Rins e coração: qual é a relação entre os dois e por que ela importa?

Você sabia que existe uma forte ligação entre rins e o coração? Problemas em um órgão podem impactar diretamente o outro. 

Por isso, entender a relação entre rins e coração é essencial para prevenir complicações graves e cuidar da saúde como um todo. 

Qual a função dos rins e do coração?

O coração tem a função de bombear o sangue por todo o corpo, garantindo que os tecidos recebam oxigênio e nutrientes. Já os rins são responsáveis por filtrar o sangue, eliminando substâncias tóxicas e o excesso de líquidos por meio da urina. Além disso, regulam a pressão arterial e produzem hormônios importantes.

Quando um desses órgãos não funciona bem, todo o sistema entra em desequilíbrio. Isso porque o coração depende dos rins para manter o volume de sangue estável, e os rins dependem do coração para receber sangue em quantidade suficiente para filtrar corretamente.

Qual a relação entre rins e coração?

A conexão entre os dois órgãos é chamada de relação cardiorrenal. Isso significa que uma disfunção renal pode provocar problemas cardíacos e vice-versa. Quando o coração está fraco, ele bombeia menos sangue, e os rins recebem menos oxigênio e nutrientes. Isso prejudica a filtração e pode levar a uma retenção de líquidos que sobrecarrega ainda mais o coração.

O contrário também acontece: quando os rins estão comprometidos, eles passam a liberar substâncias que elevam a pressão arterial e aumentam o trabalho do coração. Esse ciclo pode evoluir para condições graves, como insuficiência cardíaca ou doença renal crônica.

O que é a síndrome cardiorrenal?

A síndrome cardiorrenal é o nome dado à condição em que coração e rins estão comprometidos ao mesmo tempo. Ela pode ocorrer em diferentes graus e direções:

✅ Quando a insuficiência cardíaca causa disfunção nos rins;

✅ Quando a doença renal crônica desencadeia problemas no coração;

✅ Ou quando ambos se comprometem simultaneamente por outras causas, como hipertensão ou diabetes mal controlada.

A síndrome cardiorrenal exige acompanhamento médico multiprofissional e pode ter sérias consequências se não for tratada precocemente.

👉 Veja também – Alimentos para pressão alta: o que comer e o que evitar para controlar a hipertensão

Quais doenças afetam rins e coração ao mesmo tempo?

Algumas condições de saúde costumam prejudicar esses dois sistemas simultaneamente. Entre as mais comuns estão:

✅ Hipertensão arterial: força o coração e danifica os vasos dos rins;

✅ Diabetes: afeta os vasos sanguíneos de ambos os órgãos;

✅ Doença renal crônica: reduz a capacidade de filtração e sobrecarrega o coração;

✅ Insuficiência cardíaca: prejudica o fluxo sanguíneo para os rins;

✅ Inflamações sistêmicas: como a sepse, que pode afetar todos os órgãos vitais.

👉 Saiba mais – Inflamação no corpo: quais os riscos para o coração

Como prevenir problemas cardiorrenais?

Manter os rins e o coração saudáveis depende de alguns cuidados essenciais:

Controlar a pressão arterial e o diabetes com orientação médica;

Ter uma alimentação equilibrada, com pouco sal e rica em vegetais e fibras;

Praticar atividades físicas regularmente;

Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool;

Fazer check-ups periódicos com cardiologista e nefrologista.

Quando procurar um cardiologista?

Se você já tem histórico de doença renal, hipertensão, diabetes ou sente sintomas como cansaço, inchaço, palpitações ou pressão alta frequente, o ideal é buscar avaliação especializada. O acompanhamento precoce pode evitar complicações graves.

Na Clínica Átrios, oferecemos atendimento especializado em cardiologia, com equipes preparadas para acompanhar pacientes com doenças renais ou cardiovasculares, de forma integrada e humanizada.

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Alimentos para pressão alta: o que comer e o que evitar para controlar a hipertensão

A pressão alta, ou hipertensão arterial, é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, como infarto e AVC. E, embora existam medicamentos para o controle da condição, a alimentação tem papel decisivo tanto na prevenção quanto no tratamento da hipertensão. 

Neste artigo, você vai entender quais alimentos ajudam a baixar a pressão, quais devem ser evitados e como fazer escolhas saudáveis no dia a dia.

Por que a alimentação influencia tanto na pressão arterial?

A alimentação exerce um impacto direto sobre a pressão arterial porque afeta fatores-chave para o funcionamento do sistema cardiovascular. 

O consumo excessivo de sódio, por exemplo, leva à retenção de líquidos e ao aumento do volume sanguíneo, o que eleva a pressão nas paredes dos vasos. Além disso, dietas pobres em potássio, magnésio e cálcio prejudicam o equilíbrio desses minerais, que são essenciais para a contração e relaxamento dos vasos sanguíneos. Outro ponto importante é que alimentos ricos em gordura saturada e trans podem causar inflamação nas artérias e contribuir para o acúmulo de placas, dificultando a circulação. 

Por outro lado, uma dieta rica em frutas, vegetais, fibras e gorduras saudáveis contribui para a manutenção da pressão arterial dentro dos níveis adequados e para a saúde geral do coração.

O que comer para baixar a pressão alta?

Veja a seguir uma lista de alimentos que ajudam a controlar a hipertensão e proteger o coração:

✅ Banana: rica em potássio, ajuda a equilibrar os efeitos do sódio no organismo;

✅ Beterraba: possui nitratos naturais que dilatam os vasos e reduzem a pressão arterial;

✅ Água de coco: hidrata e é rica em eletrólitos como potássio e magnésio;

✅ Iogurte natural desnatado: fonte de cálcio, ajuda na regulação da pressão e é pouco calórico;

✅ Aveia: rica em fibras solúveis, auxilia no controle da pressão e do colesterol;

✅ Frutas oleaginosas (nozes, castanhas, amêndoas): contêm gorduras boas e magnésio, desde que consumidas com moderação;

✅ Alho: possui compostos com efeito vasodilatador;

✅ Folhas verde-escuras: espinafre, couve e brócolis são ricos em minerais essenciais.

Alimentos que devem ser evitados por quem tem pressão alta

Alguns alimentos podem elevar significativamente a pressão arterial e devem ser evitados ou consumidos com muita moderação:

❌ Sal em excesso: presente tanto no sal de cozinha quanto em alimentos processados e temperos prontos;

❌ Embutidos: presunto, mortadela, salsicha e linguiça contêm muito sódio e conservantes;

❌ Comidas instantâneas: macarrão e sopas prontas são fontes concentradas de sal e gordura ruim;

❌ Enlatados e conservas: milho, ervilha, palmito e atum enlatado costumam vir com alto teor de sódio;

❌ Frituras e fast food: além do sal, contêm gorduras saturadas e trans, que comprometem a saúde cardiovascular;

❌ Refrigerantes e bebidas açucaradas: contribuem para ganho de peso e aumento da pressão;

❌ Bebidas alcoólicas em excesso: alteram o funcionamento dos vasos sanguíneos e sobrecarregam o coração.

Dicas práticas para melhorar a alimentação de quem tem hipertensão

Dê preferência a temperos naturais 

Em vez de caldos prontos e temperos industrializados, use alho, cebola, limão,salsinha, cebolinha, manjericão, orégano e açafrão. Eles realçam o sabor dos alimentos e ajudam a reduzir o uso de sal.

Leia os rótulos dos alimentos 

Fique atento à quantidade de sódio por porção. Alimentos com mais de 400mg de sódio por porção devem ser evitados. Também observe a presença de gorduras saturadas e trans.

Reduza o consumo de alimentos ultraprocessados

Esses produtos geralmente contêm alto teor de sódio, açúcar e aditivos químicos. Substitua por opções naturais ou minimamente processadas, como frutas, castanhas e iogurtes sem adição de açúcar.

Mantenha uma boa hidratação 

Beba água ao longo do dia, mesmo sem sede. A hidratação adequada ajuda a regular o volume sanguíneo e favorece o bom funcionamento dos rins, que participam do controle da pressão.

Planeje suas refeições 

Quando você organiza o que vai comer, evita recorrer a opções rápidas e menos saudáveis. Preparar marmitas com alimentos frescos e balanceados é uma forma eficiente de manter a alimentação sob controle, mesmo em dias corridos.

Quando procurar ajuda médica?

A alimentação é uma aliada poderosa no controle da hipertensão, mas não substitui o acompanhamento profissional. Se você já tem diagnóstico de pressão alta ou apresenta sintomas como dor de cabeça frequente, tontura, zumbido no ouvido ou palpitações, procure um cardiologista.

Na Clínica Átrios, oferecemos atendimento especializado em cardiologia e orientação nutricional para ajudar você a cuidar da sua pressão com segurança e qualidade de vida.

Se você quer proteger ou tratar sua saúde cardiovascular e está em Brasília-DF ou Entorno, considere a Clínica Átrios como a sua opção!

Síndrome do Coração Partido: o que é, sintomas, riscos e tratamento

A síndrome do coração partido, também conhecida como cardiomiopatia de Takotsubo, é uma condição real e potencialmente grave, que pode surgir após situações de estresse emocional intenso, como luto, término de relacionamento ou traumas súbitos. 

Embora muitas vezes confundida com um infarto, ela tem causas, diagnóstico e tratamento específicos. Continue a leitura e saiba mais.

O que é a Síndrome do Coração Partido?

A síndrome do coração partido é uma forma de insuficiência cardíaca temporária, que ocorre quando o músculo do coração enfraquece repentinamente em resposta a um forte estresse emocional ou físico. 

O nome “Takotsubo” vem do formato que o ventrículo esquerdo assume durante o episódio, semelhante a uma armadilha japonesa usada para capturar polvos.

Apesar de não ser causada por obstrução das artérias coronárias, como acontece no infarto, a síndrome pode causar sintomas muito parecidos e também comprometer a função cardíaca.

Quais são as causas da síndrome do coração partido?

A principal causa é um aumento abrupto nos níveis de hormônios do estresse, como a adrenalina, que afeta diretamente o funcionamento do coração. Alguns gatilhos comuns incluem:

✅ Morte de um ente querido;

✅ Divórcio ou separação traumática;

✅ Acidentes graves;

✅ Diagnóstico de uma doença séria;

✅ Perda de emprego;

✅ Estresse crônico ou ansiedades intensas.

A condição é mais comum em mulheres acima de 50 anos, especialmente após a menopausa, possivelmente pela redução dos níveis de estrogênio, que tem efeito protetor sobre o coração.

Quais são os sintomas da síndrome do coração partido?

Os sintomas se assemelham muito aos de um infarto do miocárdio. A seguir, detalhamos cada um dos principais sinais que merecem atenção:

Dor no peito repentina e intensa 

Geralmente localizada no centro ou lado esquerdo do tórax, essa dor costuma surgir de forma súbita e pode durar vários minutos. É descrita como uma sensação de aperto, queimação ou pressão.

Falta de ar 

Pode ocorrer mesmo em repouso e tende a piorar com esforço físico ou estresse. A dificuldade para respirar é um dos sinais que mais assusta os pacientes.

Palpitações 

A pessoa sente o coração bater de forma acelerada ou irregular, o que pode vir acompanhado de ansiedade e sensação de descompasso.

Tontura ou desmaios

O fluxo sanguíneo pode ficar comprometido temporariamente, causando queda de pressão, tontura e até perda de consciência em casos mais graves.

Sensação de opressão no tórax

Diferentemente da dor localizada, esse sintoma é descrito como uma sensação difusa de peso ou aperto no peito, muitas vezes associada a angústia emocional.

Ansiedade e sudorese

O estado emocional alterado pode gerar agitação, sensação de pânico, suor frio e tremores.

🚨 Por serem sintomas semelhantes aos de outras condições cardíacas graves, é essencial procurar atendimento médico imediato para confirmação do diagnóstico e início do tratamento adequado.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da síndrome do coração partido exige uma avaliação cuidadosa, já que seus sintomas são muito semelhantes aos de um infarto. Os principais exames utilizados são:

Eletrocardiograma (ECG): detecta alterações na atividade elétrica do coração. Embora o padrão possa ser semelhante ao de um infarto, algumas diferenças ajudam na diferenciação.

✅ Exames de sangue: medem enzimas cardíacas, como a troponina, que indicam se houve lesão no músculo do coração. Em geral, os níveis são apenas levemente elevados na síndrome do coração partido, ao contrário do que ocorre em um infarto.

✅ Ecocardiograma (ultrassom do coração): permite visualizar o formato e o funcionamento do ventrículo esquerdo. Na síndrome, é comum observar uma dilatação na ponta do ventrículo e movimento anormal das paredes cardíacas.

✅ Cateterismo cardíaco: é realizado para descartar a presença de obstruções nas artérias coronárias. Em casos de síndrome do coração partido, as artérias estão livres, o que ajuda a confirmar o diagnóstico.

Quais os riscos e possíveis sequelas?

Embora a síndrome do coração partido seja, na maioria das vezes, reversível, ela pode causar complicações, como: 

Arritmias (alterações no ritmo cardíaco);

Insuficiência cardíaca temporária;

Trombose;

Edema pulmonar;

Em casos raros, morte.

A síndrome do coração partido tem cura? Qual é o tratamento?

Sim. A síndrome do coração partido tem cura na maioria dos casos, especialmente quando diagnosticada precocemente e acompanhada de forma adequada. A recuperação completa costuma ocorrer dentro de semanas, mas o tempo pode variar conforme a gravidade dos sintomas e o estado geral de saúde da paciente.

O tratamento foca em estabilizar o coração, aliviar os sintomas e prevenir novas crises. Os principais componentes incluem uso de medicamentos, repouso e redução de estresse, apoio psicológico ou psiquiátrico e acompanhamento com cardiologista.

Síndrome do Coração Partido: o que fazer para evitar?

Embora a síndrome do coração partido esteja ligada a eventos emocionais imprevisíveis, é possível adotar hábitos que fortalecem o coração e promovem equilíbrio emocional, reduzindo o risco de desenvolver essa condição. Veja algumas orientações preventivas:

✅ Cuide da saúde mental: reservar tempo para atividades que promovam bem-estar emocional, como meditação, leitura, arte, jardinagem ou espiritualidade, ajuda a controlar o estresse e a ansiedade.

✅ Pratique atividades físicas regularmente: o exercício físico libera endorfinas, melhora o humor e fortalece o sistema cardiovascular. Caminhadas, danças, alongamentos ou qualquer atividade que traga prazer são bem-vindas.

✅ Durma bem: a qualidade do sono influencia diretamente a saúde do coração e a capacidade de lidar com emoções. Priorize um ambiente tranquilo e uma rotina de sono regular.

✅ Fortaleça seus vínculos afetivos: manter relações saudáveis com amigos e familiares é uma das formas mais eficazes de reduzir o impacto do estresse emocional.

✅ Procure ajuda psicológica quando necessário: terapia é uma ferramenta poderosa de autoconhecimento e apoio emocional. Não hesite em buscar acompanhamento profissional diante de situações difíceis.

✅ Mantenha o acompanhamento médico em dia: realizar check-ups periódicos com cardiologista e outros especialistas contribui para identificar fatores de risco e orientar os melhores cuidados.

Essas medidas não eliminam totalmente o risco, mas reduzem significativamente as chances de desencadeamento da síndrome do coração partido e promovem uma vida mais equilibrada e saudável.

Quando procurar um cardiologista?

Se você apresentar sintomas como dor no peito, falta de ar ou palpitações, especialmente após uma situação emocional intensa, não hesite em procurar atendimento médico imediatamente. Quanto mais cedo o diagnóstico é feito, maiores são as chances de recuperação sem complicações.

Na Clínica Átrios, oferecemos acompanhamento completo com cardiologistas experientes, prontos para acolher, diagnosticar e tratar doenças como a síndrome do coração partido com atenção e cuidado humanizado.

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Menopausa e coração: como a queda do estrogênio afeta a saúde cardiovascular da mulher

Durante a menopausa, o corpo da mulher passa por diversas transformações hormonais. Uma das principais mudanças é a queda na produção de estrogênio, hormônio essencial para várias funções do organismo feminino. Entre seus efeitos, está o impacto direto na saúde do coração. 

Neste artigo, vamos explicar como o estrogênio protege o sistema cardiovascular, quais são os riscos da sua redução na menopausa e o que fazer para manter o coração saudável nessa fase da vida.

Qual é o papel do estrogênio na saúde cardiovascular?

O estrogênio é um hormônio produzido principalmente pelos ovários e tem papel importante na regulação do colesterol, elevando o HDL (colesterol “bom”) e reduzindo o LDL (colesterol “ruim”)

Também atua na proteção dos vasos sanguíneos, já que ajuda a manter as artérias flexíveis e a prevenir o acúmulo de placas de gordura nas paredes dos vasos (aterosclerose).

Finalmente, o estrogênio é importante também no controle da pressão arterial

O que acontece com o coração da mulher quando o estrogênio diminui?

Com a redução do estrogênio na menopausa, o sistema cardiovascular da mulher passa a ficar mais vulnerável. Esse hormônio, que antes contribuía para manter as artérias flexíveis e facilitava a circulação sanguínea, deixa de exercer esse efeito protetor. 

A consequência é um aumento gradual da rigidez dos vasos sanguíneos e maior propensão ao acúmulo de placas de gordura, o que favorece a hipertensão arterial e a aterosclerose.

Além disso, a diminuição do estrogênio está ligada a alterações no metabolismo das gorduras, o que pode levar a níveis mais altos de colesterol LDL e triglicerídeos, ao mesmo tempo em que reduz o colesterol HDL. 

Todas essas mudanças aumentam consideravelmente o risco de infarto, insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral (AVC).

Outro fator importante é que, sem o estrogênio, o organismo pode ter mais dificuldade para controlar a resposta inflamatória e o estresse oxidativo, processos que também são ligados ao desenvolvimento de doenças do coração. 

Pesquisas indicam que, após a menopausa, o risco de doenças do coração pode se igualar ao dos homens.

Sinais de alerta e sintomas que merecem atenção

Alguns sintomas podem indicar que o coração não está indo bem durante ou após a menopausa. Entre eles:

✅ Falta de ar ao fazer esforços leves;

✅ Dor ou aperto no peito;

✅ Palpitações;

✅ Pressão alta sem causa aparente;

✅ Cansaço excessivo.

Esses sinais devem ser avaliados por um cardiologista, especialmente se coincidirem com o início da menopausa.

Estrogênio na menopausa e coração: como reduzir os riscos?

Apesar da queda do estrogênio ser um processo natural, é possível adotar algumas medidas para proteger o coração:

1. Exercícios físicos

Atividades regulares, como caminhadas, dança, natação ou musculação ajudam a controlar o peso, a pressão arterial e os níveis de colesterol. A prática de pelo menos 150 minutos semanais de exercícios aeróbicos moderados contribui diretamente para a saúde do coração, melhora a circulação e reduz o estresse. Além disso, o exercício ajuda a manter a massa muscular e a densidade óssea, que também podem ser afetadas durante a menopausa.

2. Alimentação balanceada

É benéfico adotar uma dieta rica em fibras, frutas, vegetais, grãos integrais e gorduras boas (como azeite, oleaginosas, abacate e peixes gordurosos como salmão e sardinha). Evitar alimentos ultraprocessados, ricos em sal, açúcar e gorduras trans também é essencial. Uma dieta equilibrada contribui para controlar o colesterol, a pressão arterial e o peso corporal, todos fatores importantes para a saúde cardiovascular da mulher na menopausa.

3. Evitar o tabaco e o álcool em excesso

O cigarro acelera o envelhecimento das artérias, favorece a formação de placas de gordura nos vasos e aumenta significativamente o risco de infarto e AVC. 

Já o consumo excessivo de álcool pode elevar a pressão arterial, causar arritmias e prejudicar o funcionamento do músculo cardíaco. Reduzir ou eliminar esses hábitos é uma das formas mais eficazes de proteger o coração, especialmente durante e após a menopausa.

4. Manter o peso adequado

O excesso de peso aumenta significativamente o risco de hipertensão, diabetes tipo 2 e colesterol alto, todos fatores que contribuem para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. 

Durante a menopausa, é comum haver ganho de peso, especialmente na região abdominal, o que exige atenção redobrada. Manter um peso saudável com alimentação equilibrada e prática regular de exercícios é essencial para preservar a saúde do coração.

5. Consultar um cardiologista

Fazer exames regulares é essencial para identificar precocemente qualquer alteração na saúde do coração. O acompanhamento médico permite avaliar fatores de risco como hipertensão, colesterol elevado, diabetes e histórico familiar de doenças cardiovasculares. 

O cardiologista também pode solicitar exames específicos, como eletrocardiograma, ecocardiograma e teste ergométrico, além de orientar sobre prevenção e tratamento individualizado conforme a fase da menopausa e o estado geral de saúde da paciente.

A reposição hormonal é uma opção para proteger o coração?

A terapia de reposição hormonal (TRH) pode ser indicada para aliviar sintomas da menopausa e, em alguns casos, também pode ajudar a reduzir o risco de doenças cardiovasculares. 

No entanto, essa decisão deve ser tomada com acompanhamento médico especializado – por ginecologistas e endocrinologistas – pois a TRH não é recomendada para todas as mulheres e pode ter riscos em determinadas condições de saúde.

Quando procurar um cardiologista?

Toda mulher na menopausa deve considerar uma avaliação com cardiologista, especialmente se tiver histórico familiar de doenças do coração, hipertensão, diabetes ou colesterol alto. A prevenção é o melhor caminho para manter a saúde do coração em dia.

Na Clínica Átrios, nossos cardiologistas estão prontos para acolher e cuidar da saúde cardiovascular da mulher em todas as fases da vida. 

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