Os riscos do diabetes para o coração

Você provavelmente já sabe o que é o diabetes e como ele está relacionado à alimentação, principalmente ao consumo de doces e carboidratos.

Mas você conhece (mesmo) os riscos do diabetes para o coração?

Neste conteúdo mostraremos todos os danos que esse problema pode causar à saúde em geral e, especialmente, ao sistema cardiovascular.

Confira!

Quais riscos o diabetes traz para a saúde?

O diabetes é uma condição crônica (sem cura), que ocorre quando o corpo não produz insulina suficiente ou não consegue utilizar a insulina de maneira eficaz. Esse problema pode levar a uma série de complicações e riscos para a saúde do corpo todo, como:

Doença renal (nefropatia diabética)

O diabetes é uma das principais causas de doença renal crônica. Uma das formas como isso ocorre é por prejudicar os glomérulos (grupo de finos vasos sanguíneos dos rins), que são responsáveis pela filtração. Com isso, substâncias nocivas permanecem no corpo, em vez de serem eliminadas, causando inúmeros problemas. 

Tudo isso pode levar à insuficiência renal e à necessidade de diálise ou transplante renal.

Retinopatia diabética

Danos e/ou obstrução dos vasos sanguíneos na retina podem resultar em retinopatia diabética, uma das principais causas de cegueira em adultos. Em resposta ao dano nos vasos sanguíneos, o corpo pode tentar compensar, formando novos vasos sanguíneos. No entanto, esses novos vasos são frágeis e propensos a sangramento, o que pode afetar a visão.

Neuropatia diabética

Danos nos nervos, devido ao diabetes, podem causar neuropatia diabética, levando a sintomas como dormência, formigamento e dor nas extremidades.

Problemas de circulação e feridas de difícil cicatrização

A má circulação sanguínea, associada ao diabetes, pode resultar em feridas que cicatrizam lentamente, aumentando o risco de infecções e complicações. 

A neuropatia e a má circulação podem contribuir para o desenvolvimento de úlceras nos pés (pé diabético), que podem levar a infecções graves e, em casos extremos, amputações de membros.

Complicações bucais

O diabetes aumenta o risco de problemas bucais, incluindo gengivite e periodontite.

Complicações na gravidez

Mulheres com diabetes têm maior probabilidade de complicações durante a gravidez, incluindo parto prematuro e problemas de saúde para o bebê.

Além de todas essas complicações, o diabetes traz riscos também para a saúde cardiovascular, como veremos a seguir.

Os riscos do diabetes para o coração?

O diabetes está fortemente associado a um aumento significativo no risco de doenças cardiovasculares, que incluem:

Doença arterial coronariana (DAC)

Pessoas com diabetes têm um risco aumentado de desenvolver doença arterial coronariana, que pode levar a angina (dor no peito) e aumenta significativamente o risco de ataques cardíacos. Saiba mais sobre DAC acessando este outro artigo.

Ataque cardíaco (infarto do miocárdio)

O diabetes é um fator de risco independente para ataques cardíacos. A presença de diabetes aumenta a probabilidade de um evento cardíaco agudo.

Saiba mais e conheça os principais sintomas do infarto neste outro conteúdo.

Acidente vascular cerebral (AVC)

O diabetes é um fator de risco significativo para acidente vascular cerebral, aumentando as chances de ocorrência de AVC isquêmico ou hemorrágico. 

Além dos danos causados pela doença às estruturas dos vasos sanguíneos cerebrais, pessoas com diabetes têm maior probabilidade de desenvolver aterosclerose, um processo em que placas de gordura se acumulam nas artérias

Isso pode levar à formação de coágulos sanguíneos, que podem bloquear o fluxo sanguíneo para o cérebro, desencadeando um AVC.

Dislipidemia

Pessoas com diabetes frequentemente apresentam dislipidemia, ou seja, níveis elevados de triglicerídeos e baixos níveis de HDL (colesterol bom), o que aumenta o risco cardiovascular.

Insuficiência cardíaca

O diabetes aumenta o risco de insuficiência cardíaca congestiva, uma condição em que o coração não consegue bombear sangue eficientemente para atender às necessidades do corpo.

Veja também: Falta de Ar: O que pode ser e como aliviar?

Diabetes: como se proteger?

No caso do diabetes tipo 1 – em que a pessoa já nasce com o problema – não há formas conhecidas de prevenção. Já no caso do diabetes tipo 2 – desenvolvido ao longo da vida – a adoção de um estilo de vida saudável e a gestão de fatores de risco são medidas muito importantes. Aqui estão algumas recomendações para se proteger do diabetes:

Alimentação saudável: Opte por uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Reduza o consumo de alimentos processados, açúcares adicionados e gorduras saturadas.

✅ Controle do peso: Manter um peso saudável é crucial para prevenir o diabetes tipo 2. A perda de peso, mesmo moderada, pode ter benefícios significativos.

Atividade física regular: A prática regular de exercícios ajuda a controlar o peso, melhorar a sensibilidade à insulina e manter níveis saudáveis de glicose no sangue. A Organização Mundial da Saúde recomenda 300 minutos de atividade física moderada ou 150 minutos de atividade física intensa por semana.

Monitoramento da glicose: Se você estiver em risco de diabetes, pode ser útil monitorar os níveis de glicose regularmente, conforme recomendado pelo seu médico.

Controle da pressão arterial: Mantenha a pressão arterial dentro dos limites saudáveis. A hipertensão arterial é um fator de risco para o diabetes e complicações relacionadas.

✅ Controle do colesterol: Mantenha os níveis de colesterol sob controle, incluindo LDL (colesterol ruim) e triglicerídeos. Consulte o médico regularmente para exames de sangue.

✅ Não fume: O tabagismo aumenta o risco de diabetes e complicações associadas. Parar de fumar beneficia não apenas a saúde geral, mas também reduz os riscos relacionados ao diabetes.

✅ Consumo moderado de álcool: Se optar por consumir álcool, faça-o com moderação. O consumo excessivo de álcool está associado a um maior risco de diabetes.

✅ Sono adequado: A falta de sono ou a má qualidade do sono podem afetar negativamente a sensibilidade à insulina. Mantenha um padrão de sono regular.

Além desses cuidados, para se proteger dos riscos do diabetes para o coração é fundamental manter uma frequência regular de consultas com cardiologista, acompanhada da realização de exames regulares.

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Sedentarismo aumenta (mesmo) o risco de problemas no coração?

Sabemos que vários fatores influenciam a saúde do coração, desde tendências genéticas até hábitos do dia a dia.

Mas e quanto aos exercícios físicos? Será verdade mesmo que o sedentarismo aumenta o risco de problemas no coração, ou isso não tem tanto peso assim?

Logo abaixo você encontra a resposta a essa dúvida tão comum, além de dicas sobre como ter um coração saudável por toda a vida. 

Confira!

Afinal, sedentarismo aumenta o risco de problemas no coração?

Sim, o sedentarismo está associado a um aumento significativo no risco de problemas no coração. A falta de atividade física regular pode contribuir para diversos fatores de risco cardiovascular, impactando negativamente a saúde do coração. 

Aqui estão algumas razões pelas quais o sedentarismo aumenta o risco de problemas cardíacos:

Aumento do peso corporal

A falta de atividade física pode levar ao ganho de peso excessivo ou à dificuldade em manter um peso saudável. O excesso de peso está associado a um maior risco de doenças cardíacas, pois pode contribuir para o desenvolvimento de condições como hipertensão arterial e diabetes tipo 2.

Pressão arterial elevada

A atividade física regular ajuda a manter a pressão arterial em níveis saudáveis. A falta de exercício pode levar à hipertensão arterial, um fator de risco significativo para doenças cardiovasculares.

Níveis elevados de colesterol

A inatividade está relacionada a níveis mais baixos de colesterol HDL (colesterol “bom”) e a uma maior propensão ao acúmulo de colesterol LDL (colesterol “ruim”) nas artérias. Isso aumenta o risco de aterosclerose, uma condição em que as artérias ficam estreitas e endurecidas, prejudicando o fluxo sanguíneo.

Resistência à insulina

A atividade física ajuda a melhorar a sensibilidade à insulina, mas a falta dela pode contribuir para a resistência à insulina, um fator que pode desencadear o desenvolvimento de diabetes tipo 2, associado ao aumento do risco cardiovascular.

Inflamação crônica

A inatividade está associada a níveis mais elevados de inflamação no corpo. A inflamação crônica está ligada ao desenvolvimento de doenças cardíacas, uma vez que pode contribuir para o estreitamento das artérias e formação de placas.

Má saúde do coração

A atividade física regular fortalece o músculo cardíaco, melhora a circulação sanguínea e promove a eficiência cardíaca. A falta de exercício pode levar à má saúde cardíaca, aumentando a probabilidade de eventos cardiovasculares.

Estilo de vida global

O sedentarismo muitas vezes está associado a um estilo de vida global menos saudável, incluindo padrões alimentares inadequados e outros comportamentos prejudiciais à saúde.

Ao adotar um estilo de vida ativo, as pessoas podem reduzir significativamente o risco de problemas cardíacos, melhorando a saúde cardiovascular e gerenciando efetivamente os fatores de risco associados ao sedentarismo.

Quais os melhores exercícios para o coração?

Uma combinação de exercícios aeróbicos, treinamento de resistência e flexibilidade é geralmente recomendada para promover a saúde do coração. Aqui estão alguns dos melhores tipos de exercícios para proteger a saúde cardiovascular.

Entre as opções mais recomendadas pelos cardiologistas estão os exercícios aeróbicos ou cardiovasculares, como caminhadas rápidas, corrida ou corrida intervalada, ciclismo, natação e danças aeróbicas.

Outra categoria de exercícios são os treinamentos de resistência, como levantamento de pesos (musculação), que fortalecem os músculos e contribuem para a saúde óssea, e exercícios com o próprio peso corporal, como flexões, agachamentos e pranchas.

Finalmente, um tipo muito interessante de exercício físico para a saúde cardiovascular são os chamados HITs (exercícios intervalados de alta intensidade), que são aqueles que alternam períodos de exercício intenso e períodos de descanso.

Lembre-se de que a chave para uma saúde cardiovascular sustentável é a consistência.

A Organização Mundial da Saúde recomenda ao menos 150 minutos por semana de atividade física aeróbica moderada (30 minutos, cinco vezes por semana), combinados com exercícios de fortalecimento muscular em dois ou mais dias por semana. 

Antes de iniciar um novo programa de exercícios, é aconselhável consultar um profissional de saúde, como um cardiologista. Sobre o qual falaremos a seguir.

Veja também: Falta de Ar: O que pode ser e como aliviar?

O papel do cardiologista na saúde cardiovascular

O cardiologista desempenha um papel crucial na saúde do coração, sendo um médico especializado no diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças cardiovasculares. 

Aqui estão algumas das principais funções e contribuições de um cardiologista:

Diagnóstico preciso

O cardiologista realiza avaliações detalhadas para diagnosticar condições cardíacas, como doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, arritmias e valvulopatias. Isso pode envolver a interpretação de exames como eletrocardiogramas (ECG), ecocardiogramas, testes de estresse e monitoramento ambulatorial da pressão arterial.

Gestão de condições cardíacas crônicas

Pacientes com condições cardíacas crônicas, como hipertensão, diabetes e hiperlipidemia, podem receber cuidados especializados do cardiologista para gerenciar essas condições e prevenir complicações.

Planejamento e aconselhamento de tratamento

Com base no diagnóstico, o cardiologista desenvolve planos de tratamento personalizados. Isso pode envolver mudanças no estilo de vida, medicações, intervenções minimamente invasivas ou cirurgias cardíacas, dependendo da gravidade da condição.

Intervenções cardíacas

Cardiologistas intervencionistas realizam procedimentos minimamente invasivos, como angioplastia e colocação de stents, para desobstruir as artérias coronárias e restaurar o fluxo sanguíneo adequado ao coração.

Prevenção de doenças cardiovasculares

O cardiologista desempenha um papel fundamental na prevenção de doenças cardíacas, fornecendo orientações sobre hábitos de vida saudáveis, controle de fatores de risco (como pressão arterial, colesterol e diabetes) e aconselhamento sobre exercícios físicos.

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Por que a obesidade aumenta o risco de doenças cardiovasculares?

A obesidade é uma condição que oferece vários riscos – físicos e emocionais – para a pessoa, impactando praticamente todas as áreas da vida.

Um dos riscos mais comuns (e perigosos) é o aumento dos problemas relacionados ao coração e seus vasos.

A seguir você vai entender por que a obesidade aumenta o risco de doenças cardiovasculares e o que fazer para se proteger, além de dicas de como perder peso de forma saudável, sustentável e sem se colocar em perigo!

Os riscos da obesidade para a saúde geral

A obesidade pode ter uma ampla gama de impactos negativos na saúde, indo além dos problemas cardiovasculares (ou cardiopatias). Aqui estão alguns prejuízos associados à obesidade para a saúde geral, incluindo aspectos emocionais:

Diabetes tipo 2

A obesidade está fortemente ligada ao desenvolvimento de resistência à insulina e diabetes tipo 2, afetando o controle do açúcar no sangue e trazendo os inúmeros riscos que essa condição oferece.

Síndrome metabólica

A obesidade também contribui para a chamada síndrome metabólica, um conjunto de condições que incluem resistência à insulina, pressão arterial elevada, níveis lipídicos anormais e excesso de gordura abdominal.

Esteatose hepática (gordura no fígado)

O acúmulo de gordura no fígado, conhecido como esteatose hepática, é comum em pessoas com obesidade e pode levar a complicações graves no fígado, inclusive (em quadros avançados) à cirrose; condição incurável, que pode necessitar de transplante.

Problemas respiratórios

A obesidade pode causar ou agravar distúrbios respiratórios, como apneia do sono e dificuldades respiratórias.

Problemas articulares e musculares

O excesso de peso coloca uma carga adicional nas articulações, aumentando o risco de osteoartrite e outros problemas musculoesqueléticos.

Distúrbios menstruais e infertilidade

Nas mulheres, a obesidade pode afetar o ciclo menstrual regular e contribuir para problemas de fertilidade.

Problemas psicológicos e emocionais

A obesidade pode ter um impacto significativo na saúde mental, contribuindo para problemas como depressão, ansiedade e baixa autoestima. A estigmatização social associada à obesidade também pode influenciar negativamente a saúde emocional.

Complicações na gravidez

A obesidade durante a gravidez está associada a complicações, como diabetes gestacional, hipertensão e maior risco de complicações para a mãe e o bebê.

Aumento do risco de câncer

A obesidade tem sido associada a um maior risco de vários tipos de câncer, incluindo câncer de mama, cólon, útero, ovário e próstata.

Diminuição da qualidade de vida

A obesidade pode impactar negativamente a qualidade de vida devido à redução da mobilidade, dificuldades sociais, limitações físicas e outros fatores.

Problemas dermatológicos

A obesidade pode estar relacionada a problemas de pele, como atrito constante, infecções por fungos e outros distúrbios dermatológicos.

Problemas de saúde sexual

Além disso, também são comuns problemas como disfunção erétil em homens e distúrbios sexuais em mulheres.

Esses são apenas alguns exemplos dos muitos impactos negativos que a obesidade pode ter na saúde geral, destacando a importância da prevenção, do controle do peso e da promoção de hábitos de vida saudáveis. 

Por que obesidade aumenta o risco de doenças cardiovasculares?

Além dos problemas trazidos pela obesidade para a saúde geral, existem também os riscos específicos para a saúde cardiovascular, ou seja, os problemas relacionados ao coração e seus vasos.

Aqui estão algumas razões pelas quais a obesidade contribui para o aumento do risco de doenças cardiovasculares:

Pressão alta

A obesidade está frequentemente relacionada ao aumento da resistência à insulina, que pode levar à hipertensão arterial. O excesso de tecido adiposo também aumenta a produção de substâncias inflamatórias, afetando a regulação da pressão arterial.

Dislipidemia

Podem ocorrer também alterações nos níveis de lipídios no sangue, como aumento do colesterol total, do colesterol LDL (colesterol ruim) e dos triglicerídeos, bem como diminuição do colesterol HDL (colesterol bom). Essa combinação aumenta o risco de aterosclerose, um processo de acúmulo de placas nas artérias.

Inflamação crônica

O tecido adiposo em excesso libera substâncias inflamatórias, como citocinas e adipocinas, que promovem a inflamação crônica. A inflamação está diretamente envolvida no desenvolvimento e na progressão das doenças cardiovasculares.

Acúmulo de gordura visceral

A gordura visceral, que se acumula ao redor dos órgãos internos na cavidade abdominal, está fortemente associada a riscos cardiovasculares. Essa gordura libera ácidos graxos e outras substâncias que afetam negativamente o metabolismo e a função cardiovascular.

Apneia do sono

A obesidade é um fator de risco para a apneia do sono, uma condição em que a respiração é interrompida repetidamente durante o sono. A apneia do sono está associada a hipertensão e outros problemas cardiovasculares.

Atividade do sistema nervoso simpático aumentada

O sistema nervoso simpático, que regula a resposta de luta ou fuga, pode estar aumentado na obesidade. Isso pode levar a um aumento na frequência cardíaca, na pressão arterial e no estresse sobre o sistema cardiovascular.

Estresse oxidativo

O estresse oxidativo, causado pelo desequilíbrio entre a produção de radicais livres e a capacidade do corpo de neutralizá-los, é mais comum na obesidade. Esse estresse pode danificar as células arteriais e contribuir para a aterosclerose.

Portanto, a obesidade não apenas aumenta os fatores de risco individualmente, mas também interage de maneira complexa, criando um ambiente propício ao desenvolvimento e à progressão das doenças cardiovasculares. 

Veja também: Falta de Ar: O que pode ser e como aliviar?

Como perder peso com saúde?

Perder peso de maneira saudável e sustentável envolve a adoção de hábitos de vida equilibrados que promovam a perda de peso gradual e a manutenção a longo prazo. Aqui estão algumas sugestões:

✅ Consulte um profissional de saúde: Antes de iniciar qualquer programa de perda de peso, é fundamental consultar um médico (como cardiologista ou endocrinologista). Eles podem avaliar sua saúde geral, identificar quaisquer condições médicas subjacentes e fornecer orientações personalizadas.

✅ Estabeleça metas realistas: Defina metas de perda de peso realistas e alcançáveis. 

✅ Adote uma dieta equilibrada: Priorize uma dieta balanceada, rica em frutas, vegetais, proteínas magras, grãos integrais e gorduras saudáveis. Evite dietas extremas ou restritivas, pois podem ser difíceis de manter a longo prazo.

✅ Controle as porções: Esteja atento ao tamanho das porções para evitar o consumo excessivo de calorias. Use pratos menores, mastigue devagar e preste atenção aos sinais de saciedade.

✅ Aumente a atividade física: Incremente gradualmente a atividade física. Inclua exercícios aeróbicos, como caminhadas, ciclismo ou natação, e atividades de fortalecimento muscular. O objetivo é atingir pelo menos 150 minutos de atividade moderada por semana.

✅ Mantenha-se hidratado: Beba água regularmente ao longo do dia. Às vezes, a sensação de sede pode ser confundida com fome.

✅ Tenha um sono adequado: O sono adequado é crucial para a saúde e pode influenciar o peso. Estabeleça uma rotina de sono consistente e procure dormir de 7 a 9 horas por noite.

✅ Cuidado com certos alimentos: Reduza a ingestão de alimentos processados, fast food e alimentos ricos em açúcares adicionados. Opte por escolhas alimentares mais naturais e integrais.

✅ Registre alimentos e atividades: Manter um diário alimentar pode ajudar a aumentar a consciência sobre hábitos alimentares e a identificar áreas para melhoria. Anotar as atividades físicas também é útil. Hoje em dia, inclusive, existem diversos aplicativos de celular que ajudam a fazer isso.

✅ Busque apoio social: Compartilhe seus objetivos com amigos, familiares ou participe de grupos de apoio. O suporte social pode desempenhar um papel significativo na motivação e no sucesso a longo prazo.

✅ Seja paciente consigo mesmo: A perda de peso sustentável leva tempo. Seja paciente, celebre pequenas conquistas e concentre-se no progresso ao longo do tempo.

Lembre-se de que a chave para a perda de peso bem-sucedida é adotar mudanças realistas e sustentáveis no estilo de vida, em vez de depender de soluções rápidas. Um profissional de saúde – como cardiologista, endocrinologista e nutricionista – pode fornecer orientações personalizadas com base em suas necessidades e circunstâncias individuais.

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Endocrinologista: para que serve e quando buscar?

Um dos profissionais mais polivalentes da medicina, que trata diversos distúrbios, é também um dos menos conhecidos pelas pessoas em geral.

O endocrinologista atua desde questões relacionadas ao peso corporal, passando por questões hormonais e até problemas de crescimento.

A seguir você vai conhecer para que serve esse profissional e quando você deveria buscar sua ajuda. Confira!

Para que serve um endocrinologista?

O endocrinologista é um médico especializado em endocrinologia, uma área da medicina que se concentra no sistema endócrino, responsável pela produção e regulação de hormônios. 

O sistema endócrino abrange diversas glândulas endócrinas, como a tireoide, as suprarrenais, as paratireoides, o pâncreas e as glândulas reprodutivas, entre outras. O endocrinologista desempenha um papel crucial no diagnóstico, tratamento e gerenciamento de condições relacionadas ao desequilíbrio hormonal. 

Aqui estão algumas das suas atuações principais:

Distúrbios da tireoide

Diagnóstico e tratamento de condições como hipotireoidismo, hipertireoidismo, nódulos tireoidianos e doença de Hashimoto.

Diabetes mellitus

Gerenciamento de pacientes com diabetes, incluindo prescrição de medicamentos, orientação dietética e monitoramento da glicose.

Distúrbios das glândulas suprarrenais

Avaliação e tratamento de condições relacionadas às glândulas suprarrenais, como a síndrome de Cushing e a insuficiência adrenal.

Distúrbios do metabolismo lipídico

Abordagem de questões relacionadas ao colesterol, triglicerídeos e outros distúrbios metabólicos que podem afetar o sistema cardiovascular.

Distúrbios da glândula pituitária

Tratamento de condições que afetam a glândula pituitária, como acromegalia, hipopituitarismo e tumores hipofisários.

Distúrbios do crescimento

Avaliação e tratamento de problemas relacionados ao crescimento, especialmente em crianças.

Doenças osteometabólicas

Abordagem de condições como osteoporose e distúrbios do metabolismo ósseo.

Distúrbios do ciclo menstrual e infertilidade

Investigação e gerenciamento de irregularidades menstruais, síndrome dos ovários policísticos (SOP) e questões relacionadas à fertilidade.

Distúrbios endócrinos na gravidez

Acompanhamento de gestantes com condições endócrinas, como diabetes gestacional e distúrbios da tireoide.

Obesidade e metabolismo

Avaliação e orientação para pacientes com problemas de peso e distúrbios metabólicos associados.

Câncer endócrino

Diagnóstico e tratamento de tumores nas glândulas endócrinas, como o carcinoma da tireoide e feocromocitoma.

Avaliação de hormônios sexuais

Investigação e tratamento de desequilíbrios hormonais relacionados ao sistema reprodutivo, tanto em homens quanto em mulheres.

O trabalho do endocrinologista é abrangente e envolve uma variedade de condições que afetam o equilíbrio hormonal no corpo.

Quando é hora de buscar a ajuda desse profissional?

Buscar avaliação com um endocrinologista pode ser recomendado em diversas situações da vida, especialmente quando há suspeita de desequilíbrios hormonais ou condições relacionadas ao sistema endócrino. 

Muitas vezes, pacientes são encaminhados a um endocrinologista por médicos de outras especialidades, quando há suspeita de distúrbios endócrinos. O tratamento muitas vezes requer uma abordagem multidisciplinar, colaborando com outros profissionais de saúde para proporcionar o melhor cuidado ao paciente.

Aqui estão algumas situações que indicam a necessidade de uma avaliação com um endocrinologista:

✅ Se você experimentar sintomas como fadiga, ganho ou perda de peso inexplicável, alterações no humor, pele seca ou alterações na temperatura corporal, pode ser indicativo de problemas na tireoide.

✅ Pessoas com sintomas como sede excessiva, micção frequente, fome constante, visão embaçada ou feridas que cicatrizam lentamente podem precisar de avaliação para diabetes ou pré-diabetes.

✅ Mulheres que enfrentam irregularidades menstruais, como ciclos ausentes, muito frequentes ou muito intensos, podem procurar a avaliação de um endocrinologista.

✅ Casais que enfrentam dificuldades para conceber podem buscar avaliação hormonal para identificar possíveis causas de infertilidade.

✅ Mulheres com sintomas como acne, ganho de peso, períodos irregulares e excesso de pelos corporais podem ter SOP e se beneficiar da avaliação de um endocrinologista.

✅ Crianças que apresentam atraso no crescimento ou desenvolvimento podem ser encaminhadas a um endocrinologista para avaliação.

✅ Pessoas com histórico familiar de doenças cardiovasculares ou com níveis elevados de colesterol e triglicerídeos podem procurar um endocrinologista para avaliação e manejo.

✅ Pessoas com histórico pessoal ou familiar de câncer nas glândulas endócrinas podem procurar avaliação preventiva.

✅ Mulheres que estão passando pela menopausa e experimentam sintomas como fogachos, insônia e alterações de humor podem buscar avaliação endocrinológica.

✅ Indivíduos com obesidade ou problemas metabólicos relacionados, como resistência à insulina, podem ser encaminhados a um endocrinologista para orientação.

✅ Pessoas que apresentam distúrbios nos hormônios sexuais, como disfunção erétil em homens ou irregularidades no ciclo menstrual em mulheres, podem procurar a avaliação de um endocrinologista.

Se você suspeita de qualquer problema relacionado aos hormônios ou ao sistema endócrino, é aconselhável procurar orientação médica e, se necessário, ser encaminhado a um endocrinologista para uma avaliação mais especializada. 

A detecção precoce e o tratamento adequado podem melhorar significativamente a qualidade de vida e prevenir complicações futuras.

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