Rins e coração: qual é a relação entre os dois e por que ela importa?

Você sabia que existe uma forte ligação entre rins e o coração? Problemas em um órgão podem impactar diretamente o outro. 

Por isso, entender a relação entre rins e coração é essencial para prevenir complicações graves e cuidar da saúde como um todo. 

Qual a função dos rins e do coração?

O coração tem a função de bombear o sangue por todo o corpo, garantindo que os tecidos recebam oxigênio e nutrientes. Já os rins são responsáveis por filtrar o sangue, eliminando substâncias tóxicas e o excesso de líquidos por meio da urina. Além disso, regulam a pressão arterial e produzem hormônios importantes.

Quando um desses órgãos não funciona bem, todo o sistema entra em desequilíbrio. Isso porque o coração depende dos rins para manter o volume de sangue estável, e os rins dependem do coração para receber sangue em quantidade suficiente para filtrar corretamente.

Qual a relação entre rins e coração?

A conexão entre os dois órgãos é chamada de relação cardiorrenal. Isso significa que uma disfunção renal pode provocar problemas cardíacos e vice-versa. Quando o coração está fraco, ele bombeia menos sangue, e os rins recebem menos oxigênio e nutrientes. Isso prejudica a filtração e pode levar a uma retenção de líquidos que sobrecarrega ainda mais o coração.

O contrário também acontece: quando os rins estão comprometidos, eles passam a liberar substâncias que elevam a pressão arterial e aumentam o trabalho do coração. Esse ciclo pode evoluir para condições graves, como insuficiência cardíaca ou doença renal crônica.

O que é a síndrome cardiorrenal?

A síndrome cardiorrenal é o nome dado à condição em que coração e rins estão comprometidos ao mesmo tempo. Ela pode ocorrer em diferentes graus e direções:

✅ Quando a insuficiência cardíaca causa disfunção nos rins;

✅ Quando a doença renal crônica desencadeia problemas no coração;

✅ Ou quando ambos se comprometem simultaneamente por outras causas, como hipertensão ou diabetes mal controlada.

A síndrome cardiorrenal exige acompanhamento médico multiprofissional e pode ter sérias consequências se não for tratada precocemente.

👉 Veja também – Alimentos para pressão alta: o que comer e o que evitar para controlar a hipertensão

Quais doenças afetam rins e coração ao mesmo tempo?

Algumas condições de saúde costumam prejudicar esses dois sistemas simultaneamente. Entre as mais comuns estão:

✅ Hipertensão arterial: força o coração e danifica os vasos dos rins;

✅ Diabetes: afeta os vasos sanguíneos de ambos os órgãos;

✅ Doença renal crônica: reduz a capacidade de filtração e sobrecarrega o coração;

✅ Insuficiência cardíaca: prejudica o fluxo sanguíneo para os rins;

✅ Inflamações sistêmicas: como a sepse, que pode afetar todos os órgãos vitais.

👉 Saiba mais – Inflamação no corpo: quais os riscos para o coração

Como prevenir problemas cardiorrenais?

Manter os rins e o coração saudáveis depende de alguns cuidados essenciais:

Controlar a pressão arterial e o diabetes com orientação médica;

Ter uma alimentação equilibrada, com pouco sal e rica em vegetais e fibras;

Praticar atividades físicas regularmente;

Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool;

Fazer check-ups periódicos com cardiologista e nefrologista.

Quando procurar um cardiologista?

Se você já tem histórico de doença renal, hipertensão, diabetes ou sente sintomas como cansaço, inchaço, palpitações ou pressão alta frequente, o ideal é buscar avaliação especializada. O acompanhamento precoce pode evitar complicações graves.

Na Clínica Átrios, oferecemos atendimento especializado em cardiologia, com equipes preparadas para acompanhar pacientes com doenças renais ou cardiovasculares, de forma integrada e humanizada.

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Alimentos para pressão alta: o que comer e o que evitar para controlar a hipertensão

A pressão alta, ou hipertensão arterial, é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, como infarto e AVC. E, embora existam medicamentos para o controle da condição, a alimentação tem papel decisivo tanto na prevenção quanto no tratamento da hipertensão. 

Neste artigo, você vai entender quais alimentos ajudam a baixar a pressão, quais devem ser evitados e como fazer escolhas saudáveis no dia a dia.

Por que a alimentação influencia tanto na pressão arterial?

A alimentação exerce um impacto direto sobre a pressão arterial porque afeta fatores-chave para o funcionamento do sistema cardiovascular. 

O consumo excessivo de sódio, por exemplo, leva à retenção de líquidos e ao aumento do volume sanguíneo, o que eleva a pressão nas paredes dos vasos. Além disso, dietas pobres em potássio, magnésio e cálcio prejudicam o equilíbrio desses minerais, que são essenciais para a contração e relaxamento dos vasos sanguíneos. Outro ponto importante é que alimentos ricos em gordura saturada e trans podem causar inflamação nas artérias e contribuir para o acúmulo de placas, dificultando a circulação. 

Por outro lado, uma dieta rica em frutas, vegetais, fibras e gorduras saudáveis contribui para a manutenção da pressão arterial dentro dos níveis adequados e para a saúde geral do coração.

O que comer para baixar a pressão alta?

Veja a seguir uma lista de alimentos que ajudam a controlar a hipertensão e proteger o coração:

✅ Banana: rica em potássio, ajuda a equilibrar os efeitos do sódio no organismo;

✅ Beterraba: possui nitratos naturais que dilatam os vasos e reduzem a pressão arterial;

✅ Água de coco: hidrata e é rica em eletrólitos como potássio e magnésio;

✅ Iogurte natural desnatado: fonte de cálcio, ajuda na regulação da pressão e é pouco calórico;

✅ Aveia: rica em fibras solúveis, auxilia no controle da pressão e do colesterol;

✅ Frutas oleaginosas (nozes, castanhas, amêndoas): contêm gorduras boas e magnésio, desde que consumidas com moderação;

✅ Alho: possui compostos com efeito vasodilatador;

✅ Folhas verde-escuras: espinafre, couve e brócolis são ricos em minerais essenciais.

Alimentos que devem ser evitados por quem tem pressão alta

Alguns alimentos podem elevar significativamente a pressão arterial e devem ser evitados ou consumidos com muita moderação:

❌ Sal em excesso: presente tanto no sal de cozinha quanto em alimentos processados e temperos prontos;

❌ Embutidos: presunto, mortadela, salsicha e linguiça contêm muito sódio e conservantes;

❌ Comidas instantâneas: macarrão e sopas prontas são fontes concentradas de sal e gordura ruim;

❌ Enlatados e conservas: milho, ervilha, palmito e atum enlatado costumam vir com alto teor de sódio;

❌ Frituras e fast food: além do sal, contêm gorduras saturadas e trans, que comprometem a saúde cardiovascular;

❌ Refrigerantes e bebidas açucaradas: contribuem para ganho de peso e aumento da pressão;

❌ Bebidas alcoólicas em excesso: alteram o funcionamento dos vasos sanguíneos e sobrecarregam o coração.

Dicas práticas para melhorar a alimentação de quem tem hipertensão

Dê preferência a temperos naturais 

Em vez de caldos prontos e temperos industrializados, use alho, cebola, limão,salsinha, cebolinha, manjericão, orégano e açafrão. Eles realçam o sabor dos alimentos e ajudam a reduzir o uso de sal.

Leia os rótulos dos alimentos 

Fique atento à quantidade de sódio por porção. Alimentos com mais de 400mg de sódio por porção devem ser evitados. Também observe a presença de gorduras saturadas e trans.

Reduza o consumo de alimentos ultraprocessados

Esses produtos geralmente contêm alto teor de sódio, açúcar e aditivos químicos. Substitua por opções naturais ou minimamente processadas, como frutas, castanhas e iogurtes sem adição de açúcar.

Mantenha uma boa hidratação 

Beba água ao longo do dia, mesmo sem sede. A hidratação adequada ajuda a regular o volume sanguíneo e favorece o bom funcionamento dos rins, que participam do controle da pressão.

Planeje suas refeições 

Quando você organiza o que vai comer, evita recorrer a opções rápidas e menos saudáveis. Preparar marmitas com alimentos frescos e balanceados é uma forma eficiente de manter a alimentação sob controle, mesmo em dias corridos.

Quando procurar ajuda médica?

A alimentação é uma aliada poderosa no controle da hipertensão, mas não substitui o acompanhamento profissional. Se você já tem diagnóstico de pressão alta ou apresenta sintomas como dor de cabeça frequente, tontura, zumbido no ouvido ou palpitações, procure um cardiologista.

Na Clínica Átrios, oferecemos atendimento especializado em cardiologia e orientação nutricional para ajudar você a cuidar da sua pressão com segurança e qualidade de vida.

Se você quer proteger ou tratar sua saúde cardiovascular e está em Brasília-DF ou Entorno, considere a Clínica Átrios como a sua opção!

Síndrome do Coração Partido: o que é, sintomas, riscos e tratamento

A síndrome do coração partido, também conhecida como cardiomiopatia de Takotsubo, é uma condição real e potencialmente grave, que pode surgir após situações de estresse emocional intenso, como luto, término de relacionamento ou traumas súbitos. 

Embora muitas vezes confundida com um infarto, ela tem causas, diagnóstico e tratamento específicos. Continue a leitura e saiba mais.

O que é a Síndrome do Coração Partido?

A síndrome do coração partido é uma forma de insuficiência cardíaca temporária, que ocorre quando o músculo do coração enfraquece repentinamente em resposta a um forte estresse emocional ou físico. 

O nome “Takotsubo” vem do formato que o ventrículo esquerdo assume durante o episódio, semelhante a uma armadilha japonesa usada para capturar polvos.

Apesar de não ser causada por obstrução das artérias coronárias, como acontece no infarto, a síndrome pode causar sintomas muito parecidos e também comprometer a função cardíaca.

Quais são as causas da síndrome do coração partido?

A principal causa é um aumento abrupto nos níveis de hormônios do estresse, como a adrenalina, que afeta diretamente o funcionamento do coração. Alguns gatilhos comuns incluem:

✅ Morte de um ente querido;

✅ Divórcio ou separação traumática;

✅ Acidentes graves;

✅ Diagnóstico de uma doença séria;

✅ Perda de emprego;

✅ Estresse crônico ou ansiedades intensas.

A condição é mais comum em mulheres acima de 50 anos, especialmente após a menopausa, possivelmente pela redução dos níveis de estrogênio, que tem efeito protetor sobre o coração.

Quais são os sintomas da síndrome do coração partido?

Os sintomas se assemelham muito aos de um infarto do miocárdio. A seguir, detalhamos cada um dos principais sinais que merecem atenção:

Dor no peito repentina e intensa 

Geralmente localizada no centro ou lado esquerdo do tórax, essa dor costuma surgir de forma súbita e pode durar vários minutos. É descrita como uma sensação de aperto, queimação ou pressão.

Falta de ar 

Pode ocorrer mesmo em repouso e tende a piorar com esforço físico ou estresse. A dificuldade para respirar é um dos sinais que mais assusta os pacientes.

Palpitações 

A pessoa sente o coração bater de forma acelerada ou irregular, o que pode vir acompanhado de ansiedade e sensação de descompasso.

Tontura ou desmaios

O fluxo sanguíneo pode ficar comprometido temporariamente, causando queda de pressão, tontura e até perda de consciência em casos mais graves.

Sensação de opressão no tórax

Diferentemente da dor localizada, esse sintoma é descrito como uma sensação difusa de peso ou aperto no peito, muitas vezes associada a angústia emocional.

Ansiedade e sudorese

O estado emocional alterado pode gerar agitação, sensação de pânico, suor frio e tremores.

🚨 Por serem sintomas semelhantes aos de outras condições cardíacas graves, é essencial procurar atendimento médico imediato para confirmação do diagnóstico e início do tratamento adequado.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da síndrome do coração partido exige uma avaliação cuidadosa, já que seus sintomas são muito semelhantes aos de um infarto. Os principais exames utilizados são:

Eletrocardiograma (ECG): detecta alterações na atividade elétrica do coração. Embora o padrão possa ser semelhante ao de um infarto, algumas diferenças ajudam na diferenciação.

✅ Exames de sangue: medem enzimas cardíacas, como a troponina, que indicam se houve lesão no músculo do coração. Em geral, os níveis são apenas levemente elevados na síndrome do coração partido, ao contrário do que ocorre em um infarto.

✅ Ecocardiograma (ultrassom do coração): permite visualizar o formato e o funcionamento do ventrículo esquerdo. Na síndrome, é comum observar uma dilatação na ponta do ventrículo e movimento anormal das paredes cardíacas.

✅ Cateterismo cardíaco: é realizado para descartar a presença de obstruções nas artérias coronárias. Em casos de síndrome do coração partido, as artérias estão livres, o que ajuda a confirmar o diagnóstico.

Quais os riscos e possíveis sequelas?

Embora a síndrome do coração partido seja, na maioria das vezes, reversível, ela pode causar complicações, como: 

Arritmias (alterações no ritmo cardíaco);

Insuficiência cardíaca temporária;

Trombose;

Edema pulmonar;

Em casos raros, morte.

A síndrome do coração partido tem cura? Qual é o tratamento?

Sim. A síndrome do coração partido tem cura na maioria dos casos, especialmente quando diagnosticada precocemente e acompanhada de forma adequada. A recuperação completa costuma ocorrer dentro de semanas, mas o tempo pode variar conforme a gravidade dos sintomas e o estado geral de saúde da paciente.

O tratamento foca em estabilizar o coração, aliviar os sintomas e prevenir novas crises. Os principais componentes incluem uso de medicamentos, repouso e redução de estresse, apoio psicológico ou psiquiátrico e acompanhamento com cardiologista.

Síndrome do Coração Partido: o que fazer para evitar?

Embora a síndrome do coração partido esteja ligada a eventos emocionais imprevisíveis, é possível adotar hábitos que fortalecem o coração e promovem equilíbrio emocional, reduzindo o risco de desenvolver essa condição. Veja algumas orientações preventivas:

✅ Cuide da saúde mental: reservar tempo para atividades que promovam bem-estar emocional, como meditação, leitura, arte, jardinagem ou espiritualidade, ajuda a controlar o estresse e a ansiedade.

✅ Pratique atividades físicas regularmente: o exercício físico libera endorfinas, melhora o humor e fortalece o sistema cardiovascular. Caminhadas, danças, alongamentos ou qualquer atividade que traga prazer são bem-vindas.

✅ Durma bem: a qualidade do sono influencia diretamente a saúde do coração e a capacidade de lidar com emoções. Priorize um ambiente tranquilo e uma rotina de sono regular.

✅ Fortaleça seus vínculos afetivos: manter relações saudáveis com amigos e familiares é uma das formas mais eficazes de reduzir o impacto do estresse emocional.

✅ Procure ajuda psicológica quando necessário: terapia é uma ferramenta poderosa de autoconhecimento e apoio emocional. Não hesite em buscar acompanhamento profissional diante de situações difíceis.

✅ Mantenha o acompanhamento médico em dia: realizar check-ups periódicos com cardiologista e outros especialistas contribui para identificar fatores de risco e orientar os melhores cuidados.

Essas medidas não eliminam totalmente o risco, mas reduzem significativamente as chances de desencadeamento da síndrome do coração partido e promovem uma vida mais equilibrada e saudável.

Quando procurar um cardiologista?

Se você apresentar sintomas como dor no peito, falta de ar ou palpitações, especialmente após uma situação emocional intensa, não hesite em procurar atendimento médico imediatamente. Quanto mais cedo o diagnóstico é feito, maiores são as chances de recuperação sem complicações.

Na Clínica Átrios, oferecemos acompanhamento completo com cardiologistas experientes, prontos para acolher, diagnosticar e tratar doenças como a síndrome do coração partido com atenção e cuidado humanizado.

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Menopausa e coração: como a queda do estrogênio afeta a saúde cardiovascular da mulher

Durante a menopausa, o corpo da mulher passa por diversas transformações hormonais. Uma das principais mudanças é a queda na produção de estrogênio, hormônio essencial para várias funções do organismo feminino. Entre seus efeitos, está o impacto direto na saúde do coração. 

Neste artigo, vamos explicar como o estrogênio protege o sistema cardiovascular, quais são os riscos da sua redução na menopausa e o que fazer para manter o coração saudável nessa fase da vida.

Qual é o papel do estrogênio na saúde cardiovascular?

O estrogênio é um hormônio produzido principalmente pelos ovários e tem papel importante na regulação do colesterol, elevando o HDL (colesterol “bom”) e reduzindo o LDL (colesterol “ruim”)

Também atua na proteção dos vasos sanguíneos, já que ajuda a manter as artérias flexíveis e a prevenir o acúmulo de placas de gordura nas paredes dos vasos (aterosclerose).

Finalmente, o estrogênio é importante também no controle da pressão arterial

O que acontece com o coração da mulher quando o estrogênio diminui?

Com a redução do estrogênio na menopausa, o sistema cardiovascular da mulher passa a ficar mais vulnerável. Esse hormônio, que antes contribuía para manter as artérias flexíveis e facilitava a circulação sanguínea, deixa de exercer esse efeito protetor. 

A consequência é um aumento gradual da rigidez dos vasos sanguíneos e maior propensão ao acúmulo de placas de gordura, o que favorece a hipertensão arterial e a aterosclerose.

Além disso, a diminuição do estrogênio está ligada a alterações no metabolismo das gorduras, o que pode levar a níveis mais altos de colesterol LDL e triglicerídeos, ao mesmo tempo em que reduz o colesterol HDL. 

Todas essas mudanças aumentam consideravelmente o risco de infarto, insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral (AVC).

Outro fator importante é que, sem o estrogênio, o organismo pode ter mais dificuldade para controlar a resposta inflamatória e o estresse oxidativo, processos que também são ligados ao desenvolvimento de doenças do coração. 

Pesquisas indicam que, após a menopausa, o risco de doenças do coração pode se igualar ao dos homens.

Sinais de alerta e sintomas que merecem atenção

Alguns sintomas podem indicar que o coração não está indo bem durante ou após a menopausa. Entre eles:

✅ Falta de ar ao fazer esforços leves;

✅ Dor ou aperto no peito;

✅ Palpitações;

✅ Pressão alta sem causa aparente;

✅ Cansaço excessivo.

Esses sinais devem ser avaliados por um cardiologista, especialmente se coincidirem com o início da menopausa.

Estrogênio na menopausa e coração: como reduzir os riscos?

Apesar da queda do estrogênio ser um processo natural, é possível adotar algumas medidas para proteger o coração:

1. Exercícios físicos

Atividades regulares, como caminhadas, dança, natação ou musculação ajudam a controlar o peso, a pressão arterial e os níveis de colesterol. A prática de pelo menos 150 minutos semanais de exercícios aeróbicos moderados contribui diretamente para a saúde do coração, melhora a circulação e reduz o estresse. Além disso, o exercício ajuda a manter a massa muscular e a densidade óssea, que também podem ser afetadas durante a menopausa.

2. Alimentação balanceada

É benéfico adotar uma dieta rica em fibras, frutas, vegetais, grãos integrais e gorduras boas (como azeite, oleaginosas, abacate e peixes gordurosos como salmão e sardinha). Evitar alimentos ultraprocessados, ricos em sal, açúcar e gorduras trans também é essencial. Uma dieta equilibrada contribui para controlar o colesterol, a pressão arterial e o peso corporal, todos fatores importantes para a saúde cardiovascular da mulher na menopausa.

3. Evitar o tabaco e o álcool em excesso

O cigarro acelera o envelhecimento das artérias, favorece a formação de placas de gordura nos vasos e aumenta significativamente o risco de infarto e AVC. 

Já o consumo excessivo de álcool pode elevar a pressão arterial, causar arritmias e prejudicar o funcionamento do músculo cardíaco. Reduzir ou eliminar esses hábitos é uma das formas mais eficazes de proteger o coração, especialmente durante e após a menopausa.

4. Manter o peso adequado

O excesso de peso aumenta significativamente o risco de hipertensão, diabetes tipo 2 e colesterol alto, todos fatores que contribuem para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. 

Durante a menopausa, é comum haver ganho de peso, especialmente na região abdominal, o que exige atenção redobrada. Manter um peso saudável com alimentação equilibrada e prática regular de exercícios é essencial para preservar a saúde do coração.

5. Consultar um cardiologista

Fazer exames regulares é essencial para identificar precocemente qualquer alteração na saúde do coração. O acompanhamento médico permite avaliar fatores de risco como hipertensão, colesterol elevado, diabetes e histórico familiar de doenças cardiovasculares. 

O cardiologista também pode solicitar exames específicos, como eletrocardiograma, ecocardiograma e teste ergométrico, além de orientar sobre prevenção e tratamento individualizado conforme a fase da menopausa e o estado geral de saúde da paciente.

A reposição hormonal é uma opção para proteger o coração?

A terapia de reposição hormonal (TRH) pode ser indicada para aliviar sintomas da menopausa e, em alguns casos, também pode ajudar a reduzir o risco de doenças cardiovasculares. 

No entanto, essa decisão deve ser tomada com acompanhamento médico especializado – por ginecologistas e endocrinologistas – pois a TRH não é recomendada para todas as mulheres e pode ter riscos em determinadas condições de saúde.

Quando procurar um cardiologista?

Toda mulher na menopausa deve considerar uma avaliação com cardiologista, especialmente se tiver histórico familiar de doenças do coração, hipertensão, diabetes ou colesterol alto. A prevenção é o melhor caminho para manter a saúde do coração em dia.

Na Clínica Átrios, nossos cardiologistas estão prontos para acolher e cuidar da saúde cardiovascular da mulher em todas as fases da vida. 

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Entenda por que seu médico pode pedir um eletrocardiograma

O eletrocardiograma (ECG) é um exame simples, rápido, mas fundamental para avaliar a saúde do coração. Mesmo sendo bastante conhecido, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre por que o médico pede esse exame e em quais situações ele é indicado. 

O que é o eletrocardiograma?

O eletrocardiograma é um exame que registra a atividade elétrica do coração. Durante o procedimento, pequenos sensores (eletrodos) são colocados na pele do paciente para captar os impulsos elétricos gerados a cada batimento cardíaco. 

Essas informações são transformadas em um gráfico, permitindo que o médico avalie o ritmo, a frequência e a estrutura elétrica do coração.

O exame de eletrocardiograma é indolor, não invasivo e costuma durar apenas alguns minutos.

Por que o médico pede um eletrocardiograma?

Seu médico pode solicitar um eletrocardiograma para:

✅ Investigar sintomas: Dores no peito, palpitações, tonturas, falta de ar ou desmaios podem indicar problemas cardíacos que o ECG ajuda a diagnosticar.

✅ Avaliar condições que já existem: Pessoas com histórico de doenças cardíacas ou fatores de risco, como hipertensão e diabetes, podem precisar do exame para monitorar a saúde do coração.

✅ Antes de cirurgias: O eletrocardiograma é frequentemente solicitado no pré-operatório para garantir que o coração esteja em boas condições para procedimentos cirúrgicos.

✅ Acompanhar tratamentos: Para pacientes que usam medicamentos que afetam o coração, o ECG ajuda a monitorar possíveis alterações cardíacas.

✅ Check-ups de rotina: Em alguns casos, o exame é pedido como parte da avaliação de rotina, especialmente para pessoas acima de 40 anos ou atletas.

Em quais situações o eletrocardiograma é indicado?

Existem muitas situações em que um eletrocardiograma é indicado. Confira as principais a seguir:

Identificar arritmias (alterações no ritmo do coração)

O eletrocardiograma é capaz de detectar batimentos cardíacos irregulares, como taquicardias (batimento acelerado), bradicardias (batimento lento) e arritmias atriais ou ventriculares. 

Essas alterações no ritmo podem comprometer a eficiência do bombeamento de sangue e aumentar o risco de complicações graves, como insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral (AVC).

Diagnosticar infartos (atuais ou antigos)

O eletrocardiograma é capaz de identificar sinais de infarto agudo do miocárdio, como alterações específicas nas ondas do traçado elétrico (como a elevação do segmento ST), indicando um evento em curso. 

Além disso, o exame pode mostrar cicatrizes de infartos antigos, ajudando a avaliar os danos já causados ao tecido cardíaco e direcionar o melhor tratamento para cada paciente.

Avaliar sinais de insuficiência cardíaca

O eletrocardiograma pode identificar alterações no padrão elétrico do coração que sugerem insuficiência cardíaca, como sobrecarga das câmaras cardíacas, ritmo irregular ou alterações na condução elétrica. 

Essas alterações indicam que o coração pode estar com dificuldade para bombear o sangue de maneira eficiente para o corpo, o que pode gerar sintomas como cansaço excessivo, inchaço nas pernas e falta de ar. 

Investigar problemas nas válvulas cardíacas

O eletrocardiograma pode revelar sinais indiretos de doenças nas válvulas do coração, como estenose (estreitamento) ou insuficiência (vazamento). Essas alterações podem modificar o ritmo e a condução elétrica do coração, além de causar sobrecarga nas câmaras cardíacas. Identificar essas mudanças ajuda o médico a suspeitar de disfunções valvares, que podem exigir exames complementares, como o ecocardiograma, para confirmação e definição do tratamento adequado.

Detectar alterações no tamanho das câmaras do coração

O eletrocardiograma pode apontar sinais de aumento das cavidades cardíacas, como dilatação dos átrios ou dos ventrículos. Essas alterações podem ser consequência de doenças como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca ou doenças das válvulas cardíacas. 

Identificar essas mudanças ajuda o médico a entender a adaptação do coração às sobrecargas e definir a necessidade de novos exames, como ecocardiograma, para investigação detalhada e planejamento do tratamento mais adequado.

Monitorar o efeito de medicamentos no coração

Alguns medicamentos usados no tratamento de diversas condições, como arritmias, hipertensão ou mesmo doenças psiquiátricas, podem interferir na atividade elétrica do coração. O eletrocardiograma é importante para avaliar se esses remédios estão causando efeitos colaterais, como prolongamento do intervalo QT ou bloqueios de condução elétrica.

Esse monitoramento é essencial para ajustar doses, trocar medicamentos ou adotar medidas preventivas que protejam a saúde cardíaca do paciente.

Diferenças entre ECG e Holter 24h

Embora ambos os exames avaliem a atividade elétrica do coração, existem diferenças importantes entre o eletrocardiograma (ECG) e o Holter 24h.

O ECG tradicional registra a atividade elétrica do coração em um único momento, enquanto o paciente está em repouso. É indicado para investigar sintomas que estão presentes no momento do exame ou para uma avaliação de rotina.

Já o Holter 24h é um monitoramento contínuo da atividade cardíaca durante 24 horas (ou mais, em alguns casos). O paciente usa um pequeno aparelho portátil conectado a eletrodos, permitindo o registro dos batimentos durante suas atividades normais do dia a dia e durante o sono.

O Holter é especialmente indicado para:

✅ Investigar arritmias que acontecem de tempos em tempos.

✅ Avaliar episódios de palpitação, tontura ou desmaio que não ocorrem o tempo todo.

✅ Analisar a resposta do coração durante diferentes atividades.

✅ Monitorar a eficácia de tratamentos para arritmias.

Enquanto o ECG oferece uma “fotografia” do coração em repouso, o Holter proporciona um “filme” contínuo, permitindo identificar alterações que poderiam passar despercebidas em um exame pontual.

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Os efeitos da hipertensão no corpo todo e o que fazer para evitar

A hipertensão arterial, mais conhecida como pressão alta, é uma condição médica que afeta mais de 50 milhões de pessoas só no Brasil, mas que muitas vezes não apresenta sintomas até que danos graves ao corpo já tenham ocorrido. 

Se não for tratada corretamente, a hipertensão pode trazer graves consequências para a saúde, afetando diversos órgãos e sistemas do corpo, inclusive com risco à vida. 

Confira a seguir os problemas que a hipertensão pode causar e o que você pode fazer para se proteger e proteger sua família.

Entenda o que é a hipertensão arterial

A hipertensão ocorre quando há níveis elevados de pressão arterial, o que significa que o coração precisa fazer mais esforço para bombear o sangue através dos vasos sanguíneos. 

A pressão arterial é medida em dois números: a pressão sistólica (primeiro número), que representa a força com a qual o sangue é empurrado para fora do coração, e a pressão diastólica (segundo número), que indica a pressão nas artérias quando o coração está em repouso entre as batidas. 

Para considerar que alguém tem hipertensão, os valores da pressão arterial devem ser consistentemente iguais ou acima de 14 por 9 (140/90 mmHg).

Se não tratada, ela pode prejudicar o corpo de várias maneiras, danificando órgãos vitais e aumentando o risco de complicações graves:

✅ Doenças cardiovasculares – A hipertensão é um dos principais fatores de risco para doenças do coração, como infarto do miocárdio e insuficiência cardíaca. Com o tempo, a pressão arterial elevada pode danificar os vasos sanguíneos e enfraquecer o músculo cardíaco, dificultando o bombeamento do sangue.

✅ Acidente vascular cerebral (AVC) – A hipertensão pode causar danos às artérias do cérebro, levando ao aumento do risco de um AVC. Quando as artérias ficam mais rígidas ou rompem devido à pressão elevada, pode ocorrer um derrame.

✅ Doença renal – Os rins são responsáveis por filtrar o sangue e eliminar o excesso de líquidos e resíduos do corpo. A hipertensão pode danificar os vasos sanguíneos nos rins, prejudicando a função renal e podendo levar à insuficiência renal.

✅ Problemas de visão – A pressão arterial elevada pode danificar os vasos sanguíneos nos olhos, levando a problemas de visão, como retinopatia hipertensiva. Isso pode resultar em visão turva e, em casos graves, até cegueira.

✅ Aneurismas – A pressão arterial elevada pode enfraquecer as paredes dos vasos sanguíneos, aumentando o risco de formação de aneurismas — áreas dilatadas nas artérias que podem se romper, causando hemorragias internas.

Pressão alta causa algum sintoma? Como perceber?

A hipertensão arterial é uma doença silenciosa: na maioria das vezes, ela não apresenta sintomas evidentes, o que a torna ainda mais perigosa. Muitas pessoas descobrem que têm pressão alta apenas quando já sofreram alguma complicação. Mesmo sem sinais claros, a hipertensão pode causar diversos efeitos negativos no corpo ao longo do tempo.

Quando o coração precisa trabalhar mais para bombear o sangue, o corpo tende a se sentir mais sobrecarregado. Isso pode levar a uma sensação constante de cansaço, mesmo após descansar ou realizar atividades simples do dia a dia.

A pressão alta pode causar dores de cabeça, principalmente na região da nuca. Essas dores costumam aparecer quando a pressão atinge níveis muito elevados e podem ser acompanhadas de desconforto visual e tensão muscular.

A circulação cerebral pode ser prejudicada pela hipertensão, provocando episódios de tontura, vertigem ou dificuldade para manter o equilíbrio. Esses sintomas aumentam o risco de quedas e são especialmente perigosos em pessoas idosas.

Como prevenir complicações da hipertensão?

A boa notícia é que a hipertensão pode ser controlada e suas complicações podem ser prevenidas com uma combinação de tratamento médico e mudanças no estilo de vida. Aqui estão algumas dicas importantes:

Monitore sua pressão arterial

Acompanhamento regular é fundamental para garantir que sua pressão arterial se mantenha dentro de níveis saudáveis. Se você já tem hipertensão, o monitoramento constante pode ajudar a evitar complicações graves.

Tenha uma alimentação saudável

Reduzir o consumo de sal e aumentar a ingestão de frutas, vegetais e alimentos ricos em potássio pode ajudar a controlar a pressão arterial. Além disso, evite alimentos ricos em gorduras saturadas e trans, que podem piorar a saúde cardiovascular.

Pratique exercícios regularmente

A atividade física ajuda a reduzir a pressão arterial e melhora a saúde do coração. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é realizar entre 150 e 300 minutos de exercícios por semana. Quanto menos tempo, mais intensos os exercícios precisam ser.

Controle o estresse

O estresse pode elevar temporariamente a pressão arterial. Técnicas de relaxamento, como meditação, yoga e respiração profunda, podem ser eficazes para reduzir os níveis de estresse.

Não fume e controle o consumo de álcool

O álcool em excesso e o tabagismo são fatores muito importantes para aumentar a pressão arterial. Evitar essas substâncias é uma maneira eficaz de prevenir complicações.

Manter um estilo de vida saudável e fazer check-ups regulares com cardiologista são as melhores formas de prevenir problemas relacionados à pressão alta.

A Clínica Átrios está pronta para te atender com segurança, tecnologia e cuidado com o seu coração. Se você está no Distrito Federal ou Entorno, clique no link abaixo e venha se cuidar conosco!

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Inflamação no corpo: quais os riscos para o coração?

Muita gente não sabe, mas aquela inflamação que parece simples pode, sim, afetar a saúde do coração. Infecções que se repetem ou que não são tratadas direito, ou até doenças crônicas, têm um papel silencioso no aumento do risco de complicações cardiovasculares.

Neste artigo, você vai entender como a inflamação no corpo e no coração estão conectadas, quais os sintomas de alerta e quando procurar ajuda.

Diferença entre inflamação e infecção

Você sabe a diferença entre inflamação e infeção? É comum as pessoas confundirem esses termos, então vale explicar.

A inflamação é uma resposta natural do organismo a agressores externos ou internos, como vírus, bactérias, lesões físicas, substâncias químicas e até estresse. O objetivo da inflamação é combater esses agentes prejudiciais e reparar danos nos tecidos. Esse processo pode ser de dois tipos: agudo e crônico.

✅ Inflamação aguda: Ocorre como uma defesa rápida e visível em casos como resfriados, lesões ou infecções locais. Ela é temporária e tende a desaparecer quando o problema é resolvido.

✅ Inflamação crônica: Ocorre quando o processo inflamatório não é resolvido de forma adequada e persiste por longos períodos, como nas doenças autoimunes ou doenças cardiovasculares. Essa inflamação prolongada pode ser prejudicial à saúde.

Por outro lado, a infecção acontece quando agentes patológicos, como vírus, bactérias, fungos ou parasitas, invadem o corpo e se multiplicam. Esse processo afeta diretamente o organismo e pode gerar uma inflamação num local específico do corpo ou pelo corpo todo. 

Embora toda infecção resulte em inflamação, nem toda inflamação é causada por uma infecção. Em condições autoimunes, por exemplo, o corpo gera uma resposta inflamatória contra seus próprios tecidos, sem a presença de agentes infecciosos externos.

Como a inflamação no corpo afeta o coração?

Quando o corpo está inflamado de forma constante ou descontrolada, o processo inflamatório pode afetar as paredes dos vasos sanguíneos, tornando-as mais propensas a sofrer danos. Esse dano facilita o acúmulo de placas de gordura, chamadas de aterosclerose, que se depositam nas artérias e podem endurecê-las. 

Com o tempo, esse estreitamento das artérias dificulta o fluxo sanguíneo, aumentando o risco de doenças graves como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca. 

Além disso, infecções, como as virais ou bacterianas, podem afetar diretamente o músculo cardíaco, causando condições como miocardite e outras complicações sérias. Essas condições prejudicam o funcionamento do coração e podem comprometer sua capacidade de bombear sangue de forma eficiente.

Quando a infecção vai para o coração?

Quando uma infecção se espalha e atinge o coração, ela pode afetar diferentes partes do órgão, resultando em condições graves. Isso pode ocorrer de diversas formas:

Miocardite

É a inflamação do músculo cardíaco, geralmente causada por infecções por vírus, como o coronavírus. Ela pode enfraquecer o músculo do coração, dificultando sua capacidade de bombear sangue de forma eficiente. A miocardite pode ser leve ou grave, levando a complicações como insuficiência cardíaca, arritmias e até parada cardíaca.

Endocardite

Trata-se da infecção da camada interna do coração (endocárdio), frequentemente causada por bactérias que entram na corrente sanguínea e se fixam nas válvulas cardíacas. A endocardite é uma condição rara, mas pode ser extremamente grave se não for tratada rapidamente, podendo levar à falência das válvulas do coração e, em casos extremos, a infecção generalizada (sepse).

Pericardite

Inflamação do pericárdio, a membrana que envolve o coração. Ela pode ser causada por infecções virais, bacterianas ou até por reações autoimunes. Embora a pericardite em si nem sempre seja grave, ela pode causar dor intensa no peito e, em casos mais sérios, pode levar a complicações como derrame pericárdico (acúmulo de líquido no pericárdio), que pode comprometer o funcionamento do coração.

Quando a infecção afeta o coração, é importante um diagnóstico precoce e um tratamento adequado para evitar complicações graves. Isso pode incluir o uso de antibióticos, antivirais ou, em casos mais avançados, a necessidade de cirurgias.

Quais são os sintomas de inflamação cardíaca?

Os sintomas de inflamação cardíaca podem variar dependendo da gravidade e do tipo de inflamação, mas em geral incluem sinais que afetam a função do coração e o sistema circulatório. Os principais sintomas são:

✅ Falta de ar (dispneia): Um dos primeiros sinais de inflamação cardíaca, quando o coração não consegue bombear o sangue de maneira eficiente. A falta de ar pode ocorrer tanto com esforço quanto em repouso, e pode piorar à noite.

✅ Dor no peito: A dor no peito pode ser intensa e muitas vezes é confundida com dor associada ao infarto. Ela ocorre devido à inflamação no músculo cardíaco (miocardite) ou na membrana que envolve o coração (pericardite).

✅ Fadiga excessiva: O cansaço extremo é outro sintoma comum. Com o coração inflamado, ele precisa trabalhar mais para bombear o sangue, o que resulta em uma sensação de cansaço constante e falta de energia.

✅ Palpitações: Batimentos cardíacos alterados também são frequentes em casos de inflamação cardíaca. Essas palpitações ocorrem devido ao aumento do esforço do coração para compensar sua função comprometida.

✅ Inchaço nas pernas, tornozelos e abdômen: Quando a inflamação cardíaca prejudica a capacidade do coração de bombear o sangue adequadamente, o líquido pode se acumular no corpo, resultando em inchaço nas extremidades, especialmente nas pernas e tornozelos. Esse sintoma pode indicar que o coração está em insuficiência.

✅ Febre persistente: A febre pode ser um sintoma associado à inflamação, especialmente se a causa for uma infecção viral ou bacteriana. No entanto, a febre também pode ocorrer em inflamações cardíacas não infecciosas, como nas doenças autoimunes.

Quem corre mais risco?

Algumas pessoas têm mais chance de desenvolver complicações cardíacas devido à inflamação. Os principais grupos de risco são:

✅ Pessoas com doenças crônicas: Pacientes com condições como diabetes, hipertensão e colesterol alto têm uma tendência maior a desenvolver inflamações crônicas no corpo, que podem afetar o coração.

✅ Idosos: O envelhecimento aumenta a frequência de doenças inflamatórias, tornando o coração mais vulnerável a infecções e inflamações.

✅ Pessoas com doenças autoimunes: Doenças como lúpus e artrite reumatoide envolvem uma resposta inflamatória constante no corpo, o que aumenta o risco de inflamações cardíacas.

✅ Imunodeprimidos: pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos, como quem usa medicamentos imunossupressores ou tem HIV, apresentam maior risco de infecções que podem se espalhar para o coração.

✅ Fumantes e alcoólatras: O tabagismo e o consumo excessivo de álcool aumentam a inflamação no corpo, contribuindo para desenvolver doenças cardiovasculares, incluindo a inflamação cardíaca.

✅ Histórico familiar de doenças cardíacas: Pessoas com histórico de doenças cardíacas na família têm maior probabilidade de desenvolver problemas cardíacos relacionados à inflamação, devido a fatores genéticos.

Para reduzir esses riscos, sempre trate infecções corretamente, com acompanhamento médico; mantenha uma alimentação saudável, evitando alimentos industrializados; pratique atividade física regular; não fume; controle doenças como diabetes e hipertensão; realize check-ups regulares com cardiologista.

Se você teve uma infecção recente e está com sintomas persistentes, procure uma avaliação especializada. A Clínica Átrios está pronta para te atender com segurança, tecnologia e cuidado com o seu coração.

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Como a vida digital impacta sua saúde (até seu coração)

Vivemos conectados o tempo todo. Do despertador à última passada da noite nas redes sociais, nossa vida é cada vez mais digital. E isso impacta nossa saúde (até do coração), mais do que se imagina. 

Com o aumento do tempo de tela, do trabalho remoto e da exposição constante a notícias, mensagens e cobranças virtuais, nosso corpo – especialmente nosso sistema cardiovascular – sente os efeitos dessa rotina.

A seguir você vai conhecer os impactos reais de uma vida hiperconectada na saúde; como o sedentarismo, o estresse digital e a falta de sono afetam o coração; e o que você pode fazer para equilibrar tecnologia e bem-estar.

Consequências da vida digital para a saúde

A rotina digital intensa não afeta apenas o coração, afeta também outras áreas da saúde física e mental, criando um efeito dominó que pode levar a complicações mais graves a longo prazo. Confira:

Sono prejudicado

A exposição prolongada à luz azul das telas à noite interfere na produção de melatonina, hormônio que regula o sono. Isso pode dificultar o adormecer, reduzir a qualidade do sono e provocar cansaço crônico.

Problemas de visão

O uso excessivo de dispositivos eletrônicos também está relacionado à fadiga ocular digital, caracterizada por olhos secos, ardência, visão embaçada e dores de cabeça.

Postura e dores musculares

Horas seguidas em frente ao computador ou ao celular, muitas vezes sem pausas ou ergonomia adequada, podem causar dores nas costas, no pescoço e nos ombros, além de contribuir para problemas de coluna a longo prazo.

Saúde mental sob pressão

O excesso de informações, as comparações constantes nas redes sociais e a cobrança por produtividade geram estresse, ansiedade e, em alguns casos, depressão. Esses fatores afetam diretamente o equilíbrio hormonal e o sistema nervoso autônomo, que também regula o coração.

Sedentarismo e alimentação desregulada

O estilo de vida digital costuma estar associado a menos atividade física e a um maior consumo de alimentos ultraprocessados, seja por praticidade ou por comer diante das telas. Isso favorece o ganho de peso, o acúmulo de gordura abdominal e o desenvolvimento de doenças metabólicas.

Sobrecarga cerebral

O excesso de estímulos digitais deixa o cérebro em estado de alerta constante, o que prejudica a concentração, a memória e a capacidade de relaxar. Esse estresse crônico eleva os níveis de cortisol e coloca o sistema cardiovascular em risco.

Como a vida digital afeta seu coração?

O coração é um dos órgãos mais sensíveis aos efeitos indiretos da rotina digital. Embora a tecnologia em si não cause doenças cardíacas diretamente, os hábitos que ela estimula podem desencadear ou agravar problemas cardiovasculares.

Sedentarismo e risco cardiovascular

Horas em frente a telas, sem intervalos para movimentar o corpo, contribuem para o sedentarismo — um dos principais fatores de risco para doenças do coração. A falta de atividade física favorece o ganho de peso, a resistência à insulina e o aumento da pressão arterial, além de prejudicar a circulação e a saúde das artérias.

Estresse digital e liberação de cortisol

A hiperconectividade mantém o cérebro em estado de vigilância constante, elevando os níveis de cortisol, conhecido como o hormônio do estresse. O excesso desse hormônio ao longo do tempo pode aumentar a pressão arterial, causar inflamações e alterar os batimentos cardíacos, aumentando o risco de arritmias e outros distúrbios cardiovasculares.

Sono desregulado e impacto hormonal

A privação ou a má qualidade do sono, comum em quem usa dispositivos eletrônicos até tarde, interfere na regulação hormonal e no metabolismo. Isso eleva o risco de obesidade, diabetes tipo 2 e hipertensão — todos fatores que impactam negativamente o coração. 

Além disso, o sono insuficiente está associado a um maior risco de eventos cardiovasculares, como infartos e AVCs.

Quem está mais em risco?

Embora os efeitos da vida digital possam atingir todas as pessoas, alguns grupos estão mais vulneráveis aos impactos cardiovasculares associados ao estilo de vida conectado:

✅ Mulheres na menopausa: Com a queda dos níveis de estrogênio, que tem efeito protetor sobre o coração, as mulheres nessa fase da vida ficam mais propensas à hipertensão, ao acúmulo de gordura abdominal e a alterações no colesterol. Quando somados ao sedentarismo e ao estresse digital, esses fatores elevam ainda mais o risco cardiovascular.

✅ Pessoas com histórico familiar de doenças cardíacas, hipertensos e ansiosos: Quem já apresenta fatores de risco tradicionais para doenças do coração deve ter atenção redobrada ao impacto da rotina digital. A pressão alta, por exemplo, pode ser agravada pelo estresse e pela má qualidade do sono.

✅ Pessoas em home office ou com alta carga digital diária: Essas pessoas passam muitas horas conectadas, às vezes sem pausas para se movimentar ou relaxar. A ausência de limites entre trabalho e descanso também contribui para um estado de alerta contínuo, prejudicando a saúde como um todo.

✅ Jovens que passam muito tempo em jogos ou redes sociais: Apesar da idade, o excesso de tempo de tela, o isolamento e a privação de sono já têm mostrado efeitos na saúde mental e metabólica de adolescentes e adultos jovens. Esses hábitos, quando mantidos por anos, podem acelerar o surgimento de problemas cardiovasculares no futuro.

Como equilibrar o uso da tecnologia e proteger o coração?

Encontrar equilíbrio entre o mundo digital e a saúde cardiovascular é possível com pequenas mudanças no dia a dia. Veja algumas estratégias práticas:

✅ Pausas conscientes ao longo do dia: Defina momentos sem telas, principalmente entre tarefas longas. Levantar a cada 60 minutos para alongar-se, caminhar ou respirar profundamente já ajuda a reduzir o impacto do sedentarismo e aliviar a tensão corporal.

✅ Rotina de sono saudável: Desconecte-se das telas ao menos 1 hora antes de dormir. Criar um ambiente escuro e silencioso e manter horários regulares para dormir e acordar favorece um sono reparador, essencial para o equilíbrio hormonal e o bom funcionamento do coração.

✅ Prática regular de atividades físicas: Caminhadas, exercícios aeróbicos ou mesmo alongamentos guiados em casa ajudam a estimular a circulação, reduzir o estresse e melhorar a saúde cardiovascular. O ideal é movimentar-se ao menos 30 minutos por dia.

✅ Redução do estresse digital: Use ferramentas de controle de tempo de tela, silencie notificações fora do horário de trabalho e pratique o “detox digital” sempre que sentir sobrecarga. Essas atitudes promovem mais foco, bem-estar emocional e reduzem os níveis de cortisol.

✅ Alimentação consciente e longe das telas: Fazer refeições com atenção plena, sem distrações digitais, ajuda a melhorar a digestão, evitar excessos e criar um momento de pausa no dia. Preferir alimentos naturais e evitar ultraprocessados também contribui para a saúde do coração.

Quando procurar um cardiologista?

Mesmo com hábitos saudáveis e uma boa rotina digital, é fundamental ter atenção aos sinais que o corpo envia. Alguns sintomas, muitas vezes ignorados ou associados ao cansaço do dia a dia, podem indicar que algo não vai bem com o coração, como palpitações ou batimentos irregulares, cansaço excessivo sem motivo aparente ou pressão alta persistente.

Além desses sinais, pessoas que vivem uma rotina altamente conectada, especialmente com altos níveis de estresse ou sedentarismo, devem considerar uma avaliação cardiológica mesmo sem sintomas. Exames preventivos ajudam a identificar fatores de risco precocemente e a traçar estratégias personalizadas de cuidado.

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Coração e hormônios: o que toda mulher deve saber

À medida que os hormônios flutuam ao longo da vida da mulher – da puberdade à menopausa – o impacto no sistema cardiovascular vai se tornando cada vez maior.

Como essas alterações influenciam a saúde do coração? Quais são os riscos em cada fase da vida? E o que pode ser feito para manter o equilíbrio hormonal e proteger o coração? 

Neste artigo, vamos responder a essas e outras dúvidas que você sempre teve e te ajudar a entender melhor essa conexão vital e como manter sua saúde cardiovascular em dia!

Como os hormônios afetam o coração?

Os hormônios desempenham um papel essencial na regulação do sistema cardiovascular, influenciando a pressão arterial, os níveis de colesterol e o funcionamento do coração. Entre os principais hormônios que afetam a saúde cardiovascular das mulheres, destacam-se o estrogênio, a progesterona e o cortisol. Saiba mais sobre cada um a seguir.

O papel do estrogênio na proteção cardiovascular

O estrogênio é um dos principais hormônios femininos e tem um impacto positivo na saúde do coração. Ele ajuda a manter os vasos sanguíneos flexíveis, promove o aumento do HDL (o “bom” colesterol) e reduz os níveis de LDL (o “mau” colesterol). Além disso, auxilia na regulação da pressão arterial e na prevenção de formação de placas nas artérias, diminuindo o risco de doenças cardiovasculares.

Porém, após a menopausa, a queda dos níveis de estrogênio pode aumentar o risco de hipertensão arterial, aterosclerose e outros problemas cardiovasculares, tornando ainda mais importante o acompanhamento cardiológico.

Progesterona e sua influência na circulação

A progesterona, outro hormônio essencial no ciclo menstrual, também afeta a saúde cardiovascular. Ela tem um efeito relaxante sobre os vasos sanguíneos e pode ajudar a regular a pressão arterial. 

No entanto, o desequilíbrio entre progesterona e estrogênio pode levar a retenção de líquidos e aumento da pressão arterial em algumas fases do ciclo menstrual.

O impacto do cortisol e do estresse no coração

O cortisol, conhecido como o hormônio do estresse, também desempenha um papel crucial na saúde cardiovascular. Em situações de estresse crônico, os níveis elevados de cortisol podem contribuir para aumento da pressão arterial, inflamação dos vasos sanguíneos e maior risco de doenças do coração.

O impacto das fases hormonais na saúde cardiovascular

A depender do momento de vida da mulher, os hormônios podem ter diferentes impactos na saúde do coração. Confira a seguir todas essas mudanças.

Coração e hormônios na juventude

Durante a juventude, os altos níveis de estrogênio oferecem proteção cardiovascular, ajudando a manter os vasos sanguíneos saudáveis e regulando o metabolismo do colesterol. Entretanto, oscilações hormonais durante o ciclo menstrual podem causar alterações temporárias na pressão arterial e nos batimentos cardíacos.

Saúde do coração na gravidez

Durante a gravidez, o corpo passa por mudanças hormonais significativas para sustentar o desenvolvimento do bebê. O volume sanguíneo aumenta, e o coração trabalha mais para bombear sangue para a mãe e o feto. 

Porém, condições como hipertensão gestacional (pressão alta na gravidez) e pré-eclâmpsia podem surgir e requerem acompanhamento médico rigoroso.

Menopausa e maior risco cardiovascular

Com a menopausa, os níveis de estrogênio caem drasticamente, resultando em um aumento significativo do risco cardiovascular. O corpo passa a acumular mais gordura visceral, o que pode elevar a pressão arterial, o colesterol e a resistência à insulina. 

Nessa fase, a atenção com exames cardiológicos e a adoção de hábitos saudáveis são essenciais para a prevenção de doenças do coração.

Doenças cardiovasculares mais comuns em mulheres

As mulheres apresentam riscos específicos quando se trata de doenças cardiovasculares, muitas vezes com sintomas diferentes dos homens. Conhecer essas condições ajuda na prevenção e no diagnóstico precoce.

O infarto em mulheres pode se manifestar de forma atípica, com sintomas como fadiga intensa, náuseas, falta de ar e dor nas costas ou mandíbula, em vez da clássica dor no peito. Esse quadro muitas vezes leva a diagnósticos tardios, tornando essencial o acompanhamento cardiológico regular.

A hipertensão arterial é uma das principais causas de doenças cardiovasculares e pode ser influenciada por variações hormonais. A menopausa, por exemplo, aumenta a predisposição à pressão alta devido à queda do estrogênio, exigindo atenção redobrada com hábitos saudáveis e acompanhamento médico.

Já a chamada síndrome do coração partido, ou cardiomiopatia de Takotsubo, ocorre principalmente em mulheres e está associada a eventos de grande estresse emocional. Os sintomas são semelhantes aos de um infarto, mas sem a presença de obstruções nas artérias coronárias. 

O controle do estresse e o suporte emocional são fundamentais para evitar essa condição.

Quando procurar um cardiologista?

O ideal é que você não espere surgirem sinais ou sintomas para buscar a avaliação de um(a) cardiologista. Como sabemos, muitas doenças cardiovasculares são silenciosas, ou seja, não mostram sinais até que estejam avançadas (e graves). Assim, o ideal é fazer consultas e exames de rotina.

Ainda assim, alguns sinais indicam que é preciso buscar um(a) cardiologista o quanto antes, como:

Dores no peito ou desconforto persistente, mesmo que leves, podem ser sinais de problemas cardíacos, como angina ou infarto. O desconforto nas mulheres pode se manifestar como aperto, queimação ou sensação de peso no peito, podendo irradiar para os braços, costas ou mandíbula. 

Falta de ar frequente ou fadiga sem explicação podem indicar problemas cardiovasculares, como insuficiência cardíaca ou doença arterial coronariana. 

✅ Palpitações ou batimentos cardíacos irregulares podem ser sinais de arritmias, como fibrilação atrial, que aumentam o risco de complicações cardiovasculares. Esses sintomas podem ser percebidos como batimentos acelerados, pausas ou sensação de falha no ritmo do coração. 

Hipertensão arterial não controlada pode aumentar significativamente o risco de infarto, AVC e insuficiência cardíaca. Muitas vezes, a pressão alta não apresenta sintomas evidentes, tornando essencial o monitoramento regular e o uso adequado de medicamentos prescritos. 

Histórico familiar de doenças cardíacas pode aumentar significativamente o risco de desenvolver problemas cardiovasculares, como hipertensão, infarto e insuficiência cardíaca. Ter parentes de primeiro grau com doenças do coração exige uma atenção redobrada.

✅ Alterações nos exames laboratoriais, como colesterol elevado, podem indicar um risco aumentado para doenças cardiovasculares, mesmo na ausência de sintomas. Níveis elevados de LDL (colesterol ruim) e triglicerídeos, combinados com baixos níveis de HDL (colesterol bom), favorecem o acúmulo de placas nas artérias, aumentando a chance de infarto e AVC. 

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Por que o estresse afeta mais a saúde das mulheres?

O estresse se tornou uma companhia constante da maioria das pessoas. No entanto, estudos revelam que as mulheres são mais afetadas pelos seus efeitos nocivos. Mas por que isso acontece? A resposta envolve uma complexa relação entre questões biológicas, sociais e emocionais.

Neste artigo, você vai conhecer as razões por que o estresse afeta mais a saúde das mulheres, como lidar nesses momentos, além de dicas de autocuidado para que as mulheres possam proteger sua saúde e bem-estar. Siga a leitura e saiba tudo sobre o estresse feminino e seus riscos!

Por que as mulheres são mais afetadas?

As diferenças na forma como homens e mulheres lidam com o estresse vão além dos fatores sociais e emocionais. Têm a ver também com questões fisiológicas e até hormonais. 

Questões hormonais

Quando uma mulher passa por uma situação de estresse, são liberados hormônios que preparam o corpo para agir. Esse sistema hormonal, chamado de eixo HPA, funciona assim: o cérebro envia um sinal para a glândula pituitária, que libera hormônios que estimulam as glândulas adrenais a produzirem cortisol, o hormônio do estresse.

Pesquisas mostram que, nas mulheres, esse sistema tende a reagir de forma mais intensa e por mais tempo do que nos homens, resultando em mais cortisol no corpo. 

Os hormônios estrogênio e progesterona também influenciam essa resposta ao estresse feminino. O estrogênio pode aumentar a reação ao estresse, enquanto a progesterona pode ter um efeito calmante. 

As mudanças nos níveis desses hormônios durante o ciclo menstrual, na gravidez e na menopausa podem fazer com que as mulheres reajam de formas diferentes ao estresse em cada fase da vida. Entenda como cada situação influencia:

✅ Menstruação: As alterações hormonais durante o ciclo menstrual podem exacerbar os sintomas de estresse, como ansiedade e irritabilidade.

✅ Gravidez: O estresse durante a gravidez pode aumentar o risco de complicações, como parto prematuro e baixo peso ao nascer.

✅ Menopausa: A queda nos níveis de estrogênio durante a menopausa pode tornar as mulheres mais vulneráveis aos efeitos do estresse, como ondas de calor, insônia e alterações de humor.

Fatores psicossociais

As mulheres frequentemente enfrentam uma carga psicossocial que contribui para o aumento do estresse e seus impactos na saúde. A combinação entre fatores sociais, culturais e emocionais cria um cenário complexo que exige atenção. Entre os principais, estão:

✅ Dupla jornada – A divisão desigual das responsabilidades domésticas e familiares sobrecarrega muitas mulheres, que conciliam o trabalho remunerado com o cuidado dos filhos, tarefas domésticas e atenção aos familiares. Essa dupla jornada pode levar à exaustão física e mental, aumentando os níveis de estresse.

✅ Pressões sociais e culturais – A sociedade impõe às mulheres padrões de beleza irreais, papéis de gênero rígidos e expectativas elevadas em relação ao desempenho em diversas áreas da vida. A pressão para se adequar a esses padrões pode gerar ansiedade, baixa autoestima e estresse crônico.

✅ Desigualdades no trabalho – Apesar dos avanços, as mulheres ainda enfrentam desigualdades no ambiente de trabalho, como assédio, discriminação salarial e dificuldades de ascensão profissional. Essas situações geram estresse e podem afetar a saúde mental e emocional.

✅ Violência de gênero – A violência de gênero, seja física, psicológica ou sexual, é uma grave violação dos direitos humanos que afeta a saúde e o bem-estar das mulheres. O estresse pós-traumático, a ansiedade e a depressão são algumas das consequências da violência de gênero.

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👉 Saiba mais – Como o estresse no trabalho afeta a saúde do coração

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Efeitos do estresse feminino na saúde

O estresse crônico pode desencadear uma série de efeitos negativos na saúde das mulheres, afetando diferentes sistemas do corpo e comprometendo o bem-estar geral.

Saúde mental

O estresse crônico aumenta a produção de cortisol, que pode afetar a regulação do humor e levar ao desenvolvimento de transtornos de ansiedade e depressão.

A sobrecarga de trabalho e responsabilidades pode levar à exaustão emocional, caracterizada pelo burnout, com sintomas como fadiga, irritabilidade e dificuldade de concentração.

Saúde reprodutiva

O estresse pode desregular o ciclo menstrual, causando irregularidades, cólicas intensas e síndrome pré-menstrual (TPM) exacerbada. Além disso, pode afetar a produção de hormônios reprodutivos, dificultando a concepção.

Já o estresse durante a gravidez pode aumentar o risco de parto prematuro, baixo peso ao nascer e pré-eclâmpsia.

Saúde gastrointestinal

O estresse pode exacerbar os sintomas da Síndrome do intestino irritável (SII), como dor abdominal, inchaço e alterações no ritmo intestinal.

Além disso, também aumenta a produção de ácido no estômago, o que pode levar ao desenvolvimento de gastrite e úlceras.

Saúde da pele e cabelos

O estresse aumenta a produção de sebo, o que pode obstruir os poros e levar ao desenvolvimento de acne e também pode provocar queda de cabelo, tanto temporária quanto permanente.

Já o cortisol em excesso pode danificar o colágeno e a elastina, proteínas que mantêm a pele firme e jovem, levando ao envelhecimento precoce.

Impactos do estresse na saúde do coração

O estresse crônico eleva a pressão arterial e a frequência cardíaca, aumentando o risco de doenças cardíacas, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

A exposição prolongada ao estresse pode levar ao desenvolvimento de hipertensão arterial, um importante fator de risco para doenças cardiovasculares.

Como se cuidar?

Diante do impacto significativo do estresse na saúde feminina, é fundamental tomar alguns cuidados e estratégias para promover o bem-estar físico e emocional. Entre as principais, estão:

Técnicas de relaxamento

✅ Meditação: A prática regular de meditação ajuda a acalmar a mente, reduzir a ansiedade e aumentar a resiliência ao estresse.

✅ Ioga: A combinação de posturas físicas, técnicas de respiração e meditação da ioga promove relaxamento, flexibilidade e equilíbrio emocional.

✅ Respiração profunda: Exercícios de respiração profunda ajudam a acalmar o sistema nervoso, reduzir a frequência cardíaca e promover a sensação de relaxamento.

✅ Mindfulness: O mindfulness, ou atenção plena, é a prática de focar no presente, com atenção e aceitação, o que pode reduzir o estresse, a ansiedade e a depressão.

Atividade física

✅ Exercícios regulares: A atividade física regular libera endorfinas, hormônios que promovem a sensação de bem-estar e reduzem o estresse.

✅ Escolha atividades prazerosas: Opte por atividades físicas que você goste, como caminhada, corrida, dança, natação ou ioga.

✅ Defina metas realistas: Comece com pequenas metas e aumente gradualmente a intensidade e a duração dos exercícios.

Alimentação equilibrada

✅ Nutrientes para o bem-estar: Uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos integrais e proteínas magras fornece os nutrientes necessários para o bom funcionamento do corpo e da mente.

✅ Evite alimentos processados: Alimentos processados, ricos em açúcar, gordura saturada e sódio, podem aumentar a ansiedade e prejudicar a saúde.

✅ Hidratação: Beba água regularmente para manter o corpo hidratado e favorecer o bom funcionamento do cérebro.

Sono de qualidade

✅ Rotina de sono: Estabeleça horários regulares para dormir e acordar, mesmo nos finais de semana.

✅ Ambiente propício: Crie um ambiente de sono escuro, silencioso e com temperatura agradável.

✅ Evite estimulantes: Evite cafeína, álcool e nicotina antes de dormir.

✅ Telas: Evite usar telas de aparelhos eletrônicos antes de dormir.

Busca por apoio

✅ Terapia: A terapia com um psicólogo ou psiquiatra pode ajudar a desenvolver estratégias de enfrentamento e lidar com o estresse crônico.

✅ Grupos de apoio: Participar de grupos de apoio com outras mulheres que enfrentam situações semelhantes pode proporcionar suporte emocional e compartilhar experiências.

✅ Rede de suporte social: Cultivar relacionamentos saudáveis com amigos, familiares e colegas pode fornecer apoio emocional e reduzir o estresse.

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