Vitamina K2: essencial para saúde cardiovascular!

A vitamina K2 tem se mostrado cada vez mais útil para diversas condições de saúde, beneficiando desde os ossos à circulação sanguínea.

Um dos principais benefícios do consumo regular dessa vitamina é como protetora do sistema cardiovascular, ou seja, o coração e seus vasos.

Logo a seguir, vamos te mostrar todos os benefícios da vitamina K2 e por que ela é essencial para a saúde cardiovascular.

Acompanhe!

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Benefícios da vitamina K2 para a saúde cardiovascular

Benefícios da vitamina K2 para a saúde cardiovascular

A vitamina K2 – também conhecida como menaquinona – desempenha um papel crucial na saúde cardiovascular, além de suas funções bem conhecidas na coagulação sanguínea. 

Ela atua de maneira distinta da vitamina K1 (filoquinona), que é mais envolvida na coagulação do sangue. A K2 está associada a vários benefícios para a saúde cardiovascular, atuando por mecanismos específicos que ajudam a manter a saúde das artérias e do coração. 

Aqui estão os principais benefícios da vitamina K2 para a saúde cardiovascular:

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Prevenção da calcificação vascular

Segundo alguns estudos, a vitamina K2 ativa uma proteína chamada MGP (proteína Gla da matriz, em inglês), que inibe o depósito de cálcio nas paredes dos vasos sanguíneos, mantendo-os flexíveis.

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Promoção da saúde óssea

Embora este benefício possa parecer indiretamente relacionado à saúde cardiovascular, existe uma conexão importante. Ao promover a incorporação de cálcio nos ossos, a vitamina K2 ajuda a prevenir a calcificação arterial indesejada

Essencialmente, a vitamina K2 garante que o cálcio seja efetivamente utilizado no fortalecimento dos ossos, em vez de se depositar nas artérias.

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Redução do risco de doenças cardíacas

Estudos sugerem que a ingestão adequada de vitamina K2 pode estar associada a um risco reduzido de doenças cardíacas. Isso é atribuído tanto à sua capacidade de prevenir a calcificação arterial quanto pela melhora do perfil lipídico.

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Potencial efeito sobre a pressão arterial

Embora os mecanismos exatos e a extensão do impacto ainda estejam sob investigação, há indícios de que a vitamina K2 pode ajudar a manter a pressão arterial em níveis saudáveis, possivelmente por meio da sua influência na elasticidade vascular.

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Onde obter a vitamina K2 e como consumi-la?

A vitamina K2 é encontrada em uma variedade de alimentos, especialmente aqueles de origem animal e certos alimentos fermentados, o que oferece várias opções para incorporá-la à dieta. 

No entanto, a orientação de um profissional de saúde é crucial para garantir o uso adequado e determinar a dosagem ideal de acordo com as necessidades individuais. 

Aqui estão as principais fontes de vitamina K2:

✅Natto: Um alimento fermentado japonês feito de soja, conhecido por ser uma das fontes mais ricas em vitamina K2, especificamente na forma de menaquinona-7 (MK-7).

✅Produtos lácteos fermentados: Certos tipos de queijos, como Gouda e Brie, são boas fontes de vitamina K2. O teor pode variar dependendo do processo de fermentação.

✅Carnes: Particularmente, o fígado e outras carnes de órgãos de animais alimentados com capim contêm quantidades moderadas de vitamina K2.

✅Gemas de ovo: As gemas de ovos de galinhas podem oferecer uma boa quantidade de K2.

✅Suplementos: Para aqueles que têm dificuldade em obter vitamina K2 suficiente através da dieta, os suplementos estão disponíveis, principalmente nas formas MK-4 e MK-7.

Para orientação sobre o uso adequado da vitamina K2, é recomendável buscar uma avaliação médica. Assim, poderão ser avaliadas suas necessidades individuais de saúde e realizados exames pertinentes, para recomendação de dosagens adequadas. 

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Alimentos para reduzir a pressão alta

A hipertensão está entre os principais riscos para a saúde – e para a vida – das pessoas, afetando quase um terço dos brasileiros, especialmente os homens.

Para se ter uma ideia da gravidade desse problema, de acordo com o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), de 2010 a 2020, foram registradas 551.262 mortes por doenças hipertensivas.

Entre os cuidados que podem ser tomados para evitar o surgimento ou controlar o agravamento do problema estão os cuidados com aquilo que consumimos. Por isso, vamos mostrar a seguir alimentos para reduzir a pressão alta, além de outros cuidados que você pode tomar.

Confira!

Conheça os riscos da pressão alta para todo o corpo

A pressão alta, ou hipertensão arterial, é uma condição que pode ter sérias consequências para a saúde. Aqui estão alguns dos principais riscos associados à hipertensão:

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Doenças cardiovasculares

A hipertensão é um fator de risco significativo para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, incluindo doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral (AVC) e doença arterial periférica

O aumento da pressão arterial pode danificar as artérias e o coração ao longo do tempo, aumentando o risco dessas condições.

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Danos aos vasos sanguíneos

A pressão alta pode causar danos às paredes dos vasos sanguíneos, aumentando o risco de aterosclerose (acúmulo de placas de gordura nas artérias), aneurismas (dilatações anormais dos vasos sanguíneos) e outras complicações vasculares.

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Doença renal

A hipertensão crônica pode danificar os vasos sanguíneos nos rins, levando à doença renal crônica e eventualmente à insuficiência renal.

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Danos aos olhos

A pressão alta pode afetar os vasos sanguíneos na retina, levando a complicações oculares como retinopatia hipertensiva, que pode resultar em visão prejudicada ou até cegueira.

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Complicações na gravidez

A hipertensão gestacional – ou pressão alta durante a gravidez – pode aumentar o risco de complicações tanto para a mãe quanto para o bebê, incluindo pré-eclâmpsia, parto prematuro e restrição de crescimento fetal.

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Problemas cerebrais

A pressão alta é um importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças cerebrovasculares, como AVC isquêmico ou hemorrágico, demência vascular e comprometimento cognitivo.

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Problemas metabólicos

A hipertensão arterial pode estar associada a um maior risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2 e síndrome metabólica, uma condição caracterizada pela presença de pressão alta, resistência à insulina, obesidade abdominal e dislipidemia.

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Complicações vasculares

A pressão alta pode aumentar o risco de outras condições vasculares, como trombose venosa profunda (TVP) e doença arterial periférica, que podem levar a complicações graves como embolia pulmonar ou amputação de membros.

Entre os cuidados mais importantes que devem ser tomados – tanto para evitar quanto para controlar a hipertensão – estão as mudanças de hábitos alimentares. Confira a seguir os principais.

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Alimentos para reduzir a pressão alta

Abaixo você confere os alimentos que você deve incluir em sua rotina alimentar regular e outros que você deve reduzir. 

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Redução do consumo de sódio (sal)

Reduzir a ingestão de sódio (sal) é uma das medidas mais importantes para controlar a pressão arterial ou mesmo para evitar que a pressão alta ocorra. Isso envolve evitar alimentos processados e fast food, que tendem a ser ricos em sódio, e optar por alimentos frescos e preparados em casa, onde é mais fácil controlar a quantidade de sal adicionado.

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Aumento do consumo de potássio

O potássio é um mineral que pode ajudar a diminuir a pressão arterial, contrabalançando os efeitos do sódio no corpo. Alimentos ricos em potássio incluem bananas, laranjas, batatas, feijões, espinafre e abacates.

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Dieta rica em frutas e vegetais

Uma dieta rica em frutas e vegetais pode ajudar a reduzir a pressão arterial, fornecendo uma variedade de nutrientes essenciais e antioxidantes. Tente incluir uma variedade de cores em suas refeições, optando por frutas e vegetais frescos e sazonais sempre que possível.

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Limitação de gorduras saturadas e trans

Reduzir a ingestão de gorduras saturadas e trans pode ajudar a melhorar a saúde cardiovascular e reduzir a pressão arterial. Isso significa evitar alimentos ricos em gorduras saturadas, como carnes gordurosas, queijos integrais e produtos de panificação, e limitar o consumo de alimentos processados e fritos que contenham gorduras trans.

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Aumento do consumo de fibras

Alimentos ricos em fibras, como grãos integrais, legumes, frutas e vegetais, podem ajudar a reduzir a pressão arterial, promovendo a saúde do coração e do sistema circulatório. Tente incluir uma variedade de alimentos ricos em fibras em suas refeições diárias.

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Controle do consumo de álcool

O consumo excessivo de álcool pode aumentar a pressão arterial, portanto, é importante limitar a ingestão de álcool a quantidades moderadas. 

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Monitoramento do consumo de cafeína

Embora a relação entre cafeína e pressão arterial ainda seja debatida, algumas pessoas podem ser sensíveis à cafeína e experimentar um aumento temporário na pressão arterial após o consumo de café, chá ou outras fontes de cafeína. Se você achar que a cafeína afeta sua pressão arterial, considere limitar o consumo.

Essas são apenas algumas das mudanças na dieta que podem ajudar a prevenir ou reduzir a pressão arterial alta. Porém, há outros cuidados e mudanças na rotina que também são muito importantes. Confira abaixo!

O que mais pode ser feito?

Além dos cuidados alimentares, existem várias outras medidas que podem ajudar a prevenir ou controlar a pressão arterial alta. Aqui estão algumas delas:

✅ Prática regular de exercícios físicos: A atividade física regular é uma das melhores maneiras de controlar a pressão arterial. O exercício aeróbico, como caminhada, corrida, natação ou ciclismo, pode ajudar a fortalecer o coração e os vasos sanguíneos, além de melhorar a circulação e reduzir a pressão arterial.

✅ Manter um peso saudável: Manter um peso corporal saudável é importante para prevenir e controlar a pressão arterial alta. Perder peso pode ajudar a reduzir a pressão arterial em pessoas com excesso de peso ou obesidade.

✅ Redução do estresse: O estresse crônico pode contribuir para o aumento da pressão arterial. Portanto, é importante adotar estratégias para reduzir o estresse, como praticar técnicas de relaxamento, meditação, ioga ou exercícios de respiração profunda.

✅ Limitação do consumo de álcool: O consumo excessivo de álcool pode aumentar a pressão arterial. Portanto, é importante limitar a ingestão de álcool a quantidades moderadas.

✅ Não fumar: O tabagismo está associado a um maior risco de pressão arterial alta, além de outras doenças cardiovasculares. Parar de fumar pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver pressão arterial alta e melhorar a saúde geral do coração e dos vasos sanguíneos.

✅ Monitoramento regular da pressão arterial: É importante monitorar regularmente a pressão arterial para garantir que esteja dentro dos níveis saudáveis. Isso pode ser feito em casa com um aparelho de pressão arterial ou em consultas médicas regulares.

✅ Adesão ao tratamento médico: Se você já foi diagnosticado com pressão arterial alta, é importante seguir o plano de tratamento prescrito pelo seu cardiologista. Isso pode incluir tomar medicamentos prescritos, fazer mudanças no estilo de vida e comparecer às consultas de acompanhamento regularmente.

Essas são apenas algumas das medidas que podem ajudar a prevenir ou controlar a pressão arterial alta. No entanto, é indispensável manter um acompanhamento regular com cardiologista para avaliar não só sua pressão como também toda a sua saúde cardiovascular.

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Como controlar o colesterol

Ao buscar este conteúdo sobre como controlar o colesterol, é provável que você já saiba dos riscos trazidos por essa condição ou até já tenha recebido esse diagnóstico.

Felizmente existem alternativas bastante eficazes para lidar com essa alteração.

A seguir vamos te explicar por que o colesterol sobe, quais os riscos do colesterol alto e o que você pode fazer para evitar o problema ou para baixar os níveis dessas gorduras.

Acompanhe! 

Por que o colesterol sobe?

Por que o colesterol sobe?

O colesterol é uma substância gordurosa, encontrada em todas as células do corpo, e é essencial para várias funções, como a produção de hormônios, a formação de membranas celulares e a síntese de vitamina D. 

No entanto, quando os níveis de colesterol no sangue aumentam, isso pode elevar o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral (AVC) e doença arterial periférica. 

Existem várias razões pelas quais os níveis de colesterol podem aumentar:

Dieta rica em gorduras saturadas e trans

Consumir regularmente alimentos ricos em gorduras saturadas e trans – como carnes gordurosas, produtos lácteos integrais, fast food, alimentos processados e produtos de panificação industrializados – pode aumentar os níveis de colesterol LDL (colesterol ruim) no sangue.

Sobrepeso e obesidade

O excesso de peso corporal, especialmente em torno da região abdominal, está associado a níveis elevados de colesterol LDL e triglicerídeos, além de níveis reduzidos de colesterol HDL (colesterol bom).

Inatividade física

A falta de atividade física regular pode levar a um aumento dos níveis de colesterol LDL e triglicerídeos, enquanto a atividade física regular pode ajudar a aumentar os níveis de colesterol HDL.

Fatores genéticos

Em alguns casos, o aumento dos níveis de colesterol pode ser resultado de fatores genéticos, como hipercolesterolemia familiar, uma condição hereditária que causa níveis elevados de colesterol desde a infância.

Tabagismo

Fumar pode diminuir os níveis de colesterol HDL e aumentar os níveis de colesterol LDL, além de aumentar o risco de desenvolvimento de placas de gordura nas artérias.

Idade e gênero

Os níveis de colesterol tendem a aumentar com a idade e geralmente são mais altos em homens que em mulheres antes da menopausa. Após a menopausa, os níveis de colesterol LDL em mulheres podem aumentar, e os níveis de colesterol HDL podem diminuir.

Condições médicas

Algumas condições médicas – como diabetes, hipotireoidismo, síndrome do ovário policístico (SOP), doença renal crônica e síndrome metabólica – estão associadas a níveis elevados de colesterol.

Medicamentos

Certos medicamentos – como corticosteroides, diuréticos, anticoncepcionais orais, anabolizantes, bloqueadores beta e alguns medicamentos para tratar o HIV – também podem aumentar os níveis de colesterol no sangue.

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Colesterol alto: o que pode causar no corpo?

Quais os riscos do colesterol alto?

O colesterol alto, especialmente quando associado a outros fatores de risco, representa um sério problema de saúde, que pode aumentar significativamente o risco de várias doenças cardiovasculares. Confira alguns dos principais riscos associados:

Doença arterial coronariana (DAC)

O colesterol alto é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de DAC. O acúmulo de colesterol nas artérias coronárias pode levar à formação de placas ateroscleróticas, que estreitam as artérias e reduzem o fluxo sanguíneo para o coração. Isso pode resultar em angina (dor no peito) e aumentar o risco de ataques cardíacos.

Acidente vascular cerebral (AVC)

O colesterol alto pode contribuir para o acúmulo de placas nas artérias cerebrais, aumentando o risco de um AVC isquêmico, que ocorre quando o suprimento de sangue para uma parte do cérebro é bloqueado devido a uma obstrução arterial.

Doença Arterial Periférica (DAP)

O colesterol alto pode levar à formação de placas nas artérias periféricas, especialmente nas pernas, o que pode resultar em DAP. Isso pode causar dor nas pernas durante o exercício (claudicação), úlceras nas pernas e até mesmo gangrena em casos graves.

Doença coronariana prematura

Pessoas com colesterol alto têm um risco aumentado de desenvolver doença coronariana em uma idade mais jovem do que aqueles com níveis normais de colesterol.

Doença cardiovascular

Além de doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral e doença arterial periférica, o colesterol alto também é um fator de risco para outras formas de doença cardiovascular, como insuficiência cardíaca e aneurismas.

Doença cardiovascular em mulheres

Embora as mulheres (antes da menopausa) geralmente tenham níveis mais baixos de colesterol que os homens, após a menopausa seus níveis de colesterol LDL tendem a aumentar. Isso aumenta o risco de doença cardiovascular nelas.

Outros problemas de saúde

Além dos problemas cardiovasculares, o colesterol alto também pode estar associado a outros problemas de saúde, como pancreatite (inflamação do pâncreas), cálculos biliares e esteatose hepática não alcoólica (fígado gorduroso).

Como controlar o colesterol?

Para evitar que o colesterol suba e para baixá-lo (em quem já têm o problema), é importante adotar um estilo de vida saudável e, em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos. Aqui estão algumas estratégias que podem ajudar:

Para evitar que o colesterol suba

Para quem tem notado discretas elevações do colesterol e quer evitar que os níveis se descontrolem, algumas medidas que podem ser adotadas são:

Alimentação saudável: Consuma uma dieta rica em frutas, legumes, grãos integrais, peixes, aves, nozes e sementes. Limite a ingestão de gorduras saturadas e trans, bem como alimentos ricos em colesterol, como carnes gordurosas e produtos lácteos integrais.

✅ Redução do consumo de açúcar e alimentos processados: Evite alimentos processados, fast food e bebidas açucaradas, que podem contribuir para o aumento do colesterol e outros problemas de saúde.

✅ Aumento da atividade física: Pratique exercícios regularmente, pelo menos 150 minutos por semana de atividade física moderada ou 75 minutos por semana de atividade física vigorosa, conforme as diretrizes da Organização Mundial da Saúde.

✅ Manutenção de um peso saudável: Mantenha um peso corporal saudável, através de uma combinação de dieta equilibrada e exercícios físicos regulares.

✅ Não fumar: O tabagismo pode diminuir os níveis de colesterol HDL (colesterol bom) e aumentar os níveis de colesterol LDL (colesterol ruim), além de aumentar o risco de desenvolver doenças cardiovasculares.

✅ Limitar o consumo de álcool: Modere o consumo de álcool, pois o consumo excessivo pode aumentar os níveis de triglicerídeos e contribuir para o ganho de peso.

Já para aqueles que já foram diagnosticados com o colesterol acima dos limites considerados normais e querem baixá-lo, as possíveis medidas podem ser:

✅ Medicação: Se as mudanças no estilo de vida não forem suficientes para reduzir os níveis de colesterol, o médico pode prescrever medicamentos para ajudar a baixar o colesterol. Os medicamentos mais comuns incluem estatinas, que ajudam a reduzir o colesterol LDL, e fibratos, que ajudam a reduzir os triglicerídeos.

✅ Dieta específica para redução do colesterol: Algumas pessoas podem se beneficiar de uma dieta específica para redução do colesterol, como a dieta  mediterrânea, que enfatizam o consumo de alimentos saudáveis para o coração.

✅ Suplementos: Alguns suplementos, como psyllium, esteróis vegetais e ômega-3, podem ajudar a reduzir os níveis de colesterol, quando combinados com uma dieta saudável e estilo de vida ativo.

✅ Monitoramento regular: É importante monitorar regularmente os níveis de colesterol com exames de sangue e seguir as orientações do médico para garantir que os níveis de colesterol permaneçam dentro da faixa saudável.

É essencial que as pessoas com colesterol alto mantenham acompanhamento médico regular, seja com cardiologista, clínico geral, endocrinologista ou nutrólogo. O tratamento precoce fará toda diferença no quadro, ao evitar as possíveis complicações e até risco à vida.

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A insônia afeta a saúde do coração?

A insônia tem se tornado uma epidemia na vida moderna. Segundo dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 75% dos brasileiros sofrem de doenças relacionadas ao sono, entre elas a insônia.

Já os danos à saúde e à qualidade de vida são inúmeros, indo de problemas psicológicos a físicos, impactando muitas áreas da vida.

Uma das preocupações de muitas pessoas é se a insônia afeta a saúde do coração. Se essa também é sua dúvida, continue a leitura para esclarecê-la. 

Os problemas que a insônia pode causar

A insônia – caracterizada pela dificuldade em adormecer, permanecer dormindo ou acordar muito cedo e não conseguir voltar a dormir – pode ter uma série de consequências negativas para a saúde física, mental e emocional, além de afetar significativamente a qualidade de vida da pessoa. 

Aqui estão alguns dos problemas de saúde associados à insônia:

Problemas de saúde física

Entre os danos que a má qualidade de sono, provocada pela insônia, pode trazer, podemos citar:

✅ Fadiga e falta de energia: A insônia pode levar a uma sensação constante de fadiga e falta de energia durante o dia, o que pode prejudicar o desempenho nas atividades diárias e no trabalho.

✅ Comprometimento do sistema imunológico: A falta de sono adequado pode enfraquecer o sistema imunológico, tornando a pessoa mais suscetível a infecções e doenças.

✅ Dores musculares e articulares: A insônia crônica pode contribuir para o desenvolvimento de dores musculares, tensão e rigidez nas articulações.

✅ Aumento do risco de obesidade: Estudos mostram uma ligação entre a insônia e o aumento do risco de obesidade, pois a falta de sono pode afetar o metabolismo e os hormônios relacionados ao apetite, levando a escolhas alimentares inadequadas e ganho de peso.

✅ Problemas gastrointestinais: Pode haver aumento do risco de desenvolver distúrbios gastrointestinais, como refluxo ácido, síndrome do intestino irritável e constipação.

Problemas de saúde mental e emocional

Os efeitos da dificuldade para dormir não se limitam ao corpo. Tanto o cérebro quanto as emoções também são impactados.

✅ Ansiedade e estresse: A falta de sono adequado pode aumentar os níveis de estresse e ansiedade, tornando mais difícil lidar com os desafios do dia a dia.

✅ Depressão: A insônia está frequentemente associada à depressão e pode piorar os sintomas depressivos existentes.

✅ Problemas de concentração e memória: A falta de sono pode prejudicar a capacidade de concentração, memória e tomada de decisões, afetando o desempenho no trabalho, na escola e em outras atividades.

✅ Irritabilidade e alterações de humor: A insônia pode levar a mudanças de humor, irritabilidade, raiva e impulsividade.

Impacto na qualidade de vida

Todos esses efeitos gerados pela insônia – tanto no corpo quanto na mente – geralmente levam a uma grande perda na qualidade de vida da pessoa, como:

✅ Redução da qualidade do sono: A insônia afeta diretamente a qualidade do sono, levando a noites mal dormidas e um ciclo contínuo de fadiga e irritabilidade durante o dia.

✅ Diminuição do funcionamento social e interpessoal: A falta de sono pode prejudicar as relações interpessoais, a vida social e as atividades recreativas, já que a pessoa pode se sentir cansada, irritada e incapaz de participar de atividades sociais.

✅ Prejuízo na produtividade e desempenho: A insônia pode reduzir a capacidade de concentração, memória e tomada de decisões, o que pode prejudicar o desempenho no trabalho, na escola e em outras atividades.

✅ Aumento do risco de acidentes: A falta de sono adequado pode aumentar o risco de acidentes devido à sonolência e diminuição da atenção e dos reflexos.

Em resumo, a insônia pode ter uma série de efeitos adversos para a saúde física, mental e emocional, além de impactar negativamente a qualidade de vida da pessoa. Por isso, é importante buscar ajuda médica se a insônia se tornar crônica ou estiver interferindo significativamente nas atividades diárias e no bem-estar geral. 

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Colesterol alto: o que pode causar no corpo?

Afinal, insônia afeta a saúde do coração? 

Sim, a insônia pode afetar a saúde do coração e está associada a um maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Vários estudos têm mostrado uma relação entre a insônia e problemas cardíacos, incluindo hipertensão, doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral (AVC), arritmias cardíacas e insuficiência cardíaca. 

Existem várias razões pelas quais a insônia pode impactar negativamente a saúde do coração:

Ativação do sistema nervoso simpático

A falta de sono adequado pode levar a um aumento da atividade do sistema nervoso simpático, que regula a resposta de “lutar ou fugir” do corpo. Isso pode resultar em aumento da pressão arterial, frequência cardíaca e vasoconstrição, todos os quais são fatores de risco para doenças cardiovasculares.

Desregulação dos hormônios do estresse

A insônia crônica pode levar a alterações nos níveis hormonais, incluindo aumento do cortisol, hormônio do estresse e redução da produção de hormônios que ajudam a regular a pressão arterial e a inflamação.

Inflamação sistêmica

A falta de sono adequado tem sido associada a um aumento da inflamação no corpo, o que pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças cardiovasculares.

Disfunção endotelial

A privação do sono pode levar à disfunção do endotélio, a camada interna dos vasos sanguíneos, prejudicando a capacidade dos vasos sanguíneos de dilatar e contrair adequadamente, o que pode contribuir para o desenvolvimento de hipertensão e doença arterial coronariana.

Distúrbios do ritmo cardíaco

A insônia também pode estar associada a distúrbios do ritmo cardíaco, como fibrilação atrial e taquicardia, que aumentam o risco de complicações cardiovasculares, como acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca.

Além disso, a insônia está frequentemente associada a outros fatores de risco para doenças cardiovasculares, como obesidade, diabetes, tabagismo e inatividade física, o que pode aumentar ainda mais o risco de problemas cardíacos.

Portanto, é importante reconhecer a importância de uma boa higiene do sono e buscar tratamento para a insônia quando necessário, não apenas para melhorar a qualidade de vida, mas também para proteger a saúde do coração. 

O que fazer para tratar a insônia?

Algumas dicas e orientações importantes, que podem ajudar quem sofre de insônia a tratar o problema e melhorar a qualidade do sono, são:

✅ Estabeleça uma rotina de sono consistente: Tente ir para a cama e acordar nos mesmos horários todos os dias, inclusive nos fins de semana. Isso ajuda a regular o relógio biológico do corpo e a promover um sono mais consistente e reparador.

✅ Crie um ambiente propício ao sono: Certifique-se de que o quarto seja escuro, silencioso e fresco. Use cortinas blackout, tampões de ouvido ou máquinas de ruído branco, se necessário, para bloquear luz e ruído indesejados.

✅ Evite estimulantes antes de dormir: Evite cafeína, nicotina e álcool algumas horas antes de dormir, pois essas substâncias podem interferir na qualidade do sono. Opte por bebidas relaxantes, como chá de camomila ou leite morno.

✅ Pratique uma rotina de relaxamento: Desenvolva uma rotina relaxante antes de dormir para ajudar a preparar o corpo e a mente para o sono. Isso pode incluir atividades como tomar um banho quente, meditar, praticar técnicas de respiração profunda ou ler um livro calmante.

✅ Limite a exposição à tela antes de dormir: Evite usar dispositivos eletrônicos, como smartphones, tablets e computadores, pelo menos uma hora antes de dormir, pois a luz azul emitida por esses dispositivos pode interferir na produção de melatonina, o hormônio do sono.

✅ Mantenha a atividade física regular: Exercícios regulares durante o dia podem ajudar a promover um sono mais profundo e restaurador à noite. No entanto, evite exercícios intensos perto da hora de dormir, pois isso pode tornar mais difícil adormecer.

✅ Evite cochilos durante o dia: Cochilos prolongados durante o dia podem atrapalhar o sono noturno. Se sentir sono durante o dia, opte por uma soneca curta – de 20 a 30 minutos – para evitar interferir no sono noturno.

✅ Gerencie o estresse e a ansiedade: Pratique técnicas de gerenciamento do estresse, como meditação, ioga, mindfulness ou terapia cognitivo-comportamental, para ajudar a acalmar a mente e relaxar o corpo antes de dormir.

✅ Busque ajuda profissional: Se a insônia persistir e interferir significativamente na qualidade de vida, é importante procurar ajuda de um profissional de saúde, como um médico ou um especialista em sono. Eles podem ajudar a identificar e tratar possíveis causas subjacentes da insônia e recomendar um plano de tratamento adequado, que pode incluir terapia comportamental, medicação ou outras intervenções.

Lembrando que cada pessoa é única, portanto, é importante experimentar diferentes estratégias e encontrar o que funciona melhor para você. Além disso, é fundamental ter paciência e persistência, pois pode levar algum tempo para ver melhorias significativas na qualidade do sono.

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