É comum escutar casos de pacientes que correram para o hospital apresentando sintomas de infarto, mas, ao chegarem lá descobrem que se tratava de um problema bem diferente — a Síndrome do Pânico — também conhecida como Transtorno do Pânico (TP).
Por apresentarem características em comum, especialmente quando o assunto são os sintomas, os dois problemas podem ser confundidos. E foi pensando nisso que elaboramos o artigo de hoje, no qual você encontrará todas as informações necessárias para diferenciar infarto de síndrome do pânico. Confira!
O que é a Síndrome do Pânico?
A Síndrome do Pânico, trata-se de um transtorno de ansiedade intenso, dito por muitos como um dos mais assustadores. Essa síndrome é caracterizada por uma série de episódios de medo, pânico ou desespero tão fortes e repentinos, que impedem o indivíduo de realizar qualquer tipo de ação.
Criando um sentimento de que, a qualquer momento, algo de ruim vai acontecer, mesmo que não existam sinais para essa preocupação.
A síndrome é mais comum entre as mulheres, especialmente as que estão no final da adolescência, com uma prevalência de casos duas vezes maior.
Acredita-se que alguns fatores externos, como o estresse do dia a dia, pressões sociais e desgaste mental estão diretamente ligados ao desenvolvimento da doença.
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Como diferenciar infarto de síndrome do pânico?
Nos tópicos a seguir você confere as principais diferenças entre o infarto e a síndrome do pânico:
1. Gatilhos emocionais
Crises de pânico normalmente são desencadeadas por intensos momentos de estresse, ansiedade, medo ou de qualquer outra forte alteração emocional, ou seja, possuem gatilhos bastante perceptíveis.
No caso do infarto, as razões não são tão aparentes e os sintomas começam a aparecer sem qualquer tipo de aviso, como por exemplo na forma de uma dor no peito súbita e aguda.
2. Duração
Episódios de infarto duram cerca de vinte minutos e são marcados por sintomas crescentes que podem piorar com o passar do tempo, em especial as dores.
Já a síndrome do pânico possui uma duração menor, geralmente até 10 minutos, com uma manifestação de sintomas constantes até o término do episódio.
3. Intensidade das dores
As dores causadas pelo infarto costumam ser em aperto ou opressão
são fortes e constantes. Tendem a começar no meio do peito, se espalhando para outras regiões do corpo, como: braços, nuca, ombros, costas e até mesmo estômago.
Além disso, elas não passam mesmo quando o paciente se encontra em repouso, exigindo, na maioria dos casos, assistência médica imediata.
A síndrome do pânico, por sua vez, causa uma dor concentrada no peito, além de uma sensação de formigamento ou ardor em outras áreas, como: braços, pernas, dedos e pescoço. Todos esses sintomas costumam se manifestar em ondas, ou seja, variam com o tempo.
Mais informações sobre as dores no peito você encontra em:
Dor no peito: principais causas e como se prevenir
4. Falta de ar
Crises desencadeadas por problemas emocionais, como a síndrome do pânico, tem a capacidade de comprometer a respiração dos pacientes, causando uma sensação de sufocamento e certa dificuldade para respirar.
Já nos casos de infarto, esse mesmo sintoma não ocorre.
Leia também:
Insuficiência Cardíaca: quais os sintomas do coração fraco?
Valvulopatia: o que é, sintomas, causas, diagnóstico e tratamentos
5. Impacto em outros órgãos
Diferente da síndrome do pânico, o infarto é um episódio que causa uma série de consequências em outros órgãos do corpo, como por exemplo: os pulmões.
A doença cardíaca é capaz de ocasionar o acúmulo de líquido em um ou ambos os lados do pulmão, resultando em um forte acesso de tosse.
Para mais informações sobre os principais sintomas dos problemas cardíacos, confira:
Quais são os sintomas para procurar um cardiologista?
Crises de ansiedade podem aumentar os riscos de problemas cardíacos
Alterações bioquímicas provocadas por mudanças emocionais muito fortes e repentinas podem gerar determinadas alterações no aspecto físico do corpo, especialmente no coração.
As crises emocionais, como a de ansiedade, podem ocasionar um aumento da pressão sanguínea, alterações no ritmo dos batimentos, dores e até mesmo desmaios.
Quando acontecem de forma recorrente, problemas crônicos podem ser desenvolvidos — como o enfraquecimento do coração — principalmente se os pacientes já apresentarem problemas cardíacos ou predisposição para o desenvolvimento dos mesmos.
Onde consultar com um cardiologista?
Esperamos que o artigo tenha fornecido todas as informações necessárias para que você consiga diferenciar infarto de síndrome do pânico.
Entretanto, mesmo que bem informado, ainda é importante realizar uma avaliação médica com um cardiologista, para verificar o que realmente está ocorrendo.
Nesse sentido, considere a Clínica Átrios como sua opção, somos especialistas nos cuidados com o coração.
Oferecemos aos pacientes a máxima qualidade no atendimento e nos serviços médicos, sempre prezando pela inovação tecnológica e atendimento humanizado.
Se você está no Distrito Federal ou Entorno, considere agendar sua avaliação e venha cuidar do seu coração conosco.
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