Qual tipo de exercício é bom pro coração?

Manter o coração saudável é essencial para garantir uma vida longa e com qualidade. Praticar exercícios físicos é uma das melhores formas de fortalecer o sistema cardiovascular, reduzir riscos de doenças e promover o bem-estar geral. 

Mas você sabe quais tipos de exercício são mais benéficos para o coração? 

Neste artigo, vamos te mostrar as opções mais indicadas para cuidar da saúde cardiovascular, os benefícios de cada uma e como iniciar uma rotina de exercícios de forma segura e eficiente. Continue a leitura e descubra!

Benefícios dos exercícios para o coração

Praticar exercícios regularmente traz uma série de benefícios para a saúde cardiovascular, ajudando não apenas a prevenir, mas também a controlar condições preexistentes. Confira abaixo os principais benefícios:

Reduz a pressão arterial

Exercícios ajudam a relaxar os vasos sanguíneos, facilitando a circulação e diminuindo a pressão arterial. Isso acontece porque a atividade física estimula a produção de óxido nítrico, uma substância que promove a dilatação dos vasos, reduzindo a resistência ao fluxo sanguíneo. 

Além disso, o fortalecimento do coração durante os exercícios torna o bombeamento de sangue mais eficiente.

Melhora os níveis de colesterol

Aumentam os níveis de HDL (colesterol bom) e ajudam a reduzir o LDL (colesterol ruim), contribuindo para a saúde das artérias. Isso acontece porque a atividade física melhora o metabolismo lipídico, estimulando o uso de gorduras como fonte de energia durante o exercício e aumentando a capacidade do corpo de remover o excesso de colesterol ruim das artérias.

Controla o peso

A atividade física queima calorias e auxilia na manutenção de um peso saudável, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares. Esse efeito ocorre porque o aumento do gasto calórico durante os exercícios ajuda a equilibrar o balanço energético, prevenindo o acúmulo de gordura corporal. Além disso, atividades regulares estimulam o metabolismo, tornando-o mais eficiente no consumo de energia.

Estimula a circulação sanguínea

Melhorando o fluxo de sangue, os órgãos e tecidos recebem mais oxigênio e nutrientes essenciais. Durante a atividade física, o coração bombeia sangue com maior eficiência, enquanto os vasos sanguíneos se dilatam para atender à demanda dos músculos em movimento. Esse processo fortalece o sistema cardiovascular e melhora a entrega de oxigênio ao corpo.

Reduz o estresse

Exercícios promovem a liberação de endorfinas, hormônios associados à sensação de bem-estar, ajudando no controle do estresse e da ansiedade. Isso ocorre porque a atividade física regula os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, enquanto aumenta a sensação de relaxamento e felicidade.

Exercícios mais indicados para a saúde do coração

Os tipos de exercícios que trazem mais benefícios ao coração variam conforme o objetivo e as condições físicas de cada pessoa. Confira os principais:

Exercícios aeróbicos

Exercícios como caminhada, corrida, natação e ciclismo são excelentes para melhorar a capacidade cardiorrespiratória e fortalecer o coração, aumentando a eficiência do bombeamento de sangue. 

Isso ocorre porque, durante os exercícios, o coração trabalha mais para atender à demanda de oxigênio e nutrientes dos músculos, tornando-se mais forte e eficiente ao longo do tempo.

Exercícios com pesos

Exercícios como musculação e Pilates ajudam no fortalecimento muscular e no controle da pressão arterial, complementando os exercícios aeróbicos. 

Isso ocorre porque a atividade de resistência estimula o fortalecimento dos vasos sanguíneos e músculos, aumentando sua eficiência na utilização de oxigênio e ajudando a estabilizar a pressão arterial ao longo do tempo.

Exercícios de flexibilidade e equilíbrio

Atividades como yoga e alongamentos reduzem o estresse, promovem relaxamento e previnem lesões, tornando o corpo mais preparado para atividades físicas intensas. 

Isso ocorre porque atividades de flexibilidade e equilíbrio estimulam o sistema nervoso parassimpático, ajudando o corpo a relaxar. Além disso, esses exercícios melhoram a elasticidade muscular e a estabilidade das articulações, reduzindo o risco de sobrecarga e lesões durante outras atividades.

Como iniciar uma rotina de exercícios para o coração

Para aproveitar ao máximo os benefícios dos exercícios, é importante iniciar a rotina de maneira segura e eficaz. 

Antes de iniciar qualquer programa de exercícios, consulte um(a) médico(a) para avaliar sua condição de saúde e obter orientações específicas. Essa avaliação é essencial para identificar possíveis riscos, como doenças cardiovasculares ou problemas articulares, que podem exigir adaptações no programa de atividades. Além disso, ela garante que os exercícios escolhidos sejam adequados ao seu estado físico atual.

Se você é iniciante ou está retomando as atividades, escolha exercícios de baixa intensidade e aumente gradualmente. Isso permite que seu corpo se adapte às novas demandas, reduzindo o risco de lesões e gerando um fortalecimento progressivo dos músculos e do sistema cardiovascular. Começar com atividades como caminhadas leves ou alongamentos é uma excelente forma de criar consistência sem sobrecarregar o organismo.

Além disso, estabelecer uma rotina é fundamental. A Organização Mundial da Saúde recomenda pelo menos 150 minutos de atividade aeróbica moderada por semana. Divida esse tempo em sessões diárias ou alternadas. Essa regularidade permite que o corpo se adapte aos benefícios da atividade física, melhorando gradualmente o condicionamento cardiorrespiratório e a eficiência do sistema cardiovascular.

Finalmente, respeite seus limites. Ouça seu corpo e não force além do que ele suporta. Respeitar os limites do corpo é essencial para evitar lesões e outros problemas que possam surgir devido ao excesso de esforço. Preste atenção aos sinais, como dores persistentes, fadiga extrema ou tonturas, e pare imediatamente caso algo pareça errado. Caso sinta dores ou desconfortos, procure ajuda profissional para receber orientações adequadas.

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Como saber se é problema no coração?

O coração é o motor do corpo humano, responsável por bombear sangue e manter todas as funções vitais. Porém, nem sempre é fácil identificar quando algo não vai bem com ele. Saber reconhecer sinais de problema no coração pode fazer toda a diferença entre prevenir uma complicação maior ou enfrentar situações graves. 

Problemas cardiovasculares continuam sendo uma das principais causas de morte no Brasil e no mundo. Diagnósticos precoces salvam vidas, mas isso depende da atenção a sinais que muitas vezes passam despercebidos. 

Neste artigo, você vai descobrir os principais sinais que indicam problemas no coração, entender os fatores de risco e aprender quando buscar ajuda médica. Continue lendo!

Sinais que podem indicar problemas no coração

Reconhecer os sinais de que algo não vai bem com o coração é essencial para buscar ajuda a tempo. Confira os principais sintomas que merecem atenção:

✅ Dor ou desconforto no peito – Muitas vezes descrito como uma sensação de peso, aperto ou queimação, especialmente durante esforço físico ou em momentos de estresse.

✅ Falta de ar – Dificuldade para respirar, que pode ocorrer tanto em repouso quanto durante atividades leves.

✅ Cansaço excessivo – Sensação de fadiga extrema mesmo após tarefas simples do dia a dia.

✅ Palpitações – Percepção de batimentos cardíacos acelerados, fortes ou irregulares.

✅ Inchaços – Retenção de líquidos nas pernas, tornozelos ou pés, que pode ser um indicativo de insuficiência cardíaca.

✅ Tontura ou desmaios – Episódios de tontura ou perda de consciência podem estar associados a problemas no fluxo sanguíneo para o cérebro.

Se você notar algum desses sintomas, não os ignore. Eles podem ser sinais de que o seu coração precisa de atenção médica imediata.

Fatores de risco que aumentam a chance de problemas no coração

Alguns fatores podem aumentar muito o risco de problemas cardiovasculares. Identificá-los é um passo importante para prevenção e cuidado. Entre os principais fatores de risco, estão:

Histórico familiar – Casos de doenças cardiovasculares na família aumentam a propensão a problemas no coração.

Hipertensão arterial – A pressão alta sobrecarrega o coração e os vasos sanguíneos, favorecendo complicações.

Diabetes – O excesso de açúcar no sangue pode danificar os vasos sanguíneos e o coração.

Colesterol alto – Altos níveis de LDL (colesterol ruim) contribuem para o acúmulo de placas nas artérias, dificultando a circulação.

Fumar O tabagismo causa danos diretos ao sistema cardiovascular, aumentando os riscos de infarto e outras complicações.

Consumo excessivo de álcool – O álcool em excesso pode elevar a pressão arterial e causar outros problemas ao coração.

Estilo de vida sedentário – A falta de atividade física contribui para o aumento de peso, colesterol e outros fatores de risco.

Estresse crônico – Situações de estresse prolongado podem impactar negativamente a saúde cardiovascular.

Diferenças entre sintomas de problemas no coração e outros problemas de saúde

Nem toda dor ou desconforto no peito significa necessariamente um problema no coração. Saber distinguir os sintomas é fundamental para evitar diagnósticos errados ou atrasados. 

Nem toda dor ou desconforto no peito significa necessariamente um problema no coração. Saber distinguir os sintomas é fundamental para evitar diagnósticos errados ou atrasados. Veja como identificar as diferenças:

Dores musculares

Essas dores são geralmente localizadas, sendo possíveis de identificar com um toque ou durante movimentos específicos. Elas costumam ser menos intensas e desaparecem com o repouso ou com o uso de compressas quentes ou analgésicos leves. Apesar de incômodas, raramente indicam problemas mais graves.

Problemas digestivos

Dores abdominais, azia ou queimação são sintomas comuns que podem ser facilmente confundidos com um infarto. Entretanto, essas condições costumam estar relacionadas à ingestão de alimentos gordurosos, ácidos ou em grandes quantidades. 

Ao contrário de dores de origem cardiovascular, elas geralmente se intensificam com o consumo de alimentos e tendem a melhorar com o uso de antiácidos ou medicamentos para refluxo. Apesar de não estarem diretamente ligadas ao coração, esses sintomas também requerem atenção médica, especialmente quando recorrentes.

Dor relacionada ao coração

Essa dor é mais difusa e não fica restrita a um ponto específico. Ela pode irradiar para outras regiões do corpo, como braços, mandíbula, costas ou pescoço, e é frequentemente acompanhada de sensações como aperto ou peso. 

Diferentemente de dores musculares, ela tende a surgir durante esforço físico, situações de estresse ou mesmo em repouso, especialmente em casos mais graves. Caso você experimente uma dor com essas características, é essencial buscar atendimento médico imediato, pois pode indicar condições como angina ou infarto.

Quando buscar ajuda médica?

Saber identificar o momento certo para procurar ajuda médica é fundamental para evitar complicações graves. Algumas situações requerem atenção imediata, enquanto outras podem ser avaliadas em consultas regulares. Fique atento a estas situações:

Emergências médicas

Se você sentir dor intensa no peito que não desaparece, dificuldade extrema para respirar, desmaios ou fraqueza repentina, procure um pronto-socorro imediatamente.

Sintomas persistentes

Sinais como cansaço excessivo, palpitações frequentes ou inchaços persistentes nas pernas devem ser avaliados por um cardiologista.

Check-ups regulares

Mesmo que você não apresente sintomas, consultas periódicas com cardiologista vão ajudar a monitorar sua saúde cardiovascular e prevenir problemas futuros. Não hesite em buscar ajuda médica ao menor sinal de alerta. Cuidar do coração é essencial para garantir uma vida longa e saudável.

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Holter 24h e MAPA 24h: quais as diferenças?

Você já ouviu falar sobre os exames de Holter 24h e MAPA 24h? Ambos são fundamentais para avaliar a saúde do coração e diagnosticar problemas como arritmias cardíacas e hipertensão arterial. 

Embora monitorem o corpo por 24 horas, eles têm finalidades diferentes e são indicados para situações específicas. Saber a diferença entre eles é essencial para entender qual pode ser mais adequado ao seu caso e garantir um cuidado eficiente com a sua saúde cardiovascular. 

Continue a leitura e descubra tudo o que você precisa saber sobre o Holter 24h e o MAPA 24h!

O que é o Holter 24h?

O Holter 24h é um exame que registra de forma contínua a atividade elétrica do coração durante 24 horas. Ele é realizado por meio de um pequeno dispositivo portátil, conectado ao corpo do(a) paciente por eletrodos adesivos colocados no tórax. 

Esse aparelho monitora o ritmo cardíaco e registra possíveis alterações, como arritmias ou outros problemas relacionados à frequência cardíaca.

O processo de instalação é simples e indolor, permitindo que a pessoa realize suas atividades diárias normalmente durante o período de monitoramento, com algumas exceções, como evitar banho de imersão ou esforços que possam deslocar os eletrodos.

O Holter 24h fornece dados detalhados e precisos, ajudando médicos(as) a tomar decisões fundamentadas sobre o cuidado com o coração.

O que é o MAPA 24h?

O MAPA 24h (monitorização ambulatorial da pressão arterial) é um exame que mede continuamente a pressão arterial durante um período de 24 horas. Ele é realizado com a ajuda de um dispositivo portátil conectado a uma braçadeira que o paciente usa no braço. Esse aparelho infla e desinfla automaticamente em intervalos regulares, registrando os valores da pressão arterial ao longo do dia e da noite.

O objetivo do MAPA é identificar variações da pressão arterial que podem passar despercebidas em medições pontuais feitas no consultório médico. O exame ajuda a diagnosticar hipertensão arterial, avaliar se o tratamento está funcionando e investigar episódios de pressão baixa ou alta inesperados.

Assim como o Holter, o MAPA permite que o paciente mantenha suas atividades diárias normais, com exceções como evitar movimentações bruscas que possam comprometer o funcionamento da braçadeira. Durante o exame, é importante anotar atividades, horários de medicamentos e possíveis sintomas, o que ajuda na interpretação dos resultados.

Quando o Holter 24h é mais indicado?

O Holter 24h é especialmente recomendado quando há suspeita de arritmias ou outras anormalidades na atividade elétrica do coração, que não podem ser detectadas em exames rápidos, como o eletrocardiograma (ECG)

Algumas situações comuns em que esse exame é solicitado incluem:

✅ Palpitações e batimentos cardíacos irregulares: Quando há relato de sensação de batimentos acelerados, lentos ou irregulares que ocorrem de forma intermitente.

✅ Desmaios ou tonturas: Esses sintomas podem estar associados a problemas cardíacos e exigem investigação mais aprofundada.

✅ Avaliação de tratamentos: O Holter é usado para monitorar a eficácia de medicamentos ou dispositivos como marcapassos em pacientes com condições cardíacas.

✅ Condições cardíacas específicas: Casos como fibrilação atrial ou taquicardia ventricular podem exigir monitoramento contínuo para diagnóstico e acompanhamento.

O exame é uma ferramenta valiosa para identificar anormalidades que podem ocorrer durante atividades diárias ou mesmo durante o sono, oferecendo um panorama completo da saúde cardíaca do paciente.

Quando o MAPA 24h é mais indicado?

O MAPA 24h é especialmente indicado para pacientes com suspeita de hipertensão arterial, seja ela persistente ou em situações específicas. Algumas condições e cenários em que o exame é recomendado incluem:

Diagnosticar hipertensão arterial: Quando os níveis de pressão arterial variam ou quando o paciente apresenta sintomas como dores de cabeça, tonturas ou cansaço excessivo.

Avaliar “hipertensão do avental branco”: Pacientes que apresentam pressão arterial elevada apenas em consultórios médicos podem se beneficiar do exame para confirmar ou descartar a condição.

Monitorar tratamento anti-hipertensivo: Avaliar se a medicação prescrita está controlando de forma eficaz os níveis de pressão arterial ao longo do dia.

Investigar hipotensão: O exame é útil para pacientes que relatam sintomas de pressão baixa, como tontura ou desmaios frequentes.

Avaliar risco cardiovascular: Identificar variações nos níveis de pressão arterial durante atividades diárias ou enquanto o paciente dorme, ajudando a prever riscos de eventos cardiovasculares.

O MAPA 24h é uma ferramenta essencial para fornecer um retrato abrangente da pressão arterial, permitindo um diagnóstico mais preciso e um tratamento personalizado.

Preparação para os exames

Antes de realizar o Holter 24h ou o MAPA 24h, algumas medidas simples podem garantir a precisão dos resultados:

Roupas confortáveis: Use roupas leves e folgadas, especialmente para facilitar a fixação dos eletrodos (no caso do Holter) ou da braçadeira (no caso do MAPA).

Evite cremes ou loções: Certifique-se de que a pele esteja limpa e seca para a aplicação dos equipamentos.

Anote medicamentos: Informe o médico sobre todos os medicamentos que você está utilizando, pois alguns podem interferir nos resultados.

Atividades físicas: Pergunte ao médico se há restrições para atividades físicas durante o período do exame. 

Rotina normal: Procure seguir sua rotina normal para que o exame registre os dados de forma representativa do seu dia a dia.

Cuidados com o equipamento: Evite molhar ou deslocar os aparelhos durante o monitoramento, garantindo a qualidade dos registros.

Seguir essas orientações ajuda a garantir que os resultados sejam precisos, facilitando o diagnóstico e o planejamento do tratamento.

Dúvidas frequentes sobre o Holter e o MAPA

Algumas dúvidas sobre ambos os exames são muito frequentes nos consultórios médicos e podem atrapalhar o resultado dos exames ou gerar receio desnecessário. Confira as respostas às principais perguntas.

Os exames são desconfortáveis?

Ambos os exames são projetados para minimizar o desconforto. No caso do Holter, os eletrodos podem causar leve irritação temporária na pele em alguns pacientes. Já o MAPA pode gerar sensações de aperto no braço devido ao inflar da braçadeira, mas é algo passageiro.

Posso realizar atividades normais enquanto uso os aparelhos?

Sim, em sua maioria. No entanto, é importante evitar atividades que possam molhar ou deslocar os aparelhos, como nadar ou tomar banho de imersão.

Preciso interromper meus medicamentos para os exames?

Normalmente, não. Informe seu médico sobre os medicamentos em uso para que ele possa avaliar a necessidade de ajustes.

Os exames interferem no sono?

Tanto o Holter quanto o MAPA são projetados para serem usados durante o sono. Alguns pacientes podem sentir leve desconforto ao dormir, mas isso geralmente não impede a realização do exame.

Os resultados são entregues imediatamente?

Após o término do exame, os dados coletados são analisados por um profissional. O prazo para entrega dos resultados pode variar, geralmente de poucos dias.

Esclarecer essas dúvidas ajuda a tornar o processo mais tranquilo e confiante para os pacientes, garantindo que eles estejam bem informados durante todo o procedimento.

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Quais problemas o cardiologista trata?

Como você sabe, seu coração bombeia o sangue que te mantém vivo. E quando algo não vai bem com esse órgão, quem cuida é o(a) cardiologista. 

Ocorre que nem sempre problemas no coração dão sinais claros nem são fáceis de perceber. Em muitos casos, os sintomas só aparecem quando o quadro já está grave e avançado.

Em outras situações, cardiologistas podem ser importantes mesmo para quem não tem qualquer problema, como para praticantes de atividades físicas ou quem vai passar por uma cirurgia.

Neste artigo, vamos explorar as situações em que um(a) cardiologista pode ajudar para que você entenda quando é hora de procurar esse(a) especialista. Continue lendo!

Quais problemas o cardiologista trata?

Cardiologistas são especialistas treinados para diagnosticar e tratar uma ampla gama de condições que afetam o coração e os vasos sanguíneos. Aqui estão alguns dos principais problemas tratados:

Doenças coronarianas

As doenças coronarianas, também conhecidas como doenças arteriais coronarianas, são causadas pelo acúmulo de placas nas artérias que fornecem sangue ao coração. Esse estreitamento das artérias pode levar a angina (dor no peito) e, em casos mais graves, a ataques cardíacos. 

O diagnóstico precoce e o tratamento são fundamentais para prevenir complicações graves. Para isso, cardiologistas pedem exames de imagem, testes de estresse e cateterismo cardíaco para avaliar a extensão da doença e determinar o melhor tratamento, que pode incluir medicamentos, mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, procedimentos como angioplastia ou cirurgia de revascularização.

Insuficiência cardíaca

A insuficiência cardíaca ocorre quando o coração não consegue bombear sangue suficiente para atender às necessidades do corpo. Isso pode resultar em sintomas como fadiga, inchaço nas pernas e dificuldade para respirar. 

A condição pode ser causada por várias doenças cardíacas, incluindo doenças coronarianas e hipertensão. Cardiologistas tratam a insuficiência cardíaca com uma combinação de medicamentos, dispositivos implantáveis e, em casos avançados, transplante de coração. 

Arritmias cardíacas

Arritmias são distúrbios do ritmo cardíaco que podem fazer o coração bater muito rápido, muito devagar ou de forma irregular. Existem vários tipos de arritmias, incluindo fibrilação atrial, taquicardia ventricular e bradicardia. 

Nesses casos, cardiologistas recorrem a exames como eletrocardiogramas (ECG), Holter 24h e estudos eletrofisiológicos para diagnosticar essas condições. 

O tratamento pode envolver medicamentos, cardioversão elétrica, ablação por cateter ou dispositivos como marcapassos e desfibriladores implantáveis, dependendo da gravidade e do tipo de arritmia.

Hipertensão arterial

A hipertensão arterial (ou pressão alta) é uma condição comum que pode levar a complicações graves, como doenças cardíacas e derrames, se não for controlada. O controle da pressão arterial é uma parte crucial da prevenção de doenças cardiovasculares. 

Nesses casos, cardiologistas ajudam os pacientes a gerenciar a hipertensão através de mudanças no estilo de vida, como dieta e exercícios, além de prescrever medicamentos anti-hipertensivos quando necessário.

Doenças das válvulas cardíacas

As doenças das válvulas cardíacas (ou valvulopatias) ocorrem quando uma ou mais válvulas do coração não funcionam adequadamente, afetando o fluxo sanguíneo. Isso pode levar a sintomas como fadiga, falta de ar e inchaço nas pernas. 

As causas incluem defeitos congênitos, infecções e envelhecimento. 

Cardiologistas avaliam a gravidade da condição usando exames como ecocardiograma e outros testes de imagem. O tratamento pode variar de medicamentos para aliviar os sintomas a procedimentos cirúrgicos, como reparo ou substituição da válvula.

Outras condições cardíacas

Além das condições acima, cardiologistas também tratam cardiomiopatias, que são doenças do músculo cardíaco, e doenças cardíacas congênitas, que são defeitos estruturais presentes desde o nascimento. 

O tratamento dessas condições pode ser complexo e frequentemente requer uma abordagem multidisciplinar para otimizar os resultados para o paciente.

Com um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado, os cardiologistas desempenham um papel vital na gestão e melhoria da saúde cardiovascular de seus pacientes.

Quando procurar um cardiologista?

Identificar quando é hora de procurar um(a) cardiologista pode ser crucial para a saúde do seu coração. Embora alguns problemas cardíacos apresentem sintomas claros, outros podem ser silenciosos e progredir sem sinais evidentes

Aqui estão algumas situações e sintomas que indicam que você deve considerar uma consulta com um cardiologista:

Sintomas de alerta

É importante ter atenção aos sinais que podem indicar que algo não vai bem com a saúde do seu coração, como:

✅ Dor no peito – Qualquer dor, pressão ou desconforto no peito – que não desaparece após alguns minutos – deve ser avaliado por um cardiologista. Isso pode ser um sinal de angina ou até mesmo de um ataque cardíaco iminente.

✅ Palpitações ou batimentos irregulares – Sensações de que o coração está batendo muito rápido, muito devagar ou de forma irregular podem indicar arritmias cardíacas.

✅ Falta de ar – Dificuldade para respirar, especialmente durante atividades físicas ou quando deitado, pode ser um sinal de insuficiência cardíaca ou problemas nas válvulas cardíacas.

✅ Tontura ou desmaios – Episódios de tontura, vertigem ou desmaios podem estar relacionados a problemas cardíacos, como arritmias ou pressão arterial baixa.

✅ Inchaço nas pernas, tornozelos ou abdômen – O acúmulo de fluidos pode ser um sinal de insuficiência cardíaca.

✅ Fadiga incomum – Sentir exaustão ou cansaço extremos, mesmo após descanso, pode ser um indicativo de problemas cardíacos.

Fatores de risco e histórico familiar

Além dos possíveis sintomas indicativos de possíveis problemas no coração, alguns fatores também podem indicar uma avaliação com um(a) cardiologista, como:

✅ Histórico familiar de doenças cardíacas – Se doenças cardíacas são comuns em sua família, é aconselhável consultar um cardiologista para avaliar seu risco e discutir medidas preventivas.

✅ Hipertensão, diabetes ou colesterol alto – Essas condições aumentam o risco de doenças cardíacas e devem ser monitoradas de perto por um cardiologista.

✅ Fumantes e ex-fumantes – O tabagismo é um fator de risco significativo para doenças cardíacas e pode justificar uma avaliação cardíaca.

E quando o coração não dá sinais?

Nem sempre os problemas cardíacos dão sinais claros, e por isso, consultas de rotina e check-ups regulares são essenciais, mesmo para aqueles que se sentem saudáveis. Durante essas consultas, o(a) cardiologista pode realizar exames preventivos, avaliar fatores de risco e fornecer orientações sobre estilo de vida para manter seu coração saudável.

Manter um acompanhamento regular com um cardiologista pode ajudar na detecção precoce de problemas cardíacos, permitindo intervenções antes que se tornem graves. 

Não espere pelos sintomas para cuidar do seu coração; a prevenção é sempre o melhor remédio.

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