Taquicardia ventricular: o que é e quais os riscos?

O coração, nosso motor vital, opera em um ritmo preciso e constante. No entanto, em algumas situações, esse ritmo pode ser perturbado, dando origem às chamadas arritmias cardíacas. 

Uma desses tipos de alteração é a taquicardia ventricular (TV), que merece atenção especial devido à sua gravidade e potencial para complicações sérias, comprometendo a capacidade do coração de bombear sangue de forma eficaz, levando a sintomas como palpitações, tonturas, desmaios e, em casos mais graves, até mesmo à morte súbita cardíaca.

Neste artigo, vamos te mostrar em detalhes o que é a taquicardia ventricular, suas causas, sintomas, riscos, diagnóstico e tratamento. Acompanhe!

O que é taquicardia ventricular?

A taquicardia ventricular (TV) é uma arritmia cardíaca que se manifesta por um ritmo acelerado do coração, originado nos ventrículos, as câmaras inferiores do coração. 

Para entender a taquicardia ventricular, é importante compreender o que é um ritmo cardíaco normal.

Ritmo cardíaco normal e taquicardia ventricular

Em um coração saudável, o ritmo cardíaco é regulado pelo uma estrutura do coração chamada nó sinoatrial (SA), que emite impulsos elétricos coordenados, resultando em contrações rítmicas do coração. 

Nos casos de taquicardia ventricular, no entanto, os impulsos elétricos anormais são gerados nos ventrículos, resultando em um ritmo cardíaco acelerado e desordenado.

A TV pode ser classificada em dois tipos principais:

✅ TV sustentada: quando o ritmo acelerado dura mais de 30 segundos ou causa sintomas graves.

✅ TV não sustentada: quando o ritmo acelerado dura menos de 30 segundos e geralmente não causa sintomas graves.

Causas da taquicardia ventricular

A taquicardia ventricular pode ser provocada por diversas causas, incluindo:

Doenças cardíacas, como infarto do miocárdio, cardiomiopatia e insuficiência cardíaca.

✅ Distúrbios eletrolíticos, como desequilíbrios de potássio ou magnésio.

✅ Efeitos colaterais de medicamentos, como alguns medicamentos podem causar arritmias cardíacas.

✅ Abuso de substâncias como álcool, cocaína e outras drogas ilícitas.

✅ Condições congênitas, como nos casos de pessoas que nascem com predisposição a arritmias cardíacas.

💡 É importante ressaltar que, em alguns casos, a taquicardia ventricular pode ocorrer em pessoas sem histórico de doenças cardíacas.

Sintomas da taquicardia ventricular

A taquicardia ventricular pode se manifestar de diversas formas, desde sintomas leves até condições que representam risco à vida. A intensidade dos sintomas varia de acordo com a duração da arritmia, a velocidade do ritmo cardíaco e a presença de outras doenças cardíacas.

Sintomas comuns

Palpitações: Sensação de batimentos cardíacos rápidos, fortes ou irregulares.

Tonturas e vertigens: Sensação de desequilíbrio ou de que o ambiente está girando.

Desmaios (síncope): Perda súbita de consciência, devido à diminuição do fluxo sanguíneo para o cérebro.

Falta de ar (dispneia): Dificuldade em respirar, especialmente durante esforço físico.

Dor no peito (angina): Desconforto ou aperto no peito, que pode irradiar para o braço esquerdo, mandíbula ou costas.

Suor excessivo: Transpiração excessiva, mesmo em repouso.

Cansaço excessivo (fadiga): Sensação de fraqueza e falta de energia.

Sintomas que exigem atenção médica imediata

Alguns sintomas da taquicardia ventricular indicam uma condição grave e exigem atendimento médico de emergência:

✅ Dor no peito intensa e persistente: Pode ser sinal de infarto do miocárdio, uma das causas da TV.

✅ Desmaio prolongado ou repetido: Indica comprometimento grave do fluxo sanguíneo para o cérebro.

✅ Falta de ar súbita e intensa: Pode ser sinal de edema pulmonar, uma complicação da insuficiência cardíaca.

✅ Parada cardíaca: Perda da consciência e ausência de pulso, exigindo manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) imediata.

Taquicardia ventricular assintomática

Em alguns casos, a taquicardia ventricular pode ser assintomática, ou seja, não causa nenhum sintoma perceptível. Isso é mais comum na TV não sustentada, em que os episódios de ritmo acelerado são curtos e não comprometem significativamente a função cardíaca. 

No entanto, mesmo a TV assintomática pode representar um risco, especialmente em pessoas com doenças cardíacas preexistentes.

Riscos e complicações da taquicardia ventricular

A taquicardia ventricular é uma condição que exige atenção, pois pode levar a complicações graves e até fatais. A compreensão dos riscos associados à TV é fundamental para a prevenção e o tratamento adequado.

Risco de fibrilação ventricular e morte súbita cardíaca

A TV pode evoluir para fibrilação ventricular (FV), uma arritmia caótica e desorganizada que impede o coração de bombear sangue efetivamente. 

Esse tipo de fibrilação leva à perda da consciência e, se não for revertida rapidamente por meio de desfibrilação, à morte súbita cardíaca. Esse é o risco mais temido da taquicardia ventricular.

Impacto da taquicardia ventricular na função cardíaca e na qualidade de vida

Episódios frequentes de TV, mesmo que não evoluam para fibrilação ventricular, podem comprometer a função cardíaca a longo prazo, levando à insuficiência cardíaca. Além disso, os sintomas da TV, como palpitações, tonturas e desmaios, podem impactar negativamente a qualidade de vida, limitando as atividades diárias e causando ansiedade.

Fatores que aumentam a gravidade da taquicardia ventricular

A gravidade da taquicardia ventricular pode ser influenciada por diversos fatores de risco, incluindo:

✅ Doença cardíaca estrutural: pessoas com histórico de infarto, cardiomiopatia ou outras doenças cardíacas têm maior risco de complicações.

✅ Insuficiência cardíaca: a presença de insuficiência cardíaca aumenta a probabilidade de TV evoluir para fibrilação ventricular.

✅ Desequilíbrios eletrolíticos: alterações nos níveis de potássio, magnésio ou outros eletrólitos podem desencadear ou agravar a TV.

✅ Uso de medicamentos: alguns medicamentos podem aumentar o risco de arritmias ventriculares.

✅ Histórico familiar: pessoas com histórico familiar de morte súbita cardíaca ou arritmias ventriculares têm maior risco.

Taquicardia ventricular: diagnóstico e tratamento

O diagnóstico preciso e o tratamento adequado da taquicardia ventricular (TV) são fundamentais para prevenir complicações graves, como fibrilação ventricular e morte súbita cardíaca e envolve uma série de exames que avaliam o ritmo cardíaco e a função do coração:

✅ Eletrocardiograma (ECG): É o exame inicial e mais importante para identificar a TV. Ele registra a atividade elétrica do coração e permite visualizar o ritmo cardíaco anormal.

✅ Holter: É um ECG portátil que registra a atividade cardíaca continuamente por 24 horas ou mais. É útil para detectar episódios de TV que ocorrem de forma intermitente.

✅ Estudo eletrofisiológico: É um procedimento invasivo que permite mapear o sistema elétrico do coração e identificar o local exato onde a TV se origina. É útil para planejar o tratamento com ablação por cateter.

✅ Ecocardiograma: Utiliza ondas de ultrassom para criar imagens do coração, avaliando sua estrutura e função. Pode revelar doenças cardíacas que contribuem para a TV.

✅ Ressonância magnética cardíaca: Exame de imagem que auxilia na avaliação estrutural do coração, principalmente em casos de suspeita de cardiomiopatias.

Tratamento da taquicardia ventricular

O tratamento da TV varia de acordo com a causa, a gravidade dos sintomas e o risco de complicações. As principais opções de tratamento incluem:

✅ Medicamentos: Antiarrítmicos podem controlar o ritmo cardíaco e prevenir episódios de TV.

✅ Cardioversão elétrica: Choque elétrico controlado para restaurar o ritmo cardíaco normal.

✅ Ablação por cateter: Procedimento minimamente invasivo que utiliza energia de radiofrequência para destruir o tecido cardíaco que causa a TV.

✅ Desfibrilador cardioversor implantável (CDI): Dispositivo implantado no peito que monitora o ritmo cardíaco e aplica choques elétricos para reverter a TV ou fibrilação ventricular.

Prevenção da taquicardia ventricular

Devido aos riscos da taquicardia ventricular (TV), prevenir esse problema é muito importante, especialmente para pessoas com fatores de risco ou histórico de doenças cardíacas. Adotar hábitos saudáveis e realizar acompanhamento médico regular são medidas importantes para proteger o coração e reduzir o risco de arritmias, além das medidas abaixo.

Controle de doenças cardíacas

O controle de doenças cardíacas, como hipertensão, doença arterial coronariana e insuficiência cardíaca, é fundamental. Seguir as orientações médicas, tomar os medicamentos prescritos e realizar exames de acompanhamento são medidas essenciais.

Para pessoas que já tiveram um evento cardíaco, como infarto, a reabilitação cardíaca é crucial. Ela ajuda a fortalecer o coração, melhorar a capacidade física e reduzir o risco de novas complicações.

Hábitos de vida saudáveis

✅ Alimentação equilibrada: Adotar uma dieta rica em frutas, verduras, legumes e grãos integrais, com baixo teor de gordura saturada e sódio, contribui para a saúde cardiovascular.

✅ Atividade física regular: Exercitar-se de forma regular, de acordo com as orientações médicas, ajuda a fortalecer o coração e controlar os fatores de risco, como hipertensão e colesterol alto.

✅ Controle do peso: Manter um peso saudável reduz o esforço do coração e diminui o risco de doenças cardiovasculares.

✅ Não fumar: O tabagismo é um fator de risco importante para doenças cardíacas e arritmias. Parar de fumar é essencial para a saúde do coração.

✅ Moderação no consumo de álcool: O consumo excessivo de álcool pode desencadear arritmias cardíacas. A moderação é fundamental.

✅ Gerenciamento do estresse: O estresse crônico pode afetar a saúde do coração. Praticar técnicas de relaxamento, como meditação e ioga, pode ajudar a reduzir o estresse.

✅ Qualidade do sono: Noites mal dormidas podem afetar a saúde do coração. Procure manter uma rotina de sono regular, busque dormir de 7 a 8 horas por noite e, caso tenha dificuldades, busque ajuda médica.

Acompanhamento médico regular

Realizar consultas de rotina com o cardiologista é fundamental para monitorar a saúde do coração e identificar precocemente possíveis problemas, incluindo a realização de exames como ECG, Holter e ecocardiograma, conforme orientação médica, ajuda a monitorar o ritmo cardíaco e a função do coração.

Informar o médico sobre qualquer sintoma novo ou alteração nos sintomas existentes é fundamental para o diagnóstico e tratamento adequados.

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Como cuidar do coração durante férias e viagens

Férias e viagens são momentos de relaxamento e diversão, mas também pedem atenção à saúde, especialmente quando se trata do coração. Mudanças na rotina, alimentação e atividades físicas podem impactar o sistema cardiovascular. 

Neste artigo, vamos compartilhar dicas simples (mas muito importantes) para manter seu coração saudável e protegido de riscos durante suas férias e viagens. Confira!

Riscos cardiovasculares em viagens

Viajar é uma ótima forma de relaxar, explorar novos lugares e sair da rotina. Mas algumas atividades comuns em viagens podem representar riscos para o coração, principalmente para quem já tem problemas cardiovasculares ou fatores de risco, como hipertensão, colesterol alto e diabetes.  Confira algumas delas abaixo:

Atividades físicas intensas sem preparo prévio

A empolgação das férias pode levar muitas pessoas a praticarem exercícios que não fazem parte do dia a dia. Caminhadas longas, trilhas exaustivas, escaladas, mergulhos, stand-up paddle, esqui e outros esportes podem exigir muito do coração, principalmente se a pessoa não estiver fisicamente preparada.  

O esforço excessivo pode levar a aumento da pressão arterial, arritmias e até eventos cardíacos graves.  

Mudanças bruscas de temperatura ou altitude

Viajar para locais muito altos – como em alguns países aqui da América do Sul – pode colocar a pessoa em uma condição de ar rarefeito (pouco oxigênio disponível), sobrecarregando o coração. 

Da mesma forma, temperaturas extremas podem afetar a circulação sanguínea. Frio intenso pode levar à vasoconstrição, aumentando a pressão arterial e o risco de infarto, enquanto o calor excessivo pode provocar desidratação e a queda de pressão.  

Alimentação desregulada e consumo excessivo de álcool

Viagens costumam envolver refeições fora de casa, onde é fácil exagerar no consumo de alimentos gordurosos e ricos em sal. Além disso, muitas pessoas aumentam o consumo de álcool durante as férias.  

O excesso de sódio pode elevar a pressão arterial, enquanto o álcool pode desidratar e sobrecarregar o coração.  

Estresse e privação de sono

Muitas viagens envolvem longos deslocamentos, conexões cansativas em aeroportos e uma programação intensa, o que pode levar ao estresse e à privação de sono.  

O estresse aumenta os níveis de cortisol e adrenalina, substâncias que podem elevar a pressão arterial e desencadear problemas cardíacos.  

Longos períodos sentado (risco de trombose venosa profunda)

Permanecer sentado por muitas horas em aviões, ônibus ou carros pode dificultar a circulação sanguínea, aumentando o risco de formação de coágulos, principalmente nas pernas. Esse problema é conhecido como trombose venosa profunda, e pode levar a complicações graves, como embolia pulmonar.  

Uso inadequado de medicações

Sair da rotina pode fazer com que algumas pessoas esqueçam de tomar seus remédios ou, por outro lado, façam uso de medicamentos sem prescrição para tratar sintomas como enjoo, insônia ou dores de cabeça.  

Interrupções no tratamento podem descontrolar a pressão arterial ou o colesterol, aumentando o risco de complicações cardiovasculares.  

Dicas práticas pra cuidar do coração nas férias

Confira abaixo algumas dicas dos nossos especialistas para reduzir os riscos cardiovasculares durante suas viagens.

Respeite seus limites ao praticar atividades físicas

Se a viagem inclui trilhas, esportes radicais ou caminhadas longas, é importante estar preparado.

✅ Comece com atividades mais leves para o corpo se adaptar.
✅ Faça pausas para descanso e hidrate-se bem.
✅ Se sentir falta de ar, tontura ou dor no peito, pare imediatamente e procure ajuda médica.
✅ Antes da viagem, converse com um médico se pretende praticar atividades intensas.

Atenção ao clima e à altitude

Mudanças bruscas de temperatura e altitude podem afetar a circulação e sobrecarregar o coração.

✅ Em locais frios, vista-se em camadas para evitar choque térmico.
✅ No calor, use roupas leves e beba bastante água para evitar desidratação.
✅ Em destinos de alta altitude, suba gradualmente e evite esforço físico excessivo nos primeiros dias.
✅ Se sentir tontura, falta de ar ou dor de cabeça forte, reduza o ritmo e descanse.

Mantenha uma alimentação equilibrada

É natural querer experimentar novos pratos durante a viagem, mas o equilíbrio é essencial para evitar danos à saúde cardiovascular.

✅ Dê preferência a alimentos frescos, ricos em fibras e proteínas magras.
✅ Evite excesso de sal e frituras, que podem elevar a pressão arterial.
✅ Se consumir bebidas alcoólicas, intercale com água para evitar desidratação.
✅ Faça refeições regulares e evite longos períodos sem comer.

Controle o estresse e durma bem

A rotina intensa da viagem pode ser cansativa, e o estresse pode afetar a saúde do coração.

✅ Planeje roteiros flexíveis, com tempo para descanso entre as atividades.
✅ Evite horários apertados em deslocamentos para reduzir a ansiedade.
✅ Reserve tempo para relaxar, seja em um café tranquilo, na praia ou em um parque.
✅ Mantenha uma rotina de sono regular, dormindo pelo menos 7 horas por noite.

Movimente-se durante viagens longas

Ficar muitas horas sentado em voos, ônibus ou carros pode aumentar o risco de trombose venosa profunda.

✅ Levante-se e caminhe a cada duas horas, sempre que possível.
✅ Alongue as pernas e movimente os pés para estimular a circulação.
✅ Use roupas confortáveis e evite peças muito apertadas.
✅ Beba bastante água para manter o sangue fluindo bem.

Não descuide das medicações

Se você faz uso de remédios para controle da pressão, colesterol ou outras condições, mantenha o tratamento corretamente.

✅ Leve seus medicamentos na bagagem de mão e armazene-os corretamente.
✅ Mantenha os horários de medicação mesmo com a mudança de fuso horário.
✅ Consulte um médico antes da viagem para orientações personalizadas.
✅ Em destinos internacionais, pesquise onde fica o hospital ou clínica mais próxima.

Cuide da hidratação e evite o excesso de cafeína

A desidratação pode afetar a pressão arterial e o funcionamento do coração.

✅ Beba água regularmente, principalmente em climas quentes ou secos.
✅ Evite excesso de cafeína, pois pode aumentar a frequência cardíaca.
✅ Frutas e vegetais ricos em água, como melancia e pepino, ajudam na hidratação.

Quando procurar ajuda médica

Mesmo com todos os cuidados, imprevistos podem acontecer. É fundamental saber identificar sinais de alerta e procurar ajuda médica quando necessário.

Sinais de alerta de problemas cardíacos durante as férias

✅ Dor no peito: especialmente se acompanhada de falta de ar, sudorese ou irradiação para o braço esquerdo.

✅ Falta de ar intensa: que surge de repente ou piora com o esforço.

✅ Palpitações: batimentos cardíacos irregulares, rápidos ou lentos.

✅ Tontura ou desmaio: podem indicar problemas cardíacos ou desidratação grave.

✅ Inchaço nas pernas: pode ser sinal de trombose venosa profunda ou insuficiência cardíaca.

✅ Cansaço excessivo: que não melhora com o descanso.

Ao identificar qualquer um desses sintomas, procure atendimento médico imediatamente. Não espere para ver se os sintomas melhoram sozinhos. Problemas cardíacos podem se agravar rapidamente e colocar a vida em risco.

Dicas para encontrar atendimento médico em viagens

✅ Pesquise: Antes de viajar, pesquise hospitais e clínicas na região de destino.

✅ Seguro viagem: Contrate um seguro viagem com cobertura médica.

✅ Emergências: Em caso de emergência, ligue para o serviço de emergência local.

✅ Aplicativos: Utilize aplicativos de busca de médicos e hospitais.

Se possível, antes de viajar, consulte seu cardiologista para que ele possa te orientar quanto aos cuidados necessários durante a viagem e também te indicar algum profissional de confiança no local de destino.

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A Importância do sono para a saúde do coração

Você já se sentiu com o coração acelerado após uma noite mal dormida? Essa é apenas uma pequena amostra de como o sono afeta a saúde cardiovascular.

Estudos científicos comprovam que dormir mal ou pouco aumenta o risco de doenças cardíacas, como infarto, AVC e hipertensão. 

A seguir vamos te mostrar por que isso acontece, a importância do sono para a saúde do coração e trazer dicas de como reduzir esses riscos, tendo noites mais restauradoras. Continue a leitura para saber tudo!

Como o sono afeta a saúde do coração?

O sono e a saúde do coração estão intimamente ligados. Quando dormimos, nosso corpo realiza diversas funções importantes, que contribuem para a saúde cardiovascular. No entanto, noites mal dormidas podem ter um impacto negativo no coração, aumentando o risco de diversas doenças.

Durante o sono, nosso corpo experimenta diversas alterações fisiológicas que são importantes para a saúde cardiovascular:

✅ Pressão arterial: Durante o sono, a pressão arterial tende a diminuir, o que é benéfico para o coração. A falta de sono pode impedir essa queda natural, mantendo a pressão arterial elevada e aumentando o risco de hipertensão.

✅ Frequência cardíaca: A frequência cardíaca também diminui durante o sono, permitindo que o coração descanse e se recupere. Noites mal dormidas podem levar a um aumento da frequência cardíaca, sobrecarregando o coração.

✅ Hormônios do estresse: Durante o sono, a produção de hormônios do estresse, como o cortisol, diminui. A falta de sono pode levar a um aumento desses hormônios, o que pode ter efeitos negativos no coração, como aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca.

Problemas que afetam o sono

Entre os problemas que podem afetar a qualidade do sono, um dos mais comuns é a apneia, que afeta a respiração durante o sono, causando pausas na respiração e roncos altos. Essa condição pode levar a diversos problemas de saúde, incluindo doenças cardiovasculares.

Além disso, outros problemas como insônia e síndrome das pernas inquietas também podem afetar o sono e a saúde do coração, aumentando o risco de hipertensão, doenças cardíacas e arritmias.

Quantas horas de sono são ideais para um coração saudável?

A busca pela quantidade ideal de sono é um dos desafios da vida moderna. Afinal, como garantir que estamos descansando o suficiente para manter a saúde do coração em dia? A resposta, embora individual, segue algumas diretrizes importantes.

Embora existam recomendações gerais, cada indivíduo possui necessidades de sono únicas. Fatores como genética, estilo de vida, nível de atividade física e condições de saúde podem influenciar a quantidade de sono ideal.

Algumas pessoas se sentem revigoradas com 7 horas de sono, enquanto outras precisam de 9 horas para se sentirem descansadas. O importante é observar os sinais do seu corpo e ajustar a rotina de sono de acordo com suas necessidades individuais.

É importante ressaltar que dormir menos de 6 horas ou mais de 10 horas por noite também pode aumentar o risco de doenças cardíacas. Portanto, encontrar o equilíbrio é fundamental.

Dicas para identificar se você está dormindo o suficiente e com qualidade

A qualidade do sono é tão importante quanto a quantidade. Mesmo que você durma as horas recomendadas, é possível que o sono não seja reparador. Fique atento aos seguintes sinais:

✅ Cansaço excessivo durante o dia: Se você se sente constantemente cansado e com dificuldade de concentração, pode ser um sinal de que não está dormindo o suficiente ou com qualidade.

✅ Dificuldade para adormecer ou manter o sono: A insônia é um distúrbio do sono comum que dificulta o início ou a manutenção do sono.

✅ Ronco alto e pausas na respiração durante o sono: Esses sintomas podem indicar apneia do sono, um distúrbio que aumenta o risco de doenças cardíacas.

✅ Sonolência diurna excessiva: Se você sente sono durante o dia, mesmo após uma noite de sono aparentemente boa, pode ser um sinal de que o sono não está sendo reparador.

✅ Irritabilidade e alterações de humor: A falta de sono pode afetar o humor e a capacidade de lidar com o estresse.

Como melhorar a qualidade do sono e proteger a saúde do coração?

Uma noite de sono reparadora é essencial para a saúde do coração. Pequenas mudanças nos hábitos diários podem fazer uma grande diferença na qualidade do sono e, consequentemente, na saúde cardiovascular.

A higiene do sono envolve a criação de um ambiente e rotina que favoreçam o descanso. Veja algumas dicas:

✅ Horários Regulares: Tente dormir e acordar sempre nos mesmos horários, mesmo nos finais de semana. Isso ajuda a regular o relógio biológico.

✅ Ambiente escuro e silencioso: A escuridão estimula a produção de melatonina, o hormônio do sono. Utilize cortinas blackout ou máscara de dormir. O silêncio também é fundamental: use protetores auriculares ou sons brancos, se necessário.

✅ Temperatura agradável: O quarto deve estar fresco, com temperatura entre 18°C e 22°C.

✅ Conforto: Invista em um colchão e travesseiros adequados.

✅ Desconecte-se: Evite telas (celular, tablet, TV) pelo menos uma hora antes de dormir. A luz azul emitida por esses aparelhos prejudica a produção de melatonina.

A alimentação tem um papel importante na qualidade do sono. Por isso, evite:

Cafeína: está presente em café, chá, refrigerantes e chocolate, é estimulante e pode dificultar o sono.

Álcool: pode causar despertares noturnos e prejudicar a qualidade do sono.

Refeições pesadas: dificultam a digestão e podem causar desconforto durante a noite.

Alimentos ricos em açúcar: causam picos de energia que podem atrapalhar o sono.

Em vez disso, prefira as seguintes opções quando estiver perto da hora de dormir:

Alimentos ricos em triptofano: aminoácido que ajuda na produção de melatonina, como banana, leite e castanhas.

Chás calmantes: camomila, melissa e valeriana podem ajudar a relaxar.

Outras dicas para dormir melhor

Além disso, exercitar-se regularmente melhora a qualidade do sono, mas o horário da atividade física é fundamental. Pratique atividades físicas moderadas a intensas, como caminhada, corrida ou natação, durante o dia. Evite exercícios intensos perto da hora de dormir: podem aumentar a adrenalina e dificultar o sono.

O estresse é outro um grande inimigo do sono. Técnicas de relaxamento podem ajudar a acalmar a mente. Por isso, pratique meditação ou técnicas de relaxamento para acalmar a mente e reduzir a ansiedade.

Tomar um banho quente antes de dormir pode ajudar a relaxar os músculos e preparar o corpo para o descanso.

Quando procurar ajuda médica

Distúrbios do sono podem prejudicar seriamente a saúde do coração. Por isso, é indicado que você procure ajuda médica se apresentar problemas como ronco alto e pausas na respiração durante o sono (apneia do sono), dificuldade persistente para adormecer ou manter o sono (insônia), sonolência excessiva durante o dia, movimentos involuntários das pernas durante o sono (síndrome das pernas inquietas) e se sentir cansaço excessivo mesmo após uma noite de sono aparentemente boa.

Além disso, é fundamental manter acompanhamento regular da saúde do coração, com cardiologista, tendo ou não problemas de sono. 

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Pressão alta em crianças e adolescentes? Por que isso acontece?

Quando pensamos em pressão alta, é comum ligarmos essa condição somente a adultos e idosos. Mas a hipertensão também pode afetar crianças e adolescentes, o que tem se tornado um problema de saúde cada vez mais comum nessa faixa etária.

O grande desafio é que a hipertensão não costuma mostrar sintomas claros, dificultando o diagnóstico precoce e aumentando o risco de complicações futuras.

Neste artigo, vamos explicar por que a pressão alta pode surgir em crianças e adolescentes, quais os seus riscos, como descobrir e tratar. Continue lendo!

O que é a pressão alta e como ela afeta crianças e adolescentes?

A pressão arterial é a força que o sangue exerce contra as paredes das artérias ao ser bombeado pelo coração. Quando essa pressão se mantém elevada de forma constante, fica definida a hipertensão arterial, o que pode levar a complicações sérias pra toda a vida.

Em crianças e adolescentes, a pressão alta pode afetar o crescimento e o desenvolvimento do sistema cardiovascular, aumentando o risco de doenças cardíacas precoces. Isso ocorre porque a hipertensão sobrecarrega o coração, obrigando-o a trabalhar mais para bombear sangue, o que pode levar ao espessamento das paredes do músculo cardíaco e comprometer sua função ao longo do tempo. 

Além disso, a hipertensão pode estar associada a outros problemas de saúde, como doenças renais, que impactam o equilíbrio de sódio e líquidos no organismo, e distúrbios endócrinos, como alterações na produção de hormônios que influenciam a pressão arterial. 

Diferentemente dos adultos, os valores de referência para a pressão arterial em crianças variam conforme a idade, altura e gênero. Além disso, fatores como histórico familiar, nível de atividade física e hábitos alimentares também influenciam nos níveis ideais de pressão para cada faixa etária. Por isso, o diagnóstico da hipertensão infantil deve ser feito por um profissional de saúde, que avaliará esses fatores, realizará medições regulares e, se necessário, indicará mudanças no estilo de vida ou tratamentos específicos para controlar a condição.

Causas da pressão alta na infância e adolescência

A hipertensão infantil pode ser causada por diversos fatores, que podem ser divididos entre causas primárias (ligadas ao estilo de vida) e causas secundárias (devido a outras condições de saúde). Conheça os principais fatores que contribuem para o desenvolvimento da pressão alta em crianças e adolescentes:

Fatores genéticos

O histórico familiar de hipertensão aumenta muito o risco de uma criança ou adolescente desenvolver pressão alta. Se os pais ou avós são hipertensos, há uma maior probabilidade de que a condição também se manifeste nos descendentes. 

Por isso, crianças com predisposição genética devem ser monitoradas com mais atenção.

Alimentação inadequada

Uma dieta rica em sódio, açúcares e alimentos ultraprocessados contribui para o aumento da pressão arterial. O consumo excessivo de fast food, refrigerantes e snacks industrializados favorece o acúmulo de sódio no organismo, levando à retenção de líquidos e ao aumento da pressão arterial. Por outro lado, a falta de alimentos ricos em potássio, como frutas e vegetais, pode dificultar o equilíbrio da pressão arterial.

👉 Saiba mais – Conheça alimentos bons pra quem tem pressão alta

Obesidade e sedentarismo

O excesso de peso está diretamente ligado ao aumento da pressão arterial. Crianças e adolescentes com sobrepeso ou obesidade têm maior risco de desenvolver hipertensão devido ao acúmulo de gordura no corpo, que causa inflamação e sobrecarga do sistema cardiovascular. 

Além disso, a falta de atividade física reduz a capacidade do organismo de regular a pressão arterial de forma eficiente.

Estresse e ansiedade

O estilo de vida moderno impõe desafios emocionais até mesmo para crianças e adolescentes. Excesso de tarefas escolares, cobrança por desempenho, problemas familiares e o uso excessivo de telas podem gerar estresse e ansiedade, fatores que contribuem para o aumento da pressão arterial. 

A liberação constante de hormônios do estresse, como o cortisol, pode afetar negativamente o sistema cardiovascular.

Doenças associadas

Algumas condições médicas podem levar à hipertensão secundária, ou seja, quando a pressão alta é consequência de outra doença. Entre as principais causas secundárias estão:

✅ Doenças renais: prejudicam o equilíbrio de fluidos e eletrólitos, elevando a pressão arterial.

✅ Distúrbios endócrinos: alterações hormonais, como o hiperaldosteronismo, podem influenciar os níveis de pressão.

✅ Apneia do sono: um problema respiratório comum em crianças com sobrepeso, que pode aumentar a pressão arterial devido à baixa oxigenação do sangue durante o sono.

Uso excessivo de telas e privação do sono

O tempo excessivo em frente a telas de celulares, computadores e TVs está associado ao aumento da pressão arterial em crianças. Isso ocorre porque o sedentarismo e a privação do sono afetam o equilíbrio hormonal e o metabolismo, prejudicando a regulação da pressão. A falta de um sono de qualidade também pode levar a alterações no controle autonômico do coração, aumentando o risco de hipertensão precoce.

Como identificar a hipertensão infantil

O diagnóstico da pressão alta em crianças e adolescentes é feito por meio da medição regular da pressão arterial em consultas médicas. Para ser considerado hipertenso, a criança precisa apresentar níveis elevados em três ou mais medições em dias diferentes.

Além da medição da pressão arterial, o médico pode solicitar exames complementares para avaliar possíveis causas e impactos da hipertensão, como:

✅ Exames de sangue e urina: ajudam a verificar níveis de colesterol, glicose e função renal. Esses exames são fundamentais para identificar possíveis causas da hipertensão, como diabetes, alterações hormonais e doenças renais. Além disso, permitem monitorar os efeitos da pressão alta no organismo, auxiliando no acompanhamento médico para evitar complicações futuras.

✅ Eletrocardiograma (ECG): avalia o ritmo cardíaco e possíveis alterações no coração. Esse exame é importante para identificar arritmias, sobrecarga cardíaca e sinais precoces de doenças cardiovasculares. Em crianças e adolescentes com hipertensão, o ECG pode auxiliar no monitoramento da saúde do coração e na detecção de alterações estruturais causadas pela pressão arterial elevada.

✅ Ecocardiograma: analisa a estrutura e o funcionamento do coração. Esse exame de imagem detalhado permite visualizar o tamanho, formato e a movimentação das cavidades e válvulas cardíacas. Em crianças com hipertensão, o ecocardiograma pode identificar sinais de sobrecarga cardíaca, como o espessamento do músculo do coração, além de possíveis anomalias congênitas que possam estar contribuindo para a elevação da pressão arterial.

✅ Exames de imagem dos rins: podem identificar anomalias que influenciam na pressão arterial. Essas avaliações, como ultrassonografia e tomografia, podem detectar possíveis problemas estruturais ou funcionais nos rins que possam estar contribuindo para a hipertensão arterial. 

✅ Ecodoppler de artérias renais : permite a avaliação do fluxo de sangue e do calibre e forma das artérias que levam sangue aos rins . Algumas doenças que causam inflamação e estreitamento das artérias renais podem levar à hipertensão. 

A importância do acompanhamento cardiológico desde a infância

O acompanhamento cardiológico regular na infância é essencial para garantir o desenvolvimento saudável do coração e prevenir complicações futuras. Além de auxiliar no diagnóstico precoce da hipertensão, essa avaliação permite identificar outras possíveis condições cardiovasculares, como arritmias, malformações cardíacas e doenças congênitas; ou seja, desde a infância.

Consultas periódicas com um cardiologista pediátrico ajudam a monitorar o crescimento da criança, avaliar fatores de risco individuais e orientar hábitos saudáveis que promovem a saúde cardiovascular. 

Quanto mais cedo for possível detectar e tratar problemas cardíacos, maiores são as chances de evitar complicações na vida adulta. Dessa forma, investir na prevenção desde a infância é uma estratégia fundamental para garantir um coração forte e saudável ao longo da vida.

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