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A hipertensão é um dos maiores riscos para a saúde e a vida das pessoas em todo o mundo. 

Somente no Brasil, a taxa de mortalidade relacionada a essa doença atingiu o maior valor dos últimos dez anos, com a ocorrência de 18,7 óbitos por 100 mil habitantes em 2021, segundo o Ministério da Saúde.

Apesar de muito falada, essa condição ainda gera muitas dúvidas nas pessoas, como seus sintomas, causas, diagnóstico e formas de tratamento.

Continue a leitura para saber tudo!

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Afinal, a hipertensão gera algum sintoma?

a hipertensão gera algum sintoma?

Na maioria dos casos, a hipertensão arterial é considerada uma “doença silenciosa” porque não costuma apresentar sintomas perceptíveis. No entanto, em algumas casos – em geral os mais graves –, certos sintomas podem se manifestar, como:

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Dores de cabeça

Um dos possíveis sintomas da hipertensão são as dores de cabeça, especialmente na região da nuca. Isso pode ocorrer devido ao aumento da pressão nos vasos sanguíneos do cérebro. Esse aumento de pressão pode levar a uma dilatação desses vasos cerebrais, o que pode causar dor. 

No entanto, nem todas as pessoas com hipertensão experimentam dores de cabeça, e a relação entre hipertensão e dores de cabeça pode variar de pessoa para pessoa.

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Tonturas ou vertigens

A pressão alta pode causar, também, tonturas ou sensação de vertigem, também devido ao aumento da pressão sanguínea nos vasos sanguíneos do cérebro. 

A explicação é que essa maior pressão exercida nos vasos pode afetar o fluxo sanguíneo cerebral, levando a a uma diminuição temporária do suprimento de oxigênio para o cérebro, resultando em tonturas. Além disso, a hipertensão pode afetar o equilíbrio do líquido no ouvido interno, contribuindo para a sensação de tontura.

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Falta de ar

Em algumas situações, crises de hipertensão podem causar falta de ar, devido ao aumento da pressão no coração e nos pulmões, o que pode dificultar a respiração. 

Além disso, a hipertensão pode levar a danos nos vasos sanguíneos dos pulmões, resultando em uma diminuição da capacidade pulmonar e aumento da falta de ar, especialmente durante atividades físicas.

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Zumbido nos ouvidos (tinnitus)

Outro possível sinal da hipertensão são zumbidos nos ouvidos, devido ao aumento da pressão sanguínea nos vasos sanguíneos do ouvido interno. Isso pode causar distúrbios na circulação sanguínea dentro do ouvido interno, resultando em zumbido ou ruído nos ouvidos.

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Visão turva ou alterada

A hipertensão pode, ainda, afetar os vasos sanguíneos dos olhos, levando a alterações na circulação sanguínea e pressão dentro dos olhos. Isso pode resultar em visão turva, visão embaçada ou alterações na visão.

É importante ressaltar que muitas pessoas com hipertensão podem não apresentar sintomas por um longo período de tempo, o que é conhecido como hipertensão “assintomática”. 

No entanto, mesmo sem sintomas evidentes, a pressão arterial elevada pode causar danos progressivos aos vasos sanguíneos, coração, rins e outros órgãos, aumentando o risco de complicações graves, como acidente vascular cerebral (AVC), ataque cardíaco, insuficiência cardíaca, doença renal e problemas de visão.

Por essa razão, é fundamental realizar medições regulares da pressão arterial, especialmente em adultos mais velhos e aqueles com fatores de risco para hipertensão, como histórico familiar, obesidade, dieta rica em sal, falta de exercício físico, tabagismo e consumo excessivo de álcool. 

Cardiologista em Brasília (DF)

Colesterol alto: o que pode causar no corpo?

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O que causa a pressão alta?

A hipertensão arterial pode ter diversas causas e, muitas vezes, ser resultado da interação entre fatores genéticos, estilo de vida e condições médicas relacionadas. 

Aqui estão algumas das principais causas da hipertensão:

✅ Fatores genéticos e hereditários: A predisposição genética desempenha um papel importante no desenvolvimento da hipertensão. Se houver histórico familiar de pressão alta, as chances de desenvolver a condição podem ser maiores.

✅ Estilo de vida pouco saudável: Hábitos de vida pouco saudáveis – como dieta rica em sódio (sal), baixa ingestão de potássio, excesso de peso ou obesidade, falta de atividade física, tabagismo e consumo excessivo de álcool – estão fortemente associados ao desenvolvimento da hipertensão.

✅ Idade: É fato que o risco de hipertensão aumenta com a idade. À medida que as pessoas envelhecem, as artérias tendem a se tornar mais rígidas e menos elásticas, o que pode levar a um aumento da pressão arterial.

✅ Raça/etnia: Algumas raças e grupos étnicos têm maior predisposição à hipertensão. Por exemplo, pessoas afrodescendentes têm maior probabilidade de desenvolver hipertensão em comparação com outras raças.

✅ Outras condições de saúde: Certas condições de saúde podem contribuir para o desenvolvimento da hipertensão, incluindo diabetes, doenças renais, distúrbios da tireoide, apneia do sono e doenças do sistema cardiovascular.

✅ Estresse: O estresse crônico pode aumentar temporariamente a pressão arterial e, ao longo do tempo, pode contribuir para o desenvolvimento da hipertensão em algumas pessoas.

✅ Medicamentos: Alguns medicamentos podem aumentar a pressão arterial como efeito colateral. Isso inclui corticoides, anabolizantes, anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), pílulas anticoncepcionais, descongestionantes, entre outros.

É importante notar que a hipertensão pode ser uma condição multifatorial e, muitas vezes, ser resultado da interação entre múltiplos fatores. 

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Hipertensão arterial: diagnóstico e tratamento!

O diagnóstico da hipertensão arterial é feito medindo a pressão arterial com o aparelho chamado esfigmomanômetro, que pode ser tanto manual quanto digital e automático.

A pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio (mmHg) e é composta por duas medidas:

✅ Pressão arterial sistólica: A pressão arterial sistólica é a pressão nas artérias quando o coração se contrai e bombeia o sangue para o corpo.

✅ Pressão arterial diastólica: A pressão arterial diastólica é a pressão nas artérias quando o coração está em repouso entre as batidas.

O diagnóstico de hipertensão é confirmado quando a pressão arterial sistólica é consistentemente igual ou superior a 140 mmHg e/ou a pressão arterial diastólica é consistentemente igual ou superior a 90 mmHg, em múltiplas medições realizadas em diferentes ocasiões.

Além das medidas da pressão arterial, o médico também pode realizar uma avaliação médica completa para identificar fatores de risco adicionais para hipertensão, como histórico familiar, estilo de vida, sintomas relacionados e exame físico.

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Quanto ao tratamento da hipertensão arterial, as abordagens podem incluir:

✅ Mudanças no estilo de vida: Isso pode incluir dieta saudável, redução do consumo de sódio (sal), aumento da ingestão de potássio, perda de peso, exercício físico regular, redução do consumo de álcool, cessação do tabagismo e controle do estresse.

✅ Medicamentos: Se as mudanças no estilo de vida não forem suficientes para controlar a pressão arterial, o médico pode prescrever medicamentos anti-hipertensivos. Existem vários tipos de medicamentos disponíveis, incluindo diuréticos, inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA), bloqueadores dos receptores da angiotensina II (BRA), bloqueadores dos canais de cálcio, betabloqueadores, entre outros.

✅ Monitoramento regular: Após o diagnóstico de hipertensão, é importante monitorar regularmente a pressão arterial e acompanhar de perto o tratamento. Isso pode incluir visitas médicas regulares, medições da pressão arterial em casa e monitoramento da resposta ao tratamento.

✅ Controle de condições médicas relacionadas: Se a hipertensão estiver associada a outras condições médicas, como diabetes, doença renal ou distúrbios da tireoide, o tratamento dessas condições também é essencial para controlar a pressão arterial.

O tratamento da hipertensão arterial é fundamental para reduzir o risco de complicações graves, como acidente vascular cerebral (AVC), ataque cardíaco, insuficiência cardíaca, doença renal e problemas de visão. 

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