Endocardite: o que é, sintomas e tratamento!

Pesquisas feitas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) mostram que as doenças cardiovasculares são a principal causa de mortes em todo o mundo.

Somente no Brasil, doenças como o infarto e a endocardite mataram mais de 230 mil pessoas só no ano de 2021. 

Diante de números tão alarmantes, torna-se extremamente necessário se informar quanto a essas doenças, a fim de preveni-las. E foi pensando nisso que elaboramos o artigo de hoje, no qual você encontra uma série de informações sobre a endocardite, suas principais causas, sintomas e diagnóstico.

Acompanhe!

O que é a endocardite?

A endocardite é uma doença cardíaca caracterizada pela inflamação do endocárdio, uma importante membrana que reveste estruturas essenciais para o funcionamento do coração, como as válvulas cardíacas.

A doença pode ser classificada em duas diferentes categorias:

Exame de Eletrocardiograma (ECG

1. Endocardite infecciosa

Ocorre quando a doença é causada por determinados micro-organismos invasores, como bactérias ou fungos, que se instalam na parte interna do coração por meio da corrente sanguínea, contaminando geralmente áreas previamente comprometidas.

Algumas situações estão associadas à ocorrência do problema, como procedimentos cirúrgicos odontológicos que evoluam para contaminação por bactérias que podem depois se deslocar pela corrente sanguínea até o coração.

Outras condições também podem favorecer a ocorrência, como já ter tido endocardites anteriores, pacientes imunossuprimidos, problemas cardíacos congênitos (desde o nascimento), infecções dentárias não tratadas, dentre outras.

A dor no braço esquerdo é um dos principais sintomas do infarto. Clique e saiba mais sobre o problema!

Endocardite infecciosa
Aglomerados de bactérias e coágulos de sangue nas válvulas cardíacas. Fonte: Manual MSD

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Valvulopatia: o que é, sintomas, causas, diagnóstico e tratamentos

2. Endocardite não infecciosa

Também conhecida como trombótica, o problema se dá como manifestações secundárias de outros quadros, como doenças autoimunes, febre reumática, graves traumas físicos, pneumonias, entre outros.

A incidência deste segundo tipo é bem menor nos pacientes diagnosticados com endocardite.

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Quais os sintomas da endocardite?

A endocardite não é uma condição que surge de forma aguda. Pelo contrário, vai evoluindo vagarosamente ao longo das semanas, tornando um tanto mais difícil o seu diagnóstico.

Entretanto, ainda existem alguns sinais indicativos, que devem ser observados:

  • Desconforto e mal-estar generalizado.
  • Inchaço nos membros inferiores.
  • Febre forte e recorrente, sem razão aparente.
  • Dores musculares.
  • Suor em excesso.
  • Perda de apetite.
  • Falta de ar.
  • Náuseas.
  • Palidez.
  • Tosse.

Não necessariamente a pessoa afetada vai apresentar todos os sintomas listados acima, mas somente alguns deles. Além disso, a intensidade do quadro também pode variar de acordo com a gravidade da infecção.

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Como é feito o diagnóstico da endocardite

É sempre importante lembrar que o(a) profissional de referência para diagnosticar e tratar a endocardite é o(a) cardiologista.

O diagnóstico em si é feito por meio da avaliação clínica e física do paciente e da identificação dos sinais e sintomas citados acima.

Além disso, são realizados exames de imagem cardiológicos, como o ecocardiograma, para ambos os casos de endocardite. Já para diagnosticar o tipo infeccioso da doença, os(as) médicos(as) costumam solicitar também um exame de hemocultura, que é uma avaliação sanguínea laboratorial, importante para identificar o agente causador e direcionar o tipo de medicação usada para tratar.

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Clínica Átrios: cuidando do seu coração!

Esperamos que, com as informações presentes neste artigo, você tenha muito mais conhecimento sobre a endocardite, e que isso te ajude a prevenir ou a identificar mais rapidamente seus sinais para procurar um cardiologista de forma precoce.

Para isso, considere a Clínica Átrios como sua melhor opção em cuidados cardiológicos!

Somos uma clínica referência em saúde do coração e contamos com uma equipe de cardiologistas atenciosos e experientes, prontos para atender as suas mais diversas necessidades.

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Dor no peito: principais causas e como prevenir

A dor no peito é a principal queixa nas consultas na área da cardiologia, de acordo com dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)

Por mais que o desconforto possa parecer algo simples e inofensivo, é importante dar a devida atenção ao problema, já que pode ser um indicativo de que há algo errado com a saúde cardiovascular.

Para te ajudar a proteger a saúde do seu coração, listamos neste artigo informações e dicas valiosas sobre as possíveis causas para a dor no peito, como avaliar e o que fazer.

Acompanhe!

Principais causas de dor no peito 

Antes de continuarmos, é importante compreender certos detalhes que dizem respeito a esse problema.

Primeiro, a dor no peito é um sintoma associado a diferentes causas, que podem variar desde uma simples dor muscular até uma doença cardíaca. Por conta de todas essas possibilidades, a avaliação médica (especialmente do cardiologista) é fundamental.

Agora que você entendeu um pouco mais sobre o problema, que tal conhecer as causas bastante comuns das dores no peito. Acompanhe!

1. Angina

Angina é o nome dado à dor localizada na região cardíaca. Em geral é causada por uma redução no fluxo sanguíneo para o músculo do coração.

Esse tipo de incômodo costuma durar de 2 a 10 minutos, variando de acordo com o quadro de cada pessoa. Em casos mais graves, pode se espalhar para outras áreas próximas, como ombros, braços e costas.

Entre seus principais sintomas, destacam-se: palidez, suor, falta de ar, indisposição e baixa da pressão arterial.

👉 Saiba mais: Doenças cardíacas: o que são e como prevenir

2. Refluxos

Problemas digestivos também podem causar desconfortos no peito, você sabia?

Esse tipo de incômodo é resultado de um mau funcionamento da válvula que conecta o estômago com o esôfago, permitindo o vazamento do ácido digestivo para órgãos que não contam com a devida proteção.

Normalmente, a dor no peito causada por refluxo também é acompanhada de queimação na região torácica. 

👉 Veja também: Conheça os riscos do colesterol alto para a saúde do coração!

3. Problemas pulmonares 

Algumas doenças pulmonares, como a pneumonia, por exemplo, também podem gerar certo desconforto no peito dos pacientes, especialmente quando os mesmos estão respirando profundamente.

Nestes casos, é comum que o quadro também provoque outros sintomas, como: calafrios, tosse, vômitos, falta de ar, dores generalizadas e febre.

4. Dores musculares 

Dores no peito, associadas a problemas musculares, costumam atingir regiões específicas, podendo piorar durante a realização de certas ações, como uma respiração mais funda, movimentação do corpo ou atividade que exija força.

Normalmente, esse tipo de queixa é resultado de algum esforço exagerado ou movimentos constantes feitos incorretamente.

👉 Veja também: Saiba o que é a arritmia cardíaca, suas causas e tratamentos!

5. Acúmulo de gases 

Você pode não saber, mas gases em excesso também podem ocasionar dores em diferentes áreas do corpo, como as costas, as costelas e também a região do peito, confundindo-se com um problema cardíaco.

Isso acontece pois o intestino, local onde ficam os gases, precisa se expandir para dar conta dessa grande quantidade, pressionando, assim, órgãos próximos no processo.

Nestes casos, a dor costuma ser intermitente, indo e voltando ao longo do tempo.

6. Excesso de estresse ou ansiedade 

Quadros intensos, repetidos ou duradouros de estresse e ansiedade podem levar não somente a problemas emocionais, mas também físicos.

Em situações assim, não é raro a pessoa apresentar sintomas como tremores, cãibras, torcicolos, dores de cabeça e até dores no peito.

7. Inflamação das cartilagens das costelas 

A condrite, que é a inflamação das cartilagens que ficam nas extremidades das costelas, pode ocorrer devido à prática de exercícios intensos ou por sobrecarga de peso, causando dor torácica.  Esta dor geralmente piora com a movimentação ou a inspiração. 

👉 Leia também: Conheça quais os melhores exames para detectar problemas cardíacos.

Como prevenir dores no peito 

Como pôde ser visto anteriormente, uma dor no peito pode ter diversas causas e, por conta disso, é difícil indicar uma forma única de prevenção. Entretanto, podemos afirmar que um estilo de vida mais saudável é mais do que o suficiente para evitar grande parte das as causas citadas até aqui.

Por isso, confira abaixo algumas ações saudáveis que podem (e devem) ser implementadas no seu dia a dia:

  • Pratique exercícios físicos regularmente.
  • Mantenha uma dieta balanceada.
  • Aumente a quantidade de frutas e verduras na sua alimentação.
  • Evite o consumo de bebidas alcoólicas e cigarro.
  • Procure ter uma rotina mais leve, com momentos de relaxamento.
  • Mantenha uma rotina regular de consultas e exames.

Como saber se a dor no peito é um infarto? 

Tendo em vista que as dores no peito são sintomas de mais de um problema, que podem ter gravidades diferentes, passa a ser essencial que o paciente saiba quando deve se preocupar e procurar ajuda médica.

As dores no peito exigem mais atenção nas seguintes situações:

  • Quando acompanhadas de falta de fôlego.
  • Quando são frequentes.
  • Quando são muito fortes.
  • Quando duram várias horas.
  • Quando se espalham para outros membros do corpo.

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Como vimos, por conta da variedade de possibilidades que podem ocasionar as dores no peito, buscar uma avaliação médica (de preferência com cardiologista) é uma consulta importante.

O exame físico e a realização de exames é o que vai esclarecer a origem dos seus sintomas e indicar se é algo que precisa de maior atenção.

Na hora de buscar esse cuidado, considere a Clínica Átrios sua melhor opção em cuidados com o coração!

Nosso time de especialistas – experientes e atenciosos – está pronto para avaliar, diagnosticar e tratar os diversos tipos de problemas cardiovasculares que podem estar te afetando. Além disso, oferecemos uma estrutura confortável e acolhedora, sempre priorizando um atendimento mais humanizado.

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Colesterol alto: seus riscos e como tratar

Dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Cardiologia mostram que, no ano de 2021, o Brasil chegou à preocupante marca de 80 milhões de pessoas com colesterol elevado.

Em outras palavras, ao menos 40% de toda a população do país sofre deste mal!

E como é uma doença silenciosa, que só é descoberta com uma avaliação médica e realização de exames, é fundamental que as pessoas estejam atentas e orientadas quanto a seus riscos.

Para te ajudar a conhecer mais sobre esse problema tão comum e tão frequente, listamos neste artigo os principais riscos e formas de tratamento do colesterol alto.

Acompanhe!

O que é colesterol alto?

Para melhor entender no que consiste o colesterol alto, é importante conhecer, primeiro, o que é o colesterol.

O colesterol é um tipo de gordura natural, presente no nosso organismo. Esse tipo de lipídio pode ser encontrado em diversas regiões do corpo, como nas membranas celulares, cérebro, sangue e nervos, desempenhando diversas funções essenciais, como a participação na produção de hormônios, vitaminas, ácidos biliares e na composição das células.

No corpo humano, o colesterol pode ser encontrado em quatro tipos diferentes, são eles:

  • Lipoproteínas de alta densidade (HDL) – Este tipo de colesterol é considerado bom, pois é responsável por auxiliar no transporte das gorduras para o fígado, onde acontece sua metabolização. Para ser considerado em níveis saudáveis, o ideal é que esteja acima de 40 mg/dL.
  • Lipoproteínas de baixa densidade (LDL) – Tipo lipídico que pode se acumular e obstruir veias e artérias, e por isso é considerado ruim. Seus níveis são considerados inadequados quando estão acima de 130 mg/dL em pessoas saudáveis ou de 70 mg/dL em pessoas com fatores de risco.
  • Lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL) – Gordura ligada ao sistema circulatório, que contribui para a formação de placas de gordura, sendo também considerada ruim. Esse tipo de colesterol é considerado alto quando está acima de 200 mg/dL.
  • Colesterol total – Resultado da soma dos três tipos de colesterol.

Quer conhecer os melhores exames para detectar problemas cardíacos? Então confira este artigo!

Exame de Eletrocardiograma (ECG)

Valvulopatia: o que é, sintomas, causas, diagnóstico e tratamentos

Principais consequências do colesterol alto! 

O excesso de gordura na corrente sanguínea traz, para o paciente com colesterol alto, uma série de consequências graves, que podem contribuir tanto para o desenvolvimento de novas doenças quanto para problemas mais sérios, como os que você confere logo a seguir.

  • Pressão alta – Causada pela diminuição do diâmetro dos vasos.
  • Infarto – Falência de uma área do músculo cardíaco, provocada pela falta de sangue naquela região.
  • AVC – Obstrução ou rompimento de vasos localizados no cérebro.
  • Insuficiência cardíaca – Deficiência no bombeamento ou no preenchimento de sangue pelo coração.
  • Aterosclerose – Redução ou obstrução do fluxo sanguíneo nas artérias, devido à presença de placas de gordura.

Quais as melhores formas de se prevenir doenças cardíacas? É o que você encontra neste outro artigo!

Suor Excessivo é sinal de problema no coração?

Como evitar o colesterol alto? 

A prevenção e o tratamento da doença têm um mesmo objetivo e funcionam da mesma forma, buscando diminuir, por meio de uma série de ações, os níveis de LDL no corpo do paciente, balanceando as taxas de colesterol bom e ruim.

Algumas destas principais ações você observa nos tópicos abaixo.

1. Diminua o consumo de alimentos gordurosos

Por serem ricos em colesterol ruim, os alimentos gordurosos, especialmente os com gorduras saturadas (industrializados e de origem animal), contribuem para o aumento do colesterol.

Por isso, é importante que estes sejam consumidos de forma moderada, buscando substituí-los por opções mais saudáveis, como as chamadas “gorduras boas”, que são os azeites, as castanhas, os peixes e o abacate.

Conheça, em detalhes, o que é e para que serve o eletrocardiograma; esse exame tão importante para a saúde do seu coração!

2. Cuidado com o açúcar

Pesquisas indicam que pessoas que ingerem maiores quantidades de alimentos ricos em açúcar apresentam, consequentemente, uma maior taxa de colesterol alto.

Isso acontece pois o processo de metabolização da glicose contribui para uma maior produção de colesterol, além de que a substância está diretamente ligada à uma maior taxa de problemas cardíacos, como as doenças coronárias.

Além disso, o excesso de açúcar e carboidratos também leva ao aumento dos triglicerídeos, gordura que também pode se acumular nas artérias.

Uma das possíveis consequências do colesterol alto é a insuficiência cardíaca. Saiba mais sobre esse problema e aprenda a se prevenir!

3. Invista em uma alimentação mais verde 

Algo que é importante ter sempre em mente, sobre a relação entre o colesterol e os alimentos, é que somente gorduras de origem animal têm colesterol. Os óleos vindos de fontes vegetais não influenciam nos níveis desse lipídio.

Frutas, verduras, legumes e vegetais têm o poder de contribuir tanto para uma melhor qualidade de vida quanto para a manutenção do controle dos níveis de gordura produzidos pelo fígado.

Por isso, é importante investir numa rotina alimentar rica nestes tipos de alimentos.

Além disso, existem, também, alimentos extremamente indicados para as pessoas com colesterol alto, pois estes contribuem para uma melhor metabolização dos açúcares e gorduras, prevenindo, assim, algumas das principais consequências da alta do colesterol. Entre eles estão: aveia, oleaginosas, berinjela e a linhaça.

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4. Inclua exercícios na rotina! 

Os exercícios físicos, além de trazerem uma série de benéficos para o corpo, especialmente para o coração, também colaboram para um melhor controle do colesterol, diminuindo os níveis de LDL e ajudando a elevar os de HDL.

Caso somente as mudanças alimentares e as atividades físicas não sejam suficientes para trazer o colesterol para níveis adequados, o(a) médico(a) ainda pode sugerir outras medidas.

Existem hoje diversas medicações – como as estatinas e a ezetimiba – que atuam tanto na inibição da produção do colesterol quanto na sua absorção por parte de determinados órgãos do corpo.

Clínica Átrios: cuidando do seu coração! 

Agora que você está bem mais informado sobre o colesterol alto, seus sintomas e como tratar, é importante ter conhecimento, também, sobre a importância de manter uma rotina ativa de cuidados médicos, com exames e avaliações regulares, de preferência, com um bom cardiologista.

Nesse sentido, considere a Clínica Átrios como sua melhor opção!

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