excesso de açúcar pode ter um impacto direto na saúde do coração, contribuindo para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como hipertensão, infarto e derrames.

Diante disso, é fundamental entender como o açúcar age no corpo e, principalmente, quais são os riscos que ele representa para o sistema cardiovascular. 

Neste artigo, você vai conhecer as consequências do consumo exagerado de açúcar para o coração e como você pode proteger sua saúde!

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A relação entre consumo de açúcar e saúde do coração 

Nas últimas décadas, o consumo de açúcar aumentou drasticamente em todo o mundo, principalmente por causa do estilo de vida moderno e do fácil acesso a alimentos industrializados. 

Bebidas açucaradas, doces, bolos e alimentos ultraprocessados fazem parte do dia a dia de muitas pessoas, muitas vezes sem que se perceba o quanto de açúcar está sendo ingerido. 

Esse aumento no consumo de açúcar tem gerado preocupações significativas em relação à saúde pública, especialmente em relação ao impacto na saúde cardiovascular.

O coração é diretamente afetado pelo excesso de açúcar. Quando ingerimos mais açúcar do que o corpo pode processar, ele acaba sendo armazenado como gordura. Esse acúmulo de gordura afeta o funcionamento normal do coração e aumenta o risco de várias doenças cardíacas, como infarto e insuficiência cardíaca

Além disso, o açúcar pode contribuir para o aumento da pressão arterial e dos níveis de colesterol, que são fatores de risco conhecidos para doenças cardiovasculares.

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O que é considerado excesso de açúcar na alimentação?

O açúcar está presente em muitos alimentos que consumimos diariamente, mas nem sempre sabemos quanto estamos ingerindo e se essa quantidade pode ser prejudicial. 

Para entender o impacto do açúcar na saúde do coração, é importante saber o que é considerado um consumo excessivo e como identificar as principais fontes de açúcar na dieta.

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Recomendações de consumo

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras instituições de saúde, como a American Heart Association (AHA), o consumo diário de açúcar deve ser limitado para reduzir o risco de problemas de saúde, incluindo doenças cardíacas. A OMS recomenda que o açúcar adicionado à dieta não ultrapasse 10% do total de calorias ingeridas no dia, sendo ideal que esse número fique abaixo de 5% para garantir benefícios adicionais à saúde.

Isso significa que, para uma dieta de 2.000 calorias por dia, a quantidade de açúcar recomendada é de no máximo 50 gramas, mas o ideal seria menos de 25 gramas de açúcar adicionado por dia. 

Para que você tenha uma ideia real, só uma lata de Coca-Cola normal, de 350 ml, já fornece 37 gramas de açúcar.

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Fontes comuns de açúcar na dieta

O açúcar está presente em uma variedade de alimentos, muitas vezes de forma “oculta”, o que pode dificultar o controle da ingestão. Alguns exemplos comuns de alimentos e bebidas com alto teor de açúcar adicionado incluem:

✅ Bebidas açucaradas – Refrigerantes, sucos industrializados, bebidas energéticas e chás adoçados são algumas das maiores fontes de açúcar na dieta moderna.

✅ Doces e sobremesas – Chocolates, balas, sorvetes, bolos e biscoitos são ricos em açúcar e, muitas vezes, consumidos em grandes quantidades.

✅ Alimentos industrializados – Molhos prontos, cereais matinais, iogurtes adoçados e barrinhas de cereais podem conter altos níveis de açúcar, mesmo quando parecem opções saudáveis.

✅ Pães e massas processadas – Alguns tipos de pães e massas, especialmente os ultraprocessados, contêm açúcar para melhorar o sabor e a textura.

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Açúcar natural vs. açúcar adicionado

Uma distinção importante a ser feita é entre o açúcar natural e o açúcar adicionado. O açúcar natural é aquele que está presente em alimentos como frutas, vegetais e laticínios de forma não processada. Esses alimentos contêm não apenas açúcar, mas também fibras, vitaminas e minerais, que ajudam o corpo a processar o açúcar de maneira mais eficiente, sem sobrecarregar o sistema cardiovascular.

Já o açúcar adicionado é aquele que é inserido nos alimentos durante o processo de fabricação ou preparo. Ele é absorvido mais rapidamente pelo corpo, o que pode causar picos nos níveis de glicose no sangue, levando a um maior risco de doenças como diabetes e problemas cardíacos.

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O que o açúcar causa no coração

O consumo excessivo de açúcar não está apenas relacionado ao ganho de peso, mas também a vários problemas graves para a saúde do coração. Entender esses impactos pode ajudar a tomar decisões melhores sobre a alimentação e proteger o coração contra doenças.

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Aumento da pressão arterial

Comer muito açúcar pode aumentar a pressão arterial. Isso acontece porque o açúcar faz com que o corpo retenha mais sódio, o que faz os vasos sanguíneos ficarem mais rígidos e o coração precisar trabalhar mais para bombear o sangue. 

Com o tempo, essa pressão extra pode causar doenças cardíacas e levar a ataques cardíacos.

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Aumento dos níveis de colesterol e triglicerídeos

O excesso de açúcar também está ligado a níveis mais altos de colesterol “ruim” (LDL) e triglicerídeos no sangue. Esses elementos podem se acumular nas paredes das artérias, formando placas que restringem o fluxo de sangue para o coração. 

Esse processo é chamado de aterosclerose e aumenta o risco de ataque cardíaco e derrame.

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Inflamação no corpo

Quando consumimos muito açúcar, o corpo pode reagir com inflamação. A inflamação é uma resposta do corpo para combater lesões, mas, quando se torna crônica (ou seja, quando dura muito tempo), pode danificar as artérias e o coração. 

O açúcar é um dos fatores que mais contribuem para a inflamação prolongada, prejudicando o sistema cardiovascular.

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Diabetes e resistência à insulina

O consumo regular e excessivo de açúcar pode causar resistência à insulina; hormônio que ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue. Quando o corpo se torna resistente à insulina, o açúcar no sangue permanece alto, o que pode levar ao diabetes tipo 2. Ter diabetes, por sua vez, aumenta o risco de doenças cardíacas.

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Acúmulo de gordura no corpo

Quando consumimos mais açúcar do que o corpo precisa, ele é convertido em gordura e armazenado, especialmente na região abdominal. Esse tipo de gordura, chamada gordura visceral, é particularmente perigosa porque está ligada a um risco maior de doenças cardíacas. A gordura acumulada ao redor dos órgãos internos pode causar problemas sérios no coração.

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Como reduzir o consumo de açúcar e proteger a saúde do coração?

Diminuir o consumo de açúcar no dia a dia é uma das maneiras mais eficazes de proteger a saúde do coração. Embora o açúcar esteja presente em muitos alimentos que consumimos regularmente, com algumas mudanças simples nos hábitos alimentares, é possível reduzir essa ingestão e melhorar a saúde cardiovascular. 

Aqui estão algumas dicas práticas para diminuir o açúcar na sua alimentação e, assim, preservar a saúde do coração:

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Evite bebidas açucaradas

As bebidas açucaradas, como refrigerantes, sucos industrializados e chás adoçados, são algumas das principais fontes de açúcar na dieta. Para reduzir o consumo de açúcar:

✅ Troque por água – A água é sempre a melhor escolha. Para variar, você pode adicionar fatias de frutas ou folhas de hortelã para dar sabor sem adicionar açúcar.

✅ Prefira sucos naturais – Se optar por sucos, faça com frutas frescas, sem adicionar açúcar. Porém, consuma com moderação, já que as frutas também têm açúcares naturais.

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Leia os rótulos dos alimentos

Muitos alimentos que parecem saudáveis, como iogurtes, cereais e molhos prontos, podem conter grandes quantidades de açúcar adicionado. Para evitar o consumo excessivo:

✅ Verifique a lista de ingredientes – O açúcar pode aparecer com vários nomes, como glicose, frutose, xarope de milho e sacarose. Quanto mais alto na lista, maior a quantidade presente.

✅ Escolha produtos com baixo teor de açúcar – Prefira alimentos com menos açúcar ou sem açúcar adicionado. Muitas marcas oferecem versões alternativas e mais saudáveis.

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Substitua doces e sobremesas

Muitas vezes, sentimos vontade de comer doces depois das refeições ou como lanches. Embora essa prática seja comum, é possível fazer substituições mais saudáveis:

✅ Coma frutas frescas – Elas são naturalmente doces e cheias de fibras e vitaminas, ajudando a saciar a vontade por açúcar.

✅ Experimente sobremesas caseiras – Fazer seus próprios doces permite que você controle a quantidade de açúcar. Você pode usar alternativas mais saudáveis, como mel ou adoçantes naturais, com moderação.

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Cozinhe mais em casa

Quando você prepara suas próprias refeições, pode controlar melhor os ingredientes e a quantidade de açúcar utilizada. Isso ajuda a evitar o excesso de açúcar presente em alimentos processados e ultraprocessados. Alguns cuidados importante são:

✅ Usar temperos naturais – Ervas e especiarias, como canela e gengibre, podem ser usadas para dar sabor aos alimentos, sem a necessidade de adicionar açúcar.

✅ Evitar molhos prontos – Molhos industrializados, como ketchup e mostarda, costumam ter açúcar. Prepare molhos caseiros ou escolha opções sem adição de açúcar.

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Planeje suas refeições

Organizar suas refeições e lanches com antecedência pode ajudar a evitar escolhas alimentares ricas em açúcar. Nesse sentido, você pode:

✅ Fazer lanches saudáveis – Tenha à mão opções como frutas, castanhas e iogurte natural para evitar recorrer a biscoitos e doces industrializados.

✅ Evitar comprar alimentos ricos em açúcar – Se você não tiver esses alimentos em casa, será menos tentador consumi-los.

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Acompanhamento regular com o cardiologista

Reduzir o açúcar na dieta é um passo importante para proteger a saúde do coração, mas o acompanhamento regular com cardiologista é fundamental para garantir que o coração esteja em boas condições. 

Cardiologistas podem monitorar sua saúde cardiovascular, pedir exames e oferecer orientações personalizadas, com base em suas necessidades e histórico familiar.

Além disso, esses(as) profissionais podem identificar fatores de risco que talvez você não tenha percebido, como níveis elevados de colesterol ou pressão arterial, que também podem estar ligados ao consumo excessivo de açúcar. 

Consultas regulares ajudam a prevenir problemas antes que eles se tornem graves, garantindo uma vida mais saudável e longa.

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Caso do jogador Izquierdo: arritmia cardíaca impede fazer exercícios?

A morte do jogador de futebol Juan Izquierdo, do time do Nacional (Uruguai), durante partida válida pela Copa Libertadores, em São Paulo, ligou o alerta sobre os riscos de problemas cardíacos em pessoas jovens.

Em geral, as pessoas costumam imaginar que problemas de coração sejam riscos limitados a pessoas idosas. Na verdade, há condições que podem afetar pessoas de todas as idades.

Se você quer entender melhor esse caso e aprender a se proteger ou proteger sua família, continue a leitura!

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O que é arritmia cardíaca?

Arritmia cardíaca é uma condição em que o ritmo dos batimentos do coração se torna irregular, seja muito rápido (taquicardia), muito lento (bradicardia) ou desorganizado (fibrilação). 

O coração depende de sinais elétricos para bater de maneira ritmada e eficiente. Quando esses sinais falham ou ficam irregulares, ocorre a arritmia. Embora algumas arritmias sejam inofensivas, outras podem ser graves, causando complicações sérias como desmaios, falência cardíaca ou até mesmo morte súbita.

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Existem vários tipos de arritmia, como:

✅ Fibrilação atrial – É o tipo mais comum e faz o coração bater de maneira irregular e muito rápida.

✅ Taquicardia ventricular – Uma arritmia que começa nos ventrículos e pode ser perigosa se não tratada rapidamente.

✅ Bradicardia – Quando o coração bate de forma mais lenta do que o normal.

No caso de atletas, como o jogador Juan Izquierdo, a arritmia pode ser desencadeada por vários fatores, como estresse físico extremo, desidratação ou mesmo uma tendência  genética. 

Esses episódios de arritmia podem levar a consequências graves, como foi o caso de Izquierdo, que sofreu uma parada cardíaca durante uma partida.

A detecção precoce e o tratamento adequado das arritmias são cruciais para evitar complicações. Para isso, exames cardíacos regulares, especialmente em pessoas com histórico familiar ou sintomas de arritmia, são essenciais.

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Arritmia e exercícios físicos: o que atletas e praticantes de esportes devem saber

A arritmia cardíaca pode ser um risco para quem pratica exercícios físicos, especialmente atletas de alta performance. 

O coração de um atleta já trabalha mais intensamente durante o exercício, e, se houver uma arritmia, o ritmo dos batimentos pode ficar desorganizado, o que aumenta o risco de complicações graves, como desmaios, paradas cardíacas ou até morte súbita.

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Como a arritmia pode afetar a prática de atividades físicas?

Quando uma arritmia ocorre, o coração não bombeia sangue de maneira eficiente. Isso significa que o corpo pode não receber oxigênio suficiente durante o exercício. Para quem pratica esportes, esse problema pode se agravar com o esforço físico, aumentando os riscos de episódios graves, como aconteceu com o jogador Juan Izquierdo.

Atletas podem estar expostos a vários fatores que aumentam o risco de arritmia, como:

✅ Esforço físico extremo – Exercícios de alta intensidade podem sobrecarregar o coração.

✅ Desidratação – A falta de líquidos pode afetar o equilíbrio de eletrólitos no corpo, que é essencial para manter o ritmo cardíaco.

✅ Uso de substâncias – Estimulantes, como cafeína e alguns suplementos, podem acelerar os batimentos e aumentar o risco de arritmia.

✅ Condições genéticas – Algumas pessoas têm maior predisposição para desenvolver arritmias, especialmente se houver histórico familiar.

É importante que atletas e praticantes de exercícios físicos façam exames cardíacos regulares para detectar qualquer problema antes que ele cause complicações. Dessa forma, eles podem continuar praticando atividades físicas com segurança.

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Sintomas de alerta: quando interromper os exercícios?

Quem pratica exercícios físicos deve ficar atento aos sinais que o corpo dá, especialmente quando há problemas cardíacos como a arritmia. Algumas arritmias podem ser silenciosas, mas outras podem causar sintomas que precisam ser levados a sério. 

Por isso, é importante saber quando parar o exercício e procurar ajuda médica para evitar complicações graves. Alguns dos sintomas que podem indicar que está havendo uma arritmia durante o exercício são:

✅ Palpitações – Se você sentir o coração batendo muito rápido, forte ou de forma irregular, isso pode ser um sinal de arritmia.

✅ Tontura ou desmaios – Sensação de fraqueza ou desmaio pode indicar que o coração não está bombeando sangue suficiente para o cérebro.

✅ Falta de ar fora do normal – Se você sentir dificuldade para respirar, mesmo em atividades que não costumam ser tão intensas, isso pode ser um alerta.

✅ Dor no peito – Qualquer dor no peito deve ser investigada imediatamente, pois pode ser um sinal de problemas cardíacos graves.

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O que fazer ao sentir esses sintomas?

Se você sentir qualquer um desses sintomas, o ideal é interromper o exercício imediatamente. Não tente forçar o corpo além de seus limites. Procure ajuda médica o mais rápido possível para avaliar a saúde do coração.

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A importância de estar atento aos sinais

Reconhecer esses sintomas precocemente pode evitar complicações sérias. É sempre melhor interromper a atividade e buscar orientação médica do que correr o risco de agravar um problema cardíaco. Para atletas, é essencial manter check-ups cardíacos regulares e seguir as orientações dos especialistas.

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Arritmia impede a prática de exercícios físicos?

A arritmia não significa necessariamente que a pessoa precisa parar de praticar exercícios físicos, mas é algo que precisa ser monitorado com atenção. Muitas pessoas com arritmia conseguem se exercitar de forma segura, desde que sigam o tratamento adequado e as recomendações médicas.

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Quando a arritmia pode impedir exercícios?

Existem casos em que a arritmia é mais grave e pode aumentar os riscos durante a atividade física, especialmente quando não está sendo controlada. Se a pessoa tem uma arritmia que causa sintomas fortes, como desmaios, falta de ar ou dor no peito, o médico pode recomendar a suspensão temporária dos exercícios até que a condição esteja estabilizada.

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Tratamentos e controle da arritmia

Hoje em dia, existem várias formas de tratar e controlar a arritmia, permitindo que a pessoa leve uma vida ativa:

✅ Medicamentos – Alguns medicamentos ajudam a regular o ritmo cardíaco e podem ser usados por quem deseja continuar praticando exercícios.

✅ Marcapasso – Em casos mais graves, um marcapasso pode ser necessário para ajudar o coração a manter o ritmo correto.

✅ Ablação cardíaca – Esse procedimento pode eliminar áreas do coração que estão causando as batidas irregulares, ajudando a pessoa a voltar à sua rotina normal, incluindo a prática de exercícios.

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Exercícios seguros para quem tem arritmia

Mesmo para quem tem arritmia, existem exercícios que podem ser seguros e benéficos para o coração. Atividades de baixo impacto – como caminhadas leves, natação, yoga ou alongamentos – são ótimas opções que podem ajudar a manter a saúde cardiovascular sem sobrecarregar o coração.

O importante é que qualquer pessoa com arritmia consulte um cardiologista antes de iniciar ou continuar uma rotina de exercícios. Esse(a) especialista irá avaliar a condição e criar um plano de atividade física seguro e personalizado, permitindo que a pessoa mantenha uma vida ativa e saudável.

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Aterosclerose: o que é, sintomas, causas e diagnóstico

Problema silencioso, que causa o endurecimento e reduz o fluxo de sangue nas artérias, a aterosclerose é uma condição que pode levar a riscos graves, até mesmo à vida.

Ela pode ocorrer em diferentes partes do corpo, afetando diferentes órgãos e tecidos, causando desde dor na perda até um derrame.

Para que você possa entender (de verdade) o que é esse problema e aprender como se proteger, listamos logo abaixo as informações mais importantes sobre a aterosclerose.

Confira!

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O que é aterosclerose?

A aterosclerose é uma condição crônica e progressiva, caracterizada pelo endurecimento e estreitamento das artérias devido ao acúmulo de placas de gordura, colesterol, cálcio e outras substâncias na parede interna das artérias. 

Essas placas, conhecidas como ateromas, podem se formar em qualquer artéria do corpo, incluindo as artérias do coração, cérebro, rins e pernas, comprometendo o fluxo sanguíneo e, consequentemente, o fornecimento de oxigênio e nutrientes para os tecidos e órgãos.

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Como a aterosclerose se desenvolve?

O desenvolvimento da aterosclerose é um processo complexo, que ocorre ao longo de muitos anos e geralmente começa na infância ou adolescência, progredindo silenciosamente até a idade adulta. 

A formação das placas de ateroma envolve várias etapas:

✅ Dano à camada interna das artérias (endotélio) – O processo de aterosclerose começa com uma lesão ou dano ao endotélio, que é a camada interna e delicada das artérias. Esse dano pode ser causado por vários fatores, incluindo pressão arterial elevada, níveis elevados de colesterol, tabagismo, diabetes e inflamação.

✅ Acúmulo de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) – Após o dano ao endotélio, as lipoproteínas de baixa densidade (LDL), conhecidas como “colesterol ruim”, penetram na parede arterial danificada e começam a se acumular. Essas LDL oxidam, o que desencadeia uma resposta inflamatória.

✅ Resposta inflamatória e formação de placas – Em resposta ao acúmulo de LDL oxidado, os glóbulos brancos (macrófagos) são atraídos para o local e tentam “limpar” o colesterol. No entanto, eles podem se transformar em células espumosas carregadas de gordura, contribuindo para a formação de placas gordurosas.

✅ Endurecimento e estreitamento das artérias – À medida que as placas se acumulam, as paredes das artérias ficam mais espessas e rígidas, um processo conhecido como esclerose. Isso diminui a elasticidade das artérias e estreita o lúmen (a passagem interna da artéria), restringindo o fluxo sanguíneo. 

✅ Ruptura de placas e formação de coágulos – Em casos avançados, a superfície das placas pode se romper devido à inflamação contínua e ao estresse mecânico. Quando isso ocorre, o conteúdo da placa entra em contato com o sangue, levando à formação de um coágulo (trombose) no local. Esses coágulos podem obstruir completamente o fluxo sanguíneo na artéria afetada ou se desprender e viajar para outros locais, causando complicações graves, como ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral (AVC).

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Diferenças entre aterosclerose e arteriosclerose

Embora frequentemente usados como sendo a mesma coisa, aterosclerose e arteriosclerose não são sinônimos

Arteriosclerose é um termo genérico, que se refere ao endurecimento e perda de elasticidade das artérias. Por outro lado, a aterosclerose é um tipo específico de arteriosclerose, que envolve o acúmulo de placas de gordura (ateromas) dentro das artérias.

Portanto, enquanto todas as ateroscleroses são formas de arteriosclerose, nem todas as arterioscleroses são necessariamente ateroscleroses.

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Quais os riscos da aterosclerose?

A aterosclerose é uma das principais causas de doenças cardiovasculares e está associada a condições graves, como:

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Doença arterial coronariana (DAC)

Ocorre quando a aterosclerose afeta as artérias coronárias que fornecem sangue ao coração, aumentando o risco de angina (dor no peito) e infarto do miocárdio (ataque cardíaco).

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Doença arterial carotídea

A aterosclerose nas artérias carótidas, que fornecem sangue ao cérebro, pode levar a acidentes vasculares cerebrais (AVC) e a ataques isquêmicos transitórios (AIT).

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Doença arterial periférica (DAP)

Quando a aterosclerose ocorre nas artérias das pernas e braços, pode causar dor ao caminhar e aumentar o risco de infecções e úlceras nos membros inferiores.

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Aneurisma aórtico

A aterosclerose pode enfraquecer a parede da aorta, a maior artéria do corpo, levando à formação de um aneurisma (dilatação da artéria), que pode se romper e causar sangramento interno fatal.

A aterosclerose é uma condição progressiva e frequentemente silenciosa, até que atinja um estágio avançado, o que ressalta a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. 

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A aterosclerose dá algum sintoma? Como perceber?

A aterosclerose é uma doença silenciosa e progressiva, o que significa que muitas pessoas podem não apresentar sintomas por muitos anos, até que as artérias estejam significativamente estreitadas ou bloqueadas. O que a torna ainda mais perigosa.

Os sintomas de aterosclerose geralmente começam a se manifestar quando o fluxo sanguíneo para os órgãos e tecidos é reduzido, levando a complicações mais graves. 

A natureza e a gravidade dos sintomas dependem das artérias afetadas e da extensão do estreitamento ou bloqueio. 

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Aterosclerose nas artérias coronárias (doença arterial coronariana)

Quando a aterosclerose afeta as artérias coronárias, que fornecem sangue ao coração, os sintomas mais comuns incluem:

✅ Dor no peito (angina) – Uma dor ou desconforto no peito, muitas vezes descrito como uma sensação de aperto, pressão ou queimação. A angina pode se estender para os ombros, braços, pescoço, mandíbula ou costas. Ela geralmente ocorre durante atividades físicas ou estresse emocional, quando o coração necessita de mais oxigênio do que as artérias estreitadas podem fornecer.

✅ Falta de ar – Devido à redução no fluxo de sangue e oxigênio para o coração, as pessoas podem experimentar falta de ar, especialmente durante a atividade física ou mesmo em repouso em casos mais graves.

✅ Ataque cardíaco (infarto do miocárdio) – Quando uma artéria coronária é bloqueada completamente por um coágulo sanguíneo sobre uma placa de ateroma rompida, ocorre um ataque cardíaco. Os sintomas incluem dor intensa no peito que pode irradiar para outras partes do corpo, falta de ar, sudorese, náusea e tontura. Esse é um quadro de emergência médica que requer tratamento imediato.

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Aterosclerose nas artérias carótidas

As artérias carótidas são responsáveis por fornecer sangue ao cérebro. Quando a aterosclerose afeta essas artérias, os sintomas podem ser sutis ou manifestar-se como sinais de alerta de um possível acidente vascular cerebral (AVC):

✅ Ataques isquêmicos transitórios (AIT) – Também conhecidos como “mini-AVCs”, são episódios temporários, que ocorrem quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é bloqueado por um curto período. Os sintomas incluem fraqueza ou dormência em um lado do corpo, dificuldade para falar ou entender a fala, visão turva ou perda de visão em um ou ambos os olhos e perda de equilíbrio ou coordenação. Embora os sintomas do AIT desapareçam rapidamente, geralmente em minutos a horas, eles são um sinal de alerta para um risco iminente de AVC.

✅ Acidente vascular cerebral (AVC) – Quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é interrompido por um coágulo ou por uma placa de ateroma que rompe e obstrui uma artéria, pode ocorrer um AVC. Os sintomas são semelhantes aos do AIT, mas duram mais tempo e podem causar danos permanentes ao cérebro.

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Aterosclerose nas artérias periféricas (doença arterial periférica)

A DAP ocorre quando a aterosclerose afeta as artérias que fornecem sangue às pernas, braços e outras partes do corpo. Os sintomas típicos incluem:

✅ Claudicação intermitente – Dor, cãibras ou sensação de queimação nas pernas ou quadris durante a caminhada ou exercício, que melhora com o repouso. Esse sintoma ocorre devido ao fluxo sanguíneo insuficiente para os músculos durante a atividade física.

✅ Pele fria ou pálida – As extremidades, como os pés e dedos, podem parecer mais frias do que o resto do corpo devido à circulação inadequada. A pele também pode apresentar coloração pálida ou azulada.

✅ Feridas que demoram a cicatrizar – Feridas nos pés ou nas pernas que não cicatrizam bem podem ser um sinal de DAP avançada. Em casos graves, a falta de fluxo sanguíneo adequado pode levar a gangrena, necessitando de amputação.

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Aterosclerose nas artérias renais

Quando a aterosclerose afeta as artérias que fornecem sangue aos rins, pode causar problemas renais e hipertensão. Os sintomas incluem:

✅ Pressão arterial elevada (hipertensão) – O estreitamento das artérias renais reduz o fluxo sanguíneo para os rins, o que pode causar hipertensão secundária, uma forma de pressão alta que é difícil de controlar com medicamentos convencionais.

✅ Função renal reduzida – A diminuição do fluxo sanguíneo para os rins pode prejudicar sua capacidade de filtrar resíduos do sangue, levando a uma piora da função renal e, possivelmente, insuficiência renal.

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Aneurismas e rupturas

A aterosclerose pode enfraquecer a parede das artérias, resultando em aneurismas, que são dilatações anormais das artérias. Embora os aneurismas possam ser assintomáticos, a ruptura de um aneurisma pode causar dor intensa, queda de pressão sanguínea e choque, exigindo intervenção médica urgente.

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Causas e fatores de risco da aterosclerose

A aterosclerose é uma condição complexa, que resulta de uma combinação de fatores genéticos, ambientais e comportamentais. Entender as causas e os fatores de risco é fundamental para a prevenção e o controle da doença. 

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Níveis elevados de colesterol

O colesterol é uma substância cerosa que, em excesso, pode se acumular nas paredes das artérias. O colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL), conhecido como “colesterol ruim”, é particularmente prejudicial. Quando o LDL se oxida, ele provoca uma resposta inflamatória, levando ao acúmulo de placas de gordura e outros detritos celulares nas artérias.

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Pressão alta

A pressão alta pode danificar o endotélio das artérias ao longo do tempo. Essa pressão excessiva enfraquece a parede arterial e facilita a infiltração de LDL e outros materiais, promovendo a formação de placas.

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Inflamação crônica

Inflamação de baixo grau crônica, em resposta a fatores como obesidade, infecções ou doenças autoimunes, pode contribuir para o desenvolvimento da aterosclerose. A inflamação danifica as paredes arteriais e torna mais provável o acúmulo de placas.

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Fumar

As substâncias químicas presentes no cigarro danificam o endotélio das artérias, aumentam a aderência das células sanguíneas e elevam os níveis de colesterol LDL. Fumantes têm um risco significativamente maior de desenvolver aterosclerose em comparação com não fumantes.

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Diabetes

Pessoas com diabetes ou resistência à insulina apresentam maior risco de aterosclerose. Níveis elevados de glicose no sangue podem danificar as artérias e aumentar o acúmulo de placas. Além disso, o diabetes está frequentemente associado a outros fatores de risco, como hipertensão e colesterol alto.

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Obesidade

O excesso de peso está associado a níveis elevados de colesterol LDL e triglicerídeos, pressão arterial alta e resistência à insulina, todos fatores que contribuem para o desenvolvimento da aterosclerose.

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Fatores de risco para aterosclerose

Além das causas diretas, vários fatores de risco aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver aterosclerose, como:

✅ Idade – O risco de aterosclerose aumenta com a idade. À medida que envelhecemos, as artérias naturalmente perdem parte de sua elasticidade e tornam-se mais propensas ao acúmulo de placas.

✅ Histórico familiar e predisposição genética – Ter um histórico familiar de doenças cardiovasculares, como infarto do miocárdio ou AVC, aumenta o risco de aterosclerose.

✅ Sexo – Homens são mais propensos a desenvolver aterosclerose em uma idade mais jovem do que mulheres. No entanto, após a menopausa, o risco de aterosclerose nas mulheres aumenta, possivelmente devido à redução dos níveis de estrogênio, que tem um efeito protetor sobre as artérias.

✅ Sedentarismo – A falta de atividade física regular está associada a uma série de fatores de risco para aterosclerose, incluindo obesidade, pressão arterial elevada, baixos níveis de colesterol HDL (colesterol “bom”) e aumento da resistência à insulina.

✅ Dieta rica em gorduras saturadas e trans – O consumo de uma dieta rica em gorduras saturadas e trans contribui para o aumento dos níveis de colesterol LDL no sangue. Alimentos processados, frituras e carnes gordurosas são exemplos de alimentos que contêm essas gorduras prejudiciais.

✅ Estresse crônico – O estresse emocional constante pode contribuir para a hipertensão e outros comportamentos de risco, como alimentação inadequada e tabagismo, aumentando o risco de aterosclerose.

✅ Consumo excessivo de álcool – Embora o consumo moderado de álcool possa ter alguns benefícios para a saúde cardiovascular, o consumo excessivo está associado ao aumento da pressão arterial, obesidade e níveis elevados de triglicerídeos, fatores que contribuem para a aterosclerose.

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Diagnóstico da aterosclerose

O diagnóstico precoce da aterosclerose é essencial para evitar complicações graves, como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) e doença arterial periférica. 

Conheça os principais métodos de diagnóstico utilizados para detectar a aterosclerose e avaliar a saúde cardiovascular.

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Anamnese e exame físico

O primeiro passo para diagnosticar a aterosclerose envolve uma consulta detalhada – de preferência com um médico cardiologista – quando serão avaliados os antecedentes médicos, histórico familiar de doenças cardiovasculares e presença de fatores de risco, como tabagismo, hipertensão, diabetes e colesterol alto. 

Durante o exame físico, o médico pode verificar sinais de má circulação, como pulsos fracos ou ausentes em áreas específicas, ruídos anormais (sopros) nas artérias, e alterações na pele, como palidez ou temperatura mais fria em membros inferiores.

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Exames de sangue

Testes laboratoriais são fundamentais para medir os níveis de colesterol total, LDL (colesterol ruim), HDL (colesterol bom) e triglicerídeos. 

Além disso, exames de sangue podem avaliar a presença de marcadores inflamatórios, como a proteína C-reativa (PCR), que está associada a um risco aumentado de doenças cardiovasculares. 

Já a glicose no sangue e os níveis de hemoglobina glicada também são medidos para avaliar o risco de diabetes, que é um fator de risco significativo para a aterosclerose.

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Eletrocardiograma (ECG)

O eletrocardiograma é um exame simples e não invasivo que registra a atividade elétrica do coração. Alterações no ECG podem indicar isquemia (fluxo sanguíneo reduzido) para o coração, o que sugere a presença de doença arterial coronariana. Embora o ECG não possa confirmar a aterosclerose, ele pode detectar sinais de danos causados por obstruções arteriais.

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Teste de esforço (teste ergométrico)

Este exame avalia a resposta do coração ao esforço físico. Durante o teste, o paciente caminha ou corre em uma esteira, enquanto é monitorado com um eletrocardiograma e um medidor de pressão arterial. 

O teste de esforço pode revelar problemas de fluxo sanguíneo para o coração que não são aparentes em repouso, ajudando a identificar a doença arterial coronariana associada à aterosclerose.

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Ecocardiograma

O ecocardiograma utiliza ondas de ultrassom para criar imagens do coração em movimento. Este exame permite ao médico avaliar a função do coração e das válvulas cardíacas, além de detectar problemas estruturais. 

O ecocardiograma pode identificar áreas do coração que não estão recebendo oxigênio suficiente devido a obstruções arteriais, sugerindo a presença de aterosclerose.

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Ultrassonografia com doppler

A ecografia com doppler é um exame não invasivo, que utiliza ondas sonoras para avaliar o fluxo sanguíneo nas artérias e veias. É especialmente útil para examinar as artérias carótidas no pescoço e as artérias nas pernas. 

O Doppler pode detectar estreitamentos ou bloqueios nas artérias, que são indicativos de aterosclerose, e medir a velocidade do fluxo sanguíneo, ajudando a identificar áreas com circulação comprometida.

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Angiografia coronária (cateterismo cardíaco)

A angiografia coronária é um exame invasivo, considerado o padrão-ouro para diagnosticar a aterosclerose nas artérias coronárias. Durante o procedimento, um cateter é inserido em uma artéria, geralmente na virilha ou no braço, e avançado até as artérias coronárias. 

Um corante de contraste é injetado, permitindo que as artérias sejam visualizadas por meio de raios-X. A angiografia pode mostrar estreitamentos e bloqueios nas artérias coronárias em tempo real, ajudando a planejar tratamentos como angioplastia ou cirurgia de revascularização.

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Angiotomografia computadorizada (angio-TC) e angiorressonância magnética (angio-RM)

Esses exames de imagem avançados oferecem uma visão detalhada das artérias e são utilizados para diagnosticar a aterosclerose em várias partes do corpo. 

A Angio-TC e a Angio-RM podem identificar placas de ateroma, medir a espessura das paredes arteriais e avaliar a extensão do estreitamento arterial. Esses métodos são menos invasivos que a angiografia tradicional e fornecem informações valiosas sobre a presença e a gravidade da aterosclerose.

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Pressão alta emocional: o que é e como tratar?

A pressão alta emocional – também conhecida como hipertensão emocional ou hipertensão reativa – refere-se a um aumento temporário e significativo da pressão arterial, como resposta a fatores emocionais ou psicológicos, como estresse, ansiedade, raiva ou medo. 

Diferentemente da hipertensão crônica, que é uma condição médica persistente, a pressão alta emocional é definida por elevações pontuais nos níveis de pressão arterial, que ocorrem em situações específicas de tensão ou emoção intensa.

Para saber tudo sobre esse quadro e aprender a se proteger, confira todo o conteúdo a seguir!

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O que é pressão alta emocional?

A pressão alta emocional – ou hipertensão emocional – é uma condição em que os níveis de pressão arterial de uma pessoa aumentam temporariamente em resposta a estímulos emocionais intensos ou situações estressantes. 

Ao contrário da hipertensão crônica, onde a pressão arterial permanece elevada de forma contínua, a pressão alta emocional é caracterizada por picos repentinos de pressão, que normalmente retornam aos níveis normais uma vez que a situação estressante se dissipa.

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Como esse problema acontece?

A pressão alta emocional está diretamente ligada à resposta natural do corpo ao estresse, conhecida como resposta de “luta ou fuga”. Quando uma pessoa enfrenta uma situação percebida como ameaçadora ou desafiadora, o corpo ativa o sistema nervoso simpático. 

Isso resulta na liberação de hormônios do estresse, como a adrenalina e o cortisol, que preparam o corpo para reagir. Esses hormônios causam uma série de mudanças fisiológicas: o coração começa a bater mais rápido, a frequência respiratória aumenta, e os vasos sanguíneos se contraem. Essas mudanças têm como objetivo aumentar o fluxo de sangue para os músculos e órgãos vitais, preparando o corpo para enfrentar o perigo ou fugir dele. Como resultado, a pressão arterial sobe temporariamente, proporcionando ao corpo a capacidade de reagir rapidamente.

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Diferenças entre pressão alta emocional e hipertensão arterial

Embora ambos os tipos de hipertensão envolvam elevação dos níveis de pressão arterial, a diferença crucial reside na duração e na causa

A pressão alta emocional é desencadeada por fatores externos e emocionais específicos e é temporária, enquanto a hipertensão crônica envolve pressão arterial elevada constante, frequentemente resultante de fatores como genética, dieta inadequada, sedentarismo, e condições de saúde subjacentes.

A hipertensão crônica requer tratamento contínuo e controle através de mudanças no estilo de vida e, muitas vezes, medicação. Já a pressão alta emocional, embora seja um indicador importante de como o estresse afeta a saúde, geralmente não requer intervenção médica contínua, mas sim estratégias de gestão do estresse e apoio psicológico.

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Causas da pressão alta emocional

A pressão alta emocional pode ser desencadeada por uma variedade de fatores, emocionais e psicológicos, que levam a uma resposta exagerada do corpo ao estresse.

Diferentemente da hipertensão crônica, que pode ser causada por fatores físicos como genética e hábitos alimentares, a pressão alta emocional está diretamente ligada ao estado mental e emocional do indivíduo. 

Abaixo, são apresentadas algumas das principais causas da pressão alta emocional:

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Estresse

O estresse é uma das principais causas de pressão alta emocional. Situações de estresse, sejam elas pontuais (como uma discussão acalorada ou um evento inesperado) ou crônicas (como problemas no trabalho ou dificuldades financeiras), podem desencadear uma resposta de “luta ou fuga” no corpo. 

Durante essa resposta, o sistema nervoso simpático é ativado, resultando na liberação de hormônios como a adrenalina e o cortisol, que aumentam a frequência cardíaca e contraem os vasos sanguíneos, levando ao aumento da pressão arterial.

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Ansiedade

A ansiedade, especialmente quando é crônica, pode provocar picos de pressão arterial. 

Pessoas que sofrem de transtornos de ansiedade muitas vezes vivem em um estado constante de preocupação e tensão, o que mantém o corpo em alerta. Esse estado de alerta contínuo causa a liberação constante de hormônios do estresse, resultando em elevações frequentes da pressão arterial. 

Crises de ansiedade ou ataques de pânico podem causar aumentos súbitos na pressão arterial, o que caracteriza a pressão alta emocional.

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Raiva e frustração

Emoções intensas, como raiva e frustração, são conhecidas por provocar aumentos temporários na pressão arterial. Quando uma pessoa fica com raiva, o corpo responde como se estivesse enfrentando uma ameaça física. 

A raiva provoca uma resposta de estresse que eleva a pressão arterial rapidamente. Essa reação é comum em situações onde a pessoa sente que perdeu o controle ou está sendo injustamente tratada. A raiva reprimida ou mal administrada também pode levar a episódios de pressão alta emocional.

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Eventos traumatizantes

Experiências traumáticas, como a perda de um ente querido, acidentes ou situações de abuso, podem ter um impacto duradouro na saúde emocional de uma pessoa. 

Mesmo depois que o evento traumático passa, o corpo pode continuar a reagir ao estresse de maneira exagerada, resultando em picos frequentes de pressão arterial. 

O trauma pode criar um estado de hipervigilância, onde o corpo está constantemente preparado para responder ao perigo, aumentando a pressão arterial como parte dessa preparação.

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Estilo de vida

Certos hábitos de vida podem agravar a pressão alta emocional. Por exemplo:

✅ Falta de sono – Privação de sono ou sono de má qualidade aumenta os níveis de estresse e prejudica a capacidade do corpo de regular a pressão arterial. A falta de descanso adequado faz com que o corpo libere mais hormônios do estresse, elevando a pressão arterial.

✅ Má alimentação – Dietas ricas em sal, gorduras saturadas e açúcar podem não só contribuir para a hipertensão crônica, mas também aumentar a vulnerabilidade ao estresse emocional. O consumo excessivo de cafeína e álcool também pode agravar a pressão alta emocional.

✅ Sedentarismo – A falta de atividade física regular pode levar ao acúmulo de tensão e estresse, além de reduzir a capacidade do corpo de lidar com picos de pressão arterial. O exercício ajuda a liberar endorfinas, que são hormônios que melhoram o humor e ajudam a regular a pressão arterial.

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Pressão social e profissional

Viver sob constante pressão para alcançar metas, atender expectativas ou manter um certo padrão de vida pode levar ao estresse crônico e, consequentemente, à pressão alta emocional. 

A pressão no ambiente de trabalho, com prazos apertados e responsabilidades excessivas, é um exemplo clássico de como o estresse pode afetar a saúde física e emocional, elevando a pressão arterial.

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Problemas psicológicos

Condições como depressão, transtorno de estresse pós-traumático e outros distúrbios mentais podem predispor uma pessoa à pressão alta emocional. 

Esses problemas psicológicos frequentemente alteram a resposta normal ao estresse, fazendo com que o corpo reaja de maneira mais intensa e frequente a situações de tensão, resultando em aumentos da pressão arterial.

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Como prevenir a hipertensão alta emocional

A pressão alta emocional pode ter sérias consequências para a saúde, se não for gerenciada adequadamente. A boa notícia é que existem medidas eficazes de prevenção, que podem ajudar a evitar esses episódios. 

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Gerenciamento do estresse

Práticas como meditação, ioga e exercícios de respiração profunda podem ajudar a acalmar a mente e o corpo, reduzindo a resposta ao estresse. Dedicar alguns minutos por dia para relaxar pode fazer uma grande diferença.

A técnica de atenção plena (mindfulness) envolve focar no momento presente e aceitar os sentimentos sem julgamento. Essa prática pode reduzir a ansiedade e a reatividade emocional.

Estabelecer uma rotina diária organizada e priorizar tarefas pode reduzir a sensação de sobrecarga e diminuir o estresse.

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Atividade física regular

Caminhadas, corridas, ciclismo e natação são ótimos para a saúde cardiovascular e ajudam a liberar endorfinas, que são hormônios naturais de combate ao estresse.

Exercícios de resistência, como musculação, também podem melhorar o humor e reduzir os níveis de estresse, além de fortalecer o sistema cardiovascular.

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Alimentação saudável

Consumir uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis ajuda a manter a saúde do coração e a controlar a pressão arterial.

 Altos níveis de cafeína e consumo excessivo de álcool podem aumentar a pressão arterial e os níveis de ansiedade. Reduzir ou evitar essas substâncias pode ajudar a controlar a pressão alta emocional.

Reduzir o sal na dieta ajuda a prevenir a retenção de líquidos e a elevação da pressão arterial.

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Higiene do sono

Garantir um sono de qualidade é crucial para a saúde mental e física. Estabeleça uma rotina de sono regular, criando um ambiente tranquilo para dormir, e evite estimulantes como cafeína antes de deitar.

Adultos devem tentar dormir entre 7 a 9 horas por noite para garantir a recuperação adequada do corpo e da mente.

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Apoio social

Manter uma rede de apoio social sólida, composta por amigos, familiares ou grupos de suporte, pode ajudar a reduzir o estresse e fornecer uma válvula de escape emocional.

Compartilhar sentimentos e preocupações com pessoas de confiança pode aliviar o peso emocional e ajudar a manter a pressão arterial sob controle.

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Evitar situações de conflito e estresse excessivo

Identificar situações que causam estresse excessivo e desenvolver estratégias para evitá-las ou lidar com elas de forma mais eficaz é uma medida preventiva importante. Aprender a dizer “não” e delegar responsabilidades pode ajudar a gerenciar melhor a carga de trabalho e o estresse.

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Como tratar esse problema?

Se as medidas preventivas não forem suficientes para controlar a pressão alta emocional, existem várias opções de tratamento que podem ajudar a gerenciar a condição e evitar complicações a longo prazo:

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Terapia cognitivo-comportamental (TCC)

A TCC é uma forma de psicoterapia eficaz que ajuda as pessoas a reconhecer e modificar padrões de pensamento negativos que contribuem para o estresse e a ansiedade. Ao aprender a lidar com os pensamentos estressantes de maneira mais saudável, os pacientes podem reduzir a pressão arterial emocional.

Ainda dentro desse modelo de terapia, o treinamento em habilidades de enfrentamento ensina práticas para gerenciar melhor o estresse e lidar com situações desafiadoras, promovendo uma resposta emocional mais equilibrada.

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Medicações

Em alguns casos, podem ser prescritos medicamentos betabloqueadores para controlar picos de pressão arterial relacionados ao estresse, reduzindo a frequência cardíaca e a força das contrações cardíacas.

Medicamentos para reduzir a ansiedade ou tratar a depressão podem ser recomendados quando essas condições são os principais fatores que contribuem para a pressão alta emocional. 

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Biofeedback

O biofeedback é uma técnica que usa sensores eletrônicos para monitorar funções fisiológicas como frequência cardíaca, pressão arterial e tensão muscular. Os pacientes aprendem a controlar essas respostas fisiológicas, promovendo relaxamento e controle da pressão arterial.

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Exercícios de relaxamento e respiração

Praticar respiração profunda e lenta pode ativar o sistema nervoso parassimpático, reduzindo a resposta ao estresse e diminuindo a pressão arterial.

Já a técnica de relaxamento muscular progressivo consiste em contrair e relaxar os músculos de forma sequencial, ajudando a aliviar a tensão muscular e reduzir a pressão arterial.

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Mudanças no estilo de vida

Limitar o consumo de cafeína e bebidas alcoólicas pode ajudar a controlar a pressão arterial e reduzir os níveis de ansiedade.

Participar de atividades que tragam prazer e relaxamento, como leitura, jardinagem ou música, pode ajudar a reduzir o estresse e melhorar o bem-estar emocional.

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Desmaio: o que pode ser e quando buscar ajuda médica?

Um episódio de desmaio é algo que geralmente causa preocupação. Apesar de – na maioria das vezes – não gerar maiores consequências, a depender de algumas características do episódio, deve ser investigado por um(a) médico(a).

A seguir vamos te ajudar a entender, em detalhes, o que é um desmaio, as principais razões para isso ocorrer e o que fazer nesses casos.

Confira!

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O que é um desmaio e por que isso ocorre?

O desmaio – também conhecido como síncope – é uma perda temporária e repentina da consciência, causada por uma diminuição do fluxo sanguíneo para o cérebro. Essa condição é geralmente breve, durando apenas alguns segundos a poucos minutos, e a pessoa normalmente recupera a consciência espontaneamente. 

Embora o desmaio possa ser assustador, na maioria dos casos não é um sinal de um problema grave. No entanto, é importante entender o que pode desencadear um desmaio e em que situações ele pode ser um sintoma de uma condição médica que requer atenção.

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Diferenças entre desmaio e outras condições semelhantes

✅ Desmaio (síncope) – O desmaio ocorre quando há uma queda temporária do fluxo sanguíneo para o cérebro, resultando em perda de consciência. Pode ser causado por diversos fatores, como desidratação, queda de pressão arterial, ou resposta exagerada do corpo ao estresse. Após o desmaio, a recuperação é rápida e completa.

✅ Tontura – Tontura é uma sensação de desequilíbrio ou vertigem, na qual pessoa pode sentir que ela mesma ou o ambiente ao seu redor está girando. A tontura pode ocorrer sem que a pessoa perca a consciência, mas em alguns casos pode preceder um desmaio.

✅ Convulsão – Diferentemente do desmaio, que é uma perda temporária de consciência, uma convulsão é causada por uma atividade elétrica anormal no cérebro, resultando em movimentos incontroláveis do corpo. A recuperação de uma convulsão pode levar mais tempo e a pessoa pode ficar confusa ou desorientada após o episódio.

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Principais causas

O desmaio ocorre devido a uma interrupção temporária no fornecimento de sangue ao cérebro. Isso pode ser desencadeado por diversos fatores, incluindo:

✅ Síncope vasovagal – A causa mais comum de desmaio, geralmente desencadeada por situações como dor intensa, medo, ou estresse emocional. O corpo responde a esses estímulos exageradamente, fazendo com que a frequência cardíaca e a pressão arterial caiam, resultando em um desmaio.

✅ Síncope ortostática – Ocorre quando a pressão arterial cai rapidamente ao se levantar de uma posição sentada ou deitada, fazendo com que o sangue não alcance o cérebro adequadamente.

✅ Problemas cardíacos – Algumas condições cardíacas, como arritmias, podem levar a uma diminuição repentina do fluxo sanguíneo para o cérebro, resultando em desmaios.

✅ Desidratação – A falta de líquidos no corpo pode causar uma queda na pressão arterial, levando ao desmaio, especialmente em climas quentes ou durante a prática de atividades físicas intensas.

✅ Hipoglicemia – Níveis baixos de açúcar no sangue, comuns em pessoas com diabetes, podem causar desmaios, uma vez que o cérebro não recebe energia suficiente.

Entender o que é um desmaio e as condições que podem provocá-lo é essencial para identificar os sinais e tomar as medidas corretas quando um episódio ocorrer. 

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Quando um desmaio é uma emergência médica?

Embora muitos casos de desmaio sejam benignos e autolimitados, há situações em que o desmaio pode ser um sinal de uma condição médica grave que requer atenção imediata. 

É importante saber reconhecer esses sinais de alerta para buscar ajuda médica o mais rápido possível. 

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Desmaio acompanhado de dor no peito

Se o desmaio ocorrer junto com dor no peito, pode ser um sinal de um problema cardíaco grave, como um infarto do miocárdio. Nesses casos, é essencial procurar atendimento médico de emergência.

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Falta de ar

Se, além do desmaio, a pessoa apresentar falta de ar, pode indicar problemas respiratórios graves ou doenças cardíacas, como embolia pulmonar. Este é um sinal de alerta que requer atenção médica urgente.

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Palpitações ou batimentos irregulares

Desmaios associados a palpitações ou arritmias (batimentos cardíacos irregulares) podem ser indicativos de arritmias cardíacas graves, que podem ser fatais se não forem tratadas imediatamente.

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Desmaio durante ou após exercício físico intenso

Desmaiar durante ou após uma atividade física intensa pode ser sinal de problemas cardíacos subjacentes, como cardiomiopatia hipertrófica ou arritmias induzidas por exercício. Esse tipo de desmaio deve ser investigado com urgência.

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Confusão ou desorientação prolongada após o desmaio

Se a pessoa que desmaiou permanece confusa, desorientada ou tem dificuldade para acordar após o episódio, isso pode indicar um problema neurológico sério, como um AVC ou uma convulsão. Nesses casos, é crucial procurar atendimento médico imediato.

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História familiar de morte súbita

Se o desmaio ocorrer em uma pessoa com histórico familiar de morte súbita ou doenças cardíacas, é importante buscar avaliação médica imediata para descartar condições genéticas graves, como síndrome do QT longo ou cardiomiopatias.

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Desmaio recorrente, sem causa aparente

Desmaios frequentes e inexplicáveis são um sinal de que algo mais sério pode estar acontecendo. É importante que essa situação seja avaliada por um médico para identificar e tratar a causa subjacente.

Sopro no coração: sintomas, causas, diagnóstico e tratamento

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O que fazer após um desmaio?

Quando alguém desmaia, é essencial saber como agir para garantir a segurança da pessoa e evitar complicações. Abaixo estão as principais etapas a serem seguidas para prestar os primeiros socorros após um desmaio e orientações sobre o que fazer em seguida:

✅ Posicionamento seguro – Se você presenciar alguém desmaiar, coloque a pessoa deitada de costas em uma superfície plana e eleve as pernas acima do nível do coração. Isso ajuda a restaurar o fluxo sanguíneo para o cérebro e pode ajudar a pessoa a recuperar a consciência mais rapidamente.

✅ Verifique os sinais vitais – Verifique se a pessoa está respirando normalmente e se o coração está batendo. Se houver qualquer sinal de dificuldade respiratória ou ausência de pulso, inicie imediatamente o procedimento de ressuscitação cardiopulmonar e ligue para o SAMU pelo 192.

✅ Afrouxe roupas apertadas – Se a pessoa estiver usando roupas apertadas, especialmente em torno do pescoço, afrouxe-as para garantir que não haja obstrução da respiração.

✅ Evite movimentar a pessoa desnecessariamente – Se não houver necessidade de mover a pessoa para um local mais seguro, deixe-a deitada até que recupere totalmente a consciência. Evitar movimentações desnecessárias pode prevenir lesões adicionais, especialmente se o desmaio for devido a uma queda.

✅ Verifique se há lesões – Após a recuperação da consciência, verifique se a pessoa sofreu alguma lesão durante a queda. Se houver sinais de ferimentos graves, como cortes profundos, sangramento ou fraturas, procure ajuda médica imediatamente.

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E após a recuperação

Após recuperar a consciência, a pessoa deve evitar se levantar rapidamente, pois isso pode provocar outro desmaio. É aconselhável que permaneça sentada ou deitada por alguns minutos até sentir que está completamente recuperada.

Se a pessoa estiver consciente e sem náuseas, ofereça água ou uma bebida com eletrólitos para ajudar na reidratação, especialmente se o desmaio foi causado por desidratação.

Mesmo que a pessoa pareça recuperada, é importante avaliar se é necessário procurar ajuda médica, especialmente se for o primeiro desmaio, se houver fatores de risco ou se houver sinais de alerta presentes.

Após um desmaio, a pessoa deve evitar dirigir ou operar máquinas até que tenha sido avaliada por um médico e a causa do desmaio tenha sido identificada.

Se possível, anote as circunstâncias que antecederam o desmaio, como o que a pessoa estava fazendo, sentindo, ou comendo, para fornecer essas informações ao médico durante a avaliação. Detalhes como a duração do desmaio e qualquer sintoma que o precedeu podem ser cruciais para o diagnóstico.

Saber como agir após um desmaio é fundamental para garantir a segurança e o bem-estar da pessoa. Embora muitos desmaios não sejam graves, é sempre importante estar atento e procurar ajuda médica se houver alguma dúvida ou preocupação sobre o que causou o episódio.

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Coração fraco: sintomas e quando buscar cardiologista

O coração é um dos órgãos mais vitais do corpo humano, responsável por bombear sangue rico em oxigênio e nutrientes para todos os tecidos e órgãos. No entanto, diversas condições podem comprometer sua eficiência, levando ao que popularmente chamamos de “coração fraco”. 

Mas o que exatamente significa ter um coração fraco? Quais são os sintomas e quando é o momento certo para procurar um(a) cardiologista? 

Neste artigo vamos trazer as informações mais importantes para te ajudar a se proteger e a saber quando buscar ajuda de um cardiologista.

O que é um coração fraco?

O termo “coração fraco” é frequentemente usado de maneira informal para descrever uma condição médica conhecida como insuficiência cardíaca. 

A insuficiência cardíaca ocorre quando o coração não consegue bombear sangue de maneira eficaz para atender às necessidades do corpo. Isso pode acontecer por uma série de razões, incluindo danos ao músculo cardíaco, pressão alta não controlada, cardiomiopatia (doença do músculo cardíaco), entre outras.

Entre as causas mais comuns para o problema do coração fraco, podemos citar:

✅ Doenças cardíacas – Incluem condições como infarto do miocárdio, doença arterial coronariana e cardiomiopatia.

✅ Hipertensão – A pressão alta pode forçar o coração a trabalhar mais arduamente, enfraquecendo-o ao longo do tempo.

✅ Valvopatias – Problemas nas válvulas cardíacas podem impedir o fluxo adequado de sangue através do coração.

✅ Doenças congênitas – Defeitos presentes desde o nascimento podem afetar a função cardíaca.

✅ Outras condições médicas – Diabetes, obesidade e doenças pulmonares crônicas podem contribuir para a insuficiência cardíaca.

O coração fraco pode se manifestar de diferentes formas, dependendo da parte do coração que é afetada. 

Na insuficiência cardíaca sistólica, o ventrículo esquerdo não consegue se contrair com força suficiente para bombear o sangue. Já na insuficiência cardíaca diastólica, o problema está no relaxamento do ventrículo esquerdo, que não se enche adequadamente de sangue entre as contrações. Ambos os tipos resultam em um fornecimento inadequado de sangue para o corpo.

Os sintomas de um coração fraco podem variar, mas geralmente incluem:

Fadiga e fraqueza persistentes.

Falta de ar, especialmente durante atividades físicas ou ao deitar-se.

Inchaço nas pernas, tornozelos e pés devido à retenção de líquidos.

Batimentos cardíacos irregulares ou acelerados.

Tosse persistente ou chiado.

Dificuldade em se concentrar ou confusão.

Reconhecer esses sinais e entender as causas subjacentes de um coração fraco é crucial para buscar ajuda médica adequada e evitar complicações mais graves. 

Quando buscar cardiologista?

A insuficiência cardíaca, ou “coração fraco”, é uma condição que exige atenção e intervenção médica precoce para prevenir complicações graves e melhorar a qualidade de vida de quem sofre com esse problema.

Reconhecer os sinais e sintomas que indicam a necessidade de se consultar com um(a) cardiologista é fundamental para um diagnóstico e tratamento eficazes. A seguir, destacamos as situações específicas em que é crucial buscar a avaliação de um(a) especialista.

Falta de ar

Sentir dificuldade para respirar, especialmente durante atividades físicas moderadas ou mesmo em repouso, pode ser um sinal de insuficiência cardíaca. Se a falta de ar for intensa ou ocorrer de forma repentina, é essencial procurar um(a) cardiologista imediatamente.

Inchaço nos membros inferiores

Edema (inchaço) nos pés, tornozelos e pernas é um sintoma comum de insuficiência cardíaca, resultante da retenção de líquidos. Se o inchaço for persistente ou aumentar rapidamente, é importante buscar avaliação médica.

Fadiga e fraqueza excessiva

Sentir-se constantemente cansado e fraco, mesmo após atividades leves, pode indicar que o coração não está bombeando sangue de forma eficiente. Este é um sintoma significativo que deve ser discutido com um(a) cardiologista.

Batimentos cardíacos irregulares

Palpitações, sensação de batimentos cardíacos acelerados, lentos ou irregulares podem ser um sinal de arritmia, frequentemente associada à insuficiência cardíaca. A consulta com um(a) cardiologista é essencial para avaliar a gravidade e determinar o tratamento adequado.

Tosse persistente ou chiado

Uma tosse crônica, especialmente se acompanhada de muco espumoso ou rosado, pode ser um sinal de insuficiência cardíaca. Isso ocorre devido ao acúmulo de líquidos nos pulmões e requer avaliação médica.

Aumento rápido de peso

Ganho de peso repentino e inexplicável, frequentemente devido à retenção de líquidos, pode ser um indicativo de agravamento da insuficiência cardíaca. Monitorar o peso regularmente e reportar mudanças súbitas ao cardiologista é crucial.

Importância da prevenção e check-ups regulares

Mesmo na ausência de sintomas graves, pessoas com fatores de risco para insuficiência cardíaca devem considerar consultas regulares com um cardiologista. A prevenção é uma ferramenta poderosa na gestão da saúde cardíaca, especialmente para quem tem:

✅ Histórico familiar de doenças cardíacas – Se você tem familiares com doenças cardíacas, é aconselhável fazer check-ups regulares.

✅ Condições médicas preexistentes – Hipertensão, diabetes, obesidade e outras condições que aumentam o risco de insuficiência cardíaca justificam avaliações periódicas.

✅ Estilo de vida e hábitos nocivos – Tabagismo, sedentarismo e dieta inadequada são fatores de risco modificáveis que devem ser monitorados com a ajuda de um cardiologista.

Em situações de emergência – como dor no peito intensa, desmaios ou falta de ar severa – é crucial buscar atendimento médico imediatamente. Esses podem ser sinais de um ataque cardíaco ou outra condição cardíaca grave que requer intervenção urgente.

Saber quando buscar um(a) cardiologista é vital para a detecção precoce e o tratamento eficaz da insuficiência cardíaca. Ao prestar atenção aos sinais de alerta e adotar uma abordagem preventiva, você pode gerir melhor a saúde do seu coração e melhorar significativamente sua qualidade de vida. 

Não espere que os sintomas se agravem para procurar ajuda; a saúde do seu coração merece atenção constante e especializada.

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Infarto silencioso: como reconhecer? Quais exames fazer?

A maioria das pessoas conhece os sintomas clássicos de um infarto, como dor no peito que se irradia para o braço esquerdo. Mas sabia que é possível ter um infarto e não ter sintomas claros?

Estamos falando do infarto silencioso.

Nesse quadro os sintomas são sutis (ou até ausentes), o que torna tudo ainda mais perigoso, já que a pessoa deixa de buscar uma avaliação médica ou demora para fazer isso.

A seguir, nós te ajudamos a entender o que é um infarto silencioso, como reconhecê-lo mais facilmente e os exames usados para diagnosticá-lo.

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Afinal, o que é um infarto silencioso?

O infarto silencioso é um tipo de ataque cardíaco, que ocorre sem os sintomas típicos associados a um infarto clássico. Muitos pacientes que sofrem um infarto silencioso podem não perceber que tiveram um problema cardíaco, pois os sintomas são sutis ou inexistentes. 

Esse tipo de infarto é particularmente perigoso porque a falta de sintomas visíveis pode levar ao atraso no diagnóstico e tratamento, aumentando o risco de complicações graves ou até fatais.

Conheça as principais diferenças entre um infarto silencioso e um infarto com sintomas clássicos:

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Sintomas

No caso de um infarto silencioso, os sintomas são leves ou ausentes e, por isso, são frequentemente confundidos com outras condições menos graves, como indigestão ou estresse. Quando presentes, os sintomas podem incluir:

✅ desconforto leve no peito;

✅ fadiga inexplicável;

✅ dor leve nas costas, mandíbula ou braço esquerdo;

✅ náuseas. 

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Já no caso de um infarto com sintomas clássicos, os sintomas são intensos e imediatos, como:

✅ dor ou pressão severa no peito;

✅ dor forte irradiando para o braço esquerdo, mandíbula, pescoço ou costas;

✅ suor excessivo;

✅ falta de ar;

✅ tontura

✅ desmaios.

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Reconhecimento e diagnóstico

Devido à ausência de sintomas graves, muitas vezes um infarto silencioso só é identificado durante exames de rotina ou investigações de outros problemas de saúde, como num exame de eletrocardiograma (ECG), que pode revelar sinais de um infarto anterior que passou despercebido.

Já um infarto com sintomas clássicos geralmente é reconhecido rapidamente devido aos sintomas agudos. A maioria dos pacientes procura atendimento médico imediato, e o diagnóstico é confirmado por meio de ECG, exames de sangue (para detectar enzimas cardíacas) e outros exames de imagem.

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Risco e prognóstico

Já em relação aos riscos, infartos silenciosos em geral são subnotificados e costumam não ser tratados imediatamente, o que pode levar a danos permanentes no coração e aumento do risco de um novo infarto ou insuficiência cardíaca. A falta de tratamento também pode resultar em cicatrizes no tecido cardíaco, que comprometem a função cardíaca.

Embora também sejam graves, a presença de sintomas intensos nos infartos mais usuais geralmente leva a uma resposta médica rápida, o que aumenta as chances de tratamento eficaz e recuperação. No entanto, se não tratado imediatamente, pode causar danos graves ao coração ou ser fatal.

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👉 Saiba mais – Sintomas de infarto em homens e mulheres

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Infarto silencioso: diagnóstico e exames

Detectar um infarto silencioso pode ser desafiador devido à ausência de sintomas clássicos. No entanto, vários exames são eficazes na identificação de danos ao coração causados por infartos não diagnosticados. 

Conhecer e realizar esses exames regularmente (check-up cardiológico), especialmente em indivíduos com fatores de risco, é crucial para prevenir complicações graves. Aqui estão os principais exames utilizados:

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Eletrocardiograma (ECG)

O eletrocardiograma é um exame que registra a atividade elétrica do coração por meio de eletrodos colocados na pele do paciente. Ele detecta irregularidades no ritmo e nos padrões elétricos do coração.

Um ECG pode revelar sinais de um infarto anterior, mesmo que o paciente não tenha apresentado sintomas. Alterações específicas nos traçados do ECG indicam cicatrizes ou áreas do coração que não estão recebendo oxigênio adequadamente, sugerindo um infarto silencioso.

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Ecocardiograma

O ecocardiograma utiliza ondas sonoras (ultrassom) para criar imagens do coração em movimento. É um exame não invasivo e indolor que fornece detalhes sobre a estrutura e a função do coração.

Este exame pode mostrar áreas do músculo cardíaco que foram danificadas e que não se contraem de maneira adequada, indicando a presença de cicatrizes de um infarto. Além disso, pode ajudar a avaliar a capacidade do coração de bombear sangue, um indicador crucial da saúde cardíaca.

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Exames de sangue

Exames de sangue específicos podem detectar a presença de enzimas e proteínas liberadas no sangue quando há dano ao músculo cardíaco. As mais comuns são as troponinas e a creatina quinase (CK-MB).

Embora os níveis dessas enzimas sejam mais comumente usados para diagnosticar infartos recentes, eles também podem indicar danos cardíacos passados que podem ter ocorrido de forma silenciosa.

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Ressonância magnética cardíaca

A ressonância usa campos magnéticos e ondas de rádio para criar imagens detalhadas do coração. Este exame pode ser realizado com contraste para visualizar com precisão as áreas do músculo cardíaco.

Esse exame é particularmente útil para identificar cicatrizes e áreas de fibrose no coração, resultantes de infartos passados. É um exame altamente sensível para detectar danos que não são visíveis em outros tipos de imagens.

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Tomografia computadorizada do coração

A TC cardíaca usa raios-X para criar imagens detalhadas das artérias coronárias e do coração. Pode ser realizada com ou sem a injeção de um contraste.

Este exame é útil para identificar placas de gordura e cálcio nas artérias coronárias, que podem ter causado um infarto silencioso. Também ajuda a avaliar o risco de futuros eventos cardíacos.

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Angiografia coronariana

A angiografia é um exame invasivo, que envolve a injeção de um contraste nas artérias coronárias, seguido de imagens de raios-X para visualizar o fluxo sanguíneo.

É considerado o padrão-ouro para diagnosticar doenças coronarianas. Pode identificar bloqueios e áreas onde o fluxo sanguíneo foi reduzido ou interrompido, o que pode indicar um infarto passado.

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Importância do diagnóstico precoce

Detectar um infarto silencioso o mais cedo possível é vital para iniciar um tratamento adequado e prevenir complicações futuras. O diagnóstico precoce permite que os(as) cardiologistas prescrevam tratamentos que podem melhorar a função cardíaca e reduzir o risco de um segundo infarto, que pode ser mais grave e sintomático.

Pacientes com fatores de risco elevados – como diabetes, hipertensão, colesterol alto, histórico familiar de doenças cardíacas e tabagismo – devem realizar exames regulares para monitorar a saúde do coração. 

A detecção precoce e o manejo adequado de um infarto silencioso podem salvar vidas e melhorar significativamente a qualidade de vida.

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Qual a diferença entre dor muscular e dor de infarto?

Apesar de terem origens e riscos muito diferentes, alguns tipos de dor muscular podem se confundir com a dor de um infarto, causando muita preocupação, tanto na própria pessoa quanto em quem está próximo. 

Naturalmente, há casos em que apenas especialistas (como cardiologistas) poderão definir com certeza a origem da dor, mas saber identificar alguns sinais pode te ajudar a conduzir o problema da melhor forma – por conta própria ou buscando ajuda médica.

Pensando nisso, listamos abaixo os principais sinais de cada um desses quadros para te ajudar a identificar cada caso mais facilmente; seja em si, seja em alguém próximo. 

Boa leitura!

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Qual a diferença entre dor muscular e dor de infarto

Inicialmente, vale reforçar que, em alguns casos, apenas a avaliação de um(a) cardiologista poderá diagnosticar realmente um problema cardíaco, e as orientações a seguir seguem apenas como direcionamentos para facilitar a identificação de cada caso e ajudar você a avaliar se é hora de buscar ajuda médica. 

Para ajudar na diferenciação entre dores musculares e a dor de um infarto, é importante destacar as características específicas de cada tipo de dor. Aqui estão as principais delas:

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Dor muscular

Uma das principais formas de diferenciar esses dois tipos de dores é tentar identificar possíveis causas para a queixa. No caso de dores musculares, as causas mais comuns costumam ser:

✅ Esforço físico – Exercícios intensos, atividades físicas extenuantes ou novos tipos de exercícios podem causar dor muscular.

✅ Lesões – Contusões, distensões ou torções podem resultar em dores musculares.

✅ Tensão ou estresse – Estresse emocional e físico pode levar a tensões musculares, causando dor.

Outro aspecto que deve ser avaliado é a característica da dor. Dores meramente musculares costumam se localizar no músculo afetado, podendo ser limitada a uma área específica. Além disso, pode ser descrita como contínua, latejante ou em forma de cãibra, variando de leve a moderada e podendo aumentar com o movimento ou palpação da área afetada. Pode durar de horas a semanas, dependendo da causa e da severidade.

Como sintomas associados, pode haver dificuldade em mover a área afetada, apresentar sinais visíveis de inflamação (como vermelhidão e inchaço local) e ser sensível ao toque.

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Dor de Infarto

Já as causas para uma dor de infarto costumam ser bastante diferentes, principalmente a aterosclerose, que é o acúmulo de placas nas artérias coronárias, que pode levar ao infarto. E suas principais características são:

Geralmente se localizam no centro ou lado esquerdo do peito, podendo irradiar para os braços (especialmente o esquerdo), pescoço, mandíbula, ombros ou costas.

É descrita como uma sensação de aperto, pressão, peso ou queimação.

Pode ser intensa e contínua, frequentemente descrita como “esmagadora”.

Dura mais de alguns minutos e pode ir e vir. Não alivia com descanso ou mudanças de posição.

Como sintomas associados, é possível citar a falta de ar, que pode ocorrer com ou sem dor no peito; suor frio e profuso; náusea ou vômito, que pode ocorrer junto com a dor; sensação de fraqueza ou desmaio iminente; sensação de medo ou pressentimento de que algo está muito errado.

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👉 Saiba mais – Principais sintomas do infarto!

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Dor muscular ou dor e infarto: quando buscar ajuda?

Para te ajudar a diferenciar mais facilmente uma queixa da outra e te ajudar na decisão de buscar ou não ajuda médica, seguem algumas orientações práticas:

✅ Contexto – Enquanto dores musculares frequentemente estão relacionadas a atividades físicas ou lesões recentes, a dor de um infarto pode ocorrer tanto em repouso quanto durante esforço físico, e geralmente em pessoas com fatores de risco cardíaco.

✅ Resposta ao movimento – Uma dor muscular costuma piorar com o movimento do músculo afetado ou à palpação da área. Já a dor de infarto não alivia com mudanças de posição ou descanso.

✅ Sintomas sistêmicos – Queixas de dores musculares geralmente são limitadas ao sistema musculoesquelético, ou seja, estruturas da região afetada. Já a dor de infarto costuma vir acompanhada de sintomas sistêmicos graves, como falta de ar, sudorese e náusea.

Quando procurar ajuda médica?

No caso de dores musculares, em geral elas podem ser tratadas em casa mesmo, com o uso de analgésicos comuns, compressas quentes e repouso. Porém, caso persistam por  mais de uma semana sem melhora ou se houver sinais de infecção, como febre, inchaço ou vermelhidão, é aconselhável buscar ajuda médica.

Já no caso de uma suspeita de infarto, é sempre indicado buscar ajuda profissional o quanto antes, sendo que seus principais indícios são se a dor no peito for intensa, persistente ou acompanhada de outros sintomas como falta de ar, sudorese, náusea ou desmaio; ou ainda se houver histórico de doenças cardíacas ou fatores de risco.

Diferenciar corretamente entre dor muscular e dor de infarto é crucial para preservar sua saúde e segurança. Em caso de dúvida, é sempre melhor procurar atendimento médico imediato para uma avaliação adequada.

Dor muscular e infarto: o que fazer para prevenir esses problemas?

A prevenção é fundamental tanto para evitar dores musculares quanto para reduzir o risco de um infarto. Cada condição requer abordagens específicas, que podem ser incorporadas ao estilo de vida para promover a saúde geral.

Prevenção de dores musculares

Se você pratica atividades físicas de forma profissional ou amadora, de alta ou baixa intensidade, algumas medidas são importantes de serem tomadas, como:

✅ Alongamento e aquecimento – Antes de qualquer atividade física, é essencial realizar um aquecimento adequado para preparar os músculos e aumentar a circulação sanguínea. Realizar alongamentos antes e após os exercícios ajuda a manter a flexibilidade muscular e prevenir lesões.

✅ Exercício regular – Começar novos exercícios ou aumentar a intensidade de forma gradual pode ajudar a evitar sobrecarga muscular. Além disso, variar os tipos de exercícios pode prevenir a repetição excessiva de movimentos que podem causar lesões.

✅ Postura e ergonomia – Manter uma boa postura durante as atividades diárias e no trabalho reduz a tensão nos músculos. Ajustar a estação de trabalho para uma posição ergonômica pode prevenir dores musculares, especialmente em pessoas que passam muito tempo sentadas.

✅ Hidratação e nutrição – Manter-se bem hidratado é crucial para uma função muscular adequada. Além disso, uma dieta rica em nutrientes, incluindo proteínas, vitaminas e minerais, suporta a saúde muscular e a recuperação.

✅ Descanso e recuperação – Dar tempo suficiente para os músculos se recuperarem entre os treinos é importante para prevenir dores e lesões. Nesse sentido, ter um sono de qualidade é essencial para a recuperação muscular e a saúde geral.

Prevenção de Infarto

Já para reduzir – ou mesmo evitar – o risco de um infarto, algumas medidas devem fazer parte o seu dia a dia, como:

✅ Dieta balanceada – Adotar uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis ajuda a manter o coração saudável.

✅ Exercício regular – Praticar atividade física moderada, como caminhada, natação ou ciclismo por pelo menos 150 minutos por semana, fortalece o coração e melhora a circulação.

✅ Controle de fatores de risco – É fundamental acompanhar fatores como pressão arterial, colesterol e diabetes.

✅ Evitar hábitos nocivos – O tabagismo é um dos principais fatores de risco para doenças cardíacas. Parar de fumar melhora significativamente a saúde do coração, assim como limitar o consumo de bebidas alcoólicas.

✅ Redução do estresse – Praticar técnicas de relaxamento como meditação, ioga, ou exercícios de respiração e manter um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal podem contribuir para a redução do estresse.

Como vimos, existem diferenças claras entre dor muscular e dor de infarto, sendo importante conhecê-las para ajudar a identificar cada caso e a decidir quando é hora de buscar ajuda médica.

Na dúvida, porém, é sempre indicado contar com uma avaliação médica profissional, para garantir que você não esteja em risco.

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